Análise

Especial. Um ano difícil para o setor dos laticínios

2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora

Ana Catarina Monteiro
Análise

Especial. Um ano difícil para o setor dos laticínios

2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora

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Ana Catarina Monteiro
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leite2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora.

O cenário é especialmente grave para os produtores portugueses. Queixam-se que a decisão de acabar com as quotas veio intensificar a falta de rendimento. Os fornecedores de leite no País trabalham “há cinco anos com uma média de preço inferior à média europeia”, segundo a APROLEP (Associação dos Produtores de Leite em Portugal).

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As caraterísticas climáticas no centro e norte da Europa são mais favoráveis à produção de leite e, ao longo dos últimos 30 anos, a lei das quotas leiteiras não deixou que o mercado português fosse invadido pelos excedentes de produção, com preços mais competitivos, de outros países. De acordo com os dados da associação portuguesa, em maio deste ano, o preço médio do leite ao produtor encontrava-se nos “28,3 cêntimos por quilo, longe dos 35 cêntimos que pode atingir o custo de produção”. Isto, depois de já no último ano o preço do leite ao produtor ter baixado 25%.

A associação acusa a Comissão Europeia de ter “falhado” nas perspetivas “otimistas” para o mercado mundial de produtos láteos, esperando um “aumento do consumo nos mercados emergentes” nos próximos dez anos. No entanto, o cenário piorou devido aos imprevistos do embargo russo – resultado das penalizações impostas pelos países europeus à intervenção da Rússia na Ucrânia -, a redução de compras da China e a queda do consumo na Europa.

Tanto os europeus como os portugueses estão a cortar no consumo de leite, sendo que a indústria nacional enfrenta ainda “dificuldades na exportação para mercado tradicionais, como Espanha e Angola”, dada a maior concorrência. Como consequência, “largas dezenas de produtores estão com um preço médio de “23 cêntimos por litro de leite” produzido no País. “Muitos estão desesperados com falta de liquidez, aumentaram o abate de animais e registar-se-á certamente o racionamento alimentar em muitas vacarias. Perspetiva-se o abandono da atividade para muitos produtores e o aumento do endividamento para os poucos que resistam”, alerta a organização das empresas ligadas ao leite.

leiteMarcas brancas importam leite mais barato

Cerca de “1 800 000 toneladas de leite são produzidas em Portugal por ano”. Em 2013, o País registou um “auto-aprovisionamento de 94% em leite e produtos lácteos”, atingindo quase a autossuficiência. No caso do leite para consumo, a indústria nacional produz 108% das necessidades, refere em entrevista ao HIPERSUPER Carlos Neves, presidente da APROLEP. No entanto, há um défice anual de “200 milhões de euros” em produtos lácteos.

O que se deve muito, aponta, à “importação de leite para marcas brancas, queijo e iogurtes”, quando “há produção de qualidade reconhecida” em território luso. Inclusivamente, uma das soluções propostas pelos fornecedores de leite e laticínios passa por um acordo entre a produção e a distribuição nacionais, no sentido de proteger o que no País se produz.

Do lado da distribuição, as marcas brancas são as que estão a perder mais vendas com a queda do consumo de produtos láteos. A APED (Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição) defende a elaboração de um plano nacional para salvar o setor do leite, que em 2013  “representou 11,3% da produção agrícola nacional”.

Queijos são única categoria a crescerECV10Nov14Queijo_15596-BAIXO

Portugal necessita de reduzir a importação de laticínios, inovando na transformação do leite. De acordo com a APED, “nos últimos anos assistiu-se a um reforço e modernização das explorações e unidades industriais”. Apesar disso, os queijos são a única categoria de láteos (leite, queijos, manteiga, natas, iogurtes) em crescimento este ano.

No geral, “o mercado dos laticínios tem apresentado uma tendência de decréscimo em 2015, apresentando um decréscimo de 3% em valor até à semana 40 de 2015, face a igual período de 2014”, explica Paula Gomes, diretora de Marketing da Bel Portugal, citando dados da consultora Nielsen. Aquela empresa lidera o mercado de queijos através das marcas Limiano e Terra Nostra – as mais compradas pelos consumidores portugueses.

Segundo os dados da consultora Nielsen, as vendas totais de queijo em Portugal cresceram 2% em volume e 1% em valor, para os 442,1 milhões de euros, até à semana de 28 de setembro de 2015, comparando com igual período do último ano.

O leite regista os piores resultados. A categoria cai 11% em valor para os 299,4 milhões de euros, sendo que as marcas próprias perderam 25% das vendas e as marcas de fabricante caíram 2%, no mesmo período.

queijoSetor com altas taxas de penetração

“A categoria de laticínios – leite, queijo, iogurte, manteiga e natas – é uma das maiores do setor alimentar, com taxas de penetração elevadas nos lares nacionais”. A categoria de iogurte detém a maior taxa de penetração entre todas – 97% dos lares, com a Danone a Nestlé a dominarem as vendas em Portugal. Segue-se a de queijo, que chega a 96% das famílias portuguesas, e a de leite com uma penetração de 92%.

