Pingo Doce
Jerónimo Martins lucrou menos 29,1% no primeiro semestre
A Jerónimo Martins encerra o primeiro semestre com lucros de 253 milhões de euros, menos 29% do que nos primeiros seis meses do ano passado. Registou um crescimento de 12,3% nas vendas, para 16,3 mil milhões de euros.
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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo que detém o Pingo Doce informa que lucrou 253 milhões de euros entre janeiro e junho.
As vendas Vendas aumentaram 12,3%, apesar da “forte deflação registada nos cabazes de quase todas as insígnias ao longo do semestre”.
O resultado líquido atinge os €253 M, incorporando dotação inicial de €40 M darecém-criada Fundação Jerónimo Martins, informa. O EBITDA consolidado subiu 3,5% (-3% a taxas de câmbio constantes), “acusando a pressão do investimento em preço e da desalavancagem operacional. A respetiva margem reduziu-se em 54 p.b. face ao primeiro semestre do ano anterior”.
No final de junho, o balanço do Grupo apresentava uma posição líquida de caixa (excluindo a IFRS16) de 394 milhões de euros, incorporando o pagamento, em maio, de 411,6 milhões de euros em dividendos, bem como o impacto, na geração de fundos, do abrandamento do crescimento das vendas, pode ler-se ainda no comunicado
“Continuaremos a dar prioridade a fazer das nossas lojas a primeira escolha dos consumidores”
“Tal como antecipámos, o ano de 2024 tem sido marcado, após um ciclo inflacionário, pelos duros efeitos da combinação de uma acentuada trajetória de correção dos preços alimentares com a subida significativa dos custos” refere Pedro Soares Santos.
“Sabíamos que, agravada pelo ambiente de consumo contido, a competição pelos volumes seria muito forte e mantivemos o foco estratégico na competitividade, investindo fortemente em preço sem descurar a qualidade global das propostas de valor. A consistência deste foco permitiu, em circunstâncias particularmente difíceis, que todas as insígnias reforçassem as suas posições de mercado. Devo uma nota pública de especial reconhecimento às nossas equipas das várias Companhias, e em especial da Biedronka, pela combatividade, a disciplina e o trabalho incansável que, perante comparativos muito exigentes, permitiram entregar os aumentos de volumes por que lutamos” acrescenta o presidente da Jerónimo Martins.
“Apesar da reduzida visibilidade sobre a evolução do comportamento dos consumidores nos países em que operamos, prevemos que o contexto de deflação alimentar e elevada inflação de custos se mantenha ao longo do segundo semestre. Neste contexto de incerteza e de múltiplos focos de pressão simultâneos, continuaremos a dar prioridade a fazer das nossas lojas a primeira escolha dos consumidores e a crescer vendas em volume como fatores críticos da preservação da nossa competitividade, do aumento das nossas bases de clientes e da expansão das quotas de mercado das nossas insígnias”, conclui.
EBITDA do Pingo Doce cifrou-se em 132 milhões de euros
Em Portugal “persistem sinais de pressão sobre as famílias relacionados com taxas de juro e impostos elevados, esperando-se, por isso, que o consumo se mantenha pouco dinâmico ao longo do resto do ano”. o Pingo Doce prosseguirá “com a sua forte e reconhecida dinâmica promocional e com a implementação do novo conceito de loja que evidencia a diferenciação da insígnia, a nível de meal solutions e perecíveis, e oferece inovadoras soluções de serviço valorizadas pelos clientes”.
A insígnia atingiu vendas de 2,4 mil milhões de euros, um crescimento de 5,9%, com um LFL de 6,1% (excluindo combustível) no primeiro semestre. “Importa referir que a insígnia operou com deflação no cabaz, sendo notório o contributo do forte aumento de volumes registado nestes primeiros seis meses do ano” é referido.
No segundo trimestre, incorporando um efeito negativo de calendário relativo à ausência de Páscoa no período, as vendas cresceram 3,7% com um LFL de 3,1% (excluindo combustível). Neste período, o Pingo Doce inaugurou 4 lojas (3 adições líquidas). O programa de remodelações avançou, abrangendo 41 lojas no semestre.
O EBITDA do Pingo Doce cifrou-se em 132 milhões de euros, 2,4% acima do mesmo período do ano anterior, tendo a respetiva margem atingido 5,5% (5,7% no 1S 23). O investimento em preço e a inflação registada nos custos pressionaram a margem EBITDA no período.
Está prevista a remodelação de entre 60 e 80 lojas no ano e inaugurar 10 novas localizações.
Ainda segundo o mesmo comunicado, o Recheio manter-se-á focado em garantir que as propostas de valor desenhadas para cada um dos segmentos de clientes continuam a permitir ganhar quota de mercado.
O Recheio registou vendas de 645 milhões de euros, 2,1% acima do primeiro semestre do ano anterior, com um LFL de 2,1%. No 2T, as vendas foram de 342 milhões de euros, 1,6% acima do 2T 23 com um LFL de 1%, é anunciado.
O EBITDA da insígnia cifrou-se em 30 milhões de euros, 6,8% abaixo do mesmo período do ano anterior, tendo a respetiva margem atingido 4,6% (5,1% no 1S 23), pressionada pelo reforço da dinâmica comercial.