95% dos portugueses compra apenas o essencial
95% dos portugueses pretende limitar as despesas ao que é verdadeiramente útil e essencial
Rita Gonçalves
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Um estudo recente do Observador Cetelem revela que 95% dos portugueses pretendem limitar as suas despesas ao que é verdadeiramente útil e essencial.
Optam por consumir menos ou mais barato, mas não deixam de consumir de todo. Já 66% dos consumidores inquiridos em vez de gastar, preferem colocar algum dinheiro de lado para sua protecção.
Entre os países da Europa analisados pelo Observador Cetelem, a Alemanha é a que apresenta o número mais baixo de indivíduos a declarar que procuram limitar as suas despesas ao essencial nos próximos anos (70% contra uma média de 87%).
Com os portugueses, os húngaros e os romenos no topo, todos os europeus tentam reduzir as suas despesas em vez de as cortar totalmente.
Globalmente, os europeus parecem assim preferir consumir menos ou mais barato, a não consumir de todo. Para os sectores ditos essenciais, como alimentação, saúde, telecomunicações, mais de 50% dos consumidores privilegiarão a compra “menos cara” à compra em “menor quantidade”. Com os transportes, querem, antes de tudo, gastar o menos possível (razões ambientais e económicas). Para itens como lazer ou equipamentos domésticos, uma percentagem importante dos consumidores inquiridos pretende ir até à supressão das despesas.
O estudo do Observador Cetelem analisou ainda a forma como se sentiam os europeus com todas estas mudanças. No caso específico de Portugal, 36% dos consumidores aceitam a sua situação e integraram totalmente a redução das suas despesas nos seus hábitos quotidianos. Mantêm, deste modo, a tónica na qualidade, mas sem nunca esquecer o factor preço. Prova disso, é o facto de 87% dos portugueses procurar sistematicamente o preço mais baixo.
“Esta exigência de preço baixo é possível através de numerosos meios oferecidos ao consumidor: entre low-cost, hard discount e marcas que oferecem gamas mais baratas, compras em lojas de liquidação ou na Internet, a noção de preço nunca foi tão delicada. Nestes últimos anos, os consumidores tiveram muitas maneiras de procurar o “preço mais baixo”, que se transformou no novo preço justo”, afirma Diogo Lopes Pereira, director de marketing do Cetelem em Portugal.