Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California Fotografia Frame It
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Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”

Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California, alerta para os desafios que se impõem na produção de pequenos frutos, com destaque para a gestão da água, a escassez e retenção de mão de obra e a necessidade de reforçar a inovação. Em entrevista, sublinha a importância de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. E não tem dúvidas: o melhor sítio para trabalhar é onde sente que pode fazer a diferença.

Ana Rita Almeida
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Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”

Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California, alerta para os desafios que se impõem na produção de pequenos frutos, com destaque para a gestão da água, a escassez e retenção de mão de obra e a necessidade de reforçar a inovação. Em entrevista, sublinha a importância de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. E não tem dúvidas: o melhor sítio para trabalhar é onde sente que pode fazer a diferença.

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Ana Rita Almeida
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A sustentabilidade da produção de pequenos frutos enfrenta uma pressão crescente, impulsionada pela escassez de recursos naturais, alterações climáticas e exigências sociais. Em entrevista ao Hipersuper, realizada em Odemira, no dia do 20º Aniversário do Test Plot da Driscoll’s, a vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California, Marta Baptista, alerta para os desafios que se impõem ao setor, com destaque para a gestão da água, a escassez e retenção de mão de obra e a necessidade de reforçar a inovação. Marta Baptista sublinha também a importância de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. E não tem dúvidas: o melhor sítio para trabalhar é onde sente que pode fazer a diferença.

Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola
e Investigação
Global de Plantas da Driscoll’s California

Quais são os principais desafios quando falamos na produção de pequenos frutos?
Os recursos naturais são, hoje, uma preocupação global. Falo, desde logo, da água e da disponibilidade de solos, que precisam de ser utilizados de forma equilibrada – não demasiado intensiva, mas ainda assim rentável. Se tivermos muitos hectares concentrados numa mesma zona, acabamos por usar os recursos de forma insustentável para a comunidade. Já nos aconteceu em alguns locais e aprendemos com isso. A água é cada vez mais o desafio número um.
A mão de obra é outro fator crítico. Precisamos de garantir condições sustentáveis, que levem as pessoas a querer voltar e a sentir-se bem. Os pequenos frutos são muito intensivos em termos de mão de obra, especialmente porque a colheita é manual. Esta representa entre 50% a 70% do custo total de produção, dependendo do país e da variedade. Exige muitas pessoas, que por sua vez necessitam de habitação, escolas, água… é um desafio.
Outro desafio é a instabilidade climática resultante das alterações climáticas. Ainda há quem pense que as alterações climáticas são algo do futuro. Não são. Estão aqui, há muito tempo, e afetam a produção esperada, as curvas de produção e os volumes. Sem previsibilidade, não conseguimos vender bem, nem trabalhar com os produtores na gestão de expectativas. Falta ainda muita tecnologia e informação, especialmente nos pequenos frutos, para mitigar estes efeitos. Como operamos em muitos países, sentimos isto todas as semanas – há sempre um evento climático extremo. Dá uma boa noção do quão real isto já é.

Em Portugal, a água é também o principal desafio?
Sem dúvida nenhuma. É o número um. Os restantes vêm muito depois.

O que é que precisamos, então?
Não queria entrar em questões políticas, mas a verdade é que o perímetro de rega foi construído nos anos 60. Na altura foi bom, inovador, mas hoje está completamente desadequado. As infraestruturas são as mesmas, com fraca manutenção. Não há pressão nos canais de rega, há muitas perdas. Os colegas da Lusomorango podem dar números mais precisos, mas há perdas significativas. Precisamos de soluções estruturais, que não são fáceis, mas são investimentos para gerações, não apenas pontuais.

Com essas infraestruturas, poderíamos produzir mais?
Sim, poderíamos produzir mais, em mais regiões, e de forma menos concentrada. A Driscoll’s já está a crescer em regiões como o Norte de Portugal, Cantanhede, Tocha, Algarve, exatamente para diversificar esta intensidade.

Que frutos é que já colheram com essa atuação em Portugal?
Nos campos de ensaio implementámos e otimizámos técnicas de uso de água, como a recolha de água da chuva – não toda, para permitir a recarga dos aquíferos, mas uma parte. Também promovemos a recirculação da água. Dois dos nossos maiores produtores já utilizam este sistema. Ontem visitámos uma quinta da Maravilha Farms que está a 100% em recirculação. A água de drenagem, que contém adubo, é recolhida, analisada, desinfetada com luz ultravioleta e reutilizada. Isto permite poupança de adubo e evita a poluição. São exemplos concretos de frutos colhidos – metafóricos e literais – destes investimentos. Mas ainda há muito por fazer. Fundámos o Centro de Investigação para a Sustentabilidade em 2023 com o INIAV, a Lusomorango e um produtor parceiro. É o início da jornada.

