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FMCG

Especial Embalagem. Formatos mais pequenos levam à venda imediata

Muito enraizada na cultura portuguesa, a charcutaria ocupa lugar de destaque nos supers e hipermercados de norte a sul do país

Rita Gonçalves
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Especial Embalagem. Formatos mais pequenos levam à venda imediata

Muito enraizada na cultura portuguesa, a charcutaria ocupa lugar de destaque nos supers e hipermercados de norte a sul do país

Rita Gonçalves
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As famílias portuguesas gastam em média 3,61 euros na compra de presunto, de cada vez que visitam o ponto de venda. O produto é consumido por 64% dos lares em Portugal continental, segundo os dados da consultora Nielsen, relativos ao ano de 2014.

Dentro do segmento, o fiambre é a categoria mais vendida, sem contar com os queijos, com 82% das famílias portuguesas a comprarem o produto em cada ida ao supermercado. As qualidades produzidas a partir da carne de porco são as mais vendidas, com 70% da quota mercado. Já os de frango e peru detêm 7% e 23% das vendas, respectivamente.

Ao longo do último ano, “cresceram os produtos com maior valor acrescentado e de maior conveniência”, tendência que Mário Dias, Director Comercial da A. Pires Lourenço & Filhos, S.A. considera ser a mais forte nos produtos de charcutaria. Responsável apenas pela venda de presunto, a marca revelou que “sentiu um aumento da procura”, apesar dos entraves que condicionaram as vendas.

“A taxa de IVA a 23%, os custos energéticos e a grande dependência de matérias-primas, provenientes de Espanha, continuam a criar vários constrangimentos ao sector”. A taxa aplicada à charcutaria está muito acima de outros países da Comunidade Europeia, mas “a elevada dinâmica promocional e os preços agressivos das principais cadeias retalhistas minimizaram o seu impacto, dando aos consumidores, permanentes possibilidades de aquisição a preços muito competitivos”, considera Rui Carvalho, Director Comercial da Porminho Alimentação S.A., que está presente em todos os segmentos do sector.

As marcas portuguesas, no geral, apostaram na qualidade dos produtos para responder à procura, mas o preço é um factor relevante na hora da decisão de compra, o que levou a que o mercado fosse invadido por marcas importadas, com preços bastantes reduzidos. Bruno Costa, Director-Geral da Iguarias de Excelência, confirma que “existiu uma contínua pressão de produtos e marcas espanholas de baixa qualidade a colocaram o mercado sob pressão e com os preços a reflectirem isso”.

Porém, o maior entrave para o crescimento do sector tem sido o facto de os mercados internacionais, com grandes oportunidades de crescimento para as empresas portuguesas, “se encontrarem fechados”. “Parece-nos, no mínimo, escandaloso que alguns países (dos quais Portugal até importa carne), mantenham fortes barreiras à importação de conservas de carne, como o presunto”, disse o responsável da Pires Lourenço.

Preocupada com o preço e com a saúde, a população nacional tem seguido a tendência de cortar no sector da charcutaria, relacionando-o com níveis altos de gordura e sal. Em 2014, acentuou-se a procura pela informação nutricional “nos produtos de fatiados comercializados em superfícies comerciais”, sublinha Bruno Costa, o que levou os produtores a tomarem medidas quanto à confecção dos produtos. Como a Iguarias de excelência mantém o core business na venda presuntos em peças inteiras para restauração e hotelaria, no sector “a questão não é tão comentada”, uma vez que, a relação mais próxima com os profissionais de cozinha leva a que a “preocupação pela qualidade dos ingredientes e a sua composição seja um tema permanente e de constante monitorização”. O segmento, no qual “a qualidade e o prestígio são os factores de escolha”, voltou a sentir uma evolução considerável com o volume de vendas a “crescer acima de dois dígitos” e o número de clientes a “aumentar proporcionalmente”.

