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Portugal Foods revela as tendências de inovação no setor agroalimentar em 2025

Foram apresentadas as 10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025. A revelação foi feita pela consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional.

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Portugal Foods revela as tendências de inovação no setor agroalimentar em 2025

Foram apresentadas as 10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025. A revelação foi feita pela consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional.

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Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística
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A nova revolução tecnológica, os avanços da inteligência artificial, a blockchain e a internet das coisas (IoT), assim como a automação e o futuro do trabalho, o crescimento do e-commerce e a transição para uma economia sustentável, recorrendo a investimentos em energias renováveis, estão a marcar a indústria alimentar. Inflação, guerras e instabilidade geopolítica impulsionaram mudanças nos padrões de consumo, influenciando a forma como vivemos, nos comportamos e o que comemos.

Os consumidores continuam preocupados com o aumento dos preços, mas tendencialmente estão a mudar o seu foco no momento da compra dos alimentos, preferindo os frescos e de origem vegetal, os que trazem mais benefícios para a saúde e os que provocam experiências sensoriais diferenciadas, como texturas crocantes ou sabores exóticos. A capacidade de melhorar a aparência física, assim como os benefícios que podem trazer para a saúde mental e emocional, são fatores decisivos para os consumidores no momento da compra. A procura por alimentos com base na experiência e no propósito torna os consumidores mais exigentes e atentos aos impactos das suas escolhas. O ato de comer, por si só, já não basta: os consumidores procuram experiências únicas, com histórias para contar e partilhar nas redes sociais.

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Estas são algumas das conclusões que a consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, apresentou esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional. Esta iniciativa decorreu no âmbito no Pilar Estratégico dedicado ao Comportamento do Consumidor da Agenda Mobilizadora VIIAFOOD (Plataforma de Valorização, Industrialização e Inovação Comercial para o Agroalimentar – n.º C64492945600000040), que visa promover a transformação estrutural do setor Agroalimentar em linha com os desígnios estabelecidos no Pacto Setorial para a Competitividade e Internacionalização do Setor Agroalimentar.

“Esta nova edição mostra que as tendências de consumo são, hoje, muito abrangentes e que os fatores de compra são múltiplos. Responder a este grau de exigência por parte dos consumidores é um desafio para a indústria. Sem dúvida, o setor agroalimentar português tem demonstrado uma capacidade notável de adaptação às tendências globais, mantendo-se dinâmico e inovador, investindo em tecnologia e sustentabilidade. A orientação para o mercado e a atenção às preferências dos consumidores têm sido fundamentais para o desenvolvimento de novos produtos e soluções”, sublinha Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods. “Para mim, a grande revelação neste estudo é, sem dúvida, o papel que a inteligência artificial já está a ter na produção alimentar. As empresas começam a identificar as possibilidades que esta ferramenta pode oferecer ao nível da segurança alimentar, bem-estar, inovação em novos sabores ou mesmo na sustentabilidade da produção”, acrescenta.

“Os consumidores estão cada vez mais focados na qualidade dos ingredientes, valorizando aspetos como frescura, benefícios nutricionais e naturalidade. As marcas que enfatizam a qualidade superior das suas composições tendem a destacar-se no mercado. Adicionalmente, a conjuntura mundial e as novas formas de viver vieram alterar determinantemente a forma como nos comportamos em relação à alimentação, valorizando os momentos, junto de familiares e amigos e reforçando a velha máxima de que menos é mais”, afirma Enric Tardio, da Innova Market Insights, consultora que anualmente monitoriza o comportamento do consumidor e o lançamento de novos produtos a nível global, desenvolvendo uma análise aprofundada às principais tendências de consumo e apontando as oportunidades de inovação para a indústria e para as marcas alimentares.

10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025 e a médio prazo:

1. Ingredients and Beyond: À medida que a procura de produtos de valor acrescentado aumenta é fundamental relevar a qualidade, para além dos ingredientes. A qualidade do produto é o fator mais importante para os consumidores: 50% a 60% dos inquiridos valorizam o preço e a frescura dos alimentos; 40% a 50% realçam os benefícios para a saúde; 30% a 40% atribuem importância ao prazo de validade, naturalidade e teor nutricional dos alimentos; e menos de 30% valorizam as marcas.