Para além da água, que outros exemplos de inovação estão a ser aplicados?
O sistema de produção em substrato não foi inventado aqui, mas era utilizado em pequena escala em países frios para proteger as plantas no inverno. Inovámos ao otimizá-lo para climas mais temperados, como o português. Comparado com o solo, o substrato permite poupanças de até 25% de água e fertilizantes. É uma inovação replicável que se tornou praticamente o standard da indústria, dentro e fora da Driscoll’s. Este campo foi pioneiro nesse processo.

Sai muita inovação daqui para o mundo?
Sim, muita. Tanto para a Driscoll’s como, por vezes, para a indústria em geral.

Os fertilizantes são um mal necessário ou há alternativas?
Os fertilizantes são essenciais – potássio, azoto, fósforo – são elementos naturais e fazem parte da nossa alimentação. Mas são recursos finitos e o seu fabrico e desperdício têm impactos. A recirculação é uma inovação que permite reutilizar esses nutrientes. Outra inovação é a seleção de variedades mais eficientes – como a ‘Reina’, que precisa de menos 30% de adubo para produzir o mesmo. Hoje, priorizamos essas variedades.

Como se equilibra a sustentabilidade com a produtividade e o negócio?
Criámos métricas que refletem esse equilíbrio. Por exemplo, em vez de medir a água total usada, medimos litros por quilo de fruta vendida. Isso dá uma perceção mais realista da eficiência e cria consciência. Hoje, produtores perguntam quantos litros por quilo usa determinada variedade – algo impensável há poucos anos. Isso já faz parte do pensamento agrícola.

Nota uma mudança de mentalidade entre os produtores?
Sim. Aqui, na região do Sudoeste Alentejano, onde há escassez real e legal de água, os produtores têm muita vontade de aprender. Noutros locais, onde a escassez não é tão evidente, pode haver mais resistência. Mas as técnicas e variedades já estão desenvolvidas e são transferíveis, com pequenas adaptações.

Essa partilha de conhecimento é uma das coisas mais valiosas do seu trabalho?
Sem dúvida. Gosto muito disso. A informação bem aplicada e bem transferida é uma ferramenta poderosa. Estamos na era do social media, mas na agricultura a partilha entre pares ainda é essencial. Informação é poder, também na agricultura.

A agricultura de hoje é diferente daquela que vemos nos livros escolares?
Completamente. Hoje é uma ciência com tecnologia, sensores, melhoramento genético. Esta manhã falávamos de usar inteligência artificial para desenvolver programas de fertilização. Não é ficção científica, é real. Mas os jovens ainda não têm essa perceção. Falta mostrar o que há de melhor na agricultura, especialmente nas idades mais jovens.

É um setor que precisa de pessoas, certo?
Claro. A tecnologia não substitui pessoas, transforma o trabalho. Pode ser mais intelectual, com mais valor acrescentado. Não precisamos de cavar, temos tratores, mas precisamos de pensar em soluções, como para a água. Pode até ser mais estimulante.

Diz-se que os frutos mais doces são de Portugal. Porquê?
Algumas regiões em Portugal, como esta onde estamos, têm uma combinação de fatores naturais muito especial: clima ameno, invernos suaves, verões não excessivamente quentes, e uma brisa refrescante que ajuda as plantas. Esta combinação encontra-se em poucas regiões no mundo. Quem me dera encontrar mais Zambujeiras por aí.

Quais são as linhas de investigação mais transformadoras no Centro de Investigação e Sustentabilidade?
A recirculação da água é uma das mais adotadas. Há também investigação sobre o uso de luz ultravioleta no combate a doenças, substituindo pesticidas. Outro foco é a compostagem do substrato de coco – queremos fazer mais. Não sei se haverá um breakthrough, mas há avanços incrementais em várias áreas. Estamos também a estudar formas de medir a biodiversidade usando inteligência artificial e fotografia. A ideia é que os sistemas indiquem ao produtor onde existe uma praga, para que ele possa atuar com precisão.

A inteligência artificial é já presente ou ainda é futuro?
É aspiracional, mas será realidade nos próximos cinco anos. Vai ser utilizada de várias formas: programas de fertilização, melhoramento genético, deteção de pragas. Estamos a começar com ideias piloto, mas vai ser transformador.

