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Análise

Especial. Um ano difícil para o setor dos laticínios

2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora

Ana Catarina Monteiro
Análise

Especial. Um ano difícil para o setor dos laticínios

2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora

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Ana Catarina Monteiro
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leite2015 revelou-se um ano duro para o setor do leite e seus derivados com as decisões legislativas da União Europeia. Os produtores estão contra o fim das quotas leiteiras, em vigor desde abril, altura em que se agudizaram protestos pela Europa fora.

O cenário é especialmente grave para os produtores portugueses. Queixam-se que a decisão de acabar com as quotas veio intensificar a falta de rendimento. Os fornecedores de leite no País trabalham “há cinco anos com uma média de preço inferior à média europeia”, segundo a APROLEP (Associação dos Produtores de Leite em Portugal).

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As caraterísticas climáticas no centro e norte da Europa são mais favoráveis à produção de leite e, ao longo dos últimos 30 anos, a lei das quotas leiteiras não deixou que o mercado português fosse invadido pelos excedentes de produção, com preços mais competitivos, de outros países. De acordo com os dados da associação portuguesa, em maio deste ano, o preço médio do leite ao produtor encontrava-se nos “28,3 cêntimos por quilo, longe dos 35 cêntimos que pode atingir o custo de produção”. Isto, depois de já no último ano o preço do leite ao produtor ter baixado 25%.

A associação acusa a Comissão Europeia de ter “falhado” nas perspetivas “otimistas” para o mercado mundial de produtos láteos, esperando um “aumento do consumo nos mercados emergentes” nos próximos dez anos. No entanto, o cenário piorou devido aos imprevistos do embargo russo – resultado das penalizações impostas pelos países europeus à intervenção da Rússia na Ucrânia -, a redução de compras da China e a queda do consumo na Europa.

Tanto os europeus como os portugueses estão a cortar no consumo de leite, sendo que a indústria nacional enfrenta ainda “dificuldades na exportação para mercado tradicionais, como Espanha e Angola”, dada a maior concorrência. Como consequência, “largas dezenas de produtores estão com um preço médio de “23 cêntimos por litro de leite” produzido no País. “Muitos estão desesperados com falta de liquidez, aumentaram o abate de animais e registar-se-á certamente o racionamento alimentar em muitas vacarias. Perspetiva-se o abandono da atividade para muitos produtores e o aumento do endividamento para os poucos que resistam”, alerta a organização das empresas ligadas ao leite.

leiteMarcas brancas importam leite mais barato

Cerca de “1 800 000 toneladas de leite são produzidas em Portugal por ano”. Em 2013, o País registou um “auto-aprovisionamento de 94% em leite e produtos lácteos”, atingindo quase a autossuficiência. No caso do leite para consumo, a indústria nacional produz 108% das necessidades, refere em entrevista ao HIPERSUPER Carlos Neves, presidente da APROLEP. No entanto, há um défice anual de “200 milhões de euros” em produtos lácteos.

O que se deve muito, aponta, à “importação de leite para marcas brancas, queijo e iogurtes”, quando “há produção de qualidade reconhecida” em território luso. Inclusivamente, uma das soluções propostas pelos fornecedores de leite e laticínios passa por um acordo entre a produção e a distribuição nacionais, no sentido de proteger o que no País se produz.

Do lado da distribuição, as marcas brancas são as que estão a perder mais vendas com a queda do consumo de produtos láteos. A APED (Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição) defende a elaboração de um plano nacional para salvar o setor do leite, que em 2013  “representou 11,3% da produção agrícola nacional”.

Queijos são única categoria a crescerECV10Nov14Queijo_15596-BAIXO

Portugal necessita de reduzir a importação de laticínios, inovando na transformação do leite. De acordo com a APED, “nos últimos anos assistiu-se a um reforço e modernização das explorações e unidades industriais”. Apesar disso, os queijos são a única categoria de láteos (leite, queijos, manteiga, natas, iogurtes) em crescimento este ano.

No geral, “o mercado dos laticínios tem apresentado uma tendência de decréscimo em 2015, apresentando um decréscimo de 3% em valor até à semana 40 de 2015, face a igual período de 2014”, explica Paula Gomes, diretora de Marketing da Bel Portugal, citando dados da consultora Nielsen. Aquela empresa lidera o mercado de queijos através das marcas Limiano e Terra Nostra – as mais compradas pelos consumidores portugueses.

Segundo os dados da consultora Nielsen, as vendas totais de queijo em Portugal cresceram 2% em volume e 1% em valor, para os 442,1 milhões de euros, até à semana de 28 de setembro de 2015, comparando com igual período do último ano.

O leite regista os piores resultados. A categoria cai 11% em valor para os 299,4 milhões de euros, sendo que as marcas próprias perderam 25% das vendas e as marcas de fabricante caíram 2%, no mesmo período.

queijoSetor com altas taxas de penetração

“A categoria de laticínios – leite, queijo, iogurte, manteiga e natas – é uma das maiores do setor alimentar, com taxas de penetração elevadas nos lares nacionais”. A categoria de iogurte detém a maior taxa de penetração entre todas – 97% dos lares, com a Danone a Nestlé a dominarem as vendas em Portugal. Segue-se a de queijo, que chega a 96% das famílias portuguesas, e a de leite com uma penetração de 92%.

No que diz respeito à categoria de queijos, apesar de o resultado total ser positivo, as marcas próprias perdem 6% em vendas, enquanto as marcas de fabricante sobem 2% detendo 68% das vendas de queijos. “O flamengo é o segmento mais importante dentro da categoria, com um crescimento alinhado com o total do queijo (1% em valor)”, sublinha a responsável. Destaca também a dinâmica dos fatiados, que cresceram 9% em volume face período homólogo, “ajudando à expansão de toda a categoria”, que reúne o “maior potencial de crescimento” entre os laticínios, considera a diretora de marketing da BEL.

“O ano 2015 indica sinais de melhoria nos níveis de confiança do consumidor, demonstrando aumento do consumo fora do lar (especialmente em áreas como entretenimento, roupa ou férias). Os bens de grande consumo apresentam também uma tendência de crescimento em 2015 (+1.5% em valor até à semana de 28 de setembro face a 2014)”.  A responsável admite que, no entanto, esta dinâmica não se aplica aos laticínios.

manteigaPreocupação com a nutrição e o bem-estar

“Uma das principais tendências e a mais transversal aos vários mercados da categoria de laticínios é a crescente preocupação com a nutrição e o bem-estar. Hoje, temos consumidores cada vez mais informados e preocupados com a sua saúde – alimentação e estilo de vida saudáveis. Assistimos a uma maior preocupação com a nutrição, onde é crescente a procura de produtos com menos gordura e menos sal. Existe a tendência de consumir o que é natural e original – sem corantes, conservantes ou outros artifícios. Também sentimos uma crescente valorização do prazer, e a procura do consumidor por soluções saborosas e nutritivas”, dá conta a diretora da Bel.

Assim, as grandes oportunidades para o setor dos laticínios estão, “claramente, nos produtos benéficos para a saúde, nos que satisfazem a indulgência e ainda nos que vão ao encontro de novos estilos de vida, que exigem uma abordagem renovada quando chega a hora de pensar novos produtos”, reforça Cristina Amaro, diretora comercial da Tété. Em entrevista ao HIPERSUPER, explica que a inovação em termos de novos produtos na indústria portuguesa está virada para “a aposta em produtos de valor acrescentado, nomeadamente, nas gamas gourmet”.

As natas e manteigas, produtos considerados menos saudáveis devido ao excesso de gordura, compõem as categorias que apresentam os índices de penetração mais baixos – a manteiga de 67% e a natas de 77%.

A categoria de manteiga caiu, em termos homólogos, 2% em valor para os 60,7 milhões de euros até final de setembro de 2015. As marcas da distribuição perderam 7% em vendas, enquanto as de fabricante apresentam uma variação de 0%, em termos homólogos. Já as natas assistem a um decréscimo de 1% em valor para os 32,1 milhões de euros, até final de setembro, com a Mimosa e a Parmalat a liderarem este segmento em valor.

A empresa nacional de queijos fresco e curado, requeijão e manteiga Tété “assistiu, este ano, a uma subida acentuada nas vendas de queijo de cabra, sem que, felizmente, isso tenha tirado vendas à gama de maior expressão, feita a partir de leite de vaca. Esta tendência, pensamos, deve-se à crescente preferência do consumidor comum por produtos láteos feitos a partir de leites de outros animais e até de bebidas sucedâneas”, denota a responsável da produtora.

Baixo custo impede redução de vendasmanteiga

Apesar disso, a fornecedora não nota que tenha sido riscada da lista de compras habituais dos portugueses. “Como produzimos e comercializamos produtos com um baixo custo unitário, e bem enraizados nos hábitos dos nossos consumidores, tivemos a sorte de não registar grandes alterações, causadas pela crise económica. Dito isto, houve um ligeiro aumento nas vendas de requeijão em detrimento das vendas de queijo fresco”.

As várias produtoras contactadas pelo HIPERSUPER, direcionadas sobretudo para o setor dos queijos, não foram afetadas pela redução de consumo. Aumentaram vendas devido, segundo as mesmas, ao baixo custo dos produtos e à inovação apresentada ao longo do ano, em novos produtos. Destacam também a aposta no ‘design’ das embalagens.

“Na área de negócio da Montiqueijo, não se notou quebra de consumo, provavelmente por se tratarem de artigos de baixo custo e apreciados pelo consumidor. Todas as nossas áreas de negócio (queijo fresco, requeijão e queijo curado) registaram uma boa dinâmica. Pensamos que se deve ao facto de criarmos novas referências, de conseguirmos captar novos clientes e apostarmos em novos mercados”, explica Dina Duarte, diretora-geral da “empresa de fileira”. A Montiqueijo produz a matéria-prima utilizada na confeção dos próprios queijos. “É uma estrutura com alguns custos mas que tem resultados positivos no desempenho da nossa atividade. Permite-nos ter controlo absoluto, desde a matéria-prima até ao produto final”.

Um caso diferente é o da Queijos Santiago, que em maio deste ano passou a garantir “um preço mínimo aos seus fornecedores de leite, utiliza produto 100% português, e presta apoio à produção nacional”. O diretor comercial da produtora, Nuno Torgal, explica que este ano “houve uma grande deflação de preços e uma pressão muito grande a nível promocional” mas, no entanto, a empresa também “não sentiu nenhum corte nas compras dos consumidores, pois trata-se de uma gama básica na lista de compras”. A Queijos Santiago está “a crescer mais de 5% em vendas face ao ano anterior”.

Queijo_açoresInovação ‘smart packaging’

“O setor dos queijos onde nos encontramos, foi bastante dinâmico em promoções e inovador na oferta para o consumidor. Os fabricantes para fugirem um pouco a tendência da ‘fobia’ da promoção, tiveram que ser inovadores quer ao nível do sabor quer ao nível da embalagem”, observa Nuno Torgal.

“Costuma dizer-se que a necessidade aguça o engenho. As alturas de crise têm-se demonstrado uma oportunidade para as marcas mostrarem a sua capacidade de acrescentar valor às suas categorias, aumentando o seu consumo e relevância no cabaz de compras”, atira a diretora de marketing da Bel.

“A notória exigência do consumidor em termos de ‘smart packaging’ que, por um lado, responda a necessidades de funcionalidade, necessários a uma vida muito ativa, com “portability”, mas por outro lado seja responsável minimizando o seu impacto no planeta é outra tendência que não podemos deixar de ter em conta”.

Através da Limiano, a produtora lançou “em janeiro de 2015, após auscultar o consumidor”, o novo formato de queijo ralado, que “marca a entrada em um novo segmento de mercado. Para este novo produto, a empresa aposta na diferenciação através da praticidade de uma inovadora embalagem dupla, que adequando-se aos hábitos de consumo, deverá reduzir o desperdício e aumentar a frescura do produto quando consumido”. Em agosto de 2015, “acrescenta à gama Limiano Segredo do Pastor uma versão com menos gordura, procurando responder às preocupações dos consumidores, sem abdicar do prazer, no segmento de queijo de mesa”.