2. Precision Wellness: A quantidade de informação ao dispor do consumidor eleva a fasquia no desenvolvimento de produtos, desafiando as marcas a satisfazerem necessidades nutricionais específicas, em qualquer fase do ciclo de vida. As marcas direcionam a sua inovação na resposta a necessidades específicas do consumidor, em termos de saúde, como, por exemplo, o controlo do peso – o que originou, no ano passado, um aumento de 10% no lançamento de novos produtos com esta finalidade.

3. Wildly Inventive: Os consumidores procuram o extraordinário, o diferente, levando as empresas a apresentarem novos produtos com misturas surpreendentes e que proporcionam o efeito “uau”. 43% dos inquiridos afirmam que procuram fórmulas “fora da caixa”, que proporcionem experiências únicas e inesquecíveis; e 40% continuam a privilegiar o sabor. Entre as combinações improváveis que despertam mais a atenção dos consumidores, 36% afirmam serem os preparados para sobremesas, 32% os alimentos que combinam lanche e prato principal e, na mesma proporção, os alimentos que misturam o salgado e o doce.

4. Flourish From Within: A crescente consciencialização sobre o microbioma humano coloca a fibra no centro das atenções. No último ano, verificou-se um crescimento de 8% no lançamento de alimentos e bebidas com ligação à saúde digestiva ou intestinal. A saúde gastrointestinal é o que motiva a compra deste tipo de produtos: alimentos e bebidas funcionais, ricos em fibras, vitamina D e probióticos. Regista-se um aumento de 24% no aparecimento de novos produtos/snacks que incluem especificamente probióticos na sua composição.

5. Rethinking Plants: A falta de naturalidade percebida de alguns produtos de base vegetal tem sido uma barreira para o crescimento desta categoria, com 35% dos inquiridos a indicarem este critério como determinante na hora da compra. Ainda assim, registou-se um aumento de 23% no lançamento de alimentos e bebidas veganos ou de base vegetal, que colocam a naturalidade como argumento de comunicação/venda.

6. Climate Adaptation: Práticas que minimizem o impacto ambiental são valorizadas, influenciando diretamente as decisões de compra. Quase metade dos inquiridos neste estudo estão muito ou extremamente conscientes do impacto das alterações climáticas, em produtos como o café, o azeite ou o chocolate. Este impacto é sentido, sobretudo, no aumento dos preços, impactando as vendas. E se, no caso do café, os consumidores afirmam que continuarão a comprar mesmo num cenário de aumento do preço, o mesmo já não acontece, por exemplo, com o chocolate, em que a tendência será de reduzir ou mesmo não comprar.

7. Taste the Glow: À medida que os consumidores procuram soluções que agreguem benefícios para a saúde e beleza, produtos que promovam benefícios para a imagem tornam-se mais populares entre os consumidores. 1 em cada 5 inquiridos afirmam que, no ano passado, compraram alimentos e bebidas com efeitos benéficos para a sua aparência. O foco está, sobretudo, na pele (face e corpo) e cabelo. As gerações mais jovens, com uma preocupação acrescida em termos de imagem e saúde da pele, motivaram o aumento de 15% no lançamento de alimentos, bebidas e suplementos, com atributos funcionais para a saúde da pele. Esta é uma preocupação com diferente impacto nas várias gerações de consumidores: 27% da geração Z têm-na; 25% da geração Y também; na geração X são 17%; e apenas 13% na geração Boomer, que privilegia mais a saúde do que a imagem nas suas escolhas.

8. Tradition Reinvented: Num mundo em constante evolução, os consumidores desejam redescobrir sabores da sua herança culinária, abraçando a autenticidade e a tradição. Quase 1 em 2 dos consumidores, a nível mundial, considera que é importante consumir alimentos que expressam a sua herança/tradição e a diversidade de culturas alimentares. 65% gostariam de ver mais receitas antigas e tradicionais nas prateleiras dos supermercados, ao passo que 64% afirmam querer experimentar novos produtos com sabores antigos ou inspirados em receitas tradicionais’. Esta é uma oportunidade para as empresas criarem ligações mais próximas com o consumidor nostálgico.