O estudo de pragas e doenças é essencial?
Sim. Se não conhecermos as pragas, não podemos preveni-las. E prevenir é sempre mais barato do que tratar. É preciso conhecimento profundo: há insetos que se alimentam de outros, e só com essa base científica conseguimos soluções biológicas eficazes.

O que são as iniciativas Ask the Grower e Virtual Test Plots?
O Ask the Grower nasceu na pandemia, quando vimos que era necessário continuar a transferir conhecimento, mesmo sem poder viajar. É uma plataforma virtual onde produtores partilham experiências com outros produtores. Continuou após a pandemia e vai regressar este ano.
Os Virtual Test Plots são visitas virtuais aos campos de ensaio, com vídeos bem preparados. Mostramos variedades novas ou inovações tecnológicas. Estão acessíveis a todos os produtores e colaboradores da Driscoll’s no mundo, desde que tenham internet.

Portugal pode beneficiar das experiências de outros países?
Sem dúvida. Por exemplo, neste campo desenvolvemos a produção de mirtilo em substrato, algo que parecia impensável. Hoje, essa técnica é usada no Peru, México, África do Sul… Aprendemos também com outros, como na poda de mirtilo – aprendemos com Austrália e Peru. Copiar boas práticas deve ser feito com orgulho.

Em que ponto está Portugal em relação a outros países?
Nada para trás. O recorde de produção de framboesa fresca que conheço, dentro e fora da Driscoll’s, é em Portugal. Também tivemos o recorde de mirtilo até há poucos anos. Fala-se muito de Portugal como estando atrasado, mas não está.

De todos os países onde já trabalhou, onde gosta mais de trabalhar?
Onde sinto que posso fazer a diferença. Há 20 anos, quando começámos aqui, os produtores sabiam pouco e o impacto era enorme. Hoje, são eles que nos ensinam. O impacto mais forte acontece agora em regiões que estão onde Portugal estava há 20 anos. É gratificante trabalhar onde conseguimos fazer um impacto real na comunidade.

A Marta valoriza muito o papel das pessoas…
Sem dúvida. A fruta faz-se com pessoas. A agricultura faz-se com pessoas. A Driscoll’s faz-se com pessoas. As pessoas têm de estar no centro das nossas preocupações. Infelizmente – ou felizmente – as framboesas não crescem sozinhas.

E o bem-estar das pessoas ultrapassa a apanha da fruta. Falamos de alojamento, de condições…
Sim. Um trabalhador que não tenha boas condições não vai querer voltar. E, se não voltar, temos de ensinar outro. E um novo trabalhador, no início, tem baixa produtividade. Portanto, temos todo o incentivo para reter e para fazer com que as pessoas se sintam bem. Custa muito tempo e dinheiro ensinar constantemente. Reter trabalhadores — tanto os da apanha como os técnicos especializados — é recompensador. Vale mesmo a pena. E estou a dar-lhe uma resposta muito honesta do ponto de vista económico: vale mesmo a pena.

Como olha para tudo o que foi construído nestes 20 anos? Começaram do zero…
Começámos com a ajuda do INIAV, com o engenheiro Pedro Carlos Oliveira, e com poucos colegas. Cabíamos todos num carro, eramos cinco. Hoje, só na Driscoll’s Europa, somos… talvez mil. Tenho muito orgulho, claro, mas o que mais me fascina é o impacto das pessoas que passaram por aqui. Pessoas que formámos e que depois formaram outras. Esse efeito de cadeia é a parte mais bonita de tudo isto.

É isso que a mantém aqui?
Sim. Fazer a diferença. Ver que há impacto. Podia ter seguido outros caminhos, tive convites, mas o que me mantém é ver o crescimento das pessoas, perceber que deixamos marca. Pessoas que agora ocupam cargos importantes. Por exemplo, o Andy, hoje vice-presidente das operações na Europa, esteve na minha equipa até maio do ano passado. Podia olhar para isso como uma perda, mas olho com orgulho. Ele merece. E há mais como ele. Muitos estão aqui agora mesmo.

Essa filosofia da Driscoll’s é muito forte?
Temos processos de recrutamento muito exigentes. Às vezes até pedimos desculpa aos candidatos — são entrevistas atrás de entrevistas. Mas vale a pena. Porque depois de entrarem, investimos. E custa muito recomeçar do zero. Quando perdemos alguém — e já perdemos pessoas muito boas — recrutar e formar de novo é difícil. O conhecimento técnico pode ensinar-se. O alinhamento de valores é mais difícil. Por isso damos tanta importância a essa área. E depois, queremos reter as pessoas o máximo de tempo possível.

