Os novos desafios do setor vão centrar a 8ª edição do Congresso Nacional do Azeite. Quais são esses desafios?
O setor olivícola e oleícola vive momentos de grande dinamismo, fruto do desenvolvimento da cultura registado nos últimos anos. Esse notável desenvolvimento ocorrido em Portugal fez com que, nos últimos 20 anos, aumentássemos em 320% a nossa produção, enquanto simultaneamente atingimos elevados padrões de qualidade, comprovados pelo facto de cerca de 95% do azeite produzido no nosso país ser virgem ou virgem extra e pelos inúmeros prémios de qualidade que, cada vez mais, os nossos produtores conquistam para as suas marcas nos mais prestigiados concursos internacionais.
Diria, pois, que estes desafios foram ganhos. Outros desafios se apresentam ao sector. Em primeiro lugar, o desafio da sustentabilidade ambiental. A adopção de práticas culturais sustentáveis, o uso eficiente da água na rega e da aplicação dos fitofármacos, a par da gestão adequada do solo, são caminhos que têm sido traçados e que devem continuar para se generalizarem no sector.
A promoção do azeite português é também um grande desafio. Temos de perceber, como país produtor, o que queremos e como queremos mostrar e vender o nosso azeite ao mundo. A estratégia de promoção deve ser conduzida pelo sector, agregada numa associação interprofissional, que potencie a promoção da qualidade dos nossos azeites e que possa fazer face à sã concorrência dos azeites de outras origens.
Temos a nossa qualidade, temos as nossas histórias, temos a nossa cultura, temos o nosso património, temos os nossos olivais e lagares, tudo ferramentas para a promoção. O CEPAAL tem dedicado boa parte da sua atividade na promoção do azeite e, neste momento, temos vários projetos em que o olivoturismo/oleoturismo assume um papel principal – outra excelente forma de promover o azeite português.

“O volume da produção de azeite da campanha de 2024-2025 é o segundo mais elevado alcançado a nível nacional”, revela Gonçalo Morais Tristão

O que destacaria da edição deste ano do Congresso?
O Congresso Nacional do Azeite é uma iniciativa que tem como objetivo dinamizar o sector olivícola e oleícola nacional enquanto fórum de debate, ponto de encontro para os profissionais do sector e de partilha de informação, privilegiando sobretudo a divulgação de informação técnica. Foi com esse objetivo que se idealizaram os quatro painéis e principais temas de debate: os novos desafios do sector; as preocupações das empresas no domínio do ESG; a marca e a origem, e a sua importância na caracterização dos nossos azeites; e, finalmente, o azeite na alta cozinha.
No que respeita à perspetiva de ESG para o setor, a qualidade dos intervenientes convidados assegura-nos que vamos conseguir um excelente debate, porventura a trazerem-nos a sua visão sobre a evolução recente deste tema, face a alguns retrocessos políticos advindos da nova administração norte-americana.
No tema da identidade do azeite português, daremos voz aos produtores que são, melhor do que ninguém, os responsáveis pela excelência dos nossos azeites e pela marca da sua identidade.
Finalmente, teremos o painel com os chefs e com representantes das escolas de turismo, onde perceberemos não só o valor que os chefs atribuem a este produto português, nomeadamente quanto à sua diferenciação, mas também que importância tem o ensinamento da “cultura” do azeite nas escolas de turismo. São estes os destaques do Congresso, além do facto, de regressarmos a Campo Maior, motivo de grande regozijo para o CEPAAL.

As previsões do INE apontam para um aumento de 10% na campanha 2024-2025. Que azeite irá resultar desta campanha, em termos de qualidade?
O volume da produção de azeite da campanha de 2024-2025 é o segundo mais elevado alcançado a nível nacional, o que muito nos orgulha ainda que não seja uma grande surpresa, dado o extraordinário desenvolvimento do sector nos últimos anos, com a plantação de novos olivais todos os anos e com maior densidade de árvores por hectare. Fatores que, conjugados, fazem prever um aumento continuado da produção, apenas quebrado em anos de contra-safra, ou por algum evento agrometeorológi20co negativo.
Quanto à qualidade, a melhor prova da excelente qualidade dos nossos azeites desta campanha são os resultados obtidos nos concursos, onde competimos com azeites de outros países. Recentemente, na Ovibeja, foram divulgados os premiados no Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra onde Portugal se destacou ao ser o país que mais galardões arrecadou pela primeira vez, tendo ficado à frente de azeites espanhóis, italianos e gregos.
Por outro lado, nos concursos nacionais organizados pelo CEPAAL – o concurso da Feira Nacional de Olivicultura e o Concurso Nacional de Azeite Virgem, da Feira Nacional de Agricultura, e embora os premiados ainda não tenham sido divulgados, o que me dizem os provadores oficiais é que a qualidade dos azeites a concurso foi muito boa.

As candidaturas estão abertas até 9 de junho, com um total de oito vagas disponíveis: seis destinadas à área de Vendas e duas à de Logística.

Com uma duração de 18 meses, o programa proporciona uma formação intensiva e remunerada em contexto real de trabalho, com passagem por diferentes áreas do negócio. O Lidl informa que a entrada oferece um pacote salarial, no valor de 41.500 euros brutos anuais, acrescido de um subsídio de alimentação diário de 9,60 euros. Após a conclusão do programa, a remuneração evolui para 45.000 euros brutos por ano.

Sob o mote “No Lidl, o talento não fica na prateleira – vai direto para a Liderança”, a iniciativa pretende atrair recém-mestrados ou finalistas de mestrado, com até dois anos de experiência profissional. Os candidatos deverão demonstrar dinamismo, proatividade e fluência em inglês.

“No Lidl, apostamos no talento e o investimento em formação específica adaptada às diferentes realidades da nossa empresa – escritórios, lojas e entrepostos é prova disso. Com este novo programa de Management Trainees, queremos atrair uma nova geração de líderes, garantindo-lhes uma carreira atrativa, dinâmica e com impacto real no negócio de retalho alimentar.”, afirma Sandrine Teixeira, Chief People Officer do Lidl Portugal.

Durante o programa, os trainees terão acesso a uma formação transversal, combinando componentes práticas e teóricas, e assumindo gradualmente responsabilidades de liderança. O Lidl reforça assim o seu compromisso com o desenvolvimento de talento interno e com a preparação de quadros qualificados para o futuro do setor.

A sidra, conhecida como Bandida do Pomar, apresenta-se agora ao mercado apenas como Bandida, numa renovação estratégica que inclui uma nova identidade visual e um reforço do seu posicionamento como bebida frutada, irreverente e convidativa à experimentação.

A nova imagem da marca, produzida pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), abandona a ligação direta ao pomar e aposta numa estética mais ousada e expressiva, com cores vibrantes e elementos gráficos que espelham a atitude descomprometida da marca. Esta transformação vai além do aspeto visual, refletindo uma evolução conceptual da sidra para uma bebida com personalidade própria e espírito urbano.

“Estamos a escrever um novo capítulo na história da Bandida. Ouvimos os consumidores e percebemos que podíamos servi-los de uma forma mais próxima e relevante. Queremos que esta seja a marca em que pensam sempre que procuram uma bebida frutada, gaseificada e com variedade de sabores. Todas estas mudanças foram feitas a pensar no consumidor, nas suas preferências, nos seus momentos e naquilo que realmente valorizam. E, mais do que uma mudança de imagem, esta é também uma mudança de atitude: saímos literalmente do pomar e vamos trazer muitas novidades em breve”, afirma Martim Manoel, responsável de marketing da marca Bandida.

Como parte desta renovação, a Bandida lança agora o seu portefólio de sabores de maçã, manga e frutos vermelhos, num novo formato: a lata de 33cl. Este formato junta-se às opções já existentes, como a garrafa de 25cl, a lata de 50cl e a garrafa de 1L, estando já disponível em canais como a restauração, hipermercados, supermercados e plataformas de entrega ao domicílio.

