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Vinhos Dona Paterna distinguidos com ouro e prata na Roménia

Alvarinho 2022, Alvarinho Trajadura 2022 e Espumante Bruto Alvarinho 2019 foram os vinhos galardoados no VINARIUM International Wine Contest 2024

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Vinhos Dona Paterna distinguidos com ouro e prata na Roménia

Alvarinho 2022, Alvarinho Trajadura 2022 e Espumante Bruto Alvarinho 2019 foram os vinhos galardoados no VINARIUM International Wine Contest 2024

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A marca de vinhos Dona Paterna viu três dos seus vinhos serem distinguidos no Vinarium International Wine Contest 2024. O Alvarinho Dona Paterna 2022 foi distinguido com medalha de ouro, enquanto o Alvarinho Trajadura 2022 e o Espumante Bruto Alvarinho 2019 receberam prata na 21ª edição do concurso.

“Receber estes prémios no Vinarium International Wine Contest é um reconhecimento do nosso compromisso contínuo com a qualidade e a autenticidade dos nossos vinhos. Estes prémios reforçam a excelência da nossa produção e as condições únicas que a sub-região de Monção e Melgaço tem para a produção de alvarinhos sublimes”, destacou Carlos Codesso, produtor da Dona Paterna.

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A concurso no Vinarium International Wine Contest 2024 estiveram 1502 vinhos de 26 países.

A marca Dona Paterna foi lançada em 1990, altura em que Carlos Condesso lançou no mercado o seu primeiro vinho, o 100% Alvarinho. Desde então, o vitivinicultor alargou o portfólio a diferentes segmentos e perfis, quer de alvarinho como de outras castas, assim como de espumantes e aguardentes, mas o alvarinho continua a ser o ex-libris da marca.

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Aumento dos preços dos alimentos impulsiona sensibilização para o desperdício alimentar

Um estudo da Too Good To Go e do ISIC (International Student Identity Card) revela que 77% da Geração Z mostra preocupados com o futuro do planeta e com a sustentabilidade. Neste sentido, o combate ao desperdício alimentar é identificado pelos jovens como uma questão decisiva, já que 2 em cada 3 considera fundamental enfrentar este desafio para garantir um futuro mais verde

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Um estudo da Too Good To Go e do ISIC (International Student Identity Card) revela que 68% dos estudantes em Portugal, entre os 18 e os 25 anos, considera essencial evitar o desperdício alimentar para travar as alterações climáticas e e conclui que a inflação teve um impacto significativo nos orçamentos dos estudantes.

O estudo, realizado em maio e que envolveu  1600 estudantes portugueses, revela que 77% estão preocupados com o futuro do planeta e com a sustentabilidade. Neste sentido, o combate ao desperdício alimentar é identificado pelos jovens como uma questão decisiva, já que 2 em cada 3 considera fundamental enfrentar este desafio para garantir um futuro mais verde. Quando os alimentos são deitados fora, todos os recursos naturais utilizados para os produzir são desperdiçados. 24% da água utilizada para produzir alimentos é desperdiçada, enquanto 30% das terras cultivadassão ocupadas por produtos que nunca serão consumidos. Além disso, este problema é responsável por cerca de 10% de todas as emissões globais de gases com efeito de estufa.

Para além das preocupações ambientais, a crescente sensibilização para o desperdício alimentar tem sido impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos. De acordo com os dados do estudo, conduzido pela Too Good To Go e pelo ISIC, a inflação teve um impacto significativo nos orçamentos dos estudantes, com 76% a afirmarem não terem dinheiro para comer bem no final do mês.

Desta forma, os jovens estão a procurar alternativas para cobrir as suas necessidades básicas. Assim, 94% afirma ter alterado os seus hábitos de consumo alimentar e, destes, 20% considera estar mais atento para evitar o desperdício alimentar.

Tal demonstra que as gerações mais jovens reconhecem a necessidade de adotar uma abordagem mais responsável para preservar o ambiente e também para poupar dinheiro. Embora mais de 50% dos respondentes afirmem desperdiçar sempre uma parte da comida que adquirem, também indicam que se trata de uma quantidade pequena – menos de 5% dos alimentos.

Esta preocupação para cuidar tanto do ambiente como das finanças pessoais é reforçada por certos hábitos de compra. Assim, 28% dos estudantes dizem preparar uma lista de compras, enquanto 23% estabelecem um orçamento máximo que não ultrapassam e 22% planeiam as suas refeições.

O estudo também reflete a perceção que os jovens têm das ações dos intervenientes na cadeia alimentar ou das administrações públicas. 59% dos estudantes acredita que a Europa pode resolver o problema das alterações climáticas e 57% considera que tal só será possível através de legislação e medidas ambiciosas.

Quanto às ações dos governos e das administrações públicas no domínio do desperdício alimentar, 62% considera que não estão a fazer a sua parte e que é necessária mais ação e empenho. O mesmo não acontece quando a pergunta recai na perceção que têm das empresas do setor alimentar, pois mais de metade dos respondentes considera que as mesmas estão a fazer esforços, embora ainda haja muito a fazer.

“A realidade e os hábitos dos jovens são essenciais para compreendermos o problema do desperdício alimentar e para encontrarmos soluções para este flagelo mundial. É fundamental a colaboração entre todas as partes envolvidas na cadeia de valor, desde o produtor até ao consumidor, incluindo os distribuidores, o setor da restauração e até a administração pública. Esta é a chave para atingir os objetivos de redução do desperdício alimentar. Se encorajarmos a ação coletiva e unirmos forças, faremos progressos em direção a este objetivo de desperdício zero”, comenta Maria Tolentino, diretora da Too Good to Go em Portugal

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Sustentabilidade apresenta desafios e oportunidades para o setor das máquinas

Para reduzir a sua pegada de carbono ao longo de toda a sua cadeia de valor, os fabricantes de máquinas e equipamentos terão que aprofundar a economia circular da sua cadeia de valor sob o método cradle to cradle, aponta um relatório divulgado pela Crédito y Caución.