A retenção de talento é hoje também um desafio?
É, sim. Mas se formos proativos e pensarmos: “Como é que podemos ajudar esta pessoa a dar o próximo passo?”, conseguimos manter as pessoas motivadas e na empresa. Se formos passivos e esperarmos que a pessoa levante a mão, nem todos o farão. Nem todos dizem: “Eu quero o próximo desafio.” Temos mesmo de ser proativos. No trabalho que faço atualmente, já não faço ensaios com plantas, já não cresço plantas diretamente, mas… talvez cresça pessoas. Parece poético, mas é mesmo verdade. E essas pessoas vão fazer o mesmo com outras.

Como se antecipa o futuro da agricultura sustentável?
É uma previsão, mas acredito que terá de ser cada vez mais precisa, baseada em mais informação e mais ciência. Porque os desafios vão continuar a aumentar. A água, por exemplo, não se renova. O que existe hoje é o que existirá daqui a 100 anos, a menos que se descubra uma forma de a criar — o que ainda não existe. As alterações climáticas vão agravar-se em frequência e intensidade. Preocupa-me que alguns governos ainda não levem o tema a sério. Já impacta vidas, economias e, claro, a agricultura — talvez até mais do que outras indústrias, porque dependemos diretamente do clima e dos recursos naturais.

Esse contexto político influencia também onde se investe?
Sim. As mudanças na agricultura acontecem quando precisam de acontecer. A agricultura é uma atividade económica e precisa de incentivos económicos para evoluir. Esses incentivos podem ser regulamentares, relacionados com procura, custos, etc. Eu podia dar-lhe uma resposta romantizada e dizer que se inova só porque queremos produzir de forma sustentável. Mas a verdade é que muitas das inovações surgiram por necessidade. Por exemplo, quando os fumigantes do solo deixaram de estar disponíveis, foi preciso encontrar alternativas. A necessidade conduz à inovação. E isso também influencia onde e como se investe.

Este equilíbrio entre competitividade, negócio e sustentabilidade será determinante para o futuro da agricultura?
Tem de ser. O produtor precisa de rentabilidade para pagar salários, investir em centros de inovação… e precisa de água. Esta exigência dupla — económica e ambiental — ajuda-nos a focar nas soluções certas. Em ciência e inovação, uma das grandes dificuldades é o excesso de opções. Mas quando temos estas duas diretivas claras, conseguimos filtrar melhor.

Há pouco dizia-me, meio em tom de brincadeira, que se reformava se conseguisse eliminar o plástico. Mas ainda há muito por fazer?
Sim, ainda há muito a fazer. A utilização intensiva de plásticos é uma questão que nos incomoda. Usamo-los porque precisamos, mas gostávamos de ter alternativas. É um dos desafios para os quais ainda não encontrámos boas soluções. E isso é frustrante.

Os plásticos são um problema pouco visível para quem olha de fora.
Sim. Mas fazem muita diferença para o ambiente. São necessários para garantir fruta fresca e de qualidade. Para congelados ou sumos, pode produzir-se ao ar livre. Mas framboesas e amoras são muito sensíveis — ao vento, à radiação solar… queimam-se, como nós. O morango e o mirtilo têm mais tolerância. Já fazemos mirtilo ao ar livre no norte, mas as outras culturas ainda precisam de proteção. Gostaríamos de usar menos plástico, claramente.

Até a nível de embalagens. Falávamos disso há pouco. Por que não são todas em cartão?
Por causa da durabilidade. A fruta dura muito mais nestas embalagens atuais. Já estamos com cerca de 40% em cartão na Europa. Mas custou muito. As primeiras embalagens desfaziam-se com a humidade. É preciso mais inovação, mais trabalho. Substituir o plástico nas embalagens, túneis, vasos… é um desafio. E não só nos pequenos frutos, é transversal à agricultura.

Como vê o papel das universidades nesta mudança? Essa ligação entre investigação e setor produtivo está suficientemente consolidada?
Não. É preciso muito mais. Assistimos a uma desvalorização da investigação pública nas últimas décadas, especialmente na agricultura. E as empresas não conseguem fazer tudo sozinhas. Por isso, estas parcerias são fundamentais. Já temos colaborações com o INIAV, Universidade de Évora, Nova, Instituto Superior de Agronomia. E a nível internacional, com a Universidade de Wageningen, na Holanda. Mas precisamos de fazer mais.