Consumidores anti-desperdícioqueijo_fresco.bmp

Aquela gama teve início em janeiro de 2014, vindo “responder às preocupações do consumidor com o desperdício e à exigência de maior praticidade. O Segredo do Pastor é o primeiro e até agora único queijo de mesa, amanteigado sem casca, graças a uma cura especial, que permite que se consuma todo, sem qualquer desperdício. Esta gama de produtos, além de uma textura amanteigada, tem um sabor suave, uma vez que a receita não inclui apenas leite de vaca, mas também leite de ovelha”. Quanto a outras marcas, Paula Gomes destaca os formatos de ‘snacking’ Mini Babybel e Vaca que ri Palitos, que estão “cada vez mais presentes nos lanches das crianças”. “Este ano estamos a promover formatos maiores – no Mini Babybel, a rede com 12 unidades e, nos Palitos, a embalagem com quatro unidades. Ambos os queijos são opções práticas e nutritivas para os lanches das crianças”.

Também as inovações introduzidas no mercado este ano pela Queijos Santiago deram-se “muito ao nível do sabor e formatos de embalagens mais enquadrados no agregado familiar”. Na Tété, as inovações têm-se feito a “dois níveis diferentes, mas complementares”. “Por um lado, estabelecemos parcerias com algumas universidades para desenvolver um produto novo e inovador, que será apresentado no início de 2016. Por outro, temos apostado fortemente no nosso ‘branding’.

queijoAno zero na internacionalização

Por sua vez, na Montiqueijo, a inovação passou pela “criação de referências com especiarias e tomate-manjericão e estão também em desenvolvimento novos formatos”. A diretora-geral da empresa “não tem dúvida que a grande oportunidade do setor passa pela internacionalização”.

As empresas estão a apostar na internacionalização, como estratégia para superar as novas condições do mercado. Para a Queijos Santiago, 2015 foi “o ano zero na aposta forte em exportação”, preparando-se para entrar “em vários países – Espanha, França, Marrocos, EUA e Médio Oriente”.

A Montiqueijo começou a dar os primeiros passos na exportação “há relativamente pouco tempo”. Exporta para o mercado europeu e este ano dá os primeiros passos na Ásia, mercado que “parece ter muito potencial. Além disso, o mercado da saudade faz parte de uma evolução lógica do crescimento do negócio”. Para a produtora “de fileira”, 2016 será “um ano difícil em termos de aumento da quota de mercado”.

No volume de negócios da Tété, a exportar também “há pouco tempo”, o peso da exportação “é ainda de apenas cerca de 5%, somando-se neste valor as relações que mantem com parceiros na Bélgica, em Espanha, em França, em Moçambique e, mais recentemente, nos Estados Unidos”. O mesmo valor regista a Bel Portugal, cuja exportação representa “cerca de 5% nas vendas, sendo Angola e França os principais destinos”.

A indústria está focada, desta forma, na internacionalização e na consolidação de mercado, com aposta em inovação dos produtos. Ainda assim, os fornecedores continuam com margens injustas, enquanto persistem as promoções ao consumidor.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Casaleiro com nova imagem e novas referências

A Casaleiro amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

A marca Casaleiro, uma das mais antigas da região do Tejo, inicia um novo capítulo com uma identidade visual modernizada e uma oferta mais diversificada. A grande novidade é a elevação dos seus vinhos Reserva à Denominação de Origem Controlada (DOC) do Tejo, reforçando o compromisso com a qualidade e a autenticidade.

Mantendo a consistência e equilíbrio que a caracterizam, a marca continua a valorizar as castas tradicionais portuguesas. Os tintos destacam-se pelos aromas frutados e taninos sedosos, enquanto os brancos impressionam pela frescura e notas cítricas e tropicais, sublinha em comunicado.

A gama Casaleiro, da Enoport, é composta por três reservas – Casaleiro Reserva Tinto DOC Tejo, Casaleiro Reserva Branco DOC Tejo e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah – e três colheitas selecionadas – Casaleiro Colheita Selecionada Tinto, Casaleiro Colheita Selecionada Branco e Casaleiro Colheita Selecionada Rosé. Agora, a marca amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Com esta renovação, Casaleiro reforça a sua presença no mercado com uma oferta ainda mais abrangente, aliando tradição e modernidade para conquistar consumidores exigentes e apreciadores de vinhos autênticos.

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ESG

Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas

O ‘Farmer Forward’ é um programa de investimento a cinco anos, em parceria com o produtor global de laticínios Fonterra, e vai financiar ferramentas e tecnologias com foco em sustentabilidade a cerca de 2.000 agricultores.

A Mars anuncia um investimento de 27 milhões de dólares e com uma duração de cinco anos, em parceria com a Fonterra, um dos maiores fornecedores de laticínios do mundo. O programa ‘Farmer Forward’ tem como objetivo capacitar produtores de laticínios a adotar práticas agrícolas ambientalmente eficientes, “em linha com os esforços da Mars de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, em relação a 2015”, informa a multinacional de produtos alimentares, snacks, produtos de cuidados para animais e serviços veterinários.

De acordo com a empresa, aproximadamente metade do investimento será destinado ao financiamento de ferramentas e tecnologias nas explorações agrícolas de quase 2.000 produtores da Fonterra. Os restantes fundos serão atribuídos aos cerca de 165 agricultores que fizerem o maior progresso em relação aos objetivos de sustentabilidade definidos. Em média, cada agricultor poderá receber até 15 mil dólares por ano. O Programa ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas.

O ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas e chegar a cerca de quase 2.000 produtores

Através desta iniciativa com a Fonterra, a Mars pretende reduzir 150 mil toneladas métricas das suas emissões de Âmbito 3 provenientes da produção láctea até 2030, em relação aos valores de 2015. “Os agricultores estão na linha da frente do desenvolvimento de uma agricultura inteligente em termos climáticos, motivo pelo qual estamos a atribuir-lhes um papel prioritário através do lançamento do nosso programa ‘Farmer Forward’”, refere Amanda Davies, Chief R&D, Procurement and Sustainability Officer da Mars Snacking.

“A Fonterra e a Mars já colaboram há décadas, e a sustentabilidade tem vindo a assumir uma posição de destaque nos últimos anos. A Fonterra tem ambições bem definidas no que diz respeito ao clima e é através de parcerias como esta com a Mars que podemos apoiar os nossos agricultores a atingir os objetivos que definimos”, destaca Charlotte Rutherford, Diretora de Sustentabilidade da Fonterra.

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cibersegurança

cibersegurança

I&D

Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança

“A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.

A Sophos anuncia uma parceria estratégica com a Pax8, marketplace de cloud commerce. “A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.
Os MSPs da rede Pax8 dispõem agora uma ‘one-stop shop’ completa com as melhores soluções de cibersegurança disponíveis por parte de um único fornecedor – incluindo o Sophos Managed Detection and Response (MDR), o Sophos Endpoint powered by Intercept X e a Sophos Firewall. Isto revoluciona as oportunidades para os parceiros de canal agilizarem as suas operações, simplificarem a faturação e reduzirem significativamente a complexidade da gestão da cibersegurança nos diferentes clientes.

“A Sophos e a Pax8 estão solidamente alinhadas na missão de capacitar os MSPs com os melhores serviços e produtos de segurança de ponta a ponta, simplificando a gestão do ciclo de vida destas soluções e reduzindo as despesas operacionais. Os MSPs querem alinhar-se com fornecedores com os quais é fácil trabalhar, e este acordo tornará ainda mais fácil trabalharem com a Sophos, algo em que há muito estamos empenhados,” disse Joe Levy, CEO da Sophos.

A geração de novas oportunidades de receita para parceiros, a redução dos custos gerais, a capacitação dos parceiros através de iniciativas coordenadas de capacitação, suporte e formação em vendas para MSP e a segurança compatível e abrangente 24/7 para os clientes Microsoft Defender dos MSPs, com o serviço Sophos MDR para ambientes Microsoft, são as vantagens desta parceria, enumeradas pelas duas empresas.A oferta da Sophos estará disponível no marketplace da Pax8 a partir de 28 de fevereiro de 2025.

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Retalho

Wells abre nova loja em Aveiro

A Wells inaugurou esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em Aveiro, a 27ª Wells com o conceito Beauty, que reúne num único espaço perfumaria, makeup e cosmética, além da oferta de saúde e bem-estar e serviços especializados de ótica, audiologia e um hair studio.

tagsWell's

Localizada na Avenida Lourenço Peixinho, esta abertura reforça o plano de expansão da Wells para 2025, a loja funcionará de domingo a quinta-feira, entre as 9 e as 20 horas, e às sextas e sábados das 9 às 21 horas.

Entretanto, no dia 18 de fevereiro, a Wells inaugurou a sua primeira loja no Almada Fórum com um espaço totalmente dedicado à ótica e à contactologia. Localizada no piso 0, a loja oferece consultas gratuitas de optometria e contactologia, além de um portfólio com 50 marcas e mais de 700 modelos de óculos.

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Logística

Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém

A conclusão do projeto, que possui uma área total de 34.340 m², está prevista para o terceiro trimestre de 2025.

A Panattoni, empresa europeia de desenvolvimento imobiliário logístico-industrial, inaugurou oficialmente as obras do seu projeto Panattoni Park Santarém. “Apesar de a nossa chegada à Península Ibérica ter demorado, estamos a consolidar-nos rapidamente como um dos principais promotores de armazéns logísticos e industriais em Espanha e Portugal”, afirma Gustavo Cardozo, Diretor-Geral e sócio da Panattoni Iberia.

Com acesso direto à A1 e às autoestradas A15, A23 e A2, tem uma área bruta locável de 34.344 m². A plataforma logística, “que já tem 50% do seu espaço pré-arrendado, deixa disponíveis 17.500 m² para um segundo inquilino”, refere a empresa. O Panattoni Park Santarém está a ser construído num terreno de 100.000 m² e contará com um armazém de 33.000 m², além de uma área total de escritórios de 1.344 m² com mezzanine. A instalação incluirá 48 cais de carga e descarga, uma placa de manobra de 35 metros e uma altura livre de 10,6 metros.

O projeto visa obter a certificação BREEAM ‘Excellent’, incorporando características como painéis fotovoltaicos para autoconsumo e iluminação LED, refere ainda a Panattoni Ibéria, acrescentando que a conclusão do projeto deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2025.
Este desenvolvimento segue os projetos Panattoni Park Porto Valongo, com 76.000 m² e próximo da sua conclusão, e Panattoni Park Lisbon-City com 85.000m2, em Santa Iria de Azóia, que acaba de iniciar o seu processo de construção.

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ESG

Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque

As rolhas recolhidas em restaurantes e hotéis de Manhattan e Brooklyn serão recicladas e a cortiça aproveitada para novos usos, inclusive desenvolvimento de recursos para valorizar espaços públicos.

A Corticeira Amorim está a unir forças com alguns parceiros nos EUA para lançar Cork Collective, um novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça.

O Cork Collective envolve parceiros de renome como Rockwell Group, BlueWell e Southern Glazer’s Wine & Spirits, distribuidora líder mundial de bebidas alcoólicas, e está a ser desenvolvido em Nova Iorque, abrangendo a recolha de rolhas em restaurantes e hotéis icónicos de Manhattan e Brooklyn. As rolhas de cortiça usadas serão recolhidas, recicladas e reaproveitadas para novos usos, criando recursos para a valorização de espaços públicos na cidade de Nova Ioque.

“Os EUA são um mercado crucial tanto para vinhos, como para bebidas espirituosas, por isso não podíamos estar mais satisfeitos por sermos um dos membros fundadores do Cork Collective, que possibilita a verdadeira implementação de uma economia circular na cadeia de abastecimento. Como líder mundial da transformação da cortiça, fornecendo cerca de seis mil milhões de rolhas por ano, temos colaborado com diversas organizações em todo o mundo para dar uma segunda vida à cortiça, reciclando as rolhas para dar origem a diversas aplicações.”, sublinha António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, em comunicado.

“Estou extremamente orgulhoso por ser um membro fundador do Cork Collective, que representa muito do que inspira e impulsiona o Rockwell Group todos os dias: a oportunidade de retribuir à nossa comunidade e fazer a diferença, de aplicar a nossa visão de hotelaria, associando um design fantástico e colaborações inesperadas para responder a este novo desafio. Temos vindo a experimentar a cortiça há algum tempo — a sua adaptabilidade e as suas poderosas qualidades sustentáveis fazem dela um material do futuro.”, acrescenta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group.

