Metade dos consumidores prefere comodidade do comércio local
Metade dos consumidores afirma preferir a comodidade do comércio local aos centros comerciais dominantes e de grande dimensão
Rita Gonçalves
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Metade dos consumidores afirma preferir a comodidade do comércio local aos centros comerciais dominantes e de grande dimensão.
Segundo um novo estudo da consultora imobiliária CBRE, que inquiriu 21.000 consumidores em 21 países, o investimento é “imprescindível” para revitalizar os centros de retalho mais pequenos e em zonas de comércio de rua prime.
Um total de 49% dos consumidores prefere o comércio de rua em zonas prime ou centros comerciais mais pequenos por oposição a centros comerciais cobertos, de grande dimensão. A maioria dos consumidores (40%) discorda da afirmação: “os centros comerciais regionais de grande dimensão serão os únicos locais onde valerá a pena fazer compras no futuro”.
A facilidade de acesso também é um factor crítico para os consumidores no momento de escolher onde comprar. 49% dos consumidores efectua uma deslocação de 15 minutos ou menos até aos destinos onde normalmente efectua as compras não-alimentares, de forma geral numa localização de menor dimensão ou em comércio de rua em zonas prime. A maioria dos consumidores crê ainda que os centros comerciais mais pequenos irão concorrer com o comércio online no futuro.
Preço, limpeza, comodidade e segurança, continuam a encabeçar a lista dos factores que os consumidores esperam encontrar em todos os países e tipos de centros comerciais. A oferta de uma vasta gama de retalhistas e parques de estacionamento, também são classificados como importantes. Os consumidores consideram ainda igualmente importantes a presença de retalhistas independentes, retalhistas específicos, o facto de o centro comercial ser coberto e a oferta de uma variedade de serviços. Em contrapartida, os espaços de lazer e eventos são considerados relativamente menos importantes.
O estudo revela, no entanto, que o investimento em centros comerciais mais pequenos tem sido “negligenciado”. 45% dos inquiridos nota poucas mudanças nos últimos três anos. “Os maiores melhoramentos observaram-se em centros comerciais dominantes e de maior dimensão, onde 26% sentiu que as instalações ficaram ‘muito melhores’”.