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A evolução do comércio de commodities: transformações impulsionadas por plataformas digitais

O avanço das tecnologias digitais tem revolucionado diversos setores, e o comércio de commodities é um claro exemplo dessa transformação.

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O avanço das tecnologias digitais tem revolucionado diversos setores, e o comércio de commodities é um claro exemplo dessa transformação.

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Plataformas de negociação online, como a Plus500, estão remodelando as práticas tradicionais de negociação de commodities, incluindo petróleo, ouro e Petróleo Brent. Essas plataformas tornaram o mercado mais acessível, não apenas para grandes investidores, mas também para o público em geral, democratizando as informações e os recursos necessários para participar ativamente no mercado.

Expansão das plataformas de trading online e seu impacto nas práticas tradicionais

Anteriormente, o mercado de commodities era dominado por grandes investidores institucionais e indivíduos com alto património. Com a chegada das plataformas online, pequenos investidores agora têm a oportunidade de se envolver no mercado. Essa nova inclusão aumentou a liquidez e introduziu uma competição saudável e maior transparência. Além disso, as ferramentas analíticas avançadas que são disponibilizadas ajudam os traders a formular estratégias complexas baseadas em dados atualizados e em tempo real.

A expansão das plataformas de trading online também trouxe mudanças significativas na velocidade e no volume das transações. Com a possibilidade de negociar 24 horas por dia, 7 dias por semana, os investidores podem aproveitar as oportunidades de mercado em tempo real, independentemente do fuso horário. Essa acessibilidade contínua aumentou a liquidez do mercado e reduziu os spreads, tornando as negociações mais eficientes e lucrativas para os participantes.

Modernização de empresas tradicionais através da tecnologia digital

Empresas estabelecidas no segmento de commodities estão a incorporar novas tecnologias para permanecerem competitivas. Em Portugal, por exemplo, companhias deste setor estão a adotar softwares avançados de gestão de riscos e plataformas de negociação para aprimorar suas operações. Esses avanços vão além do comércio eletrónico, impactando também o gerenciamento de inventário e a análise de previsão de procura, facilitando o ajuste rápido às flutuações de mercado.

A modernização através da tecnologia digital também permite que as empresas de commodities em Portugal expandam os seus negócios globalmente. Com plataformas online, essas empresas podem alcançar novos mercados e clientes em diferentes partes do mundo, ampliando sua presença e diversificando sua base de negócios. Essa expansão global não aumenta apenas a resiliência das empresas, mas também contribui para o crescimento económico do país.

Benefícios e desafios da integração de novas tecnologias no setor

Integrar tecnologias inovadoras traz como vantagens a eficiência operacional e a precisão na tomada de decisões, através de dados analíticos aprofundados. Contudo, existem desafios significativos, como a necessidade de capacitação constante dos funcionários e a dependência de infraestruturas tecnológicas sólidas. A segurança da informação também se destaca como um desafio crucial, especialmente com o aumento das transações online.

Outro benefício significativo da integração de novas tecnologias no setor de commodities é a melhoria da transparência e da rastreabilidade. Com a implementação de tecnologias como a blockchain, é possível criar registros imutáveis e transparentes de todas as transações, desde a origem até o destino final das commodities. Essa transparência aumenta a confiança entre os participantes do mercado e ajuda a combater fraudes e práticas antiéticas.

Previsões futuras baseadas em tendências tecnológicas atuais

A tecnologia promete continuar a impulsionar inovações no mercado de commodities. Com o avanço de tecnologias como inteligência artificial e blockchain, espera-se que os processos comerciais se tornem ainda mais simplificados, seguros e transparentes. Para investidores e empresas em Portugal, isso representa uma chance de liderar na adoção de tecnologias disruptivas que poderão definir os novos padrões do mercado nas próximas décadas.