Porquê?
Porque ajuda muito se as universidades e os alunos compreenderem os desafios reais da indústria. Assim, podem orientar melhor a investigação, para problemas urgentes, como os plásticos, a água, a biodiversidade, a poluição. As empresas terão sempre mais dificuldade em resolver tudo sozinhas.

20 anos do Test Plot de Taliscas, Zambujeira do Mar

Um campo de ensaios (test plot) tem como missão testar e definir as variedades com melhor adaptação à região onde estão localizados, servindo também como um showcase das melhores práticas agrícolas. A principal finalidade é otimizar o crescimento e desenvolvimento das plantas, permitindo que os produtores tenham acesso ao melhor produto disponível e às informações mais completas para tomarem decisões informadas.
Na Europa, a Driscoll’s opera sete campos de ensaio, dois em Portugal: Taliscas, na zona da Zambujeira do Mar, e Foja, em Cantanhede.

Alguns marcos históricos:
2005 – Abertura do Campo de Ensaios com plantação de morangos em solo.
2006 – Aumento de área para 1 hectare e acrescentando ensaios de framboesas, amora e mirtilos. Primeiros ensaios de Driscoll Maravilla.
2008 – Redução de área com retirada dos ensaios de amoras e framboesas.
2009 – Reativação de 0,5 hectares com ensaios de mirtilos e morangos em solo.
2013 – Início de expansão da área para cerca de 3 hectares de ensaios com plantações em solo. Primeiras plantações de ensaios de Driscoll’s Victoria.
2014 – Retirada dos ensaios de morango.
2016 – Introdução das primeiras plantações em substrato nos ensaios de mirtilo.
2017 – Instalação da estação de rega automatizada. Introdução de ensaios de morango em plantações de substrato.
2018 – Conclusão da conversão do total da área de ensaios exclusivamente para substrato.
2019 – Instalação de melhores estruturas de túneis com possibilidade de recolha de águas de chuva.
2020 – Anos de pandemia sem comprometer a execução dos ensaios planeados. Primeiras plantações de ensaios Driscoll’s Reyna.
2021 – Primeiros ensaios de Driscoll’s Clara.
2023 – Início da recolha de água da chuva e recirculação da água de drenagem.
2024 – Efetiva utilização de água de chuva em exclusivo para regar os ensaios durante quatro meses.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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As exportações de café torrado e solúvel aumentaram 9,8% no mesmo ano, totalizando 134 milhões de euros. Espanha foi o principal destino, representando 30% das exportações, seguida por França, Suíça, Reino Unido e Rússia.

As importações cresceram 12,8%, alcançando 255 milhões de euros. Espanha e França foram os principais fornecedores, com 36% e 35% do total, respetivamente. As importações de café verde aumentaram 29%, situando-se em 211 milhões de euros, com o Vietname (24%), Brasil (18%) e Uganda (16%) como principais origens.

Segundo o Estudo Setores DBK da Informa D&B: ‘Café’, o setor em Portugal é composto por 92 operadores, incluindo a indústria do chá. A região Norte concentra 38% das empresas, seguida pela Grande Lisboa (22%) e o Alentejo (13%). A maioria são pequenas empresas, embora existam algumas de maior dimensão com presença nos canais de distribuição alimentar e Horeca.

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Parque da Cidade no Porto recebe em julho o Festival da Comida Continente

O Festival Comida Continente realiza-se no fim de semana de 12 e 13 de julho. O evento gratuito de gastronomia e música, apresenta uma praça dedicada exclusivamente às tradições dos Santos Populares

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Depois do Palco Arraial na última edição, o Festival da Comida Continente de 2025 apresenta uma praça dedicada exclusivamente às tradições dos Santos Populares. O evento realiza-se no fim de semana de 12 e 13 de julho no Parque da Cidade, no Porto.

No ano em que celebra 40 anos, o Continente reforça a sua aposta no FCC, num recinto com cerca de 250 mil m², aberto das 10h30 à 01h no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h no domingo, dia 13 de julho.

No primeiro dia do festival atuam às 14h no Palco Arraial os Minhotos Marotos, e às 17h, Toy. Ana Malhoa atua às 20h. Depois dos concertos do Palco Continente terminarem, I Love Baile Funk, projeto de André Henriques e Gonçalo Roque, encerra a programação de sábado no Palco Arraial.
No domingo, dia 13, Ruth Marlene e Quim Barreiros, compõem o cartaz do Palco Arraial. Ruth Marlene, atua às 16h e Quim Barreiros, às 19h, completa a festa.