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A maioria dos fabricantes de máquinas e equipamentos ainda não adotou a sustentabilidade como prioridade estratégica, já que o setor é diretamente responsável por apenas 0,5% das emissões globais de gases com efeito de estufa. No entanto, o último relatório divulgado pela Crédito y Caución lembra que, a grande maioria das máquinas do mundo são fabricadas com metais, cuja produção é responsável por 7% das emissões globais. Além disso, a maioria das máquinas precisará de energia para operar, muitas delas de forma intensiva.

Para reduzir a sua pegada de carbono ao longo de toda a cadeia de valor, o setor terá de aprofundar a economia circular em toda a cadeia de valor sob o método cradle to cradle, segundo o qual as máquinas são concebidas para serem reparadas, reutilizadas e, finalmente, recicladas para a produção de novas máquinas sem a necessidade de extrair novos minérios metálicos.

De acordo com o último relatório divulgado pela Crédito y Caución, o setor enfrentará três desafios urgentes nos próximos três anos relacionados com a sustentabilidade. Em primeiro lugar, a escassez de mão de obra qualificada em muitas regiões do mundo para assegurar a transição do setor para as energias limpas. Em segundo lugar, a evolução dos custos de transição e a queda da rendibilidade, num contexto de taxas de juro elevadas, o que é identificado como um desafio por analistas na Bélgica, China, Coreia do Sul, Japão, Polónia, República Checa e Taiwan. Em terceiro lugar, o aprovisionamento energético. A fiabilidade das energias renováveis e a capacidade das redes nacionais para fazer face ao aumento da procura de eletricidade é uma preocupação partilhada por grande parte do setor. Na verdade, algumas grandes empresas de máquinas estão a considerar tornar-se empresas de energia que fornecem uma gama diversificada de serviços.

Segundo Crédito y Caución, a agenda da sustentabilidade apresenta oportunidades para o setor. Máquinas de maior precisão, inteligentes e energeticamente eficientes representam uma oportunidade para a indústria. Os fabricantes de máquinas que usem energias limpas poderão beneficiar de novos mercados geográficos e setoriais e de um ativo reputacional que pode incentivar novos investimentos e a captação de novos clientes. Prevê-se que esse possa ser o caso dos fabricantes na Áustria ou da Suíça, que fazem investimentos significativos em I+D, o que poderá representar uma vantagem competitiva.

Especialmente na China, Hong Kong e Taiwan, o setor espera beneficiar da evolução da procura, expandindo-se para a fabricação de componentes para painéis solares, turbinas eólicas e outros sistemas de energia renovável. Em alguns mercados, o setor beneficiará de incentivos públicos, tais como subsídios, apoios ou benefícios fiscais para as empresas que invistam em energias limpas. Além disso, o setor pode estabelecer alianças com empresas de energia limpa, instituições de pesquisa e administrações públicas para desenvolver e implementar conjuntamente soluções inovadoras, avança ainda a Crédito y Caución.

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Cornetto Brigadeiro criado exclusivamente para o mercado português

Chegou o novo Cornetto Brigadeiro, criado exclusivamente para o nosso país. É uma das grandes apostas da Olá para o verão de 2024 e tem como cara da campanha o artista José Cid. “Todos os anos, os consumidores aguardam com entusiasmo pelas novidades da Olá.”, enaltece Bernardo Mello, diretor de Marketing Olá.

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Chegou o novo Cornetto Brigadeiro, criado exclusivamente para o nosso país. É uma das grandes apostas da Olá para o verão de 2024 e tem como cara da campanha o artista José Cid.

“A inovação é uma parte fundamental da nossa estratégia. Todos os anos, os consumidores aguardam com entusiasmo pelas novidades da Olá. Este ano, estamos especialmente orgulhosos por apresentar o Cornetto Brigadeiro, um gelado desenvolvido exclusivamente para os portugueses. A nossa campanha, protagonizada pela energia contagiante do José Cid, é uma homenagem à criatividade e ao prazer de saborear algo único e apaixonante”, refere Bernardo Mello, diretor de Marketing Olá.

“Assim que provámos o novo Cornetto Brigadeiro, percebemos que é uma junção de tradição e inovação, e que o grande desafio seria exprimir por palavras esta experiência deliciosa e intensa de sabor, refletindo o espírito descontraído da marca. A simples ideia de lançar um Cornetto Brigadeiro é, em si, uma forma de transformar o comum em extraordinário. Ou seja, contado ninguém acredita. Partimos deste conceito para misturar o tradicional e o nonsense, para tentar explicar o inexplicável e mostrar que cada trinca que damos é uma verdadeira experiência de sabor”, acrescentam Carlos Pontes e Tiago Varino, diretores criativos na WYcreative.

 

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José Duarte, presidente da CAMB

José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB)

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“A CAMB é o garante económico da nossa região”

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB) está a celebrar 70 anos. A campanha de 2023-2024 terminou com a receção de 47 milhões de quilos de azeitona, mas esta quantidade poderia ser maior, se houvesse mais acesso a água. O mote perfeito para uma entrevista com José Duarte, presidente da CAMB.

A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB) tem quatro mil associados, dos quais 1.300 são olivicultores, e aqueles que entregam a azeitona. São 20 mil os hectares de olival dentro da área da abrangência da cooperativa, dos quais 65% é tradicional de sequeiro. A cooperativa comercializa cinco azeites no mercado nacional e nos mercados externos e, mais recentemente, inovou ao lançar outra marca, exclusivamente para a exportação.
“O grande objetivo da nossa cooperativa sempre foi – e para isso é que a cooperativa foi formada – comercializar da melhor forma a produção dos seus associados, valorizar essa produção e, com isso, garantir uma sustentabilidade económica, mas também social, para os produtores”, sublinha José Duarte, nesta entrevista.