9. Mood Food: Mindful Choices: Os consumidores optam, cada vez mais, por alimentos que influenciam positivamente o humor e o bem-estar mental, estabelecendo ligação direta entre dieta e saúde emocional. Para as marcas, este é o momento de apostarem no lançamento de produtos que se ligam sentimentalmente aos consumidores. 36% dos inquiridos afirmam que ‘sentir-se bem mental ou emocionalmente é o principal objetivo de saúde’. Esta é uma oportunidade para a indústria explorar a utilização de ingredientes como vitaminas e minerais, demonstrando o seu benefício. Destacam-se cinco nutrientes principais a considerar nos alimentos e bebidas que visam melhorar a saúde mental: vitaminas B6, B9 e B12, vitamina D, vitamina C, magnésio e vitamina E. 51% dos novos lançamentos de alimentos e bebidas monitorizados, que alegam benefícios para o cérebro, possuem vitamina B.

10. Bytes to Bites: As empresas começam a desbloquear todo o poder da Inteligência Artificial (IA), passando do reconhecimento das suas potencialidades para aplicações concretas, que elevam as experiências dos consumidores. No ano passado, registou-se um crescimento exponencial (+720%) de novos lançamentos de produtos alimentares criados pela IA. As empresas começam já a identificar as possibilidades que a inteligência artificial oferece, sobretudo, em quatro domínios: i) segurança alimentar, ex: deteção da deterioração de sumo de fruta e leite ii) bem-estar, desenvolvimento de novas formulações, ex: novos adoçantes para bebidas; iii) inovação em sabores, algumas empresas já aproveitam IA para formular os sabores do futuro e elevar a inovação alimentar; iv) sustentabilidade, ex: uma cadeia de distribuição alimentar passou a vender, pastinacas/cherovias (produto hortícola parecido com a cenoura) cultivadas de forma autónoma, recorrendo exclusivamente ao controlo por sistemas que utilizam IA, drones, sensores e equipamentos robotizados, para garantir a eficiência do ciclo produtivo, reduzindo simultaneamente as emissões de carbono e melhorando a qualidade das culturas

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Novo software da Bosch promete criar fábricas até 25% mais produtivas

A Bosch pretende ultrapassar a barreira do mil milhões de euros com receitas de vendas de software para fábricas.

A área de negócios de Tecnologia Industrial da empresa pretende, até ao início da próxima década, que as suas receitas de vendas provenientes de software e de serviços relacionados com software atinjam cerca de mil milhões de euros.

Este setor de negócios inclui a Bosch Rexroth, a Bosch Manufacturing Solutions e a Bosch Connected Industry. As suas soluções de software para o nível de gestão de operações, como o Nexeed da Bosch Connected Industry, e para o nível de controlo, como o ctrlX Automation da Bosch Rexroth, “integram-se perfeitamente”, assegura a empresa. A Bosch Manufacturing Solutions também oferece otimização de processos baseada em IA para ambientes de produção existentes.

Até 25% mais produtivas

Sobre o ctrlX Automation, a Bosch sublinha que é um sistema de automação aberto para a automação de fábricas que, desde o seu lançamento há cinco anos, “atraiu mais de 2.000 clientes”. “As interfaces e os padrões abertos permitem a integração de todos os tipos de tecnologias e parceiros de automação”, explica a empresa.

Por sua vez, o Nexeed, para a Indústria 4.0,  controla o processo de produção “e proporciona a transparência necessária para uma utilização eficiente das matérias-primas e outros recursos”, explica a Bosch. O software permite detetar e eliminar as causas de rejeições numa fase inicial, além de viabilizar a manutenção preditiva, a modernização e a otimização de máquinas e equipamentos.
“O resultado são fábricas até 25% mais produtivas, um aumento de até 15% na disponibilidade das máquinas e uma redução dos custos de manutenção até 25%”, assegura a empresa.
O Nexeed é também utilizado em cerca de 150 fábricas da Bosch. Graças às suas interfaces abertas, pode ser integrado em plataformas industriais comuns e infraestruturas existentes, e os dados gerados podem ser utilizados noutras aplicações.

É na fábrica modelo da Bosch Rexroth em Ulm, Alemanha, que a empresa demonstra a eficiência dos softwares da Bosch. Ali, parte de cenários concretos de produção para apresentar o seu portfólio de tecnologia industrial, incluindo intralogística e distribuição. “Desde a abertura desta fábrica modelo em 2021, cerca de 8.400 visitantes aprenderam sobre temas como sustentabilidade na automação de fábricas, fluxos de materiais flexíveis e os benefícios da arquitetura modular de software.

