Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California Fotografia Frame It
Alimentar

Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”

Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California, alerta para os desafios que se impõem na produção de pequenos frutos, com destaque para a gestão da água, a escassez e retenção de mão de obra e a necessidade de reforçar a inovação. Em entrevista, sublinha a importância de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. E não tem dúvidas: o melhor sítio para trabalhar é onde sente que pode fazer a diferença.

Ana Rita Almeida
Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California Fotografia Frame It
Alimentar

Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”

Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California, alerta para os desafios que se impõem na produção de pequenos frutos, com destaque para a gestão da água, a escassez e retenção de mão de obra e a necessidade de reforçar a inovação. Em entrevista, sublinha a importância de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. E não tem dúvidas: o melhor sítio para trabalhar é onde sente que pode fazer a diferença.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
Artigos relacionados
Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens
ESG
Martini renova imagem e lança cocktail para o verão
Bebidas
Novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 no mercado
Bebidas
Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome
Retalho
Brother recebe RBA Platinum em quatro fábricas
Logística
Salão Sitevi 2025 realiza-se em novembro em Montpellier
Alimentar
Topbrands reforça aposta no digital com entrada na Amazon e nova plataforma B2B
Exportação
Portugal Nuts lança projeto de internacionalização dos frutos secos nacionais
Exportação
CropLife Portugal lança projeto “Agricultura é Vida” para sensibilizar comunidade escolar sobre o papel do agricultor
Produção
Loja no Nova Vila Retail Park marca a chegada da Tiendanimal a Portimão
Retalho

Fotografias Frame It

A sustentabilidade da produção de pequenos frutos enfrenta uma pressão crescente, impulsionada pela escassez de recursos naturais, alterações climáticas e exigências sociais. Em entrevista ao Hipersuper, realizada em Odemira, no dia do 20º Aniversário do Test Plot da Driscoll’s, a vice-presidente de Investigação Agrícola e Investigação Global de Plantas da Driscoll’s California, Marta Baptista, alerta para os desafios que se impõem ao setor, com destaque para a gestão da água, a escassez e retenção de mão de obra e a necessidade de reforçar a inovação. Marta Baptista sublinha também a importância de colocar as pessoas no centro da estratégia agrícola. E não tem dúvidas: o melhor sítio para trabalhar é onde sente que pode fazer a diferença.

Marta Baptista, vice-presidente de Investigação Agrícola
e Investigação
Global de Plantas da Driscoll’s California

Quais são os principais desafios quando falamos na produção de pequenos frutos?
Os recursos naturais são, hoje, uma preocupação global. Falo, desde logo, da água e da disponibilidade de solos, que precisam de ser utilizados de forma equilibrada – não demasiado intensiva, mas ainda assim rentável. Se tivermos muitos hectares concentrados numa mesma zona, acabamos por usar os recursos de forma insustentável para a comunidade. Já nos aconteceu em alguns locais e aprendemos com isso. A água é cada vez mais o desafio número um.
A mão de obra é outro fator crítico. Precisamos de garantir condições sustentáveis, que levem as pessoas a querer voltar e a sentir-se bem. Os pequenos frutos são muito intensivos em termos de mão de obra, especialmente porque a colheita é manual. Esta representa entre 50% a 70% do custo total de produção, dependendo do país e da variedade. Exige muitas pessoas, que por sua vez necessitam de habitação, escolas, água… é um desafio.
Outro desafio é a instabilidade climática resultante das alterações climáticas. Ainda há quem pense que as alterações climáticas são algo do futuro. Não são. Estão aqui, há muito tempo, e afetam a produção esperada, as curvas de produção e os volumes. Sem previsibilidade, não conseguimos vender bem, nem trabalhar com os produtores na gestão de expectativas. Falta ainda muita tecnologia e informação, especialmente nos pequenos frutos, para mitigar estes efeitos. Como operamos em muitos países, sentimos isto todas as semanas – há sempre um evento climático extremo. Dá uma boa noção do quão real isto já é.

Em Portugal, a água é também o principal desafio?
Sem dúvida nenhuma. É o número um. Os restantes vêm muito depois.

O que é que precisamos, então?
Não queria entrar em questões políticas, mas a verdade é que o perímetro de rega foi construído nos anos 60. Na altura foi bom, inovador, mas hoje está completamente desadequado. As infraestruturas são as mesmas, com fraca manutenção. Não há pressão nos canais de rega, há muitas perdas. Os colegas da Lusomorango podem dar números mais precisos, mas há perdas significativas. Precisamos de soluções estruturais, que não são fáceis, mas são investimentos para gerações, não apenas pontuais.

Com essas infraestruturas, poderíamos produzir mais?
Sim, poderíamos produzir mais, em mais regiões, e de forma menos concentrada. A Driscoll’s já está a crescer em regiões como o Norte de Portugal, Cantanhede, Tocha, Algarve, exatamente para diversificar esta intensidade.