A CAMB está a celebrar 70 anos, sete décadas de trabalho com os produtores. O que mudou ao longo destas sete décadas? E, por outro lado, o que a cooperativa mantém inalterado?
O que mudou ao longo destes 70 anos foi, primeiro, a transformação que o olival teve, principalmente nos últimos 20 anos, em que houve uma modernização muito grande, muito fruto do Alqueva. Tivemos água no Alentejo e isto transformou completamente a paisagem, transformou a olivicultura. Hoje, Portugal é uma referência na olivicultura mundial pela tecnologia, pela produção de azeite de qualidade. Nós, apesar de estarmos perto da barragem do Alqueva e de não termos ainda uma área de regadio muito grande dentro da área da abrangência da cooperativa, notamos que houve essa grande transformação.
Em relação aos princípios e os valores, acho que se mantiveram desde a essência da cooperativa. O grande objetivo da nossa cooperativa sempre foi – e para isso é que a cooperativa foi formada – comercializar da melhor forma a produção dos seus associados, valorizar essa produção e, com isso, garantir uma sustentabilidade económica, mas também social, para os produtores. E acho que esses princípios, ao longo destes 70 anos se têm mantido, criarmos um ecossistema dentro da nossa região, muito à volta do azeite e da azeitona, em que praticamente todas as famílias do concelho de Moura têm alguma dependência ou alguma ligação ao olival.
E estando nós numa zona de Alentejo profundo, onde o tecido empresarial é muito fraco, a cooperativa tem, também, essa responsabilidade social. É o grande garante económico, digamos assim, da nossa região. A cooperativa tem quatro mil associados, no geral, dos quais 1.300 são olivicultores, e são aqueles que efetivamente nos entregam a azeitona. Mas, depois, há um leque de pessoas, desde os colaboradores a associados, a prestadores de serviços, a todo o comércio, que acabam, de uma maneira ou de outra, por beneficiar do facto de a cooperativa existir.

A produção média de seis mil toneladas de azeite por ano mantém-se?
Sim, mantém-se. A média dos últimos anos tem sido os 6 milhões. Na melhor campanha da cooperativa, que foi em 2021-2022, obtivemos uma produção de 10 milhões e 500 mil quilos de azeite. Foi a produção recorde.

José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB)

José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB)

A gama comercializada pela CAMB é composta por quantos azeites?
O nosso produto de excelência embalado é o Azeite de Moura DOP. Nós somos a maior e a mais antiga DOP de Portugal e estamos no mercado já há muitos anos com este azeite, que continua a ser a nossa aposta de mercado.
O Azeite Moura DOP é de uma zona certificada, que é a DOP MOURA (Denominação de Origem Protegida). Esse azeite é feito com base num caderno de especificações – em que temos de ter determinadas variedades, variedades autóctones, que estão aqui na nossa região já há muitos séculos – e que nós cumprimos. A maior parte dessa azeitona é proveniente dos nossos olivais tradicionais de sequeiro e tem, obviamente, umas características organoléticas únicas.
Lançamos também um azeite mais premium, o Lote Seleção. É fruto dos melhores lotes de azeite que temos na cooperativa. Todos os anos os nossos técnicos escolhem os melhores lotes, fazem um blend e com base nesse blend comercializamos o azeite Lote Seleção.
No caso do Seleção, é um azeite virgem extra. No Azeite Moura DOP, temos no mercado um azeite virgem extra, um virgem extra bio e também um azeite virgem.
Depois, temos uma marca centenária, o Salúquia. Já esteve nas grandes superfícies na distribuição a nível nacional. Neste momento só está aqui, a nível regional. Temos esse azeite à venda por ser uma marca que tem cem anos e que queremos manter pelo menos aqui para o nosso mercado.
Temos uma outra marca, de um azeite não DOP. É o Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, feito com outro tipo de variedades de azeitona, que lançámos no ano passado para exportação.
Todo o azeite que nós vendemos é proveniente exclusivamente das azeitonas dos nossos associados. Nós não compramos nem azeitona, nem azeite a terceiros.

O que diferencia o azeite produzido na CAMB? Que características tem, o que diferencia do azeite de outras regiões?
O primeiro ponto é a qualidade. O nosso terroir é distinto do de muitas zonas onde existe olival mais recentemente. Não é por acaso que nós temos olival desde o tempo dos romanos, é porque nós temos características edafoclimáticas únicas e a nível organolético os nossos azeites são diferenciados também por causa disso.
E depois, obviamente, as variedades. Nós temos variedades, como é o caso do nosso DOP, onde temos a galega que dá um toque mais suave, mais aveludado, e depois temos azeites um pouco mais consistentes e mais fortes como é o caso da verdial e da cordovil. E estes blends fazem com que o nosso azeite seja diferenciado e muito apreciado pelo consumidor. Há também um saber preparar, fazer, isto é muito importante porque nós andamos no mercado já desde o século passado. E há um conhecimento que muitas vezes passa de pai para filho porque nós já cá estávamos antes desta transformação toda dos olivais.
Mesmo durante a pandemia a cooperativa não parou, nós aqui decidimos que não podia faltar azeite na casa dos portugueses. Trabalhámos com todas as condições de segurança, obviamente, mas fizemos turnos, trabalhámos 24 sobre 24 com turnos mais pequenos, e não falhámos uma única entrega, uma única encomenda que nos fizeram. E acho que da parte do consumidor também há esse reconhecimento de tudo aquilo que nós fazemos e proporcionamos ao mercado e com toda esta qualidade.

A campanha de 2023-2024 terminou com a receção de 47 milhões de quilos de azeitona. De quanto foi esse aumento em quilos e percentagem em relação à época anterior?
Nós viemos de uma campanha muito baixa, a campanha de 2022-2023, em que recebemos 27 milhões de quilos de azeitona, se não estou em erro. As nossas estimativas para a campanha que terminou em janeiro, eram de 40 milhões de quilos. E obtivemos 47 milhões de quilos de azeitona.
No entanto, em relação ao rendimento, tivemos, com os 47 milhões de quilos de azeitona, praticamente os mesmos quilos de azeite que estávamos à espera com os 40 milhões que tínhamos estimado.
Porque o rendimento não é um número fixo. Sofre variações em função do clima: se está mais calor, se atrasa a altura do amadurecimento do fruto ou não, ou se chove. Este ano choveu antes da campanha, o fruto ganhou água e o processo de formação de azeite parou naquela altura. E daí nós trazermos mais quilos, efetivamente, de azeitona para o lagar, mas depois quando é convertido e quando é transformado em azeite, há uma redução de azeite extraído porque efetivamente trouxemos uma grande quantidade de água. Todos os anos há variações em termos de rendimento. Por norma, estamos a falar em 15% de rendimento de azeite por azeitona. Em cada 1000 quilos de azeitona, temos 15%, ou seja, 150 quilos de azeite, em média.