Reconhecidos Chefs levam ao Festival Comida Continente pratos da sua autoria que celebram a diversidade cultural e convidam o público a provar receitas de autor por seis euros. Regressam à Cozinha Continente os chefs Chakall, Diogo Rocha, Hélio Loureiro, Manuel Almeida e Marlene Vieira. A estrear-se, e a completar o leque de chefs está Óscar Geadas.

O programa completo, incluindo as experiências gastronómicas e a programação dos restantes palcos do festival, será anunciado em breve nas plataformas e redes sociais da marca: Festival da Comida 2025 | Continente.

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Congresso da APLOG vai debater o impacto da IA na logística

A Associação Portuguesa de Logística vai reunir especialistas em logística  em Oeiras , a 14 e 15 de outubro para o seu 27º congresso.

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O 27º Congresso de Logística da APLOG vai reunir os principais profissionais, empresas, académicos e decisores do setor logístico nacional e internacional. O evento decorre no Taguspark, em Oeiras, a 14 e 15 de outubro.

Sob o mote ‘Colaboração Humano – Máquina: O Novo Paradigma’, o congresso “propõe-se a explorar de forma crítica e construtiva este novo equilíbrio, analisando o impacto da inteligência artificial, da automação e da digitalização nos processos logísticos e nas competências humanas”, informa a organização.

Num momento em que os desafios da eficiência, da sustentabilidade e da resiliência são cada vez mais exigentes, o congresso é apresentado como um palco de debates estratégicos, partilha de boas práticas e reflexão conjunta entre líderes empresariais, decisores políticos, académicos e especialistas do setor.

O evento da APLOG deverá reunir mais de 350 participantes, com representação de toda a cadeia de valor, desde indústria, distribuição, operadores logísticos e transportes a consultoras, autoridades públicas e fornecedores de soluções. O programa contempla sessões plenárias, painéis de debate, casos de estudo, projeções tecnológicas e momentos de networking, promovendo um ambiente propício à inovação e à colaboração intersetorial.

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Parceria entre BabyCool e Santini assinala Dia da Criança em Campo de Ourique

Em Campo de Ourique, Lisboa, a BabyCool e a Santini estabeleceram uma parceria simbólica para assinalar o Dia da Criança, promovendo uma ação conjunta entre os dias 26 e 29 de maio.

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A colaboração surge na sequência da recente abertura de uma loja Santini em frente à loja BabyCool, criando um ponto de contacto entre duas marcas com forte ligação ao universo familiar. Esta proximidade física traduziu-se numa ação de ativação de marca que visa dinamizar o comércio local e reforçar o posicionamento de Campo de Ourique como um espaço dedicado às famílias.

Durante o período da campanha, os clientes que realizarem compras de valor igual ou superior a 25 euros na BabyCool recebem um vale que permite adquirir dois gelados Santini pelo preço de um, numa oferta válida para cone ou copo de dois sabores, na loja de Campo de Ourique, até 30 de junho.

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Bollycao lança nova proposta no segmento dos snacks

Já disponível no mercado, o Bollycao Dokyo surge em embalagens de 4 unidades para grandes superfícies e de 2 unidades para o canal tradicional.

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A Bollycao acaba de lançar uma nova proposta no segmento dos snacks que promete cativar os consumidores mais jovens: Bollycao Dokyo. Inspirado no tradicional bolo japonês Dorayaki, este novo produto combina a suavidade de panquecas fofas com o recheio cremoso de cacau e avelã, oferecendo uma experiência indulgente com um toque exótico.

Já disponível no mercado, o Bollycao Dokyo surge em embalagens de 4 unidades para grandes superfícies e de 2 unidades para o canal tradicional. A novidade será acompanhada por uma campanha multicanal que inclui presença digital, materiais de ponto de venda e patrocínio televisivo.

“Com este lançamento, reforçamos a aposta em produtos que acompanham os gostos e tendências dos consumidores mais jovens, cruzando conveniência, indulgência e uma forte componente cultural. O Bollycao Dokyo é mais do que um snack, é uma verdadeira viagem sensorial que combina sabor, textura e cultura. Queremos surpreender e criar uma ligação emocional com os consumidores através de um universo cada vez mais presente no nosso dia a dia: o Japão e a sua cultura pop”, afirma Francisca Mastbaum Faria, brand manager da Bimbo Portugal.