Que frutos é que já colheram com essa atuação em Portugal?
Nos campos de ensaio implementámos e otimizámos técnicas de uso de água, como a recolha de água da chuva – não toda, para permitir a recarga dos aquíferos, mas uma parte. Também promovemos a recirculação da água. Dois dos nossos maiores produtores já utilizam este sistema. Ontem visitámos uma quinta da Maravilha Farms que está a 100% em recirculação. A água de drenagem, que contém adubo, é recolhida, analisada, desinfetada com luz ultravioleta e reutilizada. Isto permite poupança de adubo e evita a poluição. São exemplos concretos de frutos colhidos – metafóricos e literais – destes investimentos. Mas ainda há muito por fazer. Fundámos o Centro de Investigação para a Sustentabilidade em 2023 com o INIAV, a Lusomorango e um produtor parceiro. É o início da jornada.

Para além da água, que outros exemplos de inovação estão a ser aplicados?
O sistema de produção em substrato não foi inventado aqui, mas era utilizado em pequena escala em países frios para proteger as plantas no inverno. Inovámos ao otimizá-lo para climas mais temperados, como o português. Comparado com o solo, o substrato permite poupanças de até 25% de água e fertilizantes. É uma inovação replicável que se tornou praticamente o standard da indústria, dentro e fora da Driscoll’s. Este campo foi pioneiro nesse processo.

Sai muita inovação daqui para o mundo?
Sim, muita. Tanto para a Driscoll’s como, por vezes, para a indústria em geral.

Os fertilizantes são um mal necessário ou há alternativas?
Os fertilizantes são essenciais – potássio, azoto, fósforo – são elementos naturais e fazem parte da nossa alimentação. Mas são recursos finitos e o seu fabrico e desperdício têm impactos. A recirculação é uma inovação que permite reutilizar esses nutrientes. Outra inovação é a seleção de variedades mais eficientes – como a ‘Reina’, que precisa de menos 30% de adubo para produzir o mesmo. Hoje, priorizamos essas variedades.

Como se equilibra a sustentabilidade com a produtividade e o negócio?
Criámos métricas que refletem esse equilíbrio. Por exemplo, em vez de medir a água total usada, medimos litros por quilo de fruta vendida. Isso dá uma perceção mais realista da eficiência e cria consciência. Hoje, produtores perguntam quantos litros por quilo usa determinada variedade – algo impensável há poucos anos. Isso já faz parte do pensamento agrícola.

Nota uma mudança de mentalidade entre os produtores?
Sim. Aqui, na região do Sudoeste Alentejano, onde há escassez real e legal de água, os produtores têm muita vontade de aprender. Noutros locais, onde a escassez não é tão evidente, pode haver mais resistência. Mas as técnicas e variedades já estão desenvolvidas e são transferíveis, com pequenas adaptações.

Essa partilha de conhecimento é uma das coisas mais valiosas do seu trabalho?
Sem dúvida. Gosto muito disso. A informação bem aplicada e bem transferida é uma ferramenta poderosa. Estamos na era do social media, mas na agricultura a partilha entre pares ainda é essencial. Informação é poder, também na agricultura.

A agricultura de hoje é diferente daquela que vemos nos livros escolares?
Completamente. Hoje é uma ciência com tecnologia, sensores, melhoramento genético. Esta manhã falávamos de usar inteligência artificial para desenvolver programas de fertilização. Não é ficção científica, é real. Mas os jovens ainda não têm essa perceção. Falta mostrar o que há de melhor na agricultura, especialmente nas idades mais jovens.

É um setor que precisa de pessoas, certo?
Claro. A tecnologia não substitui pessoas, transforma o trabalho. Pode ser mais intelectual, com mais valor acrescentado. Não precisamos de cavar, temos tratores, mas precisamos de pensar em soluções, como para a água. Pode até ser mais estimulante.

Diz-se que os frutos mais doces são de Portugal. Porquê?
Algumas regiões em Portugal, como esta onde estamos, têm uma combinação de fatores naturais muito especial: clima ameno, invernos suaves, verões não excessivamente quentes, e uma brisa refrescante que ajuda as plantas. Esta combinação encontra-se em poucas regiões no mundo. Quem me dera encontrar mais Zambujeiras por aí.

Quais são as linhas de investigação mais transformadoras no Centro de Investigação e Sustentabilidade?
A recirculação da água é uma das mais adotadas. Há também investigação sobre o uso de luz ultravioleta no combate a doenças, substituindo pesticidas. Outro foco é a compostagem do substrato de coco – queremos fazer mais. Não sei se haverá um breakthrough, mas há avanços incrementais em várias áreas. Estamos também a estudar formas de medir a biodiversidade usando inteligência artificial e fotografia. A ideia é que os sistemas indiquem ao produtor onde existe uma praga, para que ele possa atuar com precisão.

A inteligência artificial é já presente ou ainda é futuro?
É aspiracional, mas será realidade nos próximos cinco anos. Vai ser utilizada de várias formas: programas de fertilização, melhoramento genético, deteção de pragas. Estamos a começar com ideias piloto, mas vai ser transformador.

O estudo de pragas e doenças é essencial?
Sim. Se não conhecermos as pragas, não podemos preveni-las. E prevenir é sempre mais barato do que tratar. É preciso conhecimento profundo: há insetos que se alimentam de outros, e só com essa base científica conseguimos soluções biológicas eficazes.