Além disso, a crescente adoção de tecnologias de automação e aprendizado de máquina pode levar a uma maior eficiência nas operações de commodities. Algoritmos avançados podem analisar grandes volumes de dados de mercado em tempo real, identificando padrões e tendências que podem informar decisões de negociação mais precisas. Essa automação também pode reduzir a necessidade de intervenção humana em certas tarefas, permitindo que as empresas se concentrem em estratégias de maior valor agregado.

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João Melo, Meu Super, Frame It

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“Condições bem observadas à partida, resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia”

João Melo, diretor-geral do Meu Super, revela em entrevista ao Hipersuper quais os ingredientes que têm colocado a cadeia de supermercados no radar dos consumidores que a elegem como referência quando falamos de proximidade.

Fotografias Frame It

A rede Meu Super, marca de supermercados de proximidade da Sonae MC, destaca-se no panorama nacional de supermercados e cresceu 10% face ao ano passado. Com mais de 300 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira e Cabo Verde, com uma área total de venda 50 mil m2 , o Meu Super criou cerca de 1500 postos de trabalho. Com cerca de 230 parceiros de negócio, trabalha para oferecer uma experiência de compra conveniente e próxima, adaptada às necessidades locais, sublinha João Melo em entrevista ao nosso jornal. O responsável lembra que desde o início da atividade em 2011, o Meu Super tem apostado na diversidade da sua oferta, com um foco particular nos produtos da marca Continente, que garantem qualidade e um preço competitivo. Em 2023, foram abertas 29 novas lojas.

O Meu Super cresceu 10% face ao ano anterior. Qual é o posicionamento atual do Meu Super no retalho português?
O Meu Super faz parte de uma categoria de negócio que, para além de ser uma franquia, é uma marca de retalho alimentar que atua na proximidade e na ultra-proximidade. E, portanto, é um formato que está pensado para localidades urbanas, rurais, enfim, de conveniência. Lugares onde o tráfego possa permitir a presença de uma unidade da dimensão das nossas e com a proposta das nossas.

João Melo, Meu Super, Frame ItE é essa proximidade o vosso fator de diferenciação que tem feito o Meu Super crescer?
Eu acho que é um dos atributos relevantes, desde logo porque é uma marca que nasce no âmbito do líder do retalho alimentar português, que é o Modelo Continente. E, portanto, o Meu Super, quase que podemos dizer, que é uma declinação da proposta de valor do continente, assim num nível muito alto, mas que depois acaba por fazer um foco à proximidade e à ultra-proximidade, de uma forma não orgânica, porque é um negócio de Modelo Continente não orgânico, mas em regime de franquia. E, portanto, é este o seu enquadramento.

Foi essa a ambição quando pensaram no lançamento do Meu Super?
Também. Entendemos, um bocadinho como se vê noutros países e noutras realidades, e em determinada fase da nossa vida e da nossa presença no mercado, criar esta rede, a partir da força que a marca Continente e em parceria com empreendedores que queiram fazer comércio a retalho. Dentro de um determinado contexto, com determinadas características, com determinadas regras.
Com o Meu Super, como uma marca de parceria, podemos chegar mais depressa e com toda a força que está por trás da organização Modelo Continente.

Como é feita a escolha do parceiro? Quais são os critérios?
Muito bem. Nós não escolhemos os parceiros. Os parceiros manifestam uma intenção de fazerem uma aliança com a Modelo Continente para a exploração de um ponto de venda ou mais pontos de venda.O que nós fazemos é, perante uma intenção, avaliamos a possibilidade que aquela intenção tem em todas as suas dimensões.
Desde logo, uma maior e mandatória, que é perceber se o lugar onde este candidato a parceiro pretende ter uma loja reúne condições do ponto de vista de mercado, do ponto de vista de concorrência, do ponto de vista de logística, acessos… se existem condições objetivas para que a loja seja bem-sucedida.
Depois da análise de mercado e dos estudos que lhe estão subjacentes, passamos à fase seguinte que se foca na loja e nas condições para a sua operação.
E então começa um diálogo com o parceiro, porque tudo é decidido pelo parceiro. Nós temos um conjunto de normas, de princípios, mas depois prevalece muito a intenção do parceiro, a sua visão e disponibilidade de investimento, ao que nós respondemos com o nosso know-how, o nosso conhecimento, de forma a que aquele ponto de venda tenha uma sustentabilidade que dê garantias ao parceiro e garantia, do ponto de vista do investimento, à Modelo Continente.