“A Bosch é uma das maiores empresas de fabricação do mundo. Conhecemos as fábricas como a palma da nossa mão. Este know-how flui para o nosso desenvolvimento de software. As nossas soluções são feitas por utilizadores para utilizadores, uma vez que também usamos o nosso software nas nossas próprias fábricas,” afirma a Tanja Rueckert, membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH, cujas responsabilidades incluem o setor de negócios de Tecnologia Industrial.

 

 

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Portugal Fresh levou cinco empresas portuguesas à Fruit Attraction São Paulo

Coopval, Ferreira da Silva, Frutas DM, Granfer e Grupo Luís Vicente foram as empresas portuguesas presentes na edição deste ano, no stand conjunto da Portugal Fresh.

A Portugal Fresh – Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal marcou presença na Fruit Attraction São Paulo 2025. Organizado pela Ifema Madrid e Fiera Milano Brasil, o certame abriu portas no dia 25 e prolongou-se até esta quinta feira, dia 27, no Centro de Convenções São Paulo Expo & Convention Center.

Coopval, Ferreira da Silva, Frutas DM, Granfer e Grupo Luís Vicente foram as empresas portuguesas presentes na edição deste ano no stand conjunto da Portugal Fresh. O objetivo da participação naquela que é considerada uma plataforma estratégica para promover o setor das frutas e legumes na América do Sul, foi reforçar os atuais negócios e parcerias e explorar novas oportunidades numa geografia “com elevado potencial de crescimento para as exportações portuguesas de frutas e legumes”, refere a Portugal Fresh num comunicado.

“Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias e abrir novas portas para o setor”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh

Brasil vale 67 milhões de euros de exportações
A aposta na internacionalização tem sido uma prioridade da Portugal Fresh. A presença na Fruit Attraction São Paulo “permite não só a promoção dos produtos nacionais, mas também a criação de oportunidades de negócio e colaborações com parceiros locais e internacionais”, destaca a organização num comunicado.

“Esta participação na Fruit Attraction São Paulo reforça o nosso compromisso em expandir a presença dos produtos portugueses em mercados com potencial de crescimento. Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias e abrir novas portas para o setor”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

O Brasil, terceiro maior produtor do mundo e maior mercado da América Latina. É o primeiro mercado para a pera Rocha e maçã portuguesas. Em 2024, foi o 7º mercado mais importante para o setor, com 67 milhões de euros de exportações – dos quais 59 milhões de euros são frutas frescas -, o que representa um crescimento de 18% em comparação com o ano anterior, segundo números da Portugal Fresh. Em quantidade, registou-se também uma subida de 11% nas exportações. Fora da União Europeia, é o 2º mercado mais relevante para as frutas e legumes nacionais, atrás do Reino Unido, revela a Associação.

A Portugal Fresh tem em curso o projeto conjunto de internacionalização que prevê a realização de missões empresariais e ações de prospeção em novos mercados, a participação em feiras internacionais, e iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. O objetivo da Portugal Fresh é reforçar a competitividade das empresas nos mercados internacionais e atingir os 2500 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores em 2030.

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Ana Gomes é a nova Head of Research & Insight da Cushman & Wakefield
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Ana Gomes é a nova diretora de Research da Cushman & Wakefield

Ana Gomes é a nova Head of Research & Insight da Cushman & Wakefield (C&W), reforçando a equipa de Business Development Services, que abrange as áreas de Research e Marketing da consultora.

“Não podíamos estar mais satisfeitos com esta nomeação. A Ana alia o seu enorme conhecimento de mercado à ampla experiência na Cushman & Wakefield, onde tem assumido posições estratégicas para o crescimento da empresa. Estou absolutamente convencido que a sua visão irá trazer um novo dinamismo à área de Research & Insight para continuarmos a ser uma referência no setor, com estudos ainda mais virados para o mercado, os clientes e o negócio.”, sublinha Eric van Leuven, diretor-geral da Cushman & Wakefield Portugal.