O que são as iniciativas Ask the Grower e Virtual Test Plots?
O Ask the Grower nasceu na pandemia, quando vimos que era necessário continuar a transferir conhecimento, mesmo sem poder viajar. É uma plataforma virtual onde produtores partilham experiências com outros produtores. Continuou após a pandemia e vai regressar este ano.
Os Virtual Test Plots são visitas virtuais aos campos de ensaio, com vídeos bem preparados. Mostramos variedades novas ou inovações tecnológicas. Estão acessíveis a todos os produtores e colaboradores da Driscoll’s no mundo, desde que tenham internet.

Portugal pode beneficiar das experiências de outros países?
Sem dúvida. Por exemplo, neste campo desenvolvemos a produção de mirtilo em substrato, algo que parecia impensável. Hoje, essa técnica é usada no Peru, México, África do Sul… Aprendemos também com outros, como na poda de mirtilo – aprendemos com Austrália e Peru. Copiar boas práticas deve ser feito com orgulho.

Em que ponto está Portugal em relação a outros países?
Nada para trás. O recorde de produção de framboesa fresca que conheço, dentro e fora da Driscoll’s, é em Portugal. Também tivemos o recorde de mirtilo até há poucos anos. Fala-se muito de Portugal como estando atrasado, mas não está.

De todos os países onde já trabalhou, onde gosta mais de trabalhar?
Onde sinto que posso fazer a diferença. Há 20 anos, quando começámos aqui, os produtores sabiam pouco e o impacto era enorme. Hoje, são eles que nos ensinam. O impacto mais forte acontece agora em regiões que estão onde Portugal estava há 20 anos. É gratificante trabalhar onde conseguimos fazer um impacto real na comunidade.

A Marta valoriza muito o papel das pessoas…
Sem dúvida. A fruta faz-se com pessoas. A agricultura faz-se com pessoas. A Driscoll’s faz-se com pessoas. As pessoas têm de estar no centro das nossas preocupações. Infelizmente – ou felizmente – as framboesas não crescem sozinhas.

E o bem-estar das pessoas ultrapassa a apanha da fruta. Falamos de alojamento, de condições…
Sim. Um trabalhador que não tenha boas condições não vai querer voltar. E, se não voltar, temos de ensinar outro. E um novo trabalhador, no início, tem baixa produtividade. Portanto, temos todo o incentivo para reter e para fazer com que as pessoas se sintam bem. Custa muito tempo e dinheiro ensinar constantemente. Reter trabalhadores — tanto os da apanha como os técnicos especializados — é recompensador. Vale mesmo a pena. E estou a dar-lhe uma resposta muito honesta do ponto de vista económico: vale mesmo a pena.

Como olha para tudo o que foi construído nestes 20 anos? Começaram do zero…
Começámos com a ajuda do INIAV, com o engenheiro Pedro Carlos Oliveira, e com poucos colegas. Cabíamos todos num carro, eramos cinco. Hoje, só na Driscoll’s Europa, somos… talvez mil. Tenho muito orgulho, claro, mas o que mais me fascina é o impacto das pessoas que passaram por aqui. Pessoas que formámos e que depois formaram outras. Esse efeito de cadeia é a parte mais bonita de tudo isto.

É isso que a mantém aqui?
Sim. Fazer a diferença. Ver que há impacto. Podia ter seguido outros caminhos, tive convites, mas o que me mantém é ver o crescimento das pessoas, perceber que deixamos marca. Pessoas que agora ocupam cargos importantes. Por exemplo, o Andy, hoje vice-presidente das operações na Europa, esteve na minha equipa até maio do ano passado. Podia olhar para isso como uma perda, mas olho com orgulho. Ele merece. E há mais como ele. Muitos estão aqui agora mesmo.

Essa filosofia da Driscoll’s é muito forte?
Temos processos de recrutamento muito exigentes. Às vezes até pedimos desculpa aos candidatos — são entrevistas atrás de entrevistas. Mas vale a pena. Porque depois de entrarem, investimos. E custa muito recomeçar do zero. Quando perdemos alguém — e já perdemos pessoas muito boas — recrutar e formar de novo é difícil. O conhecimento técnico pode ensinar-se. O alinhamento de valores é mais difícil. Por isso damos tanta importância a essa área. E depois, queremos reter as pessoas o máximo de tempo possível.

A retenção de talento é hoje também um desafio?
É, sim. Mas se formos proativos e pensarmos: “Como é que podemos ajudar esta pessoa a dar o próximo passo?”, conseguimos manter as pessoas motivadas e na empresa. Se formos passivos e esperarmos que a pessoa levante a mão, nem todos o farão. Nem todos dizem: “Eu quero o próximo desafio.” Temos mesmo de ser proativos. No trabalho que faço atualmente, já não faço ensaios com plantas, já não cresço plantas diretamente, mas… talvez cresça pessoas. Parece poético, mas é mesmo verdade. E essas pessoas vão fazer o mesmo com outras.

Como se antecipa o futuro da agricultura sustentável?
É uma previsão, mas acredito que terá de ser cada vez mais precisa, baseada em mais informação e mais ciência. Porque os desafios vão continuar a aumentar. A água, por exemplo, não se renova. O que existe hoje é o que existirá daqui a 100 anos, a menos que se descubra uma forma de a criar — o que ainda não existe. As alterações climáticas vão agravar-se em frequência e intensidade. Preocupa-me que alguns governos ainda não levem o tema a sério. Já impacta vidas, economias e, claro, a agricultura — talvez até mais do que outras indústrias, porque dependemos diretamente do clima e dos recursos naturais.

Esse contexto político influencia também onde se investe?
Sim. As mudanças na agricultura acontecem quando precisam de acontecer. A agricultura é uma atividade económica e precisa de incentivos económicos para evoluir. Esses incentivos podem ser regulamentares, relacionados com procura, custos, etc. Eu podia dar-lhe uma resposta romantizada e dizer que se inova só porque queremos produzir de forma sustentável. Mas a verdade é que muitas das inovações surgiram por necessidade. Por exemplo, quando os fumigantes do solo deixaram de estar disponíveis, foi preciso encontrar alternativas. A necessidade conduz à inovação. E isso também influencia onde e como se investe.

Este equilíbrio entre competitividade, negócio e sustentabilidade será determinante para o futuro da agricultura?
Tem de ser. O produtor precisa de rentabilidade para pagar salários, investir em centros de inovação… e precisa de água. Esta exigência dupla — económica e ambiental — ajuda-nos a focar nas soluções certas. Em ciência e inovação, uma das grandes dificuldades é o excesso de opções. Mas quando temos estas duas diretivas claras, conseguimos filtrar melhor.

Há pouco dizia-me, meio em tom de brincadeira, que se reformava se conseguisse eliminar o plástico. Mas ainda há muito por fazer?
Sim, ainda há muito a fazer. A utilização intensiva de plásticos é uma questão que nos incomoda. Usamo-los porque precisamos, mas gostávamos de ter alternativas. É um dos desafios para os quais ainda não encontrámos boas soluções. E isso é frustrante.

Os plásticos são um problema pouco visível para quem olha de fora.
Sim. Mas fazem muita diferença para o ambiente. São necessários para garantir fruta fresca e de qualidade. Para congelados ou sumos, pode produzir-se ao ar livre. Mas framboesas e amoras são muito sensíveis — ao vento, à radiação solar… queimam-se, como nós. O morango e o mirtilo têm mais tolerância. Já fazemos mirtilo ao ar livre no norte, mas as outras culturas ainda precisam de proteção. Gostaríamos de usar menos plástico, claramente.

Até a nível de embalagens. Falávamos disso há pouco. Por que não são todas em cartão?
Por causa da durabilidade. A fruta dura muito mais nestas embalagens atuais. Já estamos com cerca de 40% em cartão na Europa. Mas custou muito. As primeiras embalagens desfaziam-se com a humidade. É preciso mais inovação, mais trabalho. Substituir o plástico nas embalagens, túneis, vasos… é um desafio. E não só nos pequenos frutos, é transversal à agricultura.

Como vê o papel das universidades nesta mudança? Essa ligação entre investigação e setor produtivo está suficientemente consolidada?
Não. É preciso muito mais. Assistimos a uma desvalorização da investigação pública nas últimas décadas, especialmente na agricultura. E as empresas não conseguem fazer tudo sozinhas. Por isso, estas parcerias são fundamentais. Já temos colaborações com o INIAV, Universidade de Évora, Nova, Instituto Superior de Agronomia. E a nível internacional, com a Universidade de Wageningen, na Holanda. Mas precisamos de fazer mais.

Porquê?
Porque ajuda muito se as universidades e os alunos compreenderem os desafios reais da indústria. Assim, podem orientar melhor a investigação, para problemas urgentes, como os plásticos, a água, a biodiversidade, a poluição. As empresas terão sempre mais dificuldade em resolver tudo sozinhas.

20 anos do Test Plot de Taliscas, Zambujeira do Mar

Um campo de ensaios (test plot) tem como missão testar e definir as variedades com melhor adaptação à região onde estão localizados, servindo também como um showcase das melhores práticas agrícolas. A principal finalidade é otimizar o crescimento e desenvolvimento das plantas, permitindo que os produtores tenham acesso ao melhor produto disponível e às informações mais completas para tomarem decisões informadas.
Na Europa, a Driscoll’s opera sete campos de ensaio, dois em Portugal: Taliscas, na zona da Zambujeira do Mar, e Foja, em Cantanhede.

Alguns marcos históricos:
2005 – Abertura do Campo de Ensaios com plantação de morangos em solo.
2006 – Aumento de área para 1 hectare e acrescentando ensaios de framboesas, amora e mirtilos. Primeiros ensaios de Driscoll Maravilla.
2008 – Redução de área com retirada dos ensaios de amoras e framboesas.
2009 – Reativação de 0,5 hectares com ensaios de mirtilos e morangos em solo.
2013 – Início de expansão da área para cerca de 3 hectares de ensaios com plantações em solo. Primeiras plantações de ensaios de Driscoll’s Victoria.
2014 – Retirada dos ensaios de morango.
2016 – Introdução das primeiras plantações em substrato nos ensaios de mirtilo.
2017 – Instalação da estação de rega automatizada. Introdução de ensaios de morango em plantações de substrato.
2018 – Conclusão da conversão do total da área de ensaios exclusivamente para substrato.
2019 – Instalação de melhores estruturas de túneis com possibilidade de recolha de águas de chuva.
2020 – Anos de pandemia sem comprometer a execução dos ensaios planeados. Primeiras plantações de ensaios Driscoll’s Reyna.
2021 – Primeiros ensaios de Driscoll’s Clara.
2023 – Início da recolha de água da chuva e recirculação da água de drenagem.
2024 – Efetiva utilização de água de chuva em exclusivo para regar os ensaios durante quatro meses.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Artigos relacionados
Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens
ESG
Martini renova imagem e lança cocktail para o verão
Bebidas
Novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 no mercado
Bebidas
Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome
Retalho
Brother recebe RBA Platinum em quatro fábricas
Logística
Salão Sitevi 2025 realiza-se em novembro em Montpellier
Alimentar
Topbrands reforça aposta no digital com entrada na Amazon e nova plataforma B2B
Exportação
Portugal Nuts lança projeto de internacionalização dos frutos secos nacionais
Exportação
CropLife Portugal lança projeto “Agricultura é Vida” para sensibilizar comunidade escolar sobre o papel do agricultor
Produção
Loja no Nova Vila Retail Park marca a chegada da Tiendanimal a Portimão
Retalho
ESG

Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens

Com um fundo de 500 mil euros disponível para cofinanciamento de projetos-piloto, a iniciativa visa fomentar soluções disruptivas e escaláveis para os desafios da gestão de resíduos de embalagens em Portugal.

Hipersuper

A Sociedade Ponto Verde (SPV) e a consultora de inovação colaborativa Beta-i lançam a quarta edição do programa Re_Source, que este ano assume um novo impulso estratégico sob o mote “Re_Source 4.0”.

A open call para captação de parceiros decorre entre 28 de maio e 20 de junho, procurando mobilizar entidades ao longo de toda a cadeia de valor, desde a produção e distribuição, até à recolha, triagem e reciclagem de embalagens.

Nesta nova edição, o Re_Source alinha-se com uma abordagem por missões, inspirada no modelo promovido pelo Institute for Innovation and Public Purpose (IIPP), estabelecendo três metas estratégicas: reciclar 75% do vidro em Portugal até 2030 (com enfoque no canal HORECA), digitalizar os fluxos de informação do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) até 2034, e reduzir em 5% a produção de resíduos urbanos de embalagens per capita até 2030, face a 2018.

Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, afirma que “este é um momento crucial para o setor, que tem inevitavelmente de continuar a modernizar-se e a evoluir. Isto implica que temos de continuar o trabalho colaborativo e a trazer inovação para responder adequadamente aos desafios que existem nesta cadeia de valor, nas suas diferentes fases. Acreditamos, por isso, que este novo modelo aplicado ao Re_Source trará novas dinâmicas para os parceiros se articularem e convergirem em soluções exequíveis, que possam ganhar escala, e, desta forma, ajudarmos as empresas e o país a cumprir as suas metas”.

Para Ana Costa, Sustainability & Blue Economy Director na Beta-i, “o objetivo é construir uma abordagem de longo prazo. Após as primeiras edições do programa, focadas na inovação incremental e no fortalecimento da maturidade da cadeia de valor dos resíduos de embalagens, os resultados alcançados mostram que estamos prontos para dar o próximo passo e chegar a outro patamar. Hoje, temos confiança no ecossistema para trabalhar em inovação verdadeiramente disruptiva, com objetivos estruturantes para os próximos cinco a dez anos, abrindo caminho para pilotos colaborativos entre múltiplos atores da cadeia, com um potencial de impacto muito mais profundo e sistémico.”.

Após o período de candidatura, segue-se uma fase de matchmaking, desenvolvimento dos projetos e experimentação, estando a implementação das soluções-piloto prevista entre novembro de 2025 e fevereiro de 2026.

O Re_Source afirma-se assim como uma plataforma estratégica para acelerar a transição para uma economia mais circular, reunindo atores-chave e promovendo inovação orientada para resultados concretos no terreno.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Martini renova imagem e lança cocktail para o verão

As novidades já se encontram disponíveis no mercado nacional, marcando uma nova fase da estratégia da Bacardi em Portugal.

Hipersuper

A icónica marca italiana de vermute Martini entra numa nova era com o lançamento de uma garrafa de design contemporâneo e a introdução do Martini Bianco Spritz, um cocktail leve e refrescante pensado para os dias quentes de verão.

Inspirado nas arcadas de Turim, cidade onde a marca nasceu, o novo design da garrafa pretende aliar sofisticação à funcionalidade, destacando-se no linear e reduzindo o impacto ambiental. A garrafa de 1L é agora 30 gramas mais leve, o que se traduz numa redução das emissões de gases com efeito de estufa, ao mesmo tempo que o formato mais estreito permite um transporte mais eficiente, com mais 48 garrafas por palete.

Estas mudanças abrangem toda a gama Martini – Bianco, Rosso, Fiero e Extra Dry – incluindo também as versões sem álcool, Vibrante e Floreale, numa resposta clara à crescente procura por bebidas com perfil mais leve e adaptadas a diferentes estilos de vida.

Para acompanhar esta renovação estética, a marca aposta no Martini Bianco Spritz, um cocktail que conjuga o sabor clássico do Bianco com uma proposta de consumo adaptada às novas tendências do mercado, onde o aperitivo ganha protagonismo como momento social. Leve, elegante e com notas delicadas de baunilha, o novo spritz reflete a modernidade e versatilidade que a Martini pretende transmitir.

“Com o aumento dos momentos de consumo durante o dia, o aperitivo evoluiu para uma experiência mais moderna e sofisticada”, afirma Emma Fox, VP, Martini & St-Germain. “A nossa gama de vermutes Martini, com os seus sabores marcantes, entre o amargo e o doce, e bebidas com um perfil mais leve, é perfeita para alavancar esta tendência global. Como o nosso novo Martini, estamos a convidar uma nova geração de consumidores a descobrir um verdadeiro ícone italiano.”

“O momento do aperitivo moderno está a crescer rapidamente”, refere Mahesh Madhavan, CEO da Bacardi Limited, acrescentando que “só a tequila tem registado um crescimento mais rápido.” O segmento de aperitivos está avaliado em quase 11 mil milhões de dólares*  e espera-se que continue a crescer a uma taxa anual de 6% (IWSR CAGR 2024-2028). “Com o nosso investimento em Martini, estamos a celebrar o melhor dos mais de 160 anos de herança da marca e a sua influência inegável na cultura de bar atual. A Martini foi feita para o aperitivo moderno.”

Sob o mote “Atreve-te a Ser”, a nova plataforma de comunicação da marca convida os consumidores a explorar o lado mais divertido e irreverente do estilo de vida italiano, sem perder de vista a tradição e a autenticidade que caracterizam o legado de mais de 160 anos da Martini.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 no mercado

O lançamento das novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023 marca o arranque de uma campanha que associa a frescura e a elegância desta gama a uma perspetiva diferente do Douro.

Hipersuper

A gama Assobio, da Quinta dos Murças (Esporão), regressa ao mercado com as novas colheitas Assobio branco 2024, Assobio rosé 2024 e Assobio tinto 2023, numa campanha que sublinha a frescura e a elegância como assinatura distintiva de uma nova leitura da região duriense.

Sob o mote “Uma perspetiva diferente do Douro”, a nova campanha posiciona-se como uma celebração da diversidade e da leveza possível nesta região tradicionalmente associada a vinhos encorpados. O rio Douro surge agora como protagonista da imagem renovada da gama, reforçando a ligação entre o terroir e a expressão fresca e vibrante destes vinhos.

Produzidos a mais de 300 metros de altitude e com exposição a norte, os vinhos Assobio refletem as características únicas das vinhas em cotas elevadas, resultando em uvas com menor grau de maturação e vinhos com maior acidez, leveza e aptidão gastronómica.

Este perfil diferencia-se dentro da oferta duriense, apresentando-se como uma proposta contemporânea, pensada para consumidores que valorizam a autenticidade, mas procuram também novas experiências sensoriais num território de forte identidade vínica.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome

Desde o início da parceria entre o Lidl e os Bancos Alimentares, em 2011, já foram entregues 977 toneladas de alimentos, o equivalente a cerca de dois milhões de refeições.

Hipersuper

O Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome para mais uma campanha nacional de angariação de bens alimentares essenciais, que decorre entre 29 de maio e 8 de junho.

Durante o próximo fim de semana, 31 de maio e 1 de junho, os clientes poderão entregar diretamente produtos não perecíveis a voluntários do Banco Alimentar presentes em todas as lojas Lidl do país. Paralelamente, estará disponível a aquisição de vales de bens alimentares, que incluem produtos como atum, arroz, esparguete, leite, óleo e salsichas, os quais serão convertidos em cabazes básicos destinados a famílias sinalizadas pela instituição.

Desde o início da parceria entre o Lidl e os Bancos Alimentares, em 2011, já foram entregues 977 toneladas de alimentos, o equivalente a cerca de dois milhões de refeições. Esta colaboração, integrada na estratégia de Sustentabilidade e Apoio à Comunidade da insígnia alemã, mantém-se como uma das principais iniciativas de responsabilidade social do retalhista.

“No Lidl, acreditamos que a solidariedade se constrói com gestos simples, mas de grande impacto. Para além de doações diretas do Lidl, temos contado com o apoio inestimável dos nossos clientes, que continuam a responder de forma generosa a cada apelo que fazemos. Esta iniciativa é mais uma oportunidade para nos unirmos e fazermos novamente a diferença junto da comunidade”, afirma Vanessa Romeu, diretora de Corporate Affairs do Lidl Portugal.

Os 21 Bancos Alimentares ativos em Portugal asseguram, ao longo do ano, a distribuição de alimentos a cerca de 2.400 instituições de solidariedade social, que acompanham de forma próxima os beneficiários. A última campanha permitiu apoiar cerca de 380 mil pessoas com comprovadas carências alimentares.

Para Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e promotora da Rede de Emergência Alimentar, “O Lidl é um parceiro muito importante para os Bancos Alimentares na luta contra a pobreza e as carências alimentares e ainda no combate ao desperdício alimentar. Nas duas campanhas de recolha de alimentos, esta parceria fica reforçada com o envolvimento dos colaboradores e a mobilização de todos os clientes numa causa que afeta ainda muitas famílias em Portugal, numa contribuição efetiva para a minorar. Estamos muito gratos pelo comprometimento do Lidl num exemplo de responsabilidade efetiva”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Brother recebe RBA Platinum em quatro fábricas

A Brother obteve a mais alta certificação da RBA, que garante a responsabilidade social na indústria das TIC, em quatro fábricas.