Essas condições têm que estar bem definidas para o processo ter sucesso?
Seguimos passos muito firmes, muito criteriosos e não colaboramos, com muita facilidade, num processo de abertura sempre que alguma fragilidade, debilidade exista no contexto, seja de localização, seja de investimento, seja até de perfil do parceiro. Estas coisas do comércio em retalho ou de qualquer outra atividade não basta querer, é preciso depois estarem reunidas condições pessoais, empresariais, contratuais, de relação, para que o negócio flua bem.
Com a experiência que já levamos nesta atividade, sabemos que condições bem observadas à partida resultam em lojas bem-sucedidas no fim da cadeia e que condições mal estruturadas à partida condenam lojas.

E depois da abertura do ponto de venda, como é que é feito a avaliação de que estão está a ser uma parceria de sucesso?
Bom, o Meu Super é uma divisão da Modelo Continente, este negócio é de franchising.
Esta equipa, desta divisão e o contrato que une o franqueado ou o franqueador, no caso, segue um conjunto de normas e regras, todas expressas neste contrato.
Dentro de uma loja Meu Super, vende-se uma coisa maravilhosa e poderosa chamada marca Continente, que é desde logo uma distinção para esta franquia.
Entrar numa loja Meu Super e encontrar café Continente, iogurtes Continente, o que quer que seja Continente, ou as restantes marcas do grupo, é em si mesmo uma distinção.
E depois, para além disso, a nossa própria marca comercial, Meu Super, é a marca do líder da ultraproximidade.
E depois, ainda, a utilização do cartão Continente, enquanto uma ferramenta poderosíssima de um ecossistema poderoso e valioso, em que também as lojas Meu Super e os seus franqueados beneficiam nesta dinâmica de conceder descontos.
Sem esquecer uma coisa também muito importante,: as regras de segurança alimentar. Não nos basta franquear, temos que observar e apreciar o desempenho positivo destas lojas. Portanto, não somos um parceiro silencioso, ou adormecido, ou distante, ao contrário. Não somos ruidosos, mas somos presentes, concentrados…

E próximos?
Muito próximos. Com duas coordenações regionais de operações, uma direção de clientes e operações, que acompanha todo o território dos franqueados em operação.

João Melo, Meu Super, Frame ItE este acompanhar, verificar se a loja está bem operada, se a gama merece ser ajustada, é dinâmico?
Sim. Muito dinâmico mesmo. Sempre numa perspetiva positiva, construtiva. Deixe-me deixar aqui uma nota muito relevante: a nossa relação com os franqueados no Meu Super, não é uma relação de antagonismo, ou de hostilização, ou de hiper-controlo. Há hiper-controlo quando há hiper-desvio. Se as coisas estiverem dentro das normas, o nosso acompanhamento é sempre construtivo, para acrescentar.

Como é que trabalham as comunidades locais a nível de fornecimento? Falo, por exemplo, de legumes e frutas locais? Como é que trabalham este aspeto?
A vinculação que os franqueados no Meu Super têm aqui ao incumbente franqueador permite, no seu âmbito, que alguns abastecimentos das lojas sejam feitos localmente, e ao dizer localmente, pretendo significar que sejam feitos por quem entregue depressa, a bom preço e com qualidade. E Portugal, felizmente, também tem isso. De facto, em qualquer localidade de Portugal, há um distribuidor de frutas, um distribuidor de legumes, um distribuidor de cereais, ou o que seja, e que pode complementar a cadeia de abastecimento da Modelo Continente com abastecimentos locais. E isso é muitas vezes feito. Diria até que na maioria das vezes é feito.