A fraca campanha de 2022, por causa da pouco chuva, resultou na falta de Azeite Moura DOP nas prateleiras dos estabelecimentos comerciais, e levou a CAMB a explicar os motivos…
Na história recente da cooperativa, foi o único ano em que efetivamente nos faltou azeite. O azeite da campanha é vendido durante o ano comercial a seguir. E foi o que aconteceu na anterior campanha. Tivemos uma campanha de 27 milhões de quilos com um rendimento também normal. Satisfizemos os nossos clientes, mas avisamo-los logo no início que tínhamos tido uma campanha fraca e que só tínhamos aquela quantidade de azeite.
E nós temos hoje em dia um handicap em relação a tudo o que se está a fazer aqui no Alentejo de olivicultura moderna. Temos 20 mil hectares de olival dentro da área da abrangência da cooperativa, mas cerca de 65% desse olival é tradicional de sequeiro. E em anos de seca, como há dois anos, que afetou muito o calor na altura da floração, tivemos produções baixíssimas e obviamente que aí não conseguimos abastecer o mercado.

Está a crescer a área de implantação do olival plantado em copa (intensivo), e o plantado em sebe (superintensivo)? Estão a alterar a paisagem, por uma questão de rentabilidade?
Está-se a alterar, mas há um fator que condiciona, neste momento, essa transformação: a falta de água. No concelho de Moura, neste momento, os nossos olivicultores têm dois problemas estruturais. Um é não termos água, não temos ainda blocos de rega do Alqueva. E para se fazer a transformação, para esse tipo de olival mais moderno, mais produtivo, precisamos de água. Enquanto não tivermos, não se pode fazer essa transformação.
O outro problema tem a ver com a rede Natura 2000. Nós temos grande parte dos nossos olivais tradicionais em rede Natura 2000 e esses hão-de continuar a ser sempre olivais tradicionais de sequeiro. Isso é um fator também limitante nas nossas produções. Em termos de área, na nossa cooperativa, por exemplo, em 20 mil hectares, não temos mil hectares de olival em sebe.
Olhamos com muita esperança, para que tenhamos água do Alqueva. Foi prometido, já por dois ministros, e já foi avançada a construção de dois blocos de rega, o bloco de rega de Moura e o bloco de rega de Póvoa Amareleja. E aí, não tenhamos dúvidas, vai haver uma transformação também no olival e um aumento de produção da própria cooperativa.

José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB)Então pode-se dizer que é o que deve ser feito de forma mais urgente? O calor e a chuva fora de época são fatores que os agricultores não conseguem controlar. Mas o acesso à água pode ser controlado…
Sem dúvida. Há aqui duas situações. Se nós queremos combater as alterações climáticas, só o conseguimos com água. Se nós tivermos água, nós conseguimos, primeiro que tudo, fixar as pessoas. E um problema que esta região e que todo o interior do país têm, é como fixar os jovens. Temos que criar condições para que um jovem que se queira instalar na agricultura seja competitivo, tenha rentabilidade. Não pode estar na agricultura para perder dinheiro, porque senão acaba por ir para o litoral e deixa o interior. Essa é a primeira situação.
Obviamente que a construção dos blocos de rega, previstos no nosso concelho, vai criar aqui as condições ideais para transformarmos a nossa região e termos a agricultura, a par de outras valências, como o turismo, como fatores que dinamizem a região, criem emprego e consigamos segurar os jovens à região. E no nosso caso, obviamente, que vemos com urgência a questão da construção dos blocos de rega, até para sermos competitivos. Porque hoje em dia, os agricultores do concelho de Moura e Barrancos, os agricultores do olival tradicional de sequeiro, não são competitivos. E é muito fácil percebermos o porquê. Quando temos produções de dois mil quilos de azeitona por hectare versus produção de 15 mil que dá um olival moderno, estamos a ver aqui a decalagem que há entre agricultores.

É um caminho natural para a CAMB, ‘mudar’ para os olivais modernos?
Eu acho que é um caminho perfeitamente natural a partir do momento em que tenhamos água e nas zonas onde vamos ter água. Porque grande parte dos nossos 20 mil hectares vão continuar no modo em que hoje ainda estão em produção por um conjunto de condicionantes como a rede Natura e por outras onde não há rede Natura mas também não há água. Os olivicultores não podem aí fazer grandes transformações.
Agora, é evolução. E aqui é uma forma de mecanizarmos mais um setor e com resultados. Porque efetivamente a olivicultura moderna dá resultados. Vejamos os números, por exemplo, das exportações de azeite, que em 2023 atingiram o recorde mil milhões de euros, um valor superior ao do vinho, e com um produto de qualidade. E o que nós exportamos é, atrevo-me a dizer, se calhar 100% de azeites virgens entre o virgem e o virgem extra.

São inúmeros os prémios recebidos pela CAMB, em Portugal e no estrangeiro. Estes prémios são também resultado de uma atenção à sustentabilidade dos olivais?
Também. E grande parte do mérito destes prémios está nos nossos olivicultores como é óbvio. Pela forma como trabalham a terra, como cuidam dos olivais. Há uma característica única nesta região: o facto de termos olival desde o tempo dos romanos; há aqui uma paixão enraizada nos olivicultores e a forma de trabalharmos até é diferente e tentamos criar aqui, sem dúvida, uma sustentabilidade. E o tal ecossistema entre o ambiental, o económico e o social é extremamente importante. Estes prémios são o reflexo também do conjunto destes três pilares. Cada prémio que nós ganhamos é obviamente um motivo de satisfação, mas é um motivo de satisfação coletivo. Ao fim e ao cabo, quem ganha o prémio é o agricultor porque é ele que está ao longo do ano a cuidar e a tratar do seu olival.