Hipersuper

A Brother, especialista em soluções de impressão, identificação e digitalização, anuncia que quatro das suas fábricas de impressoras obtiveram a certificação RBA Platinum:Brother Industries (Vietname), Brother Industries (Hoshizaki, Japão) até 2024, Brother Technology (Shenzhen, China) e Brother Industries (Filipinas) até 2023.

Esta é a classificação mais elevada na auditoria do Programa de Avaliação Validada, que avalia a conformidade com o Código de Conduta da Responsible Business Alliance (RBA).

“Estas certificações são um reflexo do compromisso da Brother com os nossos colegas, clientes e parceiros em todo o mundo”, afirmou Carlos Hernández, CEO da Brother Iberia. “Como empresa, sempre nos esforçámos por alinhar tudo o que fazemos com o nosso lema ‘At your side’. Isto significa que nos dedicamos a fabricar produtos de alta qualidade de uma forma responsável, sustentável e ética, e alcançar o estatuto de platina em quatro das nossas principais fábricas é uma confirmação do esforço que estamos a fazer para o conseguir”, acrescentou.

A Brother está presente em Portugal desde 2002 e faz parte do grupo Brother Industries LTD. Fundada em 1908, é uma das grandes empresas japonesas que desenvolve a sua atividade tecnológica no mercado mundial. Os seus produtos estão presentes em mais de 100 países. Conta com mais de 41.653 empregados.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Salão Sitevi 2025 realiza-se em novembro em Montpellier

O Sitevi, salão internacional das fileiras vitícola, vinícola, olivícola e arborícola, realiza-se de 25 a 27 de novembro, no Parque de Exposições de Montpellier. Segundo a organização, 75% do espaço de exposição já está reservado.

Hipersuper
tagsSitevi

O Sitevi, evento para os profissionais dos setores da viticultura, do vinho, da arboricultura e da olivicultura espera receber um total de mil empresas expositoras e 55  mil visitantes profissionais.

A sete meses da abertura desta feira, 75% do espaço de exposição já está reservado, afirma a organização. O Salão terá lugar de 25 a 27 de novembro, no Parque de Exposições de Montpellier, sul de França.

“Esta dinâmica comercial reflete-se na participação de numerosos novos expositores de todos os setores, bem como na participação, até à data, de 122 expositores do estrangeiro, confirmando o alcance internacional do salão”, revela ainda a organização. Acrescenta que Portugal encontr-se no Top 5 dos países com maior número de visitantes profissionais.

O Sitevi 2025 oferece aos profissionais da viticultura, da olivicultura e da fruticultura uma plataforma para identificar novos mercados, explorar oportunidades de diversificação e descobrir inovações, nomeadamente através de novas soluções digitais. Empresas como Pellenc, Actisol, Verralia e Omnia têm já presença confirmada.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Exportação

Topbrands reforça aposta no digital com entrada na Amazon e nova plataforma B2B

Após estrear no marketplace da Worten, a portuguesa Topbrands avança agora para a Amazon Espanha. A empresa estima que as vendas online passem a representar até 7% do total ainda em 2025.

Hipersuper

A Topbrands acaba de reforçar a sua estratégia de crescimento no canal digital com dois novos avanços significativos: a entrada no marketplace da Amazon Espanha e o lançamento iminente de uma plataforma B2B para empresas parceiras.

Depois de ter estreado no marketplace da Worten em março deste ano, a empresa portuguesa especializada no desenvolvimento de marcas e produtos sazonais, passa agora a integrar o maior marketplace global. A empresa estima que esta expansão possa traduzir-se num aumento das vendas online entre 5% e 7% já no primeiro ano de operação na Amazon, apostando num portefólio que privilegia categorias como brinquedos, eletrodomésticos e artigos sazonais.

“É fundamental estarmos onde os nossos clientes estão. O canal online permite-nos recolher feedback direto, testar novas dinâmicas e otimizar a nossa proposta de valor”, afirma João Saramago Tavares, CEO da Topbrands.

A médio prazo, a empresa pretende que o canal digital represente mais de 15% do volume de vendas, consolidando-o como um pilar estratégico do negócio.

“O nosso objetivo é o de consolidar a presença em Espanha e, numa segunda fase, expandir gradualmente para outros mercados europeus, aproveitando a capilaridade e o alcance da plataforma Amazon, que é uma verdadeira janela para o mundo”, reforça João Saramago Tavares.

Em paralelo, a empresa prepara o lançamento de uma nova plataforma digital B2B, prevista para junho, que visa reforçar a ligação com empresas clientes e parceiras. A ferramenta permitirá encomendas em tempo real, gestão de stocks, pedidos de cotação, entre outras funcionalidades, facilitando significativamente a operação e promovendo maior proximidade no ecossistema empresarial da marca.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Exportação

Portugal Nuts lança projeto de internacionalização dos frutos secos nacionais

O NutsbyPortugal vai dinamizar um conjunto de iniciativas em Portugal e em vários países. O objetivo é reforçar a competitividade e base exportadora das PME’s, que integram a fileira do amendoal e nogueiral.