Por outro lado, para a Pires Lourenço, enquanto produtora exclusiva de presunto para o retalho, os “consumidores estavam afastados do consumo, por manterem ainda a mesma noção de este ser um produto salgado”, pelo que a empresa tem vindo a baixar cada vez mais as dosagens de sódio no produto final. O Director Comercial considera que o panorama “está a alterar-se”, sendo que o presunto é o “produto de charcutaria mais saudável por não ser de produção complexa, recorrendo‐se apenas à cura da perna através da salga, e como tal contém um teor proteico muito acima de outros produtos da mesma ‘classe’”. Neste momento, o produto traz “mais benefícios que perigos” e os clientes sabem “identificar essa evolução”, o que se revê no crescimento de “11,5% em valor, face a 2013”, registado pela fornecedora.

A acompanhar esta temática com interesse, Rui Carvalho defende que “o sabor é uma característica distintiva deste género de produtos, a qual se irá manter”, não sendo “líquido” que estes “sejam prejudiciais à saúde”. A Porminho não sentiu a influência da preocupação com a saúde no número de vendas, mas toma a posição que “cabe às autoridades competentes definir quais os parâmetros exigíveis na produção dos vários produtos, parâmetros esses que desde sempre cumprimos escrupulosamente”.

No entanto, há outras medidas para combater a quebra nas vendas, frente à crescente preocupação do consumidor com o bem-estar físico, além do reforço da qualidade. “Adaptar à procura e aprender a comunicar os atributos do produto” é a estratégia defendida pela Pires Lourenço.

“A actividade física é normalmente associada a uma preferência de consumo de alimentos com alto teor proteico para o fortalecimento muscular, e nesse aspecto o consumo de um produto que contém 28% de proteína só pode ser uma oportunidade para as empresas que se dedicam à produção de presunto”, defende Mário Dias. No que respeita a produtos de charcutaria mais “elaborados”, o Director acredita que, “com um consumidor que cada vez mais quer saber como o produto é feito e quais os ingredientes presentes na composição, seja necessário adaptá‐los a estas novas preocupações”.

Além das estratégias de comunicação, a tendência é para a criação de formatos mais convenientes para o consumidor. No ano anterior, “foram lançadas embalagens de fatiados (presunto e enchidos) com menor gramagem” pela Iguarias de Excelência, seguindo “uma tendência global e com sucesso, visto que o consumidor aprecia uma redução do preço unitário, mesmo sendo aplicado o mesmo valor por quilograma, ou mesmo superior nalguns casos”. O mercado acolheu bem as soluções com menor gramagem da produtora. O Presunto Ibérico de Bolota Joselito Gran Reserva, continua a ser o mais vendido.

Para a Porminho, embora que os formatos fatiados de “150 e 200 gramas continuem a liderar as vendas, há espaço de crescimento para formatos mais pequenos”. Para o Director Comercial da empresa, a tendência tem a ver principalmente com dois factos. “Por um lado as pessoas compram cada vez mais para consumir de imediato, não guardando ou armazenando produtos frescos, e por outro, os agregados familiares médios tem cada vez menos indivíduos, havendo cada vez mais pessoas a viver sós”. Esta é uma realidade que influência “decisivamente” a procura de formatos mais pequenos. No ano que completou 30 anos de existência, a Porminho realizou um volume de negócios global de “41 milhões de euros, registando um crescimento de 15%” em 2014. Na área de negócios de charcutaria “o desempenho foi mais relevante tendo crescido cerca de 22%”, revela o responsável.

O consumidor continua com dois focos muito distintos, segundo o Director Comercial da Pires Lourenço, para a qual os “fatiados com menos de 200 gramas e pedaços com menos de 500 gramas” foram os produtos mais vendidos. “Por um lado, o consumidor vive na busca por produtos com baixos teores de gordura e açúcares. No entanto, tem o lado emocional, que apela à procura por produtos tradicionais e com o mínimo de aromatizantes e conservantes”. A procura de produtos de conveniência é, por isso, o factor que cruza estes dois focos do consumidor, pelo que “cerca de 35% das vendas” da empresa já se encontram na “Gama de Conveniência”, porém “as verdadeiras bandeiras que ajudam a manter o crescimento, mesmo num triénio que foi de crise” têm sido os produtos tradicionais. “Só produzimos Presunto, um produto natural e que tem sempre consigo uma forte ligação emocional. Por outro lado, a “democratização” do consumo (que em muitos casos veio da redução de gramagens), fez com que hoje tenhamos consumidores que não estavam neste produto, e isso é muito positivo”, revela o responsável. O mercado tradicional, que representa “cerca de 10% do volume de negócios” da Porminho, “mantem os adeptos e cujo volume de negócios está estável”.

Em 2015, as tendências enumeradas “irão manter-se”, nomeadamente, a procura de “produtos de conveniência e soluções económicas”. O mercado vai “assistir a um regresso do paradigma da qualidade e na aposta em marcas fortes”, revela o responsável da Iguarias, que prevê que a redução da oferta que “importamos” nos últimos anos, devido às dificuldades sentidas no mercado espanhol e que “empurraram algumas marcas” para o mercado nacional. A imagem, composição e ingredientes, e ainda a relação entre preço e posicionamento serão, os factores de decisão e distinção das marcas, que também pensam em ganhar mais visibilidade nos mercados internacionais.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Paulo Figueiredo assume direção comercial da Cofidis

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

Hipersuper

A Cofidis reforça o seu Comité de Direção com a entrada de Paulo Figueiredo, que ocupa o cargo de diretor comercial desde outubro. Responsável pela gestão e implementação da estratégia comercial da Cofidis, vem assim liderar uma equipa de mais de 80 colaboradores.

O novo diretor comercial da Cofidis tem como principal objetivo alavancar a gestão e coordenação de sete áreas de negócio estratégicas, nomeadamente, Comercial Auto, Motas, Cofidis Pay, Comercial Distribuição, Consultores e Angariação, Marketing Business to Business, Monitorização e Suporte Comercial.

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, conta com mais de 20 anos de experiência profissional, desenvolvida em áreas comerciais, marketing e gestão de negócio, tendo passado por empresas como Banco Credibom, OLX, Deco PROteste ou Barclays.

Sobre o autorHipersuper

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Vanessa Silva, Diretora de Marketing do Recheio

Entrevista

Vanessa Silva: “Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país. Fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio.

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e organizado pelas Edições do Gosto. Uma parceria que se enquadra no compromisso da insígnia de apoiar os futuros talentos da gastronomia nacional. Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, sublinha: “consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos”.

Qual é a importância desta parceria com o Jovem Talento da Gastronomia para o Recheio?
A proximidade com os clientes e parceiros é um fator critico de sucesso para nós. É por isso mesmo que, ao longo destes anos, temos desenvolvido um trabalho em conjunto com Chefs e cozinheiros portugueses, através de várias iniciativas e é neste âmbito que se enquadra esta associação ao concurso Jovem Talento da Gastronomia. Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal, e este concurso potencia estes valores entre os jovens Chefs. Consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos.

De que forma esperam que este apoio ao concurso contribua para fortalecer a ligação com os chefs de amanhã?
O Jovem Talento da Gastronomia é o principal concurso direcionado para jovens da restauração e hotelaria. É o movimento dos profissionais do futuro, e permitir-nos-á, sem dúvida, estabelecer laços importantes com os Chefs de amanhã. Além da nossa presença no concurso, em que visamos fomentar o empreendedorismo e estar ao lado dos novos talentos, reforçamos a relação de parceria com as escolas, contribuindo para a formação de jovens que serão a próxima geração à frente da hotelaria e restauração no nosso país e nos quais acreditamos.

Para além do patrocínio e da presença nas provas, que tipo de apoio adicional, como formação ou mentoring, o Recheio planeia disponibilizar aos participantes?
Temos várias iniciativas planeadas para desenvolvimento durante e após este concurso. Nas semifinais, por exemplo, antes e depois da realização da prova, os concorrentes são convocados para assistir e participar nas sessões do Roadshow que se realizam no auditório, onde podem contactar com várias marcas e beneficiar do seu conhecimento. Criámos também a Masterclass Boca Cheia com o Chef Miguel Neves, em que os participantes são desafiados a contactar com diferentes texturas e sabores.
Por fim, teremos o prémio para o grande vencedor do concurso, que é um curso presencial no Basque Culinary Center, reforçando assim o nosso objetivo de ajudar os Chefs de amanhã a ter a formação de que precisam.

A sustentabilidade é um tema central. Que mensagem pretendem transmitir aos jovens chefs sobre práticas sustentáveis? A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins é um exemplo?
No Recheio olhamos para a sustentabilidade de forma holística e incorporamos as suas várias dimensões na gestão do nosso negócio. A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins, no Cartaxo, será uma excelente oportunidade para os jovens Chefs conhecerem um exemplo prático de uma exploração que conjuga produção sustentável e bem-estar animal assegurando o equilíbrio entre a viabilidade económica do negócio e a mitigação dos seus impactos ambientais.

No que toca à inovação, quais são as expectativas sobre as novas tendências gastronómicas que poderão emergir deste concurso?
Acima de tudo, o que queremos é dar oportunidade aos Chefs do futuro de terem a possibilidade de criar livremente, de incorporarem e de testarem novas tendências. A luta contra o desperdício alimentar, a par da alimentação saudável, são tendências que vão certamente marcar os percursos destes jovens talentos. Por outro lado, a incorporação de ingredientes e de técnicas de várias partes do mundo, derrubando barreiras geográficas, levará, certamente a cruzamentos culinários muito interessantes. Para inovar e criar novas tendências é preciso reunir as condições para o fazer e o Jovem Talento da Gastronomia tem, também, esse propósito.

Entrevista publicada na edição 428

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Porto Ferreira celebra o Natal com rótulos exclusivos inspirados na cultura portuguesa

“Este ano, seguindo este objetivo, Porto Ferreira apresenta uma solução que elimina a embalagem que acompanha a garrafa, mantendo uma apresentação elegante e tornando-a uma excelente opção de presente para esta época festiva.” afirma Filipe Gonçalves, chief marketing officer da Sogrape.

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Os rótulos dos vinhos Tawny, Branco e Ruby vestem-se de bordados tradicionais portugueses, em homenagem à riqueza cultural do nosso país. Para substituir ainda as habituais caixas individuais, Porto Ferreira opta por um laço reutilizável, pensado especialmente para quem deseja oferecer um presente nesta época festiva. Com esta opção, a marca pretende destacar a importância de adotar comportamentos mais sustentáveis e de procurar materiais com ciclos de vida mais duradouros, alinhando-se com os princípios da economia circular.

A Porto Ferreira sublinha em comunicado que esta decisão vem também na sequência da alteração que havia já sido feita às garrafas da sua gama de vinhos clássicos, que passaram a ser mais leves, de 485 gramas para 420 gramas, o que permitiu uma redução de 13% nas emissões de carbono por garrafa, em comparação com as anteriores.

“Esta edição especial reforça a ligação de Porto Ferreira à cultura tradicional portuguesa e ao compromisso com práticas mais sustentáveis. Este ano, seguindo este objetivo, Porto Ferreira apresenta uma solução que elimina a embalagem que acompanha a garrafa, mantendo uma apresentação elegante e tornando-a uma excelente opção de presente para esta época festiva. A oferta de visitas às Caves Ferreira alinha-se ainda com a essência de Porto Ferreira, que assenta na criação de relações e momentos de proximidade entre família e amigos.” afirma Filipe Gonçalves, chief marketing officer da Sogrape, em comunicado.

A marca sublinha que aos primeiros 3.00 clientes que adquirirem uma garrafa de Vinho do Porto Tawny, Branco ou Ruby, entre 21 de outubro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, nos pontos de venda aderentes, será oferecida uma visita às históricas Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia.

Sobre o autorHipersuper

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Luís Vieira: “25 anos não são dois dias, mas parece que foi ontem”

“25 anos não são dois dias, mas parece que foi ontem”, foi assim que começou o emotivo discurso de Luís Vieira, perante família, clientes, fornecedores, amigos e colaboradores na gala comemorativa que assinalou um quarto de século do grupo Parras Wines.

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Na semana passada, a Quinta do Gradil foi palco da gala comemorativa de um quarto de século de carreira de Luís Vieira e do grupo Parras Wines, e foi num ambiente de festa que o proprietário do Grupo Parras Wines agradeceu a todos os presentes e recordou as dificuldades dos primeiros anos e como as foi superando com o apoio de colaboradores dedicados que o acompanham desde o início e dos primeiros clientes que acreditaram no seu projeto.

“A diferença entre a audácia e a loucura vê-se pelo resultado. Ainda hoje não sei qual o adjetivo a empregar no meu percurso. Mas também ainda estamos a meio”, afirmou.