Com esta aposta, a marca Bollycao, integrada no portefólio da Bimbo Ibéria, reforça a aposta no segmento dos snacks, aliando inovação, sabor e relevância cultural numa proposta diferenciadora que visa criar impacto e fidelização junto de novos públicos.

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Grafton lança programa de trainees personalizado para empresas e aposta na retenção de talento jovem

A Grafton acaba de lançar um programa de trainees que garante ser desenhado à medida das necessidades das empresas, com o objetivo de captar e integrar jovens talentos num mercado de trabalho cada vez mais competitivo e escasso em perfis qualificados.

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O novo programa da Grafton distingue-se por oferecer uma solução end-to-end, que vai desde a definição do perfil ideal do candidato à integração plena do trainee na estrutura da organização. As áreas de atuação são diversificadas, com especial enfoque em setores estratégicos como Finance & Banking, Recursos Humanos, Vendas & Marketing e Engenharia.

“Com uma abordagem integrada e adaptada à realidade de cada organização, o Programa de Trainees da Grafton posiciona-se como uma ferramenta estratégica para transformar o estágio numa experiência de valor acrescentado — tanto para o trainee como para a empresa, sublinha Inês Casaca, Business Manager Grafton, RPO & Interim Management.

A marca da Gi Group Holding dedicada ao recrutamento especializado afirma que a eficácia do modelo já foi testada em 2024, com um programa piloto que incluiu perfis nas áreas de Data Analytics, Finanças, Marketing e People & Transformation. Mais de 50% dos participantes continuam integrados nas empresas onde realizaram o estágio, informa.

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ÉvoraWine regressa com 300 vinhos de mais de 50 produtores

“O ÉvoraWine não é só vinho. Os vinhos do Alentejo estão em destaque, mas este é também um evento de  gastronomia e de cultura”, afirma Reto Frank Jorg, da organização do evento que se realiza esta sexta-feira e sábado.

O ÉvoraWine está de regresso à cidade Património Mundial da Unesco, para a sua 10ª edição. Esta sexta-feira e sábado, dias 23 e 24 de maio, a Praça do Giraldo vai acolher 300 vinhos em prova de mais de 50 produtores.

O evento tem o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

“O ÉvoraWine não é só vinho. Os vinhos do Alentejo estão em destaque, mas este é também um evento de  gastronomia e de cultura. Nós queremos valorizar o enoturismo, valorizar a região, queremos dar a conhecer os vinhos e as castas, seja para o mercado nacional seja para o mercado internacional”, sublinha Reto Frank Jorg, um dos organizadores do EvoraWine, em declarações ao Hipersuper.

O presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo destaca também a importância do evento para posicionar Évora como um destino de enoturismo. “O EvoraWine tem uma repercussão grande. Tem a dimensão vínica com mais conteúdos, com provas comentadas, com a participação mais diferenciada dos produtores, mas também inclui atividades diversas e um cariz mais amplo”, destaca José Santos. O evento traz à cidade  turistas nacionais e estrangeiros “que depois, ao longo do ano, podem voltar para visitar a cidade”, acrescenta.

O responsável revelou ainda ao Hipersuper que o Enoturismo foi definido “como o principal produto estratégico de desenvolvimento do destino, numa dimensão temporal de três a cinco anos”, lembrando que este segmento da atividade turística tem “uma aba larga” que inclui a gastronomia, a sustentabilidade, a cultura e a literatura. O Subaquatic Wine Tourism Experience, que terá lugar a 20 e 21 de junho em Sines, organizado pelo Turismo do Alentejo e Ribatejo, é um exemplo das iniciativas que a entidade está a dinamizar no âmbito do enoturismo.

Nesta 10ª edição do EvoraWine, que se apresenta como o maior evento dedicado ao vinho no Alentejo, a organização prevê receber cerca de 10 mil visitantes nacionais e estrangeiros, ao longo dos dois dias. O EvoraWine 2025 tem entrada gratuita e o copo oficial de prova tem um custo de 15 euros.

Programa do EvoraWine
Dia 23 de maio
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada 20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa 22h00 – Encerramento das provas de vinho

Dia 24 de maio
18h00 – Abertura ÉvoraWine 18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva 20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Vizinhos” e DJ Pedro d’Orey 02h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

Grupo Paulo Duarte e Politécnico de Santarém unem-se para potenciar talento e inovação

O Grupo Paulo Duarte e o Instituto Politécnico de Santarém formalizaram um protocolo de cooperação com o objetivo de promover a partilha de conhecimento, recursos científicos, técnicos e humanos.