A in-Store Media (iSM) tornou-se o primeiro operador a implementar em Portugal a compra programática de publicidade em ponto de venda. Esta inovação, desenvolvida em parceria com o Havas Programmatic Hub, da Havas Media Network, representa um avanço significativo na transformação digital do setor do Retail Media nacional.

A estreia deste modelo automatizado de compra e venda de inventário publicitário digital está já ativa em duas das principais cadeias de supermercados portuguesas: Continente e Auchan. No total, a rede digital conta com 614 écrans instalados em loja, 396 distribuídos por 65 lojas do Continente e 218 em 35 lojas da Auchan , permitindo às marcas impactar os consumidores no momento decisivo da compra.

Segundo Jordi Cassany, diretor-geral da iSM Portugal, Jordi Cassany, a in-Store Media “posiciona-se como o primeiro e único ator em Portugal a oferecer publicidade no ponto de venda através de compra programática.”. Um avanço que,
sublinha “atesta o compromisso da iSM com a inovação e a adaptação às tendências globais.”.

A Boiron é a primeira marca a recorrer a esta solução, com uma campanha segmentada por loja nas redes da Auchan e do Continente. A solução é suportada tecnologicamente pela Broadsign, plataforma à qual se irão juntar em breve a Hivestack e a VIOOH, reforçando a escalabilidade e sofisticação da oferta programática.

Este novo modelo permite às marcas – endémicas e não endémicas – gerir campanhas com maior flexibilidade, ajustando-as em tempo real às dinâmicas do mercado, enquanto melhora a experiência de compra através da integração de conteúdos dinâmicos e contextuais.

Num contexto de crescimento previsto de 4% para o mercado publicitário português em 2025, com forte protagonismo dos meios digitais, a iSM avança que se prepara para expandir a sua rede e integrar novos formatos e plataformas, consolidando o papel da publicidade programática como pilar estratégico no ponto de venda.

A Assembleia-Geral da AIFO (Associação Interprofissional da Fileira Olivícola), realizada na sede da Confagri, elegeu os novos órgãos sociais para o triénio 2025-2028.
A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, através de Fernando do Rosário, assumirá a direção da AIFO, cujo principal foco é não só a promoção nacional e internacional do azeite português, mas também a informação e regulamentação da fileira do azeite, azeitona e seus derivados.

“Esta honra e responsabilidade que assumimos, reforça o nosso compromisso para com a agricultura portuguesa e o setor olivícola nacional, estando a Confagri plenamente confiante de que a experiência e conhecimento de Fernando do Rosário serão uma mais-valia para o desenvolvimento de novas estratégias que permitam à AIFO trazer mais reconhecimento a este setor em crescimento”, destaca a Confederação num comunicado.

Criada por despacho em novembro de 2015, pelo então secretário de Estado Adjunto e da Agricultura, a Associação Interprofissional da Fileira Olivícola (AIFO), tem âmbito nacional. É representativa da fileira do azeite, da azeitona e seus derivados, nas vertentes da produção, transformação e comercialização, e tem como objetivo “a promoção, fomento e apoio ao grupo de produtos agroalimentares constituídos pelo azeite, azeitona e seus derivados”, refere o texto do despacho publicado no Diário da República em 2015.

Desde o início da colaboração com a aplicação mundial de combate ao desperdício alimentar, a 12 de março, foram já salvas mais de 4.000 Surprise Bags, num contributo direto para a redução do desperdício alimentar em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Através desta parceria, a Telepizza disponibiliza excedentes alimentares em perfeitas condições de consumo a preços reduzidos, entre os 2,99€ e os 7,99€, reforçando o seu compromisso com a sustentabilidade e a economia circular. As Surprise Bags incluem pizzas individuais e familiares, que podem ser levantadas diretamente nas lojas aderentes, localizadas no Norte, Centro e Sul do país.

