José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries
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José Serras Pereira: “Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor”

A Lotus Bakeries, empresa belga reconhecida pelas icónicas bolachas Biscoff, está a reforçar a sua presença em Portugal. Para compreender melhor o que implica esta mudança de estratégia da marca no nosso país, falámos com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

Ana Rita Almeida
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José Serras Pereira: “Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor”

A Lotus Bakeries, empresa belga reconhecida pelas icónicas bolachas Biscoff, está a reforçar a sua presença em Portugal. Para compreender melhor o que implica esta mudança de estratégia da marca no nosso país, falámos com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

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Ana Rita Almeida
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Como é que surgiu este desafio de trabalhar a presença da Lotus Bakeries em Portugal?
Sempre trabalhei no setor dos bens de consumo e passei por diversas multinacionais, como a Central de Cervejas, Prime Drinks e Philips. Fui contactado através de um processo de recrutamento para gerir a Lotus Bakeries diretamente em Portugal.
A marca já estava presente no país há alguns anos, através de um distribuidor. No entanto, a nossa estratégia global passa por assumir a gestão direta do negócio quando a marca atinge um certo nível de desenvolvimento. Foi nesse contexto que entrei para liderar este processo, após um exigente processo de entrevistas, e aceitei o desafio de consolidar a presença da Lotus Bakeries no mercado português.

osé Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries

José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries

O que mudou com a transição da distribuição para uma gestão direta da marca?
Quando uma marca é gerida diretamente, conseguimos um foco maior e uma estratégia mais alinhada com os nossos objetivos. O distribuidor fez um excelente trabalho, mas, quando é a própria marca a gerir o conhecimento, os recuros e o foco naturalmente são superiores, com impacto directo nos resultados.
Antes de assumirmos a operação, realizámos uma análise ao mercado, avaliando fatores como o consumo per capita e o potencial de crescimento da categoria. Identificámos um forte potencial de expansão, o que nos levou a tomar a decisão de gerir diretamente a operação. Essa mudança já deu frutos: nos primeiros 8 a 9 meses, realizámos uma transição estruturada e, agora, estamos efetivamente a acelerar o crescimento do negócio.

Que impacto teve esta mudança nos resultados da empresa em Portugal?
Os primeiros números são bastante positivos. Nos primeiros dois meses de 2025, já crescemos mais de 200% face ao mesmo período do ano anterior.
Em 2024, temos seis meses com o distribuidor e seis meses independente. Portanto, temos um ano atípico. Mas se olharmos para 2023, o último ano completo com o distribuidor, e compararmos com 2025, vamos quadruplicar o nosso negócio.

Em que retalhistas podemos encontrar as bolachas Biscoff?
Neste momento, estamos em todos os principais retalhistas, exceto Lidl e Mercadona, onde, estrategicamente, não planeamos entrar no curto prazo. E estamos na Aldi a fazer alguns in and outs.
Estamos também a expandir a nossa presença através de inovação e a garantir que os consumidores têm mais oportunidades de experimentar os nossos produtos em diferentes momentos de consumo.

E as parcerias que têm com McDonald’s e Delta, por exemplo, são importantes?
É importantíssimo. Mantemos parcerias estratégicas com marcas como McDonald’s, KFC, Delta e Wheel Frozen Yogurt, entre outros, que são fundamentais para aumentar a notoriedade da marca e permitir que mais consumidores experimentem o sabor Biscoff.