No que diz respeito à categoria de queijos, apesar de o resultado total ser positivo, as marcas próprias perdem 6% em vendas, enquanto as marcas de fabricante sobem 2% detendo 68% das vendas de queijos. “O flamengo é o segmento mais importante dentro da categoria, com um crescimento alinhado com o total do queijo (1% em valor)”, sublinha a responsável. Destaca também a dinâmica dos fatiados, que cresceram 9% em volume face período homólogo, “ajudando à expansão de toda a categoria”, que reúne o “maior potencial de crescimento” entre os laticínios, considera a diretora de marketing da BEL.

“O ano 2015 indica sinais de melhoria nos níveis de confiança do consumidor, demonstrando aumento do consumo fora do lar (especialmente em áreas como entretenimento, roupa ou férias). Os bens de grande consumo apresentam também uma tendência de crescimento em 2015 (+1.5% em valor até à semana de 28 de setembro face a 2014)”.  A responsável admite que, no entanto, esta dinâmica não se aplica aos laticínios.

manteigaPreocupação com a nutrição e o bem-estar

“Uma das principais tendências e a mais transversal aos vários mercados da categoria de laticínios é a crescente preocupação com a nutrição e o bem-estar. Hoje, temos consumidores cada vez mais informados e preocupados com a sua saúde – alimentação e estilo de vida saudáveis. Assistimos a uma maior preocupação com a nutrição, onde é crescente a procura de produtos com menos gordura e menos sal. Existe a tendência de consumir o que é natural e original – sem corantes, conservantes ou outros artifícios. Também sentimos uma crescente valorização do prazer, e a procura do consumidor por soluções saborosas e nutritivas”, dá conta a diretora da Bel.

Assim, as grandes oportunidades para o setor dos laticínios estão, “claramente, nos produtos benéficos para a saúde, nos que satisfazem a indulgência e ainda nos que vão ao encontro de novos estilos de vida, que exigem uma abordagem renovada quando chega a hora de pensar novos produtos”, reforça Cristina Amaro, diretora comercial da Tété. Em entrevista ao HIPERSUPER, explica que a inovação em termos de novos produtos na indústria portuguesa está virada para “a aposta em produtos de valor acrescentado, nomeadamente, nas gamas gourmet”.

As natas e manteigas, produtos considerados menos saudáveis devido ao excesso de gordura, compõem as categorias que apresentam os índices de penetração mais baixos – a manteiga de 67% e a natas de 77%.

A categoria de manteiga caiu, em termos homólogos, 2% em valor para os 60,7 milhões de euros até final de setembro de 2015. As marcas da distribuição perderam 7% em vendas, enquanto as de fabricante apresentam uma variação de 0%, em termos homólogos. Já as natas assistem a um decréscimo de 1% em valor para os 32,1 milhões de euros, até final de setembro, com a Mimosa e a Parmalat a liderarem este segmento em valor.

A empresa nacional de queijos fresco e curado, requeijão e manteiga Tété “assistiu, este ano, a uma subida acentuada nas vendas de queijo de cabra, sem que, felizmente, isso tenha tirado vendas à gama de maior expressão, feita a partir de leite de vaca. Esta tendência, pensamos, deve-se à crescente preferência do consumidor comum por produtos láteos feitos a partir de leites de outros animais e até de bebidas sucedâneas”, denota a responsável da produtora.

Baixo custo impede redução de vendasmanteiga

Apesar disso, a fornecedora não nota que tenha sido riscada da lista de compras habituais dos portugueses. “Como produzimos e comercializamos produtos com um baixo custo unitário, e bem enraizados nos hábitos dos nossos consumidores, tivemos a sorte de não registar grandes alterações, causadas pela crise económica. Dito isto, houve um ligeiro aumento nas vendas de requeijão em detrimento das vendas de queijo fresco”.

As várias produtoras contactadas pelo HIPERSUPER, direcionadas sobretudo para o setor dos queijos, não foram afetadas pela redução de consumo. Aumentaram vendas devido, segundo as mesmas, ao baixo custo dos produtos e à inovação apresentada ao longo do ano, em novos produtos. Destacam também a aposta no ‘design’ das embalagens.

“Na área de negócio da Montiqueijo, não se notou quebra de consumo, provavelmente por se tratarem de artigos de baixo custo e apreciados pelo consumidor. Todas as nossas áreas de negócio (queijo fresco, requeijão e queijo curado) registaram uma boa dinâmica. Pensamos que se deve ao facto de criarmos novas referências, de conseguirmos captar novos clientes e apostarmos em novos mercados”, explica Dina Duarte, diretora-geral da “empresa de fileira”. A Montiqueijo produz a matéria-prima utilizada na confeção dos próprios queijos. “É uma estrutura com alguns custos mas que tem resultados positivos no desempenho da nossa atividade. Permite-nos ter controlo absoluto, desde a matéria-prima até ao produto final”.

