Barómetro: Falta tecnologia às PME para garantirem competitividade
“As PME nacionais não dispõem da tecnologia necessária para garantir a sua competitividade”, conclui a 1ª edição do Barómetro GRENKE
Rita Gonçalves
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A maioria dos gestores de PME nacionais que participou na 1ª edição do Barómetro GRENKE acredita que as Tecnologias de Informação (TI) têm cada vez mais influência sobre a produtividade e resultados das empresas portuguesas.
De acordo com o painel de inquiridos, o investimento em TI deve ser encarado como “uma prioridade estratégica e essencial para fazer face às exigências e inovação” permanentes do mercado.
Do painel de 100 gestores, 86% encara o investimento em TI como uma prioridade estratégica para o crescimento da empresa, no entanto, mais de metade (65%) defende que as PME nacionais não dispõem da tecnologia necessária para garantir a sua competitividade e responder, assim, aos desafios impostos pela constante inovação e avanços tecnológicos. Apenas 35% considera que as PME nacionais estão bem preparadas a este nível.
Financiamento externo
O painel de gestores foi ainda questionado sobre quais os meios de financiamento para TI que consideram ser mais indicados para as empresas, atendendo à “constante inovação a este nível e à rápida depreciação/desatualização de softwares e equipamentos”. A conclusão: cada vez menos gestores optam pelo recurso ao crédito bancário –apenas 17% dos inquiridos assinalou esta opção como a mais indicada. Entre os que preferem recorrer a financiamento externo, 38% opta pelo renting em TI e 13% prefere soluções de leasing. Ainda no que diz respeito ao financiamento, 32% dos gestores prefere optar por capitais próprios.
Estes são os resultados da 1ª edição do Barómetro GRENKE, promovido pela GRENKE Portugal – filial do Grupo financeiro alemão GRENKE. Composto por quatro questões de resposta fechada e com periodicidade trimestral, conta com um painel de mais de 100 gestores de PME nacionais de diferentes setores de atividade, em que se incluem empresas como a Generis, Grupo Rangel, Visabeira ou Altis. O objetivo é auscultar gestores de PME nacionais de diferentes setores de atividade para perceber os desafios da gestão aliados à inovação e novas tecnologias. O inquérito desta 1ª edição foi realizado entre os dias 7 e 14 de janeiro de 2015.
Por sua vez, quando questionados sobre qual o atual impacto das TI sobre a produtividade da sua empresa e, numa escala de 0 (sem qualquer impacto) a 20 (com muito impacto), mais de metade (66 por cento) atribuiu um valor igual ou superior a 15. Destes, 28 por cento classificou este impacto com 18 valores e 24 por cento atribuiu a classificação máxima, evidenciando assim a cada vez maior influência das TI sobre a produtividade e resultados das PME nacionais.