Crise e redes sociais transformaram hábitos de consumo
Crise e redes sociais. Estes são os dois principais motivos que levaram às alterações nos hábitos de consumo nos últimos anos

Rita Gonçalves
Tetra Pak e Schoeller Allibert desenvolvem embalagens logísticas feitas a partir de embalagens de cartão para bebidas recicladas
Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030
Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente
Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp
Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais
Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses
Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito
Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas
Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024
Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril
Crise e redes sociais. Estes são os dois principais motivos que levaram às alterações nos hábitos de consumo nos últimos anos, segundo um debate, organizado em Espanha, dedicado ao tema “Las Mujeres al frente de la Gran Distribución”.
“Estamos agora perante um consumidor muito mais racional que dedica mais tempo a pensar os produtos que deve incluir na lista de compras: é um consumo mais inteligente”, revela Mar Gallardo, do Comité de Direcção da PwC, citada pela infoRetail.
Este novo consumidor muda facilmente de opinião em função do momento, do lugar onde os produtos se encontram e já interiorizou os conceitos descontos, marcas da distribuição e serviços ‘low cost’.
Valérie Vendeville, do Grupo Auchan, deu conta que o consumidor, nomeadamente o francês, está a apostar no consumo de produtos mais saudáveis, ecológicos e sustentáveis. “As empresas devem saber combiar estes dois aspectos: comer bem e bem-estar”.
Os consumidores começam também a dar mostras de querer combater o desperdício, comprado apenas o que necessitam, reaproveitando tudo o que é possível e adoptando embalagens mais amigas do ambiente.
A revolução digital é mais um dos fenómenos que transformou o sector da distribuição. Os operadores de retalho alimentar estão a apostar na venda omnicanal que permite ao cliente utilizar qualquer canal para comprar, com a mesma eficácia.
“As recomendações sociais tanto de amigos como de conhecidos têm mais impacto na decisão de compra do que a crítica de um especialista em publicidade, e é preciso ter isyo em conta quando definimos o posicionamento da marca”, aconselha Mar Gallardo.
Hoje, “estamos numa economia de confiança e partilha, e não da propriedade e do capitalismo. O cliente já não se deixa seduzir por produtos e serviços que não ofereçam valor acrescentado”.