“Acreditamos que a sustentabilidade se constrói diariamente, com decisões simples e responsáveis. Esta parceria com a Too Good To Go é uma extensão natural do compromisso da marca Telepizza com a redução do desperdício e com a entrega de valor aos nossos clientes. Queremos continuar a crescer com esse propósito em mente, alargando esta iniciativa a cada vez mais lojas em todo o país e também inspirando outros a fazer o mesmo”, afirma Tânia Caria, gestora de Marketing na Telepizza.

“Cada nova parceria representa mais do que refeições salvas — é um contributo real para a proteção do nosso planeta. Quando marcas com presença nacional se juntam à nossa missão, reforçamos um movimento coletivo que combate o desperdício alimentar e promove um futuro mais sustentável. É esta ação conjunta que nos inspira todos os dias a continuar a gerar impacto positivo, um gesto de cada vez,” afirma Maria Tolentino, diretora de Too Good To Go Portugal.

A Too Good To Go conta atualmente com mais de dois milhões de utilizadores em Portugal e mais de 4.000 estabelecimentos aderentes. Desde a chegada ao país, em 2019, a aplicação já permitiu salvar mais de 5,9 milhões de refeições, evitando a emissão de cerca de 15.500 toneladas de CO₂ equivalente.

A Panificadora Costa & Ferreira, responsável pela produção do pão de Rio Maior, lançou um novo produto: o pão de forma Brioche com Pepitas de Chocolate. Está disponível nas lojas Lidl, num embalagem de 530g, mesmo a tempo “dos piqueniques de primavera e verão, para os fãs de pão e de chocolate”, apresenta a Costa & Ferreira.

Apresentando um formato retangular, este novo pão segue a receita de brioche e adocicado o suficiente e confecionado com ingredientes naturais, tal como outros produtos da marca como o pão de forma Brioche Rústico e o pão de forma Brioche com Açúcar Neve.

Como todos os produtos da Panificadora Costa & Ferreira, esta novidade é 100% natural e clean label, sendo produzida sem a adição de corantes ou conservantes e com matérias-primas nacionais. A sua confeção é feita com massa cortada à mão, cozida de forma tradicional/artesanal, em fornos de alvenaria, conferindo um sabor e textura únicos.

A Oreo, marca da Mondelēz International, lança uma campanha relacionada com a pré-época do futebol português direcionada aos adeptos de norte a sul do país. Entre 19 de maio e 22 de junho, a marca vai oferecer cinco passes individuais, de um clube de futebol escolhido por cada vencedor, válidos para todos os jogos em casa da época 2025-26 da Liga Portugal Betclic.

“Com esta campanha, queremos celebrar com os portugueses o regresso do principal campeonato de futebol do nosso País”, afirma Rita Alves, Marketing Lead da Mondelēz Portugal.

Para participar, os consumidores precisam comprar dois packs de Oreo à escolha, submeter o talão de compra no site da campanha (www.ligamaissabor.pt), introduzir os seus dados pessoais e jogar um jogo para se habilitarem a ganhar. Durante cinco semanas, será apurado um vencedor semanalmente com base nas pontuações obtidas.

A ação marcará presença em outdoor, pontos de venda e meios digitais. A campanha enquadra-se na recente parceria com a Liga Portugal para a época 2025-2026, onde a Mondelēz Portugal é a patrocinadora oficial de competições desportivas como a Liga Portugal Betclic e a Allianz CUP.

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae, reabriu a 15 de maio, a sua loja em São Félix da Marinha, no concelho de Vila Nova de Gaia, com um  visual mais moderno e funcional.

Situada na Galeria Continente Modelo São Félix da Marinha, a loja reforça a presença da MO na região. O novo espaço tem 473 m² e disponibiliza a mais recente coleção de vestuário, calçado e acessórios para adultos, crianças e bebés.

Localizada no Lugar de Espinho, Urgal, a loja funcionará todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados, das 09h00 às 21h00. A MO integra o grupo Sonae, que trabalha o retalho têxtil há 30 anos.