Hipersuper

O NutsbyPortugal foi lançado pela Associação de Promoção de Frutos Secos – Portugal Nuts e surge no âmbito da aprovação da candidatura do aviso MPr-2023-5, Internacionalização da PME – Projetos conjuntos. O projeto tem a duração de 24 meses e inclui mercados como Espanha, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, França, Dinamarca, Noruega Suécia, Grécia, EUA e Austrália.

O anúncio foi feito no âmbito do IV Congresso da Portugal Nuts, que decorreu em Beja, no passado dia 21 de maio. Reuniu produtores, técnicos, investigadores, decisores políticos, parceiros e patrocinadores e debateu temas estruturantes da fileira, como água, proteção de culturas, mercados, preços e tendências futuras.

O NutsbyPortugal visa dinamizar e reforçar a competitividade e base exportadora das PME’s, que integram a fileira do amendoal e nogueiral, através de um conjunto de iniciativas a decorrer em Portugal, e em vários países, informa a Portugal Nuts.

Nestes mercados escolhidos, as empresas, associadas da Portugal Nuts, irão participar e visitar certames da fileira do agroalimentar, promover ações de degustação e realizar reuniões B2B com potenciais clientes e compradores. “Os futuros contatos empresariais também podem visitar as empresas produtoras, e processadoras, de frutos secos, através das ações inversas e de missões virtuais. Adicionalmente à comercialização dos produtos, o projeto prevê também a comercialização de subprodutos dos pomares, promovendo deste modo a agricultura, e economia, circulares”, revela a Portugal Nuts.

A primeira iniciativa, a realizar no âmbito do projeto, decorrerá ainda no Verão de 2025, dando a conhecer de forma detalhada, e em formato virtual, o calendário das iniciativas e procurando recolher as manifestações de interesse, não só de empresas associadas, como de outras empresas da fileira.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Produção

CropLife Portugal lança projeto “Agricultura é Vida” para sensibilizar comunidade escolar sobre o papel do agricultor

A CropLife Portugal lançou o projeto piloto “Agricultura é Vida”, uma iniciativa educativa que visa sensibilizar professores, alunos e a comunidade escolar para a importância vital do papel do agricultor na sociedade.

Hipersuper

O projeto teve início na Escola Básica Sophia de Mello Breyner, em Oeiras, no âmbito do programa Educa +, promovido pelo município local.

No dia 22 de maio, Dia Mundial da Biodiversidade, duas turmas do 6.º ano participaram numa sessão interativa que abordou as diversas dimensões da agricultura — social, económica e ambiental. Através de vídeos educativos, como “A PAC explica” e “Um enigma entre as laranjas”, os alunos exploraram temas como a produção de alimentos seguros e saudáveis, a proteção da biodiversidade, a prevenção de incêndios e a coesão territorial.

A sessão contou com o testemunho de Domingos dos Santos, agricultor da região de Mafra, que partilhou a sua experiência na produção de pera rocha e limão, proporcionando uma visão realista da vida no campo.

Como forma de materializar o compromisso com a sustentabilidade, foi oferecido à escola um abrigo de polinizadores, simbolizando a importância da biodiversidade na agricultura. João Cardoso, diretor executivo da CropLife Portugal, destacou que a iniciativa pretende demonstrar a interdependência entre agricultura e biodiversidade, incentivando a instalação de abrigos de polinizadores nas hortas escolares como exemplo de práticas sustentáveis.

O projeto “Agricultura é Vida” está aberto à participação de outras escolas interessadas, com o objetivo de expandir a sensibilização sobre a agricultura e a produção de alimentos a nível nacional.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Loja no Nova Vila Retail Park marca a chegada da Tiendanimal a Portimão

Com 802 metros quadrados, o espaço inclui o serviço ‘Click & Collect’, para compras online com levantamento em loja.

Hipersuper

A abertura oficial da Tiendanimal no Vila Nova Retail Park (Chão das Donas, loja F), em Portimão, acontece esta quarta-feira, 28 de maio.

Inserida no plano de expansão da empresa em Portugal, a nova loja ocupa  802 metros quadrados com um portefólio de produtos e serviços para o bem-estar dos animais que inclui alimentação, higiene, saúde, brinquedos e acessórios.

Disponibiliza ainda o serviço Click & Collect, permitindo que os clientes efetuem encomendas online e as recolham diretamente na loja.

“Este novo espaço em Portimão representa para nós mais do que uma expansão física: é uma reafirmação do nosso compromisso em acompanhar e apoiar as famílias e os seus animais em cada fase da sua vida”, sublinha Pedro Cardoso, diretor de Operações da Tiendanimal Portugal.

Para marcar a abertura, a Tiendanimal preparou condições especiais durante os primeiros dias. De 28 de maio a 1 de junho, todos os artigos (exceto antiparasitários) beneficiarão de 20% de desconto direto. Entre 2 e 15 de junho, os clientes poderão receber um cupão de 6 euros em compras superiores a 39 euros, válido para utilização entre 16 de junho e 17 de agosto, informa ainda a empresa.

Tiendanimal, especialista em produtos para animais de estimação, conta com mais de 113 lojas físicas, 22 clínicas e 76 salões de tosa na Península Ibérica.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.