Voltamos a falar em proximidade. Agora aos produtores…
E hoje em dia é muito importante e muito apreciado por todos e que também acaba por, enfim, consubstanciar quase que aquele dever de estarmos de forma solidária a trabalhar nos mercados onde operamos.

E sentem que isso é valorizado pelo cliente? Sentir que estão também a comprar produtos da sua terra?
Muito. Numa loja Meu Super que existe em Mogadouro, provavelmente vende pão da zona. O pão da terra é vendido ali.
Vou dar outro exemplo. A loja em Melgaço. O linear de vinhos Alvarinho é notável no supermercado. Um supermercado pequenino, centro-cidade, maravilhosamente bonito, e que o nosso parceiro decide ter alguns vinhos de produção local comprados por ele expressamente para as suas prateleiras e expressamente para os seus consumidores. E isto é imensamente distintivo.
Como se estivéssemos em terras onde há carne arouquesa. No Meu Super de Arouca, as carnes que são vendidas no talho do supermercado são carnes da raça autóctone maronesa ou alvarenga, que é outra.
Há sempre esta relação muito forte entre produtos daquele lugar com o supermercado daquele lugar. Normalmente é operado por alguém daquele lugar também. Cria-se aqui uma conjugação de oportunidade e interesse, serviço. e satisfação dos clientes. Uma conjugação que funciona bem!
Portanto, a nossa relação neste negócio é muito de facilitação da melhor proposta comercial possível, porque é o termo da melhor proposta comercial possível nos parceiros. Quando digo é o termo, estou sempre a expressar-me em nosso nome Modelo Continente e em nome das mais 230 empresas clientes com quem trabalhamos.

A nível de ponto de venda, quais são os objetivos para 2024? Na Madeira abriram recentemente dois pontos de venda…
Mais do que forçosamente atingir objetivos de aberturas, até porque as aberturas dependem da intenção de investidores, não é uma decisão nossa, o nosso princípio de orientação é lutar muito por ter lojas sustentáveis, com parcerias sustentáveis e evitar muito abrir lojas não sustentáveis ou que por alguma razão não reúnam todas as condições.
Estamos a falar de pequenos investidores, de cidadãos que tomam uma iniciativa corajosa, ambiciosa de abrir um negócio e que corra bem. Até porque só têm aquela loja, não têm 10, nem 20, nem 30, nem 100, nem 200, nem 500.
A inauguração de uma loja no Meu Super deve reunir mesmo muitas garantias e a nossa responsabilidade aqui vai muito também para a loja. Ter um nível de exigência forte, qualificado, para que esta inauguração e este investimento resulte. Porque ao resultar menos bem, temos um parceiro menos feliz e temos um parceiro com problemas. Queremos ter a maioria dos parceiros sem problemas desta ordem. Podem ter outros, mas não de viabilidade do negócio, de qualidade do seu ponto de venda, da aceitação do seu ponto de venda.

João Melo, Meu Super, Frame It

Mas o crescimento do Meu Super tem corrido como planeado?
Estamos contentes. Fazemos as lojas que é possível fazer, com o apoio que temos que dar. Com o know-how e a gama poderosa da Modelo Continente. Sortido largo, profundo, onde é possível fazer uma seleção de artigos que se ajustem a cada procura, a cada localização. E isso é o que conta para nós.

O sucesso de um franchisado não é só o valor, o volume de vendas. A experiência de compra é determinante?
Costumamos dizer que os clientes voltam às lojas com os pés. As pessoas entram nas lojas onde se sentem melhor. É assim. Embora hoje os portugueses comprem em duas, três lojas. Todos nós, enquanto consumidores, estamos a comprar em muitos lugares.

O preço é importante?
É, mas o preço também é relativo. O preço tem que ser o preço justo, percebido naquele lugar. E isto tem muito valor em si mesmo.
Por um lado, se entrar num supermercado Meu Super, que tenha um talho de sonho, com carne com qualidade, num lugar com muita higiene e com muita simpatia, este talho pode vender a carne um pouco mais cara. Porque isto tem valor em si mesmo e os consumidores estão dispostos a pagar. É sempre assim. Tudo é um equilíbrio entre a proposta de valor e o preço subjacente a ela. O negócio do preço pelo preço é um negócio que não serve.
Por outro, é claro que o preço é relevante o cesto de compras é muitas vezes contabilizado ao euro, ao cêntimo até.

