Uma em cada três empresas sem estratégia no online
Apesar de a quase totalidade das empresas (96%) que operam no meio online utilizarem algum tipo de rede social na sua actuação, um terço não tem uma estratégia definida
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Rita Gonçalves
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Apesar de a quase totalidade das empresas (96%) que operam no meio online utilizarem algum tipo de rede social na sua actuação, um terço não tem uma estratégia definida que paute a actuação neste meio, conclui um estudo do IPAM – The Marketing School, que procura fazer uma radiografia da política de utilização dos meios de marketing digital por parte das empresas que operam no mercado nacional.
Baseando-se num painel heterogéneo de 308 profissionais – desde micro a grandes empresas –, o estudo, realizado no âmbito da pós graduação em Marketing Digital, revela ainda que o Facebook lidera as preferências nas redes sociais, sendo utilizada por 36% das empresas. No TOP das redes sociais mais utilizadas pelas empresas encontram-se também a rede social profissional Linkedin (19%) e o Youtube (19%).
O estudo mostra que apenas seis por cento das organizações não fazem promoção do negócio no meio online, apresentando-se o e-mail marketing como o meio digital mais utilizado para a divulgação de produtos e serviços (27% das respostas), seguido, respectivamente, dos anúncios no Facebook e dos banners em sites.
Quando a gerência faz o marketing
O IPAM mostra ainda que em 59% das organizações o departamento de marketing é o responsável pelas acções no meio digital. Todavia, em quase um quarto das empresas (23%), sobretudo PME, esta competência ainda é da gerência. Numa clara mostra da importância que o meio digital assume no negócio, quase metade das organizações inquiridas (42%) prevê aumentar o investimento em acções de marketing digital. A maioria (63%) antevê, inclusive, que o foco das instituições no potencial do online leve o mercado a sentir carência de profissionais de marketing digital.
Filipe Carrera, coordenador da pós graduação em Marketing Digital do IPAM – The Marketing School e coordenador do estudo, conclui que “muitas empresas julgam possuir uma estratégia de marketing digital e, através desta investigação, acabamos por descobrir que o documento conceptual não existe. Está apenas na cabeça dos empresários”. O responsável deixa ainda um alerta às empresas que operam no mercado nacional: “se o consumidor-tipo utiliza o Google ou Facebook para chegar a um determinado produto, faz todo o sentido que a organização direccione os esforços para estas plataformas. Este é um dos maiores problemas em Portugal. É que em grande parte dos casos os consumidores estão lá e as empresas não”.