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A parceria visa aproximar o meio académico do tecido empresarial, criando pontes entre a formação e a prática profissional.

“No Grupo Paulo Duarte encaramos as parcerias com as universidades como oportunidades de cooperação, com benefícios para ambas as partes. Queremos continuar a ser, para muitos jovens, a porta de entrada para o mercado de trabalho, assim como a possibilidade de criação de ações para partilha e aplicação de conhecimentos em casos práticos, nas nossas operações, e a criação de oportunidades de carreiras profissionais”, afirma Carlos Barroso, diretor de Gestão de Pessoas e Organização do Grupo Paulo Duarte.

O protocolo inclui a realização de estágios curriculares, extracurriculares, científicos e técnicos, reforçando o compromisso com o desenvolvimento de competências aplicadas e a empregabilidade dos estudantes.

Do lado do Politécnico de Santarém, a iniciativa integra a estratégia de criação de um sistema de apoio à cocriação de inovação, criatividade e empreendedorismo, com foco na capacitação dos estudantes e empreendedores. O objetivo passa por promover o espírito empresarial, elevar a qualidade do emprego e estimular a criação de empresas inovadoras.

Em 2024, mais de 20 estudantes realizaram estágios no Grupo Paulo Duarte, com uma parte significativa a integrar posteriormente os quadros da empresa, num sinal claro da aposta na valorização e retenção de talento qualificado.

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Alimentar

Rubies in the Rubble estreia-se em Portugal com exclusividade no El Corte Inglés

A Rubies in the Rubble faz a sua estreia no mercado nacional com exclusividade nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Gaia, através de uma parceria com a Casa Mendes Gonçalves.

Hipersuper

Já chegou a Portugal aquele que foi distinguido pelo The Sunday Times como “o melhor ketchup do Reino Unido”. A Rubies in the Rubble faz a sua estreia no mercado nacional com exclusividade nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Gaia, através de uma parceria com a Casa Mendes Gonçalves, responsável pela produção local do produto com tomate 100% português.

“Depois da aquisição de parte da marca em 2024, tínhamos como objetivo trazer o ketchup Rubies in the Rubble para Portugal — produzido com tomate 100% português, com sabor e consciência. É um passo importante na nossa estratégia de internacionalização, com foco na Europa, e estamos muito satisfeitos por o fazer com exclusividade no El Corte Inglés. Ao longo de maio, vamos estar nas lojas de Lisboa e Gaia com ações de degustação para dar a conhecer este produto tão diferenciador ao público português”, afirma Ricardo Ferreira, diretor-geral da MG Foods & Care, área comercial da Casa Mendes Gonçalves.

Produzido na Golegã, o ketchup Rubies in the Rubble distingue-se pela sua abordagem sustentável e nutricionalmente equilibrada. A receita recorre a puré de maçã e pêra, provenientes de excedentes alimentares, em substituição do tradicional açúcar refinado, resultando num produto com menos açúcar, mas sem comprometer o sabor.

A marca britânica, reconhecida pela sua missão de combater o desperdício alimentar, já evitou a inutilização de mais de 951 toneladas de alimentos e a emissão de cerca de 800 toneladas de CO₂. Este posicionamento coloca a Rubies in the Rubble entre as referências emergentes na nova geração de produtos alimentares com propósito.

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Retalho

Wells abre a primeira loja com o conceito beauty em Setúbal

Localizada na Estrada de Algeruz, Quinta da Caiada, na galeria do Continente, a loja apresenta nova imagem e novas marcas.

Hipersuper

A Wells inaugura esta quinta-feira, 22 de maio, a primeira loja com o conceito beauty na cidade de Setúbal, com um espaço totalmente renovado e uma forte aposta nas áreas de beleza, perfumaria e produtos de grande consumo.

Com uma área de 290m², a loja, que já existia, foi completamente renovada. Localizada na Estrada de Algeruz, Quinta da Caiada, na galeria do Continente, a loja apresenta nova imagem, novas marcas, um espaço dedicado à experimentação e aconselhamento personalizado, assim como um Wow! Market com uma seleção de produtos de maquilhagem com preços a partir de um euro.

Conta com um Makeup Bar, dedicado ao aconselhamento personalizado e experimentação de produtos, onde é possível experimentar e receber conselhos sobre os produtos das diversas marcas de maquilhagem. Adicionalmente, a marca Elizabeth Arden estará presente com uma ativação de marca, com promotoras a oferecerem aconselhamento personalizado sobre cuidados com a pele e perfumes, entre os dias 22 e 25 de maio.

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