Mas acha que a qualidade e a experiência de compra podem ser decisivas para que se pague um bocadinho mais?
Exatamente. Sair de casa, descer no meu prédio, para ir comprar areia para o gato ou fraldas para o bebé logo ali, perto e no meu supermercado tem um valor acrescentado. Além de que é uma compra prazerosa. Porque eu substancio muito também o comércio tradicional. Com pessoas empreendedoras do bairro ou da localidade.
Ou se precisar de alguma coisa, telefono que levam. Isto é um valor incomensurável.
Quando vamos numa loja maior, da grande rede, a coisa toma uma dimensão diferente. Sim, falamos de um campeonato de grande faturação, de grande venda e de grande valor. Mas o que se consegue na loja de patrão, de dono, de empreendedor, é diferente do que se consegue na loja grande, muito funcional, em que tudo está pensado. E referindo aqui a Modelo Continente, que é um líder de grande craveira em Portugal e fora de Portugal. As lojas de Modelo Continente são notáveis. Não estou com isto a desprestigiar, ao contrário. Mas a dizer que a loja mais pequena tem o seu valor, tem o seu encanto, tem proporcionalismo.

E é esse o futuro do nosso retalho?
Nós portugueses adoramos comprar em feiras, em mercearias, em feirinhas de Natal, por exemplo. Andamos quilómetros para ir a um festival de fumeiros, de pães, de mariscos. Movemo-nos por uma vontade de comprar. E comprar fresco, comprar bom.
Mas cruzando com o que se passa e com as tendências. Naturalmente, quando se olha, as pessoas preferem a proximidade. É impossível, num centro de Madrid, não comprar numa loja pequena de proximidade. No centro de Lisboa, não é possível haver um grande supermercado. É muito difícil. Mas, provavelmente, fazer uma loja de 100 metros, de 80 metros em algum lugar é possível.
Por várias razões: uns, porque têm muita idade e não têm disponibilidade física e emocional para irem para lojas distantes e maiores. Outros, pela junção de vida e estilo de vida, que acham muito valoroso comprar junto à sua casa e ajudar o que é local.

E esta conveniência, que mudou hábitos de, por exemplo, deixar de comprar para o mês e comprar para consumo diário, vai ajudar também no crescimento destas lojas de proximidade?
Vai. Tudo o que são supermercados de proximidade estão hoje com um excelente, cada vez melhor enquadramento, nas localidades onde estão, no serviço que prestam e na oferta comercial que têm, justamente por isso.

João Melo, Meu Super, Frame ItE a oferta do sortido também é pensada nisso?
É pensada nisso. Tem que ser pensada nisso. E é um exercício muito exigente. Mas, de facto, as pessoas gostam de comprar perto, gostam de comprar com conforto.
E depois, também sabemos, e isso é o que resulta das análises e dos estudos que fazem, as pessoas vão mais vezes às lojas, compram menos de cada vez e compram em mais do que uma loja. Antes as pessoas compravam uma vez por mês com aquele velho hábito de consumo. Não é velho por ser fora de moda, era porque era uma característica do consumo.

Também porque existiam menos pontos de venda…
Exatamente. Viajar do Alentejo para a Amadora para vir ao Continente ou de Braga ao Continente de Matosinhos e levar para a família toda. Isso acabou, é passado!
Agora estamos a comprar na proximidade e através da loja online também, que é outra tendência para quem tiver mais destreza digital e facilidade digital vai por aí.
Mas é muito bonito sentir a proximidade nas lojas do Meu Super. Encanta-nos ver que a loja abre e os vizinhos descem. ‘Bom dia, Dona Maria está melhor, o seu marido como passa’ ou ‘Olhe, hoje tenho aqui ameixas muito bonitas ou cerejas a chegar’. Este diálogo não é antigo, é humano, é autêntico.