Quais são os principais fatores para o sucesso da Lotus Bakeries a nível global?
A marca apresentou no mês passado os resultados globais na Bélgica. E voltámos a crescer a cerca de 16%. Vamos com uma média de crescimento dos últimos 10 anos muito perto dos 20%. Ou seja, a marca globalmente está de facto num momento muito saudável. E isso ajuda-nos a todos, pois cada vez mais vivemos num mundo global.
A Lotus Bakeries, nomeadamente com Biscoff tem três pilares fundamentais para o seu crescimento global. O primeiro é o produto. O nosso sabor, a nossa textura é muito forte. E, dentro do produto, destaco a versatilidade. Nascemos como uma marca cujo grande momento de consumo era o café. Se formos a países como a Bélgica e Holanda, o consumo do café é um momento fortíssimo.
Depois a marca evoluiu, e esse é um foco a curto prazo em Portugal, para um snack de consumo doméstico, onde somos cada vez mais fortes.
O segundo está relacionado com parcerias globais. Acreditamos que trabalhar com marcas como McDonald’s, KFC, Haagen dazs entre outras, tem sido um motor de crescimento, permitindo que os consumidores experimentem o nosso produto de forma natural e integrada no dia a dia.
Por último, a acessibilidade: a nossa estratégia passa por estar presente em vários momentos de consumo, tanto no retalho como em cafés e pastelarias, e oferecer um preço competitivo que facilite a experimentação.

A Lotus Biscoff posiciona-se como uma marca premium?
Não. Queremos afastar-nos dessa perceção. Não somos premium, somos mass market. É aí que nós queremos competir. Como sabe, nesta categoria, assistimos a uma série de subidas de preços e todos têm subido, de forma bastante relevante, os preços. Nós temos aguentado exatamente para nos posicionarmos com um preço médio mais competitivo.

Como têm acompanhado esta subida de preços das matérias-primas?
Optámos por manter um preço competitivo. Utilizamos promoções estratégicas para garantir que mais consumidores experimentam o nosso produto, uma tática essencial num mercado tão competitivo como o português. No curto prazo, o principal o principal KPI do nosso negócio, mais do que a quota de mercado, é a penetração. Ou seja, para nós é fundamental chegar à casa dos consumidores.
As promoções desempenham um papel fundamental no mercado português. Funciona muito bem e, portanto, temos tentado estar mais vezes em promoção, garantindo que o nosso posicionamento promocional é suficientemente atrativo para as pessoas experimentarem.

Como estão a trabalhar o crescimento e a inovação da marca?
A inovação é um fator-chave. O Biscoff não é apenas uma bolacha, é um sabor, e o nosso objetivo é expandir esse sabor para novas categorias, como gelados, chocolates e cremes de barrar.
Biscoff não é só bolachas, Biscoff é um sabor. A inovação passa muito mais por dentro de outras categorias tendo o sabor Biscoff presente junto dos nossos consumidores e dos nossos shoppers. O grande foco da empresa é o desenvolvimento do sabor Biscoff, que é ligeiramente diferente do tradicional da FMCG das grandes empresas.

O mercado português tem alguma particularidade em relação a outros países que exija um trabalho específico da marca?
Sim, cada mercado tem as suas especificidades, e Portugal não é exceção. Em comparação com Espanha, por exemplo, onde a regionalização tem um peso significativo. Nós é quase tudo nacional.
Uma das principais particularidades do mercado nacional é o peso das promoções e a elevada concentração do retalho. Dois dos principais players representam quase 50% do mercado, o que é uma realidade pouco comum noutros países. Além disso, no mercado português as promoções têm um grande peso.
Outra especificidade relevante é a estrutura de distribuição para o canal Horeca. Em Portugal, os cash & carries são tipicamente route to market para o canal tradicional. Esta dinâmica obriga-nos a ter uma estratégia de pricing bem definida para os três canais principais: retalho, cash & carry e distribuidores.

A marca tem uma estratégia específica para diferentes faixas etárias?
Essa segmentação é essencial. Fizemos alguns estudos de consumidor e um dos insights mais interessantes foi perceber que o maior momento de consumo de bolachas em Portugal é ao pequeno-almoço, e que o maior grupo de consumidores tem menos de 35 anos.
Atualmente, o nosso produto é mais consumido por um público acima dos 35 anos, associado a momentos como o café, um snack indulgente à tarde ou um guilty pleasure ocasional depois do jantar. No entanto, para expandirmos o consumo a faixas etárias mais jovens, apostámos na inovação, lançando bolachas recheadas com chocolate, baunilha e creme Biscoff.
Nos mercados onde já introduzimos esta inovação, verificámos um aumento da penetração em consumidores mais jovens e um maior consumo ao pequeno-almoço. Acreditamos que essa tendência se repetirá em Portugal, o que nos permitirá aumentar a nossa base de consumidores e impulsionar o crescimento da marca.

Como está a evoluir a operação ibérica da Lotus Bakeries?
A nossa expansão em Espanha nos últimos anos foi impressionante: em 2017, faturávamos 3 milhões de euros e, em 2025, vamos fechar com cerca de 50 milhões de euros.
O nosso objetivo para Portugal é replicar esse sucesso, ajustando a estratégia às especificidades do mercado nacional, como a concentração do retalho e a forte dependência das promoções.

Quais são os planos futuros para a marca em Portugal?
A curto prazo, o foco está no crescimento das vendas e ponto de venda. Queremos garantir que os consumidores encontram os nossos produtos nos principais retalhistas e canais de consumo.
A médio prazo, vamos expandir a equipa e estruturar melhor as nossas operações, contratando Key Account Managers, especialistas em Category Management e equipas de vendas para fortalecer a nossa presença no mercado.

Sustentabilidade é uma prioridade para a Lotus Bakeries?
Sim, totalmente. A sustentabilidade é um pilar estratégico para o grupo e não abdicamos dele para crescer mais rapidamente.
Temos metas ambientais definidas, como a redução da pegada de carbono, e todas as nossas novas fábricas seguem critérios de sustentabilidade rigorosos. Este compromisso reflete-se também na forma como desenvolvemos os nossos produtos e embalagens.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

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Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola

O encontro terá lugar pelas 10h, na sede da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’.

A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (FENAZEITES), realiza na sexta-feira, 9 de maio, o 10º Encontro com as Cooperativas Olivícolas para discutir o futuro perante as tendências de mercado, o cálculo do sequestro de carbono no olival e o futuro da interprofissional do setor olivícola.

O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h0, na sede da Cooperativa, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’ que terá como objetivo “não só identificar alguns dos problemas mais urgentes do sector olivícola, mas também fazer um levantamento de propostas em defesa do mesmo, tendo em conta as tendências do setor, o aumento da produção, o condicionamento do mercado nacional pela produção em Espanha, a oscilação dos preços e os custos de produção”, avança a FENAZEITES, associada da CONFAGRI.

A sessão de abertura será feita por Nuno Serra, secretário-geral da CONFAGRI, António Brito, presidente da FENAZEITES e Luís Rodrigues. presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. Moderado por Patrícia Falcão, secretária-geral da FENAZEITES, o debate “Desafios para o Futuro” contará com o analista internacional Juan Vilar, com Juan Antonio Polo, chefe do departamento de Oleicultura e meio-ambiente do COI, e Fernando do Rosário, presidente da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches. A sessão de encerramento estará a cargo de Idalino Leão, presidente da CONFAGRI, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-Norte.

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Retalho

Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell

Luís Matos Martins Tterá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise, que integra a Pisabell – Soluções Alimentares.

Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell – Soluções Alimentares. Luís Matos Martins aceitou o desafio profissional que lhe foi proposto pelo grupo Wise de Pedro Ribeiro, do qual a empresa de distribuição alimentar sedeada em Vialonga faz parte. Terá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise.

“A visão do grupo que me vai caber executar a partir de agora passa, em primeiro lugar, por alargar a diversidade geográfica e a gama de produtos, apostar mais na digitalização e na presença on-line”, avança Luís Matos Martins. O novo diretor-geral da Pisabell está também muito apostado em “reforçar a proximidade com os clientes e a aposta do grupo na sustentabilidade, tornando a sua operação o mais circular possível”.

Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade do Algarve, mestre em Marketing Management pelo Iscte e licenciado em Finanças também pelo Iscte, Luís Matos Martins frequentou o Programa de Especialização em Empreendedorismo e Criação de Empresas e o Curso de Facilitadores em Empreendedorismo do Audax-IUL. Esteve na Babson College, em Massachusetts, e na University of California, em Berkeley, onde se especializou em empreendedorismo e mentoria.

Foi presidente da TESE (Associação para o Desenvolvimento) e do Tec Labs, tendo sido também diretor-geral do Audax-IUL e da DNA Cascais. Docente no Iscte e no Instituto Superior de Gestão, também já foi professor auxiliar convidado no ISCSP da Universidade de Lisboa e no ISPA.