Como é que os olivicultores trabalham a sustentabilidade? Sabendo que grande parte da produção provém de olivais tradicionais…
Esse olival tradicional por norma é um olival que está a contribuir para baixarmos as emissões de carbono. E depois, no olival tradicional toda a fauna e a flora envolvente acaba também por ser um garante dessa sustentabilidade. E o facto do agricultor cuidar e tratar esse olival é, do meu ponto de vista, o expoente máximo da sustentabilidade. Porque o dia que esse agricultor não for produtivo e não tiver sustentabilidade económica e que decida abandonar esse olival vamos ter aí sim um problema grave naquilo que é a sustentabilidade ambiental.

A UE defende uma produção mais sustentável, com mais ênfase na estratégia ‘Farm to Fork’, com redução de pesticidas e fertilizantes. Alterar procedimentos para uma produção mais sustentável pode levar a uma quebra no rendimento agrícola e acarreta investimentos, às vezes difíceis de comportar sem apoios. Tal pode vir a acontecer no olival?
Vai, se a estratégia ‘Farm to Fork’ for para a frente da forma que foi criada. Houve recentemente um recuo, reflexo das manifestações dos agricultores. A União Europeia não vai fazer nada até junho, como é óbvio, mas depois com o novo Parlamento Europeu o ‘Farm to Fork’ vai voltar outra vez à ribalta e não sabemos de que forma. Obviamente que há uma consciencialização na parte ambiental, mas não nos podemos esquecer de uma coisa: a União Europeia faz parte de um mercado global e ao criar a estratégia ‘Farm to Fork’, estamos a colocar nos nossos agricultores um conjunto de limitações de produtos que a médio e longo prazo o que vão fazer é que tenhamos uma produção menor. Ao haver uma produção menor vai faltar produto no mercado e, das duas uma, ou subimos o preço do produto para equilibrar a balança ou então vamos comprar produtos a mercados fora da União Europeia com regulamentações próprias e que depois entram aqui com mais produto ainda do que aqueles que nos estão a restringir.
Tem que haver um pouco de bom senso e um equilíbrio também e penso que a União Europeia percebeu isso.

Por falar em preços, estes têm vindo a aumentar exponencialmente. Está relacionado com os custos na produção, ou também com um aumento do consumo?
A subida do preço do azeite tem a ver primeiro com uma questão de falta de produção. A nível mundial, viemos de duas campanhas seguidas em que houve produções baixas. E porquê? Choveu menos, fez calor em alturas chave do ciclo produtivo da oliveira, nomeadamente na floração, e isso fez com que tivéssemos produções baixas. E há um país que representa 50% da produção mundial de azeite, a nossa vizinha Espanha, que tem a maior parte do olival também em sistema tradicional de sequeiro, na zona de Jaén, e mesmo o olival de regadio naquela zona tem muitas limitações porque não tem o acesso à água.
Esta quebra de produção em dois anos levou a que não houvesse stocks a nível mundial e tivéssemos aqui uma campanha com pouco azeite e o que aconteceu foi uma subida acentuada no preço.
Mas há algo em que nós temos que pensar também. Fala-se muito que o preço está muito elevado, mas partimos de um pressuposto muito baixo: o preço do azeite há dois, três anos estava nos dois euros por quilo e dois euros por quilo está abaixo dos custos de produção do olival tradicional. Os nossos agricultores do olival tradicional há dois anos estavam a perder dinheiro porque o preço do azeite estava excessivamente baixo.
Tivemos outros fatores: um aumento da inflação a guerra na Ucrânia, a questão da mão de obra. No ano passado nesta altura tínhamos o preço praticamente a sete euros por quilo muito por fruto deste aumento de inflação e dos fatores de produção, da energia. Este aumento agora dos sete para os nove euros foi muito reflexo de não haver azeite no mercado e foi uma forma de se conseguir que se abastecesse o mercado ao longo do ano até ao início da próxima campanha.

José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB)Voltando aos prémios, estes abriram portas na exportação? Que percentagem representam os mercados externos?
Estes prémios ajudam a vender na exportação, mas também a nível nacional. A nossa estratégia sempre foi, desde o início, o mercado nacional até porque não tínhamos azeite para exportação pelas nossas características,: termos safra, contra-safra, termos olival tradicional com menos produtividade não nos dava para planificar. De há 10 anos para cá começamos a trabalhar o mercado de exportação, que representa mais ou menos 15% da venda da cooperativa. Obviamente que os prémios ajudam a abrir portas, é um sinal de qualidade, de notoriedade e obviamente que os nossos parceiros procuram sempre também equipas vencedoras.

A quantos mercados chegam os azeites da CAMB?
Estamos na Polónia, mercado que tem um peso importante para nós, e depois temos o chamado ‘mercado da saudade’: Alemanha, Suíça, França Bélgica, Holanda são os mercados onde estamos presentes. Entrámos nos Estados Unidos o ano passado, com a nova marca, um mercado de difícil entrada, mas o caminho, como se costuma dizer, faz-se caminhando e esperamos, ano após ano, irmos consolidando também essa esta nova marca.

Como surgiu a ideia de criar esta marca exclusiva para a exportação?
As produções da cooperativa foram aumentando ao longo dos últimos anos e ao ter mais produção só nos resta uma coisa: ou continuar no mercado dos embalados ou vender a granel. E a estratégia da cooperativa é vender embalado. Foi isso que nos levou também a criar uma nova marca e lançá-la para a exportação. Com a leitura que fazemos com base nos dados que temos, nos próximos anos vamos ter sempre produções não DOP superiores às DOP, e é mais fácil lançarmos uma marca das variedades de que vamos ter mais produção. Daí apostarmos nessa marca e apostarmos para já no mercado de exportação. Mas, quem sabe, daqui por um ano ou dois anos também apostar nessa marca em Portugal e termos duas marcas mais fortes, conceituadas e reconhecidas também pelo consumidor. Porque estamos a falar de azeites de qualidade superior mas a nível organoléctico com perfis distintos.

A Denominação de origem Protegida do azeite de Moura é a mais antiga?
É a mais antiga, desde 1994 e é composta das variedades Galega, Verdeal e Cordovil.

Tem sido difícil manter esta classificação DOP? No futuro que desafios se apresentam à continuação desta denominação?
Obviamente que há desafios e o primeiro é a produção: temos de ter produção para efetivamente conseguirmos escoar o produto com a nossa marca. Há outros desafios, como o consumidor reconhecer que ao comprar um azeite DOP está a contribuir para que se mantenha uma atividade numa região com características específicas: olival tradicional de sequeiro, com custos de produção elevados, com produções baixas – e que esteja disposto a pagar um preço obviamente superior àquilo que é o preço do mercado. Ao comprar um produto DOP, neste caso o azeite, está a comprar um produto diferenciado de variedades autóctones e que apresentam ao fim e ao cabo uma região e as suas gentes, as tradições e aquelas características.
Esse é o primeiro passo. O segundo passa pelos nossos compradores, pelos nossos parceiros também. Que percebam que quando colocamos um preço superior em relação a um azeite convencional, digamos, é porque efetivamente temos que o valorizar. E muitas vezes o que acontece é que nós não conseguimos vender esse azeite ao preço que pretendíamos por tudo aquilo que lhe falei há pouco. Porque se fôssemos colocar lá todos estes custos para dar rentabilidade ao agricultor, ainda tínhamos que subir muito mais o preço. E quando nós estamos muito acima há sempre uma certa relutância por parte dos nossos players em colocarem o azeite nas prateleiras porque não tem rotação ou porque isto ou aquilo ou porque está muito caro. Mas tem que haver essa consciência de que nós estamos a vender um produto diferenciado e que tem um consumidor fiel e isso é no meu ponto de vista também a parte mais interessante: nós temos consumidores que são fiéis à nossa marca e ao nosso produto independentemente do preço.
E há outra coisa muito importante. O Estado português deveria dar um sinal em relação às DOP e como o poderia fazer? Nos cadernos de encargos, nos concursos públicos para as cantinas para os refeitórios, alocar uma percentagem de 25%, 30% de produtos certificados – azeites queijos, massas, o que fosse, ao que é consumido. É um sinal de que estamos a valorizar o que é nosso, estamos a valorizar o que é diferente.
No plano estratégico da cooperativa está definido o aumento da capacidade de laboração do lagar, de uma forma a responder às necessidades dos sócios e à dinâmica do setor. Como está este objetivo?
Neste momento nas instalações onde estamos, a cooperativa tem capacidade para receber toda a azeitona dos sócios sem sobressaltos. Inclusivamente, depois do ano record que tivemos, de 62 milhões de quilos de azeitona, fizemos alguns investimentos para que não tivéssemos os sobressaltos que tivemos naquela campanha. E estamos perfeitamente à vontade para receber toda a produção atual dos sócios.
Com a construção dos blocos de regra e a sua conclusão, toda esta zona vai sofrer uma transformação. Nós, no nosso plano estratégico, tínhamos algumas soluções e a solução mais credível, na qual já estamos a trabalhar, é a construção de um novo lagar de raiz. É isso que nós vamos fazer dentro de dois, três, quatro anos. É um lagar pensado para crescer de uma forma estruturada e que consiga absorver as produções futuras dos nossos associados. Um lagar moderno, com toda a tecnologia de ponta.
O que nós estamos a fazer é adaptarmo-nos àquilo que o campo depois também vai fazer. Temos vindo a crescer aos poucos e a criar todas as condições para que quando haja produções e anos de muita produção, não tenhamos aqui nenhum problema a nível de receção de azeitona.
Há uma coisa que é extremamente importante e um fator de sucesso e de qualidade dos nossos azeites: o tempo de espera aqui na nossa cooperativa durante a campanha para descarregar a azeitona é muito diminuto. O nosso agricultor chega aqui e passado 30 minutos, 40 minutos no máximo, tem a sua azeitona já descarregada, está no tegão e começa a ser processada. Isso é extremamente importante para manter as qualidades da própria azeitona e depois de transformada temos uma diferenciação também estratégica. Porque é muito importante que não haja perdas de tempo entre o campo e a moenda.

De que necessitam os olivicultores, da parte do poder público, de quem gere e decide os mecanismos de apoio à agricultura?
Primeiro de tudo, que se cumpra a palavra dada. Muitas vezes em campanha ou mesmo sem estarmos em campanha fazemos anúncios que depois não cumprimos e acho que tem que haver seriedade por parte dos nossos políticos em cumprir com a palavra. Esse é o primeiro ponto. O segundo, que não se olhe só para o litoral, mas que se olhe muito também para o interior e que se pense que uma grande parte do nosso território está em vias de abandono e, que, se nada for feito, nos próximos anos criamos um problema muito grave na sustentabilidade até do próprio território. E há que, de uma vez por todas, criar condições. Não estamos a falar só da agricultura. Estamos a falar da educação, estamos a falar de saúde, estamos a falar de acessibilidades para que haja uma maior proximidade entre o interior e o litoral.
A nível da agricultura é cumprir com a palavra e principalmente olhar para uma coisa que é extremamente importante: a água. Tem que se criar uma rede nacional de água e essa rede nacional de água consiste numa coisa muito simples: aproveitarmos a água que do Norte não é aproveitada, vai para o oceano, e trazê-la para cá. E isso traz-se de inverno, não se traz de verão. Não é estar a tirar água aos agricultores e às populações do Norte. É aproveitarmos a altura da chuva, em que a água vai para o mar, e trazê-la para todo o território do interior de Portugal, não só o Alentejo. Só assim é que nós conseguimos ter um país coeso também a nível territorial porque senão vamos ter aqui grandes desigualdades. Onde há água há desenvolvimento, onde não há água não há nada.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Casal Garcia celebra 85 anos com edição limitada do rótulo ‘Haja Alegria’

O lançamento de uma edição limitada do rótulo de Casal Garcia Branco e de uma campanha de comunicação, assinalam os 85 anos dos vinhos Casal Garcia.

