Mercados de escritórios de Lisboa e Porto com crescimento recorde em 2024
De janeiro a setembro de 2024, o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 168,546 m², e o do Porto apresentou um volume total de ocupação superior a 55.000 m².

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A mais recente análise da Savills revela que os mercados de escritórios de Lisboa e Porto cresceram de janeiro a setembro de 2024, um recorde no período em análise. Neste período o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 168,546 m², apresentando a segunda maior taxa de ocupação já registada no período em análise, apenas superada por 2022. O Porto, por sua vez, apresentou um volume total de ocupação, de janeiro a setembro de 2024, superior a 55.000 m², refletindo os melhores resultados de sempre.
Segundo a Savills, a área transacionada em Lisboa durante os primeiros 9 meses de 2024 encontra-se 134% acima da ocupação acumulada entre janeiro e setembro de 2023 e 30% acima da média dos últimos 5 anos, considerando o mesmo período em análise. Até ao final do mês de setembro, foram fechadas 128 operações, o que representa um aumento de 15% em comparação com o mesmo período de 2023.
O Parque das Nações foi responsável por 32% do volume de absorção deste período, com um total de 19 operações, seguido da Nova Zona de Escritórios (25%) e do Corredor Oeste (15%), com 18 e 34 transações, respetivamente.
Relativamente ao volume de absorção por setor de negócios, os Serviços Financeiros lideram com maior destaque até setembro, com uma área total de 54,572 m² transacionados, que correspondem a 32% do volume de absorção total do mercado de escritórios de Lisboa, com 12 transações, seguindo-se TMT’s & Utilities (18%) e Outros Serviços (16%).
Para Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal, “apesar de expectável, esta é uma excelente notícia para o mercado de escritórios. Este ano, já superámos os números pré-pandemia e, até ao final de 2024 iremos, provavelmente, atingir valores recorde de take-up. Isto demonstra mais uma vez a resiliência do nosso mercado e a nossa posição como destino preferencial para grandes empresas internacionais. Esperamos que esta dinâmica positiva continue a gerar bons resultados no último trimestre, num ano que poderá chegar aos 200.000 m² de absorção total. Além disso, aguardamos com expectativa a conclusão dos projetos em pipeline, que totalizam cerca de 56.000 m² até ao final de 2024, com uma grande parte já pré-arrendada. Prevemos por isso um último trimestre muito ativo, com operações relevantes.”.
O Porto, por sua vez, apresentou um volume total de absorção, de janeiro a setembro de 2024, superior a 55.000 m², refletindo os melhores resultados de sempre. Com este número, o mercado de escritórios do Porto demonstrou um crescimento de 47% em relação a média do volume de absorção dos últimos 5 anos. Até ao final de setembro, foram concluídos 53 negócios, o que representa um aumento de 10% em comparação com o mesmo período de 2023.
A zona Out of Town, responsável pela maior parte da ocupação deste período, representa 40% do volume de absorção total, com 16 operações, seguida do CBD Boavista (37%) e da CBD Baixa (14%), com 22 e 6 transações, respetivamente.
Relativamente ao volume de absorção por setor de negócios, TMT’s & Utilities registam o maior volume de ocupação durante os primeiros 3 trimestres do ano, refletindo 39% do volume final, com 21 transações, seguido dos segmentos de Consultores e Advogados (29%) e Serviços Financeiros (14%).
“O mercado de escritórios do Porto tem conquistado cada vez mais destaque sendo que, com um trimestre ainda por concluir, já superámos o volume de absorção do ano passado. Em 2024, registámos o melhor resultado de sempre no volume de absorção entre janeiro e setembro, em comparação com anos anteriores e entrámos neste novo trimestre com maior procura, especialmente para expansão de áreas, o que nos faz acreditar que os números de final de ano superarão os do ano anterior. Este ano, e até à data, foram concluídos 7 edifícios, oferecendo 26.565 m², e temos perto de 85.000 m² em pipeline até ao final de 2025. O Porto continua a demonstrar o seu grande potencial de crescimento e capacidade de atração”, afirma Graça Ribeiro da Cunha, offices consultant, Savills Portugal.