A Pisabell faz distribuição alimentar por todo o território nacional, Galiza e sul de Espanha. Distribui congelados, incluindo refeições prontas, mercearias, vinhos, bebidas espirituosas e embalagens. Tem centros logísticos na área metropolitana de Lisboa e no Algarve, com capacidade de entrega diária em todo o território nacional.

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Bebidas

CAP leva comitiva de produtores à Vinexpo America

CAP e produtores nacionais consideram importante esta missão empresarial para promover o vinho português neste mercado. Estarão presentes 12 empresas nacionais.

A Confederação dos Agricultores de Portugal regressa este ano às ações de promoção do vinho português no exterior e a primeira missão acontece já a 7 e 8 de maio. A  comitiva organizada pela CAP é formada por 12 empresas portuguesas e vai marcar presença na Vinexpo America, feira que reúne os principais produtores mundiais de vinho e realiza-se no Miami Convention Center.

A iniciativa de promoção internacional do setor vitivinícola português no mercado norte-americano já estava prevista e agendada antes da eleição de Donald Trump e decorre “num clima de grande perturbação no mercado, com o anúncio de aplicação de tarifas pelos Estados Unidos”, destaca a CAP num comunicado.

Adega Cooperativa de Silgueiros, Barcos Wines, Casa Santos Lima, Caves da Montanha, DFJ Vinhos, Herdade Paço do Conde, Manuel Costa e Filhos, Mateus e Sequeira Vinhos, Quinta de São Sebastião, Quinta do Cume, Quinta dos Avidagos e Vallegre são empresas que compõem  a comitiva nacional.

Vinho

“Trata-se do principal mercado de exportação extracomunitário para o setor vinícola português”, sublinha Luís Mira, secretário-geral da CAP.

De acordo com Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal, que acompanha esta missão, “a opinião unânime da CAP e da delegação portuguesa, apesar do anúncio de aumento de tarifas para os vinhos e da enorme incerteza que existe, foi a de manter esta missão empresarial”.
“Afinal, trata-se do principal mercado de exportação extracomunitário para o setor vinícola português. Os Estados Unidos são um mercado com uma enorme dimensão e, mesmo num contexto de potencial subida das taxas, há que compreender a margem que existe para os vinhos portugueses se manterem, e até conquistarem, se possível, quota neste mercado. São apreciados e têm procura por parte dos consumidores norte-americanos, pelo que é essencial que continuemos a estar presentes e a promovê-los nesta geografia”, defende.

Nos últimos anos, a CAP tem organizado diversas ações de promoção internacional do vinho português em variadas geografias mundiais, seja no aprofundamento das relações comerciais em mercados maduros, como é o caso dos Estados Unidos, seja na procura de novas oportunidades de negócio em mercados ainda pouco consolidados, nomeadamente no continente asiático. Na próxima semana, uma nova comitiva de produtores vitivinícolas liderada pela CAP dará a provar o vinho português em Hong Kong, Tailândia, Malásia e Singapura, avança a confederação.

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Activia alarga gama Triplo Zero com iogurtes sólidos

A Activia, marca da Danone, reforça a sua aposta no segmento saudável com o lançamento da gama Triplo Zero em formato sólido, disponível nos sabores natural, morango e pêssego.

Esta novidade vem complementar a versão líquida, já disponível no mercado, oferecendo aos consumidores uma alternativa sólida com o mesmo perfil nutricional, sublinha a marca.

Com 0% de açúcares adicionados, 0% de lactose e 0% de matéria gorda, os novos Activia Triplo Zero sólidos respondem à crescente procura por produtos funcionais e equilibrados, num contexto de consumo cada vez mais orientado para a saúde e o bem-estar.

Segundo Beatriz Antunes, senior brand manager de Activia e Actimel, “a expansão da gama Activia Triplo Zero reforça a nossa estratégia de valorizar a categoria de bifidus, através da inovação e diferenciação. As gamas funcionais continuam a ser uma alavanca fundamental no momento de escolha de produtos saudáveis e o segmento ‘zero’ tem apresentado um crescimento consistente acima da média no mercado nacional. Depois da excelente aceitação da gama de Triplo Zero no formato líquido quisemos lançá-la também no formato sólido, respondendo à procura crescente por opções saudáveis e completas”.