Com uma herança familiar ligada ao comércio de vinho desde 1945, Luís Vieira aprendeu com o avô António Gomes Vieira, conhecido por Ganita, todos os segredos do negócio. Foi através dele que herdou a paixão pelo vinho que ainda o move até aos dias de hoje e que está presente no seu dia-a-dia enquanto líder da Parras Wines, um dos maiores grupos vinícolas de Portugal, e detentor de marcas como Quinta do Gradil, Herdade da Candeeira, Casa das Gaeiras e, na moderna distribuição, Mula Velha, Pêra Doce, Cavalo Bravo, entre outras.

Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola de Lisboa, parabenizou Luís Vieira pelos seus 25 anos de carreira e também toda a sua equipa, reforçando a importância da Quinta do Gradil para a região. “Para nós, a Quinta do Gradil é uma bandeira, é verdade, mas é muito mais do que isso. É muito estratégica para a Região de Vinhos de Lisboa, por vários motivos”, afiançou Francisco Toscano Rico, acrescentando que “desde a comunicação até toda a parte comercial, tem ajudado a região a crescer cá dentro, mas também muito mais lá fora”, rematando ser “o primeiro fã de tudo o que sai da Quinta do Gradil”.

Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola da Região do Tejo, também presente na Gala, defendeu que o proprietário do Grupo Parras Wines “tem sido um elemento muito útil na direção da CVR Tejo”, e parabenizou Luís Vieira, família e colaboradores “por tudo o que conseguiram até aqui”.

Homenagem à avó Emília

Um dos pontos altos da noite foi a homenagem de Luís Vieira à sua Avó Emília, esposa do Avô Ganita, com um novo produto da Quinta do Gradil: Aguardente Vínica Velhíssima. Recorde-se que o empresário já havia homenageado também o seu avô, em 2019, aquando das comemorações do seu centenário, com o vinho ícone Ganita.

Esta aguardente, que chega brevemente ao mercado, é um tesouro bem guardado há mais de 50 anos e que serve de homenagem à Avó Emília, matriarca da família Vieira, carinhosamente conhecida por Dona Emília. A família teve o privilégio de celebrar o seu centenário e de partilhar bons momentos com esta Aguardente especial, uma das preferidas da Avó.

A vinificação desta Aguardente iniciou em 1970, com a destilação de várias castas autóctones da região de Lisboa em alambiques “charentais”, caracterizados pelo seu lento processo de destilação, típico de nobres destilados de elevadíssima qualidade. Após a destilação cuidada, estagiou esquecida e tranquila nas caves do Avô Ganita e da Avó Emília, em tóneis de carvalho português e francês, desenvolvendo uma complexidade e suavidade únicas.

O prolongado estágio conferiu-lhe uma cor âmbar dourada, com notas de frutos secos e especiarias, harmonizadas com a perfeição que só o tempo consegue proporcionar, aliadas a uma textura aveludada e elegante.

 

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Simple Foods lança nova gama de cereais funcionais

A clean-label Simple Foods, marca que integra o portefólio da Farmodiética, lança a gama de cereais funcionais Simple Bite.

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Composta por seis variedades de granolas e mueslis, é uma linha desenvolvida para tornar os pequenos-almoços e lanches mais nutritivos e funcionais, proporcionando benefícios específicos para o bem-estar diário.

A gama Simple Bite inclui: Granola Energy, Granola Sport, Muesli Focus, Muesli Immunity, Muesli Rela e Muesli Beauty, e já está disponível no Continente, Pingo Doce, Intermarché, El Corte Inglés/SuperCor, dietéticas selecionadas e na loja online da marca.

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Bebidas

Quinas Beverage Industries lança nova gama de refrigerantes de bagas Goji

Com esta nova gama, criada em parceria com a Sanaberry, a Quinas Beverage Industries torna-se o primeiro produtor português a explorar o potencial das bagas Goji na indústria de refrigerantes.

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A Quinas Beverage Industries apresenta uma nova gama de refrigerantes de bagas Goji, criada em parceria com a Sanaberry.

“Com o desenvolvimento deste tipo de produtos, voltamos a destacar-nos pela capacidade de resposta personalizada às necessidades dos nossos parceiros, oferecendo serviços de produção que resultam em produtos verdadeiramente originais e que oferecem ao mercado alternativas mais saudáveis.”, sublinha Luís Costa, diretor de marketing do grupo Quinas Beverage Industries, em comunicado.