Um caso diferente é o da Queijos Santiago, que em maio deste ano passou a garantir “um preço mínimo aos seus fornecedores de leite, utiliza produto 100% português, e presta apoio à produção nacional”. O diretor comercial da produtora, Nuno Torgal, explica que este ano “houve uma grande deflação de preços e uma pressão muito grande a nível promocional” mas, no entanto, a empresa também “não sentiu nenhum corte nas compras dos consumidores, pois trata-se de uma gama básica na lista de compras”. A Queijos Santiago está “a crescer mais de 5% em vendas face ao ano anterior”.

Queijo_açoresInovação ‘smart packaging’

“O setor dos queijos onde nos encontramos, foi bastante dinâmico em promoções e inovador na oferta para o consumidor. Os fabricantes para fugirem um pouco a tendência da ‘fobia’ da promoção, tiveram que ser inovadores quer ao nível do sabor quer ao nível da embalagem”, observa Nuno Torgal.

“Costuma dizer-se que a necessidade aguça o engenho. As alturas de crise têm-se demonstrado uma oportunidade para as marcas mostrarem a sua capacidade de acrescentar valor às suas categorias, aumentando o seu consumo e relevância no cabaz de compras”, atira a diretora de marketing da Bel.

“A notória exigência do consumidor em termos de ‘smart packaging’ que, por um lado, responda a necessidades de funcionalidade, necessários a uma vida muito ativa, com “portability”, mas por outro lado seja responsável minimizando o seu impacto no planeta é outra tendência que não podemos deixar de ter em conta”.

Através da Limiano, a produtora lançou “em janeiro de 2015, após auscultar o consumidor”, o novo formato de queijo ralado, que “marca a entrada em um novo segmento de mercado. Para este novo produto, a empresa aposta na diferenciação através da praticidade de uma inovadora embalagem dupla, que adequando-se aos hábitos de consumo, deverá reduzir o desperdício e aumentar a frescura do produto quando consumido”. Em agosto de 2015, “acrescenta à gama Limiano Segredo do Pastor uma versão com menos gordura, procurando responder às preocupações dos consumidores, sem abdicar do prazer, no segmento de queijo de mesa”.

Consumidores anti-desperdícioqueijo_fresco.bmp

Aquela gama teve início em janeiro de 2014, vindo “responder às preocupações do consumidor com o desperdício e à exigência de maior praticidade. O Segredo do Pastor é o primeiro e até agora único queijo de mesa, amanteigado sem casca, graças a uma cura especial, que permite que se consuma todo, sem qualquer desperdício. Esta gama de produtos, além de uma textura amanteigada, tem um sabor suave, uma vez que a receita não inclui apenas leite de vaca, mas também leite de ovelha”. Quanto a outras marcas, Paula Gomes destaca os formatos de ‘snacking’ Mini Babybel e Vaca que ri Palitos, que estão “cada vez mais presentes nos lanches das crianças”. “Este ano estamos a promover formatos maiores – no Mini Babybel, a rede com 12 unidades e, nos Palitos, a embalagem com quatro unidades. Ambos os queijos são opções práticas e nutritivas para os lanches das crianças”.

Também as inovações introduzidas no mercado este ano pela Queijos Santiago deram-se “muito ao nível do sabor e formatos de embalagens mais enquadrados no agregado familiar”. Na Tété, as inovações têm-se feito a “dois níveis diferentes, mas complementares”. “Por um lado, estabelecemos parcerias com algumas universidades para desenvolver um produto novo e inovador, que será apresentado no início de 2016. Por outro, temos apostado fortemente no nosso ‘branding’.

queijoAno zero na internacionalização

Por sua vez, na Montiqueijo, a inovação passou pela “criação de referências com especiarias e tomate-manjericão e estão também em desenvolvimento novos formatos”. A diretora-geral da empresa “não tem dúvida que a grande oportunidade do setor passa pela internacionalização”.

As empresas estão a apostar na internacionalização, como estratégia para superar as novas condições do mercado. Para a Queijos Santiago, 2015 foi “o ano zero na aposta forte em exportação”, preparando-se para entrar “em vários países – Espanha, França, Marrocos, EUA e Médio Oriente”.

A Montiqueijo começou a dar os primeiros passos na exportação “há relativamente pouco tempo”. Exporta para o mercado europeu e este ano dá os primeiros passos na Ásia, mercado que “parece ter muito potencial. Além disso, o mercado da saudade faz parte de uma evolução lógica do crescimento do negócio”. Para a produtora “de fileira”, 2016 será “um ano difícil em termos de aumento da quota de mercado”.

No volume de negócios da Tété, a exportar também “há pouco tempo”, o peso da exportação “é ainda de apenas cerca de 5%, somando-se neste valor as relações que mantem com parceiros na Bélgica, em Espanha, em França, em Moçambique e, mais recentemente, nos Estados Unidos”. O mesmo valor regista a Bel Portugal, cuja exportação representa “cerca de 5% nas vendas, sendo Angola e França os principais destinos”.

A indústria está focada, desta forma, na internacionalização e na consolidação de mercado, com aposta em inovação dos produtos. Ainda assim, os fornecedores continuam com margens injustas, enquanto persistem as promoções ao consumidor.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
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Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

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Retalho

Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

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Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

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Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

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Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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