Os Activia Triplo Zero sólidos estão disponíveis nas principais cadeias de distribuição em packs de 4x120g.

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Bebidas

Somersby lança nova identidade visual e sabor tropical para o verão

A Somersby tem uma nova identidade visual e um novo sabor. A nova sidra Ananás & Lima junta-se às variedades Maçã, Blackberry e Pêra 0.0%.

Sob o mote “Mexemos na casca sem mexer na maçã”, a marca apresenta-se agora com um visual mais “moderno, vibrante e refrescante”. A imagem renovada mantém o ícone da árvore, agora acompanhado por ilustrações de fruta, facilitando a identificação dos sabores nas embalagens e nos rótulos.

Para além da nova imagem, a Somersby introduz também uma nova referência ao seu portefólio: Ananás & Lima. Esta combinação de ananás doce com um toque cítrico de lima procura captar os consumidores em busca de propostas tropicais e inovadoras, pensadas para acompanhar os dias mais quentes.

O novo sabor está disponível em lata de 33 cl nos canais de grande distribuição e em garrafa de 33 cl no canal Horeca.

“A imaginação da Somersby continua a dar frutos, literalmente. Renovámos a imagem, lançámos um novo sabor tropical e continuamos a brindar à frescura, à imaginação e aos bons momentos. Somos fiéis ao que nos torna únicos, mas mantemos a vontade constante de inovar”, sublinha Madalena Cunha, Manager de Águas e Sidras do Super Bock Group. “Com a nova identidade visual e o lançamento de Somersby Ananás & Lima, reforçamos o nosso compromisso em surpreender o público com propostas refrescantes e inovadoras, que dinamizam a categoria de sidras em Portugal”, acrescenta.

 

 

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I&D

Bosch desenvolve em Aveiro tecnologia inovadora para aquecimento de água

A inovação foi distinguida a nível global pela Bosch com o ‘Bosch Inventor Award 2024’, que homenageia os inventores da empresa que contribuíram de forma significativa para o processo de inovação através dos seus desenvolvimentos e ideias.

É a partir de Aveiro que a Bosch está a trabalhar numa inovação para as soluções de aquecimento de água. Trata-se de uma tecnologia para esquentadores a gás instantâneos que potencia a eficiência destes equipamentos.

“Esta inovação totalmente desenvolvida por uma equipa da Bosch em Aveiro permite que estes equipamentos funcionem de forma mais precisa e com uma potência mínima de operação reduzida, contribuindo em simultâneo para o aumento do conforto do utilizador e redução do consumo de gás”, explica a empresa num comunicado.

Esta nova tecnologia desenvolvida em Aveiro, que está a ser integrada nas novas gerações de aparelhos de aquecimento de água a baterias, permite a monitorização inteligente e contínua da estabilidade da combustão em aparelhos de exaustão aberta, ajustando automaticamente do fornecimento de gás de modo a manter o aparelho numa gama de funcionamento ótima.

“A integração desta tecnologia permite diferenciar os nossos aparelhos num mercado cada vez mais competitivo e de baixo custo. Com esta solução, somos capazes de fornecer água quente com conforto e segurança mesmo nas condições de baixo caudal de operação, como acontece em alguns países para onde os nossos equipamentos são exportados”, refere Rómulo Antão, engenheiro da equipa de desenvolvimento de SW.

A nova tecnologia desenvolvida em Aveiro, está a ser integrada nas novas gerações de aparelhos de aquecimento de água a baterias.

Outro aspeto adicionar a nível de eficiência na produção destes equipamentos está relacionado com o facto desta regulação automática eliminar a necessidade de ajustes manuais demorados durante a produção, encurtando o tempo de produção e potenciando uma ainda maior fiabilidade do aparelho. “Esta é uma inovação totalmente made in Aveiro, desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de engenheiros, uns focaram o seu trabalho na otimização dos processos de combustão e aquecimento da água, e outros na eletrónica de controlo e o respetivo software que implementa as principais funcionalidades da operação do aparelho”, reforça David Guilherme, engenheiro da equipa de desenvolvimento mecânico.