Com esta nova gama, a Quinas Beverage Industries torna-se o primeiro produtor português a explorar o potencial das bagas Goji na indústria de refrigerantes. Originárias do noroeste da China e utilizadas há milénios na medicina tradicional, as bagas Goji distinguem-se pelo seu perfil nutricional único e pela sua elevada concentração de antioxidantes, amplamente reconhecidos pelos benefícios para a saúde.

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Rita Mendes Coelho é a nova Country Manager da Visa Portugal

Com o objetivo de continuar a impulsionar a estratégia e a presença da Visa no mercado nacional, Rita Mendes Coelho reportará diretamente a Bea Larregle, diretora-geral regional da Visa para o Sul da Europa. Gonçalo Santos Lopes, country manager para Portugal durante os últimos anos, foi promovido a senior director para o negócio de Visa Value Added Services no Sul da Europa.

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Rita Mendes Coelho é a nova nova country manager da Visa para Portugal. Com o objetivo de continuar a impulsionar a estratégia e a presença da Visa no mercado nacional, Rita Mendes Coelho reportará diretamente a Bea Larregle, diretora-geral regional da Visa para o Sul da Europa.

Com vários anos de experiência nas áreas da Banca de Investimento, desempenhou funções de responsabilidade crescente na PwC, BNP Paribas e Millennium bcp. Juntou-se à Visa em 2021, e liderava a equipa de Client Engagement.

Gonçalo Santos Lopes, country manager para Portugal durante os últimos anos, foi promovido a senior director para o negócio de Visa Value Added Services no Sul da Europa e fica com a responsabilidade de garantir aos clientes e parceiros da Visa em Portugal, Espanha, Itália, Turquia, Grécia, Israel, Malta e Chipre soluções inovadoras, flexíveis e centradas nas suas necessidades.

“Tenho plena confiança de que a Rita trará um contributo valioso para os nossos clientes e parceiros em Portugal, que vai promover novas oportunidades e impulsionar a inovação”, afirmou Bea Larregle, Diretora-Geral Regional para o Sul da Europa da Visa. “As nomeações de Rita Mendes Coelho e Gonçalo Santos Lopes são um testemunho do compromisso da Visa em continuar a apoiar os nossos clientes e consumidores em Portugal”, acrescentou

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Restaurante Cozinha Continente abre no Seixal

O quinto restaurante Cozinha Continente abriu na loja Continente do RioSul Shopping, no Seixal, e ocupa uma área superior a 450 metros quadrados.

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O novo espaço, no Continente do Seixal, ocupa uma área superior a 450 metros quadrados e reflete o compromisso da marca em proporcionar refeições, feitas ao momento, de qualidade, e acessíveis a toda a população. O hipermercado conta ainda com um espaço de take-away Cozinha Continente, junto ao restaurante, na entrada da loja, e que vem reforçar também a aposta na oferta de comida pronta. Para além de comer no local, é possível levar para casa através de take away, ou encomendar nas diversas apps de delivery.

“Com uma ementa diversificada e sazonal, no restaurante destaca-se o novo menu de inverno, com pratos reconfortantes e emblemáticos, como Bacalhau à Zé do Pipo, Cozido à Portuguesa, Feijoada à Transmontana ou Francesinha à Moda do Porto. Para os adeptos dos clássicos, o Arroz de Pato à Antiga e o Bacalhau Espiritual são opções obrigatórias, enquanto as escolhas vegetarianas incluem Brás de Legumes ou Pataniscas de Legumes com Arroz de Tomate”, apresenta a insígnia do Grupo Sonae. Nesta época, os restaurantes da Cozinha Continente também têm disponíveis especialidades natalícias que fazem parte do Catálogo de Encomendas de Natal.