Esta proximidade também é uma proximidade humana.  Nós temos uma população envelhecida, também é importante nesse aspeto?
Ajuda, ajuda.

Sentem isso no vosso trabalho?
No Meu Super, claramente. Há muitos parceiros nossos que toca o telefone, atendem e é o vizinho ou cliente que diz, não posso ir aí, quando puder traga-me isto e aquilo. Muitas vezes são pessoas de idade.

E mesmo as equipas de retaguarda, que estão a planear. Pensam nisso?
Sim, estamos a fazer um trabalho que também vai além de um valor de negócio. Toda a comunicação, o marketing,.. tudo é feito para estabelecer um reforço da vizinhança.
Não é a primeira vez que ouço donos de loja Meu Super que ajudaram alguém com algo não tinham na loja. Estou a lembrar-me de um caso, um microondas. E o dono da loja foi a uma Worten, trouxe um microondas e serviu aquele cliente.
E, portanto, isto existe muito. Não se pode ter uma loja de proximidade sem ter esse espírito. E isto consubstancia muito um ditado que penso ser chinês, não sei se é verdade mas vou citar, e que diz: ‘quem não sabe sorrir não deve abrir uma loja’. E é bem verdade.

O sucesso do Meu Super também se explica com os prémios que tem ganho. É também um reconhecimento para vocês?
É. O que o Meu Super é e representa é resultado de uma ligação ao líder do mercado. O Continente é uma empresa exemplar e notável a fazer lojas, a conceber lojas e a oferecer uma proposta de valor. Uma boa cidadania, uma boa ligação a fornecedores, a clientes, a colaboradores. Nós que cá trabalhamos temos muito orgulho nisso.
Foi este know-how, esta capacidade de conceber pontos de venda e esta proposta de valor que nos levou a construir o Meu Super. Quem serve o Meu Super são pessoas como eu, que nascemos no maravilhoso mundo do Continente.
Esta é uma pequena equipa, com quatro divisões muito bem estabelecidas – uma divisão comercial e de marca, uma divisão de expansão, uma divisão de clientes e operações e uma divisão de business development – com um diretor-coordenador, que sou eu. E depois uma equipa organizada para fazer acontecer o negócio.
Nós levamos tudo o que a Modelo Continente tem. Para que estes empreendedores possam fazer tão bem quanto a Modelo Continente.
Eu não estou a exagerar: hoje há lojas do Meu Super que têm uma qualidade operacional e uma qualidade de serviço a um nível de, pode parecer presunção, mas não é, e vou insistir, a um nível do melhor que se pode encontrar no comércio a retalho. E isto é para nós um orgulho!
Portanto, nenhum de nós é alguém muito indiferente ao fenómeno do retalho, ao fenómeno das relações entre pessoas, ao fenómeno do serviço, ao fenómeno de uma liderança de serviço aos outros, ao fenómeno da humildade e pedagogia para ensinar as coisas. Qualquer um de nós que vai a uma loja tem que ter tempo, tem que investir na relação, tem que ouvir, tem que aprender. O mundo não é perfeito, há vicissitudes nos negócios, nos processos. Mas nós escutamos com muita humildade e desde que isso seja mesmo muito franco, olhos nos olhos e para acrescentar valor ao sistema Meu Super, escutamos até a última nota, em silêncio, tomamos nota e vamos tratar de melhorar, se estiver ao nosso alcance. E os nossos parceiros percebem isto. Percebem que estão emparelhados com um grupo de pessoas e uma divisão da Modelo Continente que é talvez única e irrepetível em Portugal.

Agora que chega o verão os desafios são outros?
No verão melhoramos ainda mais a nossa capacidade de resposta ao aumento da procura em muitas das lojas do Meu Super. As pessoas movimentam-se. O litoral e alguns lugares no interior fazem mais negócio.
Há lojas do Meu Super cuja faturação dos meses de verão, face à média dos outros meses, multiplica por dois e por três. E é preciso ter uma máquina logística muito forte para responder.
E aí este é o desafio: conseguir levar a mercadorias a esta capilaridade, que é uma capilaridade muito exigente e muitas vezes distante. Isto exige muito, ao ritmo, com as regras logísticas e de segurança alimentar que seguimos.