Lee Schrager, Chief Communications Officer da Southern Glazer’s Wine & Spirits, reforça: “A missão do Cork Collective está alinhada com a nossa própria visão de sustentabilidade ambiental — aproveitar a paixão das nossas equipas, parceiros comerciais e comunidades para implementar ações ambientais mensuráveis e contribuir para um planeta sustentável e acolhedor para as futuras gerações. Como o principal distribuidor de bebidas alcoólicas, estamos numa posição perfeita para conectar produtores de vinhos e bebidas espirituosas em prol da sustentabilidade, envolvendo-os, como valiosos parceiros fornecedores, nesta importante iniciativa. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo em toda a nossa grande indústria da hotelaria e restauração.”

Além dos benefícios diretos da reutilização de um material de economia circular, o programa Cork Collective também colabora com instituições não-governamentais e agências governamentais para melhorar espaços públicos, demonstrando o potencial da cortiça como um material versátil e amigo do ambiente, apoiando projetos de design sustentável em diversas comunidades.

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MO em Abrantes

Retalho

MO reabre lojas em Esposende e Abrantes

Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, as duas lojas reforçam a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.

tagsMO

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae reabriu a 20 de fevereiro as suas lojas em Esposende e Abrantes, com espaços completamente renovados.
A loja de Esposende (Zona Industrial da Gandra), com 485 m² de área de vendas, e a loja de Abrantes (Rua da Esperança), com 518 m², apresentam a mais recente coleção da MO. Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, estas lojas MO exibem agora um design mais moderno, reforçando a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.
A loja de Esposende funciona diariamente das 8h30 às 21h, enquanto a loja de Abrantes está aberta todos os dias das 9h às 21h.

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Logística

Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística volta a promover o Prémio de Excelência Logística, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, prestando reconhecimento público aos projetos, profissionais e organizações que contribuem para o seu progresso, distinguindo em cada ano civil projetos na área da logística.

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tagsAplog

As inscrições estão abertas até 2 de maio para três categorias a concurso:

PEL Empresas: Cujo objetivo é premiar empresas na área da logística pela importância e excelência com que contribuem para promover o conhecimento, ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho nos processos ou serviços através da implementação de projetos e ou soluções que possam ser utilizados como exemplo e estímulo na procura de novos modelos de competitividade.

PEL Start-Up: Para distinguir projetos com um produto viável, uma componente de inovação elevada aplicada à atividade logística e que demonstrem um significativo potencial de crescimento.

PEL Academia: Com o objetivo de distinguir trabalhos académicos, cursos, mestrados ou escolas que desenvolvam e promovam o conhecimento e inovação em projetos do sector logístico, com aplicabilidade no domínio dos negócios/empresas/sector e com magnitude ou relevância para a Investigação, assim como com um grau de inovação associado.

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Hipersuper

Fotografia de arquivo

Retalho

Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março

É primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025, bem como a chegada a um novo concelho, Loures.

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A abertura da nova loja da Mercadona em Santa Iria de Azóia, Loures, tem data marcada para o dia 20 de março, pelas 9 horas, na Rua D. Afonso Albuquerque, 100.

Este novo supermercado, que vai gerar cerca de 90 novos postos de trabalho, terá uma área de vendas de cerca de 1.900 m2, com corredores amplos, que permitem fazer compras de forma confortável, divididos entre as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria, perfumaria, talho, frutas e legumes e pronto a comer.

A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional.

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Retalho

Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024

A ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

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Na sequência do seu apoio às comunidades e aproximando-se do compromisso assumido pela MC em reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2028 (base 2020), antecipando em 2 anos a meta legal imposta pela União Europeia para 2030, o Continente voltou a doar, os excedentes alimentares e não alimentares das suas 393 lojas, ao longo de 2024

Através da Missão Continente, a ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

Só os bens alimentares doados, como frescos, mercearia, artigos de padaria entre muitos outros, que apresentavam perfeitas condições de consumo e que simultaneamente cumpriam os devidos requisitos legais, totalizaram mais de 28 milhões de euros, o equivalente a 8.800 toneladas de alimentos e a mais de 8 milhões de refeições salvas.

“Os resultados alcançados comprovam a eficácia da nossa política de doação de excedentes, que evitou o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, mas também contribuiu para a segurança alimentar de várias comunidades vulneráveis. Além de reduzir impactos ambientais, promovendo a economia circular, essa iniciativa da Missão Continente fortalece a solidariedade social e incentiva a um consumo mais sustentável.”, sublinha Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

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