Renovação e Expansão, por Sérgio Leote (Michael Page Retail)
Na hora de recrutar, a maioria dos players do retalho vão atentar mais do que nunca em pontos como performance, polivalência, flexibilidade, orientação para resultados e adaptação à cultura da empresa
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Rita Gonçalves
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Por Sérgio Leote, Consultor Sénior da Michael Page Retail
Apesar da saída formal da Troika, é certo que ainda não se pode dizer que a nossa economia está em pleno.
É verdade que existem alguns indicadores interessantes e que devem ser levados em linha de conta, não devendo contudo nem entrar-se em euforias desmedidas, nem pura e simplesmente desprezar estes dados.
Os indicadores de confiança têm vindo a registar uma tendência positiva, baseados essencialmente naquilo que são as expectativas sobre a evolução da situação económica do país e consecutivamente da situação financeira do agregado familiar.
O sector de retalho tem de resto seguido esta tendência e ainda que tenha havido algumas oscilações, tem vindo a registar resultados quase sempre positivos. Neste sector, podem destacar-se os vários investimentos que as diferentes insígnias têm vindo a fazer com o intuito de assegurar a renovação das estruturas.
São várias as insígnias de retalho que efectuaram avultados investimentos na renovação do seu parque de lojas, no sentido de se tornarem mais apelativas para o consumidor não só em termos estéticos mas também do ponto de vista funcional e da conveniência, recorrendo para tal ao lançamento de novos serviços e valências. Não poderemos também deixar de referir a entrada de novas insígnias no país nos últimos tempos e respectivos investimentos, algo que aconteceu um pouco por todos os quadrantes do retalho, do alimentar ao luxo.
Nota-se uma preocupação grande da parte dos diferentes players de retalho em se tornarem mais apelativos para o consumidor. Esta preocupação tem-se traduzido não só numa dinâmica bastante elevada na política de investimentos e renovação do parque de lojas, como de resto já foi dito, mas também na adaptação de conceitos de loja, no repensar da oferta e respectiva política promocional.
Se tudo isto é verdade, não é menos verdade que hoje a palavra expansão volta a ser um assunto que está na ordem do dia para a maioria dos players do sector do retalho. Os vários planos de expansão que por alturas de 2009 foram empurrados para as gavetas mais fundas das empresas deste sector, voltam hoje a ser apreciados à luz do dia.
Certamente deverão ser alvo de alguns retoques e a abordagem será mais cautelosa, pois os tempos são outros. Se por um lado se exigirá mais cautela e ponderação, por outro aquilo que na altura era verdade hoje poderá estar perfeitamente desajustado. O sector do retalho é particularmente fértil a renovar-se e a reinventar-se, pelo que o mais certo é ter que se rever a abordagem de expansão.
Estas boas notícias são naturalmente extensíveis ao sector do recrutamento. Mas, se naquilo que são a maioria dos planos de expansão anteriormente traçados terão que se fazer alguns ajustes, também ao nível dos perfis a recrutar isso se aplica. Na hora de recrutar, a maioria dos players do sector vão atentar mais do que nunca em pontos como performance, polivalência, flexibilidade, orientação para resultados e adaptação à cultura da empresa.