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O papel estratégico da comunicação para as empresas exportadoras
O sucesso das empresas B2B (Business to Business) exportadoras está intrinsecamente relacionado com a aposta na comunicação, conclui o estudo InterComm Report B2B
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O sucesso das empresas B2B (Business to Business) exportadoras está intrinsecamente relacionado com a aposta na comunicação. Mais de dois terços destas organizações planeiam investir nesta área num futuro próximo, consolidando o seu papel crítico na gestão da relação com os stakeholders, revela a segunda fase do estudo InterComm Report B2B, sob o mote #TheWayForward 22 » 23.
O estudo desenvolvido em parceria pela Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e pela SayU Consulting pretende enaltecer o papel da comunicação na reputação das empesas e na construção e consolidação das suas relações.
“No futuro, esperamos ver um papel mais preponderante de uma narrativa humanizada, uma vez que esta é fundamental para a construção de ligações com significado. O mundo irá exigir maior transparência e mais confiança. Será essencial às empresas nacionais B2B exportadoras aumentar a sua reputação e construir e consolidar as suas relações”, afirmam Ana Raposo e Marta Gonçalves, investigadoras responsáveis pelo InterComm Report B2B #TheWayForward 22 » 23, citadas em comunicado.
“Os resultados demonstram que, para uma maior eficácia da ação em mercados externos, e, consequentemente, um aumento de competitividade e conversão de oportunidades em negócios, a comunicação desempenha um papel fundamental, devendo ser transparente e transmitir confiança”, acrescentam.
A primeira fase do estudo decorreu em 2020, tendo os seus resultados sido apresentados em 2021. A segunda etapa, que agora termina, aponta alguns dos caminhos possíveis para uma ação eficaz e assertiva em mercados globais. “O foco terá de estar na capacidade para reforçar as parcerias para transformar as relações. Uma oportunidade que exige agilidade, a todos os níveis, bem como uma grande dose de flexibilidade, adaptação e persistência, só possível com uma comunicação bem estruturada e focada. A gestão e consolidação da reputação fazem parte deste caminho, dando a conhecer a identidade e os valores da empresa a todos os stakeholders”.
Por outro lado, preocupações como a sutentabilidade e o bem-estar dos profissionais, numa ótica de responsabilidade social corporativa, vão impulsionar a agenda da maioria das marcas B2B. Segundo o InterComm, modelos sustentados em data – incluindo a previsão de tendências, necessidades, comportamentos, utilização e insights para personalizar estratégias de comunicação – vão conquistar um peso crescente.
A análise reforça também que esta função estratégica traz valor acrescentado à operação em mercados globais, nos quais ainda se procura um espaço, sendo fundamental trabalhar a notoriedade e a boa reputação com ações de comunicação que contribuam para o
desenvolvimento comercial e operacional das organizações.
Este segundo momento do InterComm Report B2B integra, de uma forma complementar, a experiência empresarial nacional e internacional, o conhecimento académico e técnico, a informação estatística e o contacto com o mercado em estudo, através do inquérito por entrevista realizado a 30 empresas nacionais B2B exportadoras de diferentes setores, dimensões e maturidades.