“A pesquisa e análise de informação marcou o início da minha carreira na Cushman & Wakefield para estudar o então emergente setor de Industrial & Logística em Portugal. Esse interesse mantém-se até à atualidade e é com grande entusiasmo que abraço esta nova responsabilidade de liderar a área de Research & Insight, dando continuidade a um trabalho que sempre se distinguiu no mercado. Quero continuar a apoiar os nossos clientes na tomada de decisões fundamentadas, na superação de desafios cada vez mais complexos e na identificação de novas oportunidades através da inovação e rigor no tratamento de dados e análise de informação”, refere Ana Gomes.

Ana Gomes ingressou na empresa em 2000, para a função de consultora na área de Industrial & Logística, que viria depois a dirigir até 2018, ano em que passou a liderar a área de Promoção, Reabilitação Urbana e Living no departamento de Capital Markets. Mais recentemente, esteve à frente da área de New Business & Alternatives do mesmo departamento, focada nos segmentos de educação, saúde e residências de estudantes.

Licenciada em Geografia e Planeamento Regional, Ana Gomes alia a sua formação académica ao profundo conhecimento do mercado, associando-lhe ainda uma visão estratégica sobre como a análise de dados e insight podem impulsionar decisões comerciais e gerar valor no setor imobiliário.

A área de Research & Insight da C&W dedica-se a recolher, analisar e publicar uma ampla variedade de informação, incluindo estudos e tendências do mercado imobiliário português, estando ainda focado na realização de estudos e apresentações à medida para clientes.

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‘Os agricultores são ambientalistas’ será tema de um seminário em Braga

Organizado pelo MAPA, acontece a 03 de abril, integrado na 57ª Feira Internacional da Agricultura Pecuária e Alimentação em Braga.

O MAPA – Movimento, Ambiente e Produção Alimentar dinamiza, a 3 de abril, o seminário ‘Os agricultores são ambientalistas’.

Com este seminário, que se realiza no decorrer da 57ª Feira Internacional da Agricultura Pecuária e Alimentação em Braga (AGRO), o MAPA pretende reforçar essa importância, esclarecendo perceções e promovendo um debate educativo baseado em evidências científicas. Essa partilha de conhecimento visa desmistificar conceitos permitindo a evolução do setor e contribuindo para uma alimentação segura e um mundo mais sustentável.

O debate acerca do tema do seminário será dinamizado por Albano Beja Pereira, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Helena Real, Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição, Idalino Leão, presidente da Federação Nacional das Uniões de Cooperativas de Leite e Lacticínios e Manuel Costa e Silva, presidente Assembleia Geral da Associação Empresarial Hortícola. A sessão de encerramento será presidida pelo ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

“Os produtores e agricultores são, por natureza, ambientalistas, pois conhecem e gerem os recursos naturais, garantindo a sustentabilidade dos sistemas, a segurança alimentar e o bem-estar animal. O seu conhecimento multidisciplinar permite-lhes cumprir exigências ambientais e produtivas, tornando-os fundamentais para o equilíbrio entre sustentabilidade e produção”, sublinha o MAPA.

A edição de 2025 da Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, decorre entre 3 e 6 de abril, no Forum Braga, e junta os principais agentes do setor: agricultores, criadores de gado, produtores, importadores, armazenistas e revendedores dos setores agroalimentar e pecuário, especialistas nacionais e estrangeiros dos vários setores e público em geral.

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Estão abertas as candidaturas para a Academia do Centro de Frutologia Compal

A edição de 2025 vai oferecer 60 mil euros em bolsas para impulsionar o empreendedorismo agrícola.

A fase de candidaturas à Academia do Centro de Frutologia Compal 2025 decorrem até 27 de maio de 2025 e destinam-se a projetos focados na produção de 22 variedades de fruta – alperce, ameixa, ameixa rainha-cláudia, amora, cereja, clementina, diospiro, figo, framboesa, laranja, limão, maçã, marmelo, melancia, melão, meloa, mirtilo, morango, pêssego, pera rocha e/ou romã e, pela primeira vez, tomate.

Na edição deste ano, a Academia do Centro de Frutologia Compal oferece uma oportunidade para três empreendedores frutícolas em Portugal se capacitarem e receberem 60 mil euros em bolsas. Entre os candidatos, 12 empreendedores serão selecionados para integrar um programa intensivo de mais de 70 horas de formação sobre temas como fruticultura, gestão agrícola, marketing, sustentabilidade e inteligência artificial. No final do programa, além do reforço de conhecimento e da rede de contactos, os três melhores projetos receberão uma bolsa de 20 mil euros cada para impulsionar o seu negócio.

Modelo hibrido de ensino

Podem candidatar-se empreendedores que pretendam criar ou expandir o seu negócio frutícola. Esta iniciativa, que vai já na sua 12ª edição, apoia produtores na instalação, expansão ou reconversão das suas explorações agrícolas, proporcionando formação intensiva, networking estratégico e acesso a especialistas do setor.

A Academia aposta num modelo de ensino híbrido, com visitas a explorações agrícolas de Norte a Sul do país, sessões teóricas presenciais e online, e contacto direto com especialistas e empresários do setor. Além disso, os participantes terão a oportunidade de integrar uma rede de networking em constante crescimento, fomentando parcerias estratégicas para a inovação e competitividade da fruticultura nacional.

Desde a sua criação, a Academia do Centro de Frutologia Compal já formou mais de 140 empreendedores, atribuiu 690 mil euros em bolsas e contribuiu para o desenvolvimento do setor em 74 municípios de Portugal.

Os interessados podem submeter as suas candidaturas através do formulário online disponível no site da Compal.

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Gelado vegan que combate o desperdício: Auchan dá nova vida a bananas maduras

A Auchan está a lançar o gelado vegan de banana fresca madura e leite de coco, criado em parceria com O Gelado, que “alia sabor e sustentabilidade”.

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O produto vegan de banana e leite de coco foi criado em parceria com O Gelado. A Auchan apresenta este gelado como um produto de economia circular que “dá uma nova vida a bananas maduras” que, apesar de estarem em perfeitas condições para consumo, “poderiam acabar desperdiçadas”.

Este gelado contém 65% de banana, “o que equivale a cerca de 1,5 bananas maduras resgatadas ao desperdício”, por unidade. Numa primeira fase, a Auchan vai salvar cerca de 6500 bananas com este novo produto, “reforçando o compromisso da marca com a redução do desperdício alimentar”, refere a empresa num comunicado.

“As bananas maduras são ricas em triptofano, que ajuda a reduzir o stress e a ansiedade, e em antioxidantes, que contribuem para a prevenção de várias doenças. Combinadas com o toque tropical do leite de coco, criam um gelado naturalmente cremoso e irresistível”, destaca.

Através da sua estratégia Desperdício Zero, a marca investe diariamente em novas soluções que permitem reaproveitar produtos que não foram vendidos.

 

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Cristina Moreira dos Santos reeleita presidente da APCC

As prioridades para o novo mandato dos órgãos sociais da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, assentam em três eixos estratégicos: Comunidades, Digitalização e Descarbonização.

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A Associação Portuguesa de Centros Comerciais elegeu os novos órgãos sociais, para o triénio 2025-2027. Cristina Moreira dos Santos, em representação da Sonae Sierra, foi eleita para um segundo mandato na presidência da APCC. A CBRE, representada por Carlos Récio, a Klépierre, por Telmo Ferreira, a Multi, representada por Pedro Congrinho e a Mundincenter, por Fernando Muñoz de Oliveira foram também reeleitas para a direção. A Ingka, representada por Mário Barros e a NHOOD, por Luís Arrais, integram a nova equipa diretiva.

As prioridades para o novo mandato assentam em três novos eixos estratégicos de atuação – Comunidades, Digitalização e Descarbonização.

“Os centros comerciais são elementos marcantes do urbanismo contemporâneo e trazem benefícios claros para a vida das comunidades onde estão inseridos e para a economia. A importância que os centros comerciais assumem no dia a dia das pessoas, como locais de compra, experiência e socialização; a inevitável transformação digital a que assistimos a nível global e a sua conciliação com o mundo físico e as crescentes preocupações com a sustentabilidade e a responsabilidade social, levam-nos a apostar fortemente nestes três pilares para continuarmos o nosso trabalho junto de todo o ecossistema, em prol das comunidades que os centros comerciais servem, em prol do meio ambiente e em prol do desenvolvimento de um setor que tem um papel relevante no país e na economia”, destaca Cristina Moreira dos Santos.

A APCC é uma associação de âmbito nacional que congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros
comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Conta com mais de 170 associados, com 104 conjuntos comerciais, que integram mais de 8.500 lojas. O setor cria mais de 280 mil postos de trabalho e recebe mais de 550 milhões de visitas por ano.

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ESG

OpEX Portugal Summit vai debater a excelência operacional nas empresas

O OpEX Porugal Summit vai dar palco à apresentações de casos de sucesso e a temas como a gestão de talento, a inclusão, a responsabilidade social e a liderança.

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O auditório do Taguspark, em Oeiras, recebe na sexta-feira, 28 de março, a primeira edição do OpEX Portugal Summit, o primeiro evento em Portugal dedicado unicamente à excelência operacional nas empresas e marcado pelo tema da inclusão.

Com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e o patrocínio do Oeiras Valley, o evento decorre entre as 09h e as 18h30 e inclui apresentação de casos reais de sucesso empresarial, um painel sobre ‘Gestão de talento e melhoria contínua’, um exemplo prático de responsabilidade social, dois workshops sobre liderança e ainda possibilidade de networking para todos os participantes.

O certame terá a moderação do jornalista João Moleira e o contributo de diversos oradores, como Ricardo Costa, Chairman do Grupo Bernardo da Costa, Filipa Garcia, CEO da Garcias, Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, e Alexandra Andrade, Country Manager da Adecco Portugal.

“A Excelência Operacional é crucial, pois permite que as empresas atinjam os seus objetivos de forma eficaz. Isto porque esta estratégia garante mais: eficiência nos processos, redução de custos, qualidade de produtos e serviços e segurança e saúde dos funcionários. E é no debate destes tópicos que o OpEx se vai focar, integrando testemunhos de vários players do tecido empresarial nacional”, explica Pedro Pereira, gestor e um dos organizadores do evento.

O painel de ‘Gestão de talento e melhoria contínua’ terá a participação de Susana Rosa, Diretora de RH da Padaria Portuguesa, Luís Setúbal, CEO da Integer Consulting) e Pedro Branco, headhunter, executive search e mentoring da Pedro Branco & Associados. Os oradores vão abordar a importância de políticas de RH focadas em integração, bem-estar e felicidade dos colaboradores.

A ‘Inclusão no Trabalho’ será outro tópico a abordar neste summit, com a presença de um intérprete de língua gestual em todos os momentos e com diversas iniciativas em torno da temática. A Ilunion, parceira do OpEX na área de responsabilidade social, vai destacar as mais-valias de maioritariamente recrutar pessoas com deficiência, numa apresentação de Ana María López Alves, diretora de Ética, Sustentabilidade e Alianças, e Tânia Santos, diretora de Gestão de Operações.

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Retalho

Designer Outlet Algarve vai abrir novas lojas no verão deste ano

O outlet está a passar por obras de expansão que vão resultar num aumento de 4.000 metros quadrados de área comercial.

O Designer Outlet Algarve tem em curso uma obra de expansão, com previsão de abertura de novas lojas no verão deste ano. Com o objetivo de consolidar o outlet como destino de compras premium, tanto para residentes como para os milhares de turistas que escolhem o Algarve, a expansão vai resultar num aumento de 4.000 metros quadrados de área comercial e um portefólio de marcas reforçado.

“Com a expansão do centro, o Designer Outlet Algarve irá reforçar a sua posição no mercado, aumentando a sua quota de mercado e expandindo a sua área de abrangência. Isto atrairá uma base de clientes mais ampla e consolidará ainda mais o centro como o principal destino de outlets premium no Sul de Portugal e Espanha”, indica uma nota divulgada pelo complexo comercial do Grupo Ingka. A expansão terá também um impacto na economia local, criando cerca de 150 novos postos de trabalho, acrescenta na nota.

“Esta expansão permite-nos atrair novas insígnias que valorizam a localização e o conceito premium do Designer Outlet Algarve. Estamos a trabalhar para integrar novas opções nas categorias de moda premium e lifestyle e este crescimento consolida o nosso posicionamento como destino de compras diversificado, capaz de atrair tanto residentes como turistas que valorizam experiências diferenciadoras”, resume Mireia Rodriguez Burguera, diretora de Leasing da ROS.

Localizado em Loulé, junto à estrada N270 e perto da autoestrada A22, o Designer Outlet Algarve oferece mais de 70 marcas de moda e lifestyle. E o primeiro outlet na Europa a ser integrado com uma loja IKEA.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Distribuição

Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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