Comissão Europeia obriga Unilever a vender Sanex
A Comissão Europeia deu luz verde à venda do negócio de perfumaria da americana Sara Lee à Unilever, mas exigiu como contrapartida a venda da marca Sanex em alguns países.
Rita Gonçalves
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A Comissão Europeia deu luz verde à compra do negócio de perfumaria da americana Sara Lee à Unilever mas exigiu como contrapartida a venda da marca Sanex em alguns países.
A investigação pormenorizada da Comissão confirmou que a operação suscita preocupações de concorrência nalguns mercados de desodorizantes e afim de dissipar estas preocupações, as partes na concentração propuseram alienar a marca Sanex da Sara Lee bem como as actividades que lhe estão associadas na Europa. Tendo em conta estes compromissos, a Comissão concluiu que a operação projectada “não entravaria significativamente uma concorrência efectiva no Espaço Económico Europeu (EEE) ou numa parte substancial deste”.
O vice‑presidente da Comissão responsável pela política da concorrência, Joaquín Almunia declarou que “foi necessário assegurar que a operação não conduzisse a preços mais elevados para os consumidores. Uma vez que a Unilever propôs medidas correctivas claras e convincentes para dissipar as preocupações de concorrência nalguns mercados de desodorizantes, a Comissão está em condições de autorizar a concentração”.
No sector dos cuidados pessoais, onde existiam sobreposições com a Sara Lee, a Unilever tem uma posição particularmente forte no segmento dos desodorizantes, com as suas marcas líderes Axe, Dove e Rexona, presentes em toda a Europa. A Sara Lee comercializa, por sua vez, desodorizantes sob a marca Sanex nalguns países europeus. As suas actividades no domínio dos produtos de cuidados pessoais incluem igualmente outras marcas, tais como a Radox, Duschdas, Badedas ou Monsavon.
A investigação aprofundada da Comissão revelou que a concentração proporcionaria à Unilever “uma posição de liderança muito forte nalguns mercados de desodorizantes mediante a combinação das marcas das partes, especialmente da Sanex com a Dove e com a Rexona que concorrem actualmente entre si”.
Assim, a Comissão verificou que a concentração suscitaria “preocupações de concorrência” nos mercados da Bélgica, Países Baixos, Dinamarca, Reino Unido, Irlanda, Espanha e Portugal, em que “eliminaria uma força concorrencial importante, o que conduziria, provavelmente, a um aumento dos preços”.