Entrevista publicada na edição 424 do jornal Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Sociedade Ponto Verde no Festival da Comida Continente para reforçar importância de todos reciclarem

A Sociedade Ponto Verde (SPV) regressa ao Festival da Comida Continente, que decorre nos dias 6 e 7 de julho, no Parque da Cidade, no Porto, com uma ativação que pretende sensibilizar para a correta deposição de embalagens nos ecopontos verdes, azuis e amarelos.

Neste evento, de entrada livre, a SPV, além das estruturas fixas para incentivar a reciclagem de embalagens, terá equipas de mochileiros com ecopontos móveis a circular pelo recinto durante o evento, com o intuito de contribuir para a gestão do volume de resíduos gerados pelos visitantes e facilitar a reciclagem de embalagens ao longo dos dois dias do evento.

Para promover a literacia ambiental junto dos mais novos neste evento, a SPV vai reforçar a sua atuação nesta área, apostando em várias sessões de leitura ao longo do dia para incentivar as boas práticas de reciclagem de embalagens. Além disso, no recinto terá ainda um atelier de pintura dedicado às crianças.

A SPV vai também marcar presença com o jogo de tabuleiro gigante Recicla Mania, que pretende testar os conhecimentos de toda a família e, em especial, das crianças, sobre a correta deposição de embalagens e, ainda, com o jogo da Pesca, que tem como objetivo “pescar” as embalagens e incentivar a que estas sejam colocadas no ecoponto correto.

Por fim, no local haverá ainda puffs feitos de lonas reutilizadas e tubos insufláveis com alguns call to action para a reciclagem de embalagens.

“Participar, uma vez mais, no Festival da Comida Continente deixa-nos particularmente satisfeitos, por sabermos que estamos a dar mais um passo rumo à sensibilização para a reciclagem de embalagens, em qualquer momento e em qualquer lugar. Um evento como este, que junta milhares de pessoas e que tem de facto a preocupação de encaminhar corretamente os resíduos de embalagem para a reciclagem, é um excelente exemplo de boas práticas que queremos continuar a apoiar. É através de eventos como este que a SPV pretende reforçar a importância de todos reciclarem para que, juntos, possamos alcançar as ambiciosas metas de reciclagem de embalagens”, refere o coordenador de marketing e comunicação da Sociedade Ponto Verde, Ricardo Sacoto Lagoa.

O brand experience manager do Continente, Tiago Soeiro, sublinha que: “No Continente, com o propósito de atender às necessidades de todos, assumimos um papel fundamental na promoção de boas práticas ambientais, sempre com o objetivo de dar o exemplo e de incentivar os nossos públicos a terem um papel ativo nesta missão comum: a Sustentabilidade. O Festival da Comida Continente, ao qual é atribuído o Certificado 3R6 pela Ponto Verde Serviços, é um evento pet friendly e sustentável que reúne, anualmente, milhares de pessoas. O festival que dá palco a todos os gostos promove o esclarecimento, a informação e a sensibilização dos visitantes sobre temas como o plástico responsável, a separação e reciclagem, a gestão de resíduos e o combate ao desperdício alimentar. Acreditamos que esta dinâmica, onde todos ganhamos – o negócio, o consumidor e o Planeta -, é essencial para construir um futuro mais sustentável.”.

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MC apresenta nova unidade de negócio

Foi dada a conhecer, no Continente Bom Dia do Largo do Rato, a nova unidade de negócio da MC: a Endless apresenta-se como a primeira marca de retail media em Portugal.

A entrada pioneira da MC neste mercado pretende proporcionar às marcas a capacidade de comunicarem com as audiências certas nos vários momentos da jornada de compra, aproveitando o conhecimento que a MC tem do comportamento dos consumidores em Portugal.