A inovação deu origem a uma nova patente e foi distinguida a nível global pela Bosch com o ‘Bosch Inventor Award 2024’, um prémio que homenageia os melhores inventores da empresa que contribuíram de forma significativa para o processo de inovação através dos seus desenvolvimentos e ideias.

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Logística

Linde lançou novos equipamentos para setor agrícola e vinícola

Com capacidades entre 1,4 e 2 toneladas, a nova série 1251 destaca-se pelo design moderno, direção assistida por sensor e um conceito de cabine otimizado que melhora a experiência do operador.

A Linde Material Handling já fez chegar ao mercado português a sua nova série de empilhadores 1251, lançada no final do ano passado e que apresenta como “mais um passo na aposta da marca em inovação e eficiência operacional”.
De acordo com a LindeMH, os testes realizados na Frusoal e na Granvinhos, duas das primeiras empresas a testar estes equipamentos em território nacional,  decorreram com sucesso e a avaliação dos novos empilhadores “foi extremamente positiva”.

Com capacidades entre 1,4 e 2 toneladas, a nova série 1251 alia eficiência energética, conforto e segurança, destacando-se pelo design moderno, direção assistida por sensor e um conceito de cabine otimizado que melhora significativamente a experiência do operador. “A combinação destes elementos traduz-se numa maior produtividade e numa operação mais segura – mesmo em ambientes complexos como armazéns de fruta ou adegas de engarrafamento”, define a marca.

Os empilhadores contrapesados continuam a assumir um papel central na intralogística, sendo considerados a verdadeira espinha dorsal das operações em armazéns, unidades de produção e centros logísticos. Particular destaque vai para os equipamentos com capacidade de carga entre 1 e 2 toneladas, que desempenham diariamente uma vasta gama de tarefas essenciais em todo o mundo.

A Linde Material Handling Ibérica oferece soluções integrais para a manipulação de mercadorias. As suas linhas de negócio incluem a comercialização de veículos novos, serviços pós-venda, aluguer de curta e longa duração, veículos recondicionados, gestão de frotas, soluções automatizadas e consultoria abrangente em intralogística.

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Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED
Distribuição

Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”

Num momento marcado pela incerteza, disrupções nas cadeias de valor e exigências crescentes em matéria de sustentabilidade e digitalização, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, sublinha que liderar o futuro no retalho exige antecipação, resiliência e uma visão estratégica partilhada. A poucos dias da edição de 2025 do APED Retail Summit (7 de maio, em Lisboa), o responsável destaca ao Hipersuper as prioridades do setor, os desafios estruturais e o papel da APED na construção de um ecossistema mais sustentável, competitivo e preparado para responder à transformação em curso.

O tema desta edição do APED Retail Summit é “Liderar o Futuro”. Que competências e capacidades considera essenciais para que o retalho e a distribuição possam, de facto, liderar num contexto marcado por incerteza e transformação acelerada?
O contexto é incerto, é acelerado, e também desafiante. E qualquer um destes atributos não é compatível com uma atitude passiva ou excessivamente reactiva. Antecipar e preparar são, por isso, as palavras de ordem para responder aos desafios constantes e emergentes do sector, quer do ponto de vista regulatório, como tecnológico ou de mercado/supply chain. Se há uma lição a retirar das múltiplas crises que atravessámos nos últimos anos, – e usando o que já é quase um “lugar comum” – é a necessidade de resiliência e reforço da capacidade de gestão e adaptação das empresas. As empresas, hoje, necessitam de uma boa dose de resiliência e cultura organizacional forte, fundada na confiança, na responsabilidade e na agilidade, para responder à imprevisibilidade internacional e aos efeitos decorrentes daquilo a que se convencionou designar de “policrises”. Não estamos muito afastados dessa realidade. E por isso, num sector como o do retalho, que está, por definição, mais exposto aos constrangimentos ou disrupções das cadeias de valor, a antecipação e preparação assumem, pois, uma relevância central em qualquer dos nossos Associados. Deste ponto de vista, “liderar o futuro” é também gerir a mudança e os seus efeitos conjunturais e estruturais. É esse o debate a que nos propomos.

O evento reúne um leque alargado de especialistas internacionais. Que contributos espera retirar destas perspectivas globais para a realidade concreta do setor em Portugal?
O perfil dos vários oradores é revelador da transversalidade dos temas que hoje se colocam ao sector. Teremos especialistas de várias áreas e sensibilidades da sociedade, desde a tecnologia à política, passando pela formação e coaching, para nos ajudarem a compreender e perspectivar o futuro. O APED Retail Summit ocorre de dois em dois anos e é não só o momento de encontro entre o sector e os vários interlocutores com quem lidamos e interagimos de forma frequente e regular – desde autoridades públicas a fornecedores e clientes – mas é também uma oportunidade para refletir sobre as principais tendências que moldam o futuro da economia e do sector. De forma muito sucinta destacaríamos a apresentação de um estudo de impacto económico do sector na sociedade portuguesa e uma discussão produtiva e esclarecedora do enquadramento regulatório europeu e o seu impacto no sector, ou seja, o que podemos esperar para os próximos anos do ponto de vista regulatório; uma reflexão profunda dos efeitos da IA no mercado de trabalho do sector e a requalificação de profissionais; uma discussão sobre liderança em tempos de incerteza, justamente, para responder à questão suscitada anteriormente; e uma conversa entre dois dos Associados da APED sobre a sua experiência na sua jornada para a sustentabilidade e o seu impacto ao longo de toda a cadeia de valor. Parece-nos um programa completo e motivador!

A inovação e a transformação digital continuam a ser prioridades para o setor. Quais são, na sua visão, os principais desafios na sua implementação e como é que as empresas portuguesas se estão a posicionar nesta transição?
A inovação é crucial para impulsionar a transição digital de muitas das empresas do sector. Um dos desafios principais é, obviamente, de natureza financeira, da capacidade financeira das empresas para investirem na dinâmica da transformação digital sem perderem competitividade.
A exigência da incorporação tecnológica em muitos dos equipamentos e soluções adoptadas pelos nossos Associados nas suas operações – desde as caixas self-checkout. p.e. às plataformas e-commerce passando pela simplificação das operações, através da automação e IA – traz consigo um elevado custo financeiro. Para se ter uma ideia, o EuroCommerce aponta para um investimento entre 155 e 230 mil milhões de euros, até 2030, para as empresas de retalho europeias responderem ao desafio da transição digital, nomeadamente: melhoria da experiência omnicanal e serviço ao cliente, optimização da eficiência operacional e de toda a cadeia valor, a modernização das tecnologias de informação ou ainda a integração de ferramentas digitais na operação, como IA ou advanced analytics. Ou dito de outra forma, a estimativa de investimento prevista para esta dimensão situa-se entre os 0.8% e 1.6% da receita anual das empresas. É motivo de preocupação, mas também de motivação para todos.

Ao longo do dia, vão ser debatidos temas como sustentabilidade e requalificação de talento. Na sua perspectiva, como pode a APED liderar/apoiar esse processo de transformação ou reforço do compromisso?
A sustentabilidade e as pessoas são dois dos eixos estratégicos do posicionamento institucional da APED. É assim desde há muitos anos. Tem sido um caminho que o sector tem vindo a fazer. Na área da sustentabilidade, p.e., destaco a iniciativa emblemática lançada pela APED para apoiar os seus Associados na resposta aos desafios das Alterações Climáticas, em particular no que respeita à descarbonização: o Roteiro para a Descarbonização da Distribuição. Hoje são mais de 20 os Associados da APED que fazem parte do Roteiro com metas ambiciosas até 2040 e que já representam mais de 65% da faturação do sector. Em paralelo, o acompanhamento e participação da APED na discussão e definição das políticas públicas na área da sustentabilidade é, hoje, absolutamente crucial.
No que respeita às Pessoas, para um conjunto de associados que a APED representa e que emprega quase 150.000 trabalhadores, o nosso compromisso é claro na resposta a três desafios estruturais: aumentar a produtividade, promover a transformação e adaptação de competências e cargos às novas exigências do mercado; e ser um sector magnético na atração e retenção de talento. Há ainda muito para fazer nestes domínios, mas estamos firmes neste caminho.

O evento tem uma forte componente de antecipação estratégica. Que tendências globais acredita que vão moldar o retalho nos próximos anos e como pode o setor posicionar-se de forma competitiva nesse cenário?
Por muito que se invista e estude, os exercícios de antecipação estratégica são sempre complexos. Podemos tentar trabalhar e antecipar tendências, mas trata-se sempre de algo com um risco elevado de sucesso. Quem é que antecipou uma pandemia e um período de confinamento como aquele que vivemos entre 2020 e 2022? Quem é que anteviu as disrupções nas cadeias abastecimentos decorrentes da invasão da Ucrânia e na tensão no Mar Vermelho, entre 2022 e 2023? Ou ainda, quem é que consegue prever a magnitude da guerra tarifária lançada pelos EUA? Estes três exemplos refletem bem o ambiente de incerteza que vivemos e as repercussões negativas que estas situações tiveram na vida financeira das nossas empresas e nas suas respectivas operações. Por isso, mesmo sabendo que não conseguiremos antecipar alguns dos principais acontecimentos e que, mais cedo ou mais tarde, seremos surpreendidos, as empresas devem ser ágeis o suficiente para ajustar objetivos, recalibrar metas e reconsiderar investimentos.
Do nosso ponto de vista, as empresas adaptarem os seus negócios aos novos padrões de consumo, corresponderem à necessidade de descarbonização e acelerarem a implantação de tecnologias inovadoras nas suas operações não é uma escolha, é condição para as empresas serem competitivas. E isso não irá mudar. O caminho terá sempre de passar pela formação das pessoas e pela capacidade de adaptação a novas realidades e desafios, tendo em vista a competitividade e a inovação. Os consumidores esperam isso de nós.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Alimentar

Fula ensina a transformar óleo alimentar usado em sabonete líquido

A iniciativa promovida por Fula e EcoX junto das escolas, ensina milhares de alunos a reciclar o Óleo Alimentar Usado (OAU), transformando-o em sabonete líquido.

Hipersuper

O Dia Mundial da Higiene das Mãos, celebrado a 5 de maio, foi escolhido por por Fula e EcoX para o arranque da segunda edição do projeto educativo Chef Cientista.  Após a primeira edição, realizada em novembro de 2024, o projeto regressa este ano com um impacto maior, expandindo-se para 39 escolas da Grande Lisboa e envolvendo cerca de seis mil alunos, revelam os organizadores.

O objetivo é sensibilizar crianças e professores para a importância da reciclagem de OAU e demonstrar como este resíduo pode ser transformado num produto útil e sustentável – neste caso, o sabonete líquido.
O grande destaque da iniciativa é o Kit Chef Cientista, desenvolvido pela Science4You, que contém todos os ingredientes necessários para que os alunos realizem a experiência de conversão de óleo alimentar usado em sabonete líquido. O kit inclui um funil Fula e reagentes específicos cuidadosamente selecionados para a transformação do óleo, permitindo uma aprendizagem prática e envolvente.

“O nosso propósito é claro: queremos ajudar a consciencializar sobre a importância da reciclagem de OAU, e incentivar, desde a infância, a sermos agentes de mudança”, destaca a diretora de Marketing & Trade Marketing da Sovena. Loara Costa defende que a ciência “pode, de facto, mudar o mundo” e, nesta edição do Chef Cientista, a mudança começa com as mãos. “Os alunos aprendem na prática como um resíduo comum pode ganhar uma nova vida, tornando-se um aliado da higiene e da sustentabilidade”, explica.

A parceria entre Fula e EcoX reforça o compromisso das marcas com a sustentabilidade e a inovação. A dinamização das atividades nas escolas será conduzida pela agência Kico, especializada em eventos e atividades infantis.

Sobre o autorHipersuper

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