ConsumerChoice identifica 5 fatores de sustentabilidade importantes para o consumidor
Num momento em que as práticas ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) são cada vez mais importantes nas empresas, a ConsumerChoice, detentora do sistema de avaliação Escolha do Consumidor, analisa […]
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Num momento em que as práticas ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) são cada vez mais importantes nas empresas, a ConsumerChoice, detentora do sistema de avaliação Escolha do Consumidor, analisa os fatores mais importantes para os consumidores portugueses no que diz respeito à sustentabilidade, como estes a percecionam e o que os guia a serem mais sustentáveis.
Com base em estudos e inquéritos de opinião que a ConsumerChoice tem vindo a realizar sobre este tema, os consumidores estão dispostos a mudar os seus hábitos de consumo para opções mais sustentáveis e acreditam que é responsabilidade das empresas adotarem também medidas mais responsáveis. Desta forma, a ConsumerChoice destaca-se alguns dos aspetos mais importantes:
- Sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental e muitos consumidores já reconhecem isso. Apesar de muitos consumidores associarem a sustentabilidade à parte ambiental, muitos também já identificam corretamente os três pilares da sustentabilidade, que assentam na vertente ambiental, mas também nas vertentes económica e social. Isso influencia a sua escolha de produtos, na qual critérios como a qualidade, credibilidade ou atenção aos selos de reconhecimento são relevantes.
- Para o consumidor, as empresas têm obrigação de priorizar a sustentabilidade e estão cada vez mais atentos a isso, o que motiva as suas escolhas de consumo. Além da responsabilidade das empresas e da sua ação individual, os consumidores também acreditam que a escola deveria ter um papel essencial no ensino da sustentabilidade, no sentido de contribuir para futuras gerações mais conscientes.
- As questões mais urgentes da sustentabilidade, para o consumidor, ainda estão muito ligadas à questão ambiental e passam sobretudo pelas alterações climáticas, a poluição e escassez dos recursos, o consumo insustentável, além da perda de biodiversidade. Neste sentido, é importante que as empresas tenham estes fatores em consideração nas suas operações, no sentido de responderem a esta realidade de maior responsabilização e consciencialização.
- Existem várias motivações para o consumidor ser mais sustentável, além da crença de que cada pequena ação contribui para a sustentabilidade global e da preocupação com o impacto das suas ações. O desejo de deixar um planeta sustentável ao nível ambiental, económico e social para as futuras gerações é outro dos grandes motivos, bem como a consciência sobre os desafios atuais do planeta nestas três vertentes.
- De que forma o consumidor atua para ser mais sustentável? As ações individuais passam, sobretudo, por reduzir o consumo de recursos como água e energia, reduzir a utilização de materiais desnecessários, como o plástico, reciclar, minimizar o desperdício alimentar, optar por mobilidade sustentável ou promover3 práticas sustentáveis no local de trabalho. Estas ações podem também ser aplicadas às empresas, na respetiva escala.
“Temos um contacto muito próximo com o consumidor, através do levantamento de hábitos de consumo que desenvolvemos durante o ano. Muitos consumidores já identificam a sustentabilidade como mais do que uma questão ambiental, mas também económica e social. Num momento em que as empresas estão a redefinir as suas estratégias para 2024, é importante terem em conta que as práticas ESG são importantes para os seus clientes e parceiros, mostrando serem empresas conscientes e ganhando também essa vantagem competitiva no mundo atual”, refere Teresa Preta, Diretora-geral da ConsumerChoice.
É neste contexto que a ConsumerChoice lança a primeira edição da Escolha Sustentável, o primeiro sistema de qualificação que valoriza produtos, serviços ou medidas sustentáveis das empresas e marcas que obedecem a boas práticas de sustentabilidade nestas três vertentes – ambiental, social ou económica. As candidaturas para esta iniciativa estão abertas até 15 de novembro.