Definido como uma plataforma de publicidade, detida ou patrocinada por um retalhista, que alavanca diferentes ativos – como as lojas físicas ou as plataformas online, mas também o conhecimento profundo e quantificável dos clientes (data) – para criar estratégias de comunicação ajustáveis aos diferentes objetivos das marcas, de forma segmentada, personalizada e mensurável nos diferentes touchpoints da jornada de compra do consumidor.

“Estamos entusiasmados e acreditamos que o Retail Media vai acrescentar valor a todo o ecossistema de meios. Esta nova tendência vai permitir que as marcas comuniquem de forma mais eficaz com os seus públicos-alvo, ao mesmo tempo que oferece uma maior profundidade de informação acerca dos resultados das suas campanhas, incluindo, por exemplo, impacto em vendas nas lojas físicas e no canal online.”, referiu  Carlos Paulo, head of endless retail media solutions, responsável por introduzir esta nova plataforma na apresentação.

O evento contou com a participação do administrador MC, José Fortunato, o head of e-commerce para Portugal e Espanha do Grupo L’Óreal, Luís Ribeiro, a head of product strategy and analytics, Ana Cardoso, e a head of sales endless Inês Cruz da Silva. A apresentação da marca foi feita pelo non-excutive founder e head of adyant consulting, Rodrigo Rodrigues.

 

 

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Herdade Aldeia de Cima lança Myndru Branco 2022 e Tinto 2021

O novo Myndru Branco 2022 (1400 garrafas) é uma estreia absoluta, mas a referência não vem sozinha: a ela junta-se o Myndru Tinto 2021 (2000 garrafas), cuja primeira edição data […]

O novo Myndru Branco 2022 (1400 garrafas) é uma estreia absoluta, mas a referência não vem sozinha: a ela junta-se o Myndru Tinto 2021 (2000 garrafas), cuja primeira edição data de 2019.

O respetivo processo de vinificação é tradicional e remonta a práticas que não foram abandonadas: pouca intervenção humana e ausência de madeira, com a fermentação e vinificação em elementos orgânico (ânforas de Cocciopesto e Tinajas de barro).

“Ambos os vinhos têm sobretudo como ADN as antigas castas alentejanas. Pela textura, delicadeza aromática e complexidade, são vinhos de trazer à memória ecos de vozes primitivas, o espírito de um Alentejo antigo, mas não esquecido”, garante Luísa Amorim, CEO da Herdade Aldeia de Cima.

O Myndru Branco 2022 nasce de um blend de Roupeiro e Perrum, com um toque de Alvarinho, castas que estagiaram 16 meses em ânforas Cocciopesto de 1000 litros. Tanto o Roupeiro como o Perrum proporcionam taninos delicados e redondos – refletem a linguagem do solo e do calor alentejano. O primeiro cede textura, o segundo uma frescura aromática distintiva. Elegância, fluidez, mineralidade e gravidade são características que definem a referência de estreia, sublinha a Herdade Aldeia de Cima em comunicado.

Já o Myndru Tinto 2021 tem na sua composição as castas Alfrocheiro, Tinta Grossa e Baga, sendo que 70% do lote estagiou 14 meses em ânforas Cocciopesto de 1000 litros e 30% do lote seis meses em Tinajas Terracota de 150 litros.

Os taninos são suaves, embora suculentos, e a frescura, profundidade e sofisticação evidentes. A tonalidade aberta. Em prova, destacam-se os aromas finos e delicados das frutas vermelhas, mas também as notas balsâmicas a carrasco e esteva. E no blend se faz a força: a gravidade é do Alfrocheiro, a suculência e a viscosidade da Tinta Grossa e, no final, a perceção mineral e a tensão encontram origem na Baga, concedendo ao vinho uma firmeza preponderante, acrescente a Herdade Aldeia de Cima.

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Bandida do Pomar com novo passatempo que promete “Tomar d’Assalto” o verão

Depois do lançamento pioