Produção critica aumento do IVA
Os responsáveis da CIP, FIPA e Centromarca mostraram-se preocupados com o aumento do IVA e consequente dimensão do consumo. E perguntam: “quem vai pagar o aumento do imposto?”.
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Victor Jorge
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Numa conferência de imprensa conjunta, a CIP, Centromarca e FIPA criticaram o aumento do IVA proposta pelo Governo nas novas medidas de austeridade incluídas no Orçamento de Estado para 2011.
Jorge Henriques, presidente da FIPA, admitiu que este aumento do IVA de 21 para 23% vai “retirar mais um pouco de oxigénio, se ainda existir oxigénio, às empresas portuguesas”. O responsável pela federação da indústria agro-alimentar salientou que esta medida irá “criar uma situação muito complexa” e que “pode levar a uma retracção do consumo e até ao esvaziamento do tecido industrial e produtivo português nalguns produtos”.
“Esta é uma situação que nos preocupa muito”, referiu Jorge Henriques, e aproveitou a oportunidade para reforçar o facto de Portugal estar a enveredar por aumentos fiscais que “retiram competitividade às empresas portuguesas, tanto a nível nacional, como ibérico. O IVA dos produtos alimentares em Espanha têm taxa mínima”.
“Como é que conseguimos competir com os produtos alimentar espanhóis?” foi a questão que o presidente da FIPA deixou no ar.
Já António Saraiva, presidente da CIP, questionou as práticas na distribuição moderna: “sabemos que, quando o IVA aumenta, alguém que não o aumenta na prateleira vai ter de reflecti-lo de alguma maneira. Se não é no distribuidor que o aumento do IVA é reflectido e não é o consumidor que paga essa diferença, obviamente que é o produtor a suportar o aumento do imposto”.