“A abertura do restaurante Cozinha Continente no Seixal resulta do compromisso da marca em oferecer soluções práticas e saborosas para o dia a dia de todos os nossos clientes, tendo sempre por base a tradição da cozinha portuguesa e os hábitos alimentares equilibrados, tão importantes para a nossa marca. Além da assinatura do Chef André Matos, todas as nossas receitas são o resultado de um trabalho entre chefs e nutricionistas, e comprovam a nossa aposta em entregar refeições de qualidade a todos e em qualquer lugar”, assegura Ana Alves, head of Food Solutions da MC.
O conceito Cozinha Continente, que nasceu em Vila Real em 2022, conta com cinco restaurantes – Vila Real, Viseu, Telheiras, Amadora e, agora, Seixal.

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Natal do Freeport Lisboa Fashion Outlet abriu portas ao Mercado de Natal

Disponível todos os dias até 24 de dezembro,  vai disponibilizar gratuitamente workshops para aprender a arte do origami, criar embrulhos criativos ou fazer bolachas.

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Já abriu ao público o mercado de Natal do Freeport Lisboa Fashion Outlet, composto por um conjunto de casinhas festivas que convidam a desfrutar de iguarias típicas como o vinho quente, mas que também apresentam sugestões de prendas, dos licores aos livros e jogos.

Inspirado pelo ambiente festivo e natalício dos típicos mercados de norte de Europa, está disponível diariamente até dia 24 de dezembro. As típicas casinhas de madeira oferecem uma experiência completa para comer, beber e comprar presentes em falta. Entre a oferta gastronómica há waffles e crepes, mas também as especialidades francesas de raclette (espécie de fondue) e aligot (puré de batata e queijo), ou o alemão schnitzel. Outras casinhas de Natal apresentam propostas de levar para casa.

Há ainda workshops e outras atividades para desfrutar em família, nomeadamente workshops de origami ou para aprender a decorar a árvore de natal, a fazer embrulhos criativos ou, até, experimentar receitas de bolachas. Todos os domingos, nos dias 08, 15 e 22 de dezembro, há também a hora do conto para os mais pequenos.

O mercado de Natal do Freeport Lisboa Fashion Outlet está aberto todos os dias até 24 de dezembro: 2a a 5a das 12h às 22h; 6a a domingo, das 10h às 22h.

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Museu do Pão apresenta uma programação especial de Natal

Com atividades para toda a família, o museu aposta em experiências que juntam a tradição do pão à magia do Natal.

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As luzes de Natal já invadiram o Museu do Pão e o espírito natalício promete invadir os corações dos visitantes. Mesmo com o frio que se faz sentir na Serra da Estrela, no Museu do Pão o ambiente é agora ainda mais aconchegante e o cenário perfeito para criar memórias especiais com a família e amigos, enquanto explora a história e tradição do pão através das visitas e das atividades no atelier.
As salas do ciclo do Pão, com as mós em movimento e as alfaias agrícolas, e a sala dos Hérmios onde bonecos em movimento explicam o ciclo de pão de forma pedagógica e cativante, continuam a ser as mais procuradas. Mas neste Natal há ainda mais motivos para visitar o Museu do Pão:
Da programação de Natal deste ano, o Museu do Pão destaca:
– Iluminação: O espaço museológico está transformado num espetáculo visual que celebra o Natal, criando um cenário apropriado a fotos e momentos inesquecíveis.
– Carrossel tradicional: Uma atração de acesso gratuito para todas as idades, o carrossel evoca a nostalgia das feiras antigas.
– Máquina de neve artificial: transforma o exterior do museu num verdadeiro cenário invernal e cria uma experiência sensorial única.
– Lareira Acesa: A grande lareira exterior do museu estará acesa durante toda a época natalícia, oferecendo um ambiente acolhedor e convidativo.
As atividades dinamizadas no Museu do Pão incluem visitas, que permitem explorar a rica história e cultura do pão e a ‘mão na massa’, num atelier a onde os visitantes podem criar uma peça natalícia como um presépio ou um ornamento para a Árvore de Natal que poderão levar consigo.

Localizado em Seia, na Serra da Estrela, o Museu do Pão oferece uma experiência multissensorial através da visita às quatro salas temáticas do museu, um bar-biblioteca, uma mercearia tradicional e um restaurante. Recolhe continuamente, preserva e exibe objetos e património do pão português nas suas vertentes etnográfica, política, social, histórica, religiosa e artística. É uma das maiores referências da museologia em Portugal e o maior complexo dedicado ao tema em todo o mundo.

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