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O lançamento de uma edição limitada do rótulo de Casal Garcia Branco e de uma campanha de comunicação, assinalam os 85 anos dos vinhos Casal Garcia.

A partir da narrativa de três histórias “de alegria” os vídeos passam a mensagem de que “o espírito da amizade e alegria resolvem três situações embaraçosas”.

Paralelamente a campanha incorpora o jingle ‘Haja Alegria. Haja Casal Garcia’, reforçando a presença da marca no território da música, onde tem ativações há vários anos. Presente em vários meios digitais, TV e outdoor, a campanha destaca a gama de vinhos, sangrias e fruitzy.

Como complemento, Casal Garcia apresenta uma edição limitada do rótulo de Casal Garcia Branco. A garrafa evidencia a assinatura ‘Haja Alegria’, posicionando-a em substituição do habitual logo “e reforçando assim este incontornável código da marca”, informa.

A marca lançou ainda dois novos produtos: Casal Garcia Sangria Rosé e Casal Garcia Fruitzy Maracujá.

“Esta campanha celebra o legado de Casal Garcia. Comemoramos o marco tão especial dos 85 anos, com a criação de uma campanha publicitária que promete levar alegria a todos os consumidores. Casal Garcia é presença frequente em momentos alegres do dia-a-dia do consumidor, acompanha gerações, reinventando-se a cada novo produto,” refere Isabel Barbosa, senior brand manager de Casal Garcia.

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Retalho

Primark vai investir mais de 40 milhões de euros em Portugal

A Primark anunciou hoje que vai investir mais de 40 milhões de euros em Portugal com a abertura de quatro novas lojas em quatro cidades diferentes e a ampliação da loja do Colombo, em Lisboa. Com este investimento a Primark aumenta a presença para um total de 14 lojas em todo o país, ampliando o seu espaço comercial em mais de 30%. Serão criados 500 novos postos de trabalho, o que fará crescer o número de colaboradores da Primark Portugal para mais de 2.200 pessoas. 

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A Primark, que celebra 15 anos de presença em Portugal, tendo inaugurado a primeira loja em maio de 2009 no Centro Comercial UBBO, na Amadora, tem atualmente 10 lojas em Portugal e uma cobertura geográfica abrangente, de Braga a Loulé. O investimento de 40 milhões de euros vai permitir à marca abrir portas em quatro cidades onde ainda não estava presente: Montijo (Centro Comercial Alegro Montijo), Guimarães (Centro Comercial Espaço Guimarães), Viseu (Palácio do Gelo Shopping) e Covilhã (City Center Covilhã). Foi também anunciada a ampliação da loja Primark no Centro Colombo, em Lisboa, que abre já no dia 21 de junho com um novo visual.

Nelson Ribeiro, head of sales da Primark Portugal

“Desde que abrimos a nossa primeira loja em Portugal, há 15 anos, temos vindo a construir e a desenvolver um negócio muito forte aqui, graças aos clientes fiéis da Primark. Estamos muito orgulhosos da forma como nos acolheram e continuam a visitar-nos todos os dias, à medida que crescemos. A Primark construiu a sua marca nas nossas lojas e sabemos que uma grande parte do nosso sucesso se deve à nossa equipa empenhada de colegas que nos apoiaram em cada passo que demos e que têm sido os nossos melhores embaixadores para ajudar Portugal a apaixonar-se pela Primark. Estamos entusiasmados por continuar a crescer, investindo em mais lojas, criando ainda mais postos de trabalho e apresentando a ainda mais portugueses o nosso estilo a preços incríveis.” refere Nelson Ribeiro, head of sales da Primark Portugal.

O investimento da Primark em Portugal faz parte dos planos de crescimento ambiciosos do retalhista em mercados novos e nos já existentes, com o objetivo de alcançar o marco de 530 lojas até 2026. Em maio, a Primark entrou no seu 17º mercado com a abertura da sua primeira loja em Budapeste, na Hungria.

As novas lojas vão ser também as primeiras em Portugal a dispor de caixas self check out, a par das caixas de pagamento tradicionais.

 

 

 

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Garland

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Logística

Garland obtém certificação do sistema de gestão ambiental

A empresa sublinha em comunicado que a experiência em sistemas de gestão, como ISO 9001:2015, IFS, SQAS e GMP+, foi crucial para a eficácia do processo de certificação, com o percurso a apresentar alguns desafios.

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A certificação ISO 14001:2015, dos dois centros logísticos da Maia, foi atribuída após a verificação e comprovação do cumprimento de rigorosos requisitos ambientais.  Segundo a Garland, estes incluíram a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) abrangente, em conformidade com a legislação ambiental aplicável, a criação de objetivos e metas ambientais mensuráveis, a realização de avaliações de impacto ambiental, o envolvimento de colaboradores e partes interessadas na gestão ambiental, bem como a monitorização e controlo dos aspetos ambientais significativos.

GarlandA empresa sublinha em comunicado que a experiência em sistemas de gestão, como ISO 9001:2015, IFS, SQAS e GMP+, foi crucial para a eficácia do processo de certificação, com o percurso a apresentar alguns desafios: desde o planeamento e preparação, passando pela melhoria e criação de novos procedimentos, sensibilização e formação dos colaboradores, até à implementação de sistemas de monitorização. A realização de uma auditoria interna permitiu identificar oportunidades de melhoria antes da auditoria externa, realizada pela LRQA, acrescenta.

“Para cumprirmos os requisitos da ISO 14001:2015, adotámos várias medidas ambientais, como a aquisição de 100% de energia proveniente de fontes renováveis e sem quaisquer emissões de CO2, a instalação de painéis fotovoltaicos com o objetivo de assegurar a totalidade das necessidades energéticas diurnas, a substituição de consumíveis em plástico por outros de materiais reutilizáveis, a gestão de resíduos com práticas de redução e reutilização. Também realizámos formação e sensibilização relativamente aos aspetos ambientais significativos, a adoção de medidas de eficiência energética em todos os equipamentos e iluminação e a implementação de estratégias de transporte sustentável com a renovação total da frota para viaturas ligeiras elétricas ou híbridas e disponibilização de postos para carregamento gratuito de veículos elétricos para os colaboradores”, referiu Hugo Caraslindas, diretor de Infraestruturas, Sustentabilidade e Operações, que acrescentou ainda que “a empresa compromete-se a cumprir rigorosamente a legislação ambiental e a promover a formação e sensibilização ambiental entre os colaboradores”.

Por forma a garantir a conformidade contínua com a certificação ISO 14001:2015, a Garland implementou um sistema de monitorização que inclui auditorias internas regulares, criação e monitorização de indicadores de desempenho, realização de análises críticas pela direção, implementação de ações corretivas e preventivas, promoção da melhoria contínua e recolha de feedback das partes interessadas.

 

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Bebidas

Herdade da Rocha lança Amphora Tinto e Branco de 2023

A Herdade da Rocha apresenta as colheitas de 2023 do ‘Amphora Tinto’ e do ‘Amphora Branco’, vinificados pelo processo tradicional, em ânforas de barro e sem controlo de temperatura, respeitando as antigas práticas.

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A Herdade da Rocha apresenta as colheitas de 2023 do ‘Amphora Tinto’ e do ‘Amphora Branco’, vinificados pelo processo tradicional, em ânforas de barro e sem controlo de temperatura, respeitando as antigas práticas.

Os novos vinhos do produtor alentejano são provenientes de cepas com idade média de 1s2 anos, implantadas em solo granítico e a uma altitude entre os 260 e os 300 metros. Os Amphora tinto e branco fermentaram com as películas durante três meses, resultando na produção de 1.300 garrafas de cada referência.

Feito com uvas das castas Touriga Nacional (60%), Alicante Bouschet (30%) e Touriga Francesa (10%), o ‘Amphora Tinto’, “apresenta uma cor granada viva e exibe notas de argila e frutas negras maduras”. Na boca, “é macio e fresco, com um final marcante”, onde sobressaem “notas de fruta e as características da ânfora”, apresenta a Herdade da Rocha, produtor que integra o Grupo Terras & Terroir.

Já o ‘Amphora Branco’, elaborado a partir das castas Arinto (80%) e Alvarinho (20%), revela “uma mineralidade marcante, com uma concentração harmoniosa de fruta branca e suaves notas de argila”. Na boca” é fresco, irreverente e o seu final de boca é longo e desafiante”, indica o produtor.

Situada em Crato, junto à serra de S. Mamede, a Herdade da Rocha lançou a sua primeira colheita em 2012, dois anos antes da construção da adega com dois mil metros quadrados, decorada com grafites. O produtor que integra o Grupo Terras & Terroir desde 2022 e comercializa vinhos brancos, tintos e rosés.

A introdução das ânforas em Portugal está ligada à ocupação romana, que começou no século III a.C. As técnicas avançadas de vinificação e a utilização de ânforas para fermentação, armazenamento e transporte de vinho foram introduzida nessa altura e resistiram à queda do Império Romano, mantendo-se no Alentejo a tradição de usar ânforas.

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Bebidas

S.Pellegrino com edição especial para comemorar 125º aniversário

Para comemorar o 125º aniversário, a S.Pellegrino lançou uma garrafa de luxo, a edição especial comemorativa desta data. Juntamente com a garrafa de luxo, os formatos de vidro de 50 […]

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Para comemorar o 125º aniversário, a S.Pellegrino lançou uma garrafa de luxo, a edição especial comemorativa desta data.

Juntamente com a garrafa de luxo, os formatos de vidro de 50 cl e 75 cl, distribuídos no canal Horeca, também se vestem para celebrar o aniversário com um rótulo especial para engrandecer cada experiência gastronómica.

Em Portugal, a S.Pellegrino é distribuída pela Vinalda, que, em conjunto com a S.Pellegrino, está a organizar a Final Ibérica da edição 2024/2025 da S.Pellegrino Young Chef Academy Competition, em Lisboa no final do ano, na sequência da vitória do Jovem Chef português Nelson Freitas na edição de 2022/2023.

 

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Auchan Retail Portugal

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Retalho

Auchan reforça proposta de valor para colaboradores

Auchan Respect é a nova marca empregadora e pretende reforçar a proposta de valor para os atuais e futuros colaboradores, e que se traduz em quatro pilares fundamentais.

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Auchan Respect é a nova marca empregadora e pretende reforçar a proposta de valor para os atuais e futuros colaboradores, e que se traduz em quatro pilares fundamentais: a priorização do bem-estar físico e mental, a aposta no crescimento, através de diversos percursos formativos e programas de desenvolvimento, o espírito de proximidade e abertura, notório no trato informal do dia-a-dia e na relação entre todos e no modelo de gestão com base na autonomia e responsabilidade.

Este novo posicionamento da Auchan surge com a necessidade de garantir uma maior perceção e uniformização do EVP (Employee Value Proposition), tanto interna como externamente, e, assim, aumentar a atratividade junto de potenciais candidatos, para que seja possível ir ao encontro de perfis que se revejam na cultura da empresa, assim como fidelizar os atuais colaboradores, aumentando o seu orgulho pelo sentimento de pertença, refere a empresa em comunicado.

‘Esta abordagem vem reforçar a nossa diferenciação e preocupação com todos os que já fazem parte da equipa e com aqueles que ainda estão para entrar. O ‘Respect’ é o pilar orientador de todas as nossas políticas de pessoas, mas é, acima de tudo, um compromisso que assumimos por todos.” explica Clara Costa, diretora de pessoas e sustentabilidade, da Auchan Retail Portugal.

A escolha do nome surge na sequência de um trabalho de diagnóstico e mapeamento de toda a jornada do colaborador, um projeto com a duração de vários meses, onde num dos questionários implementados a mais de 500 colaboradores, o respeito surgiu como a dimensão mais reconhecida, revela ainda a Auchan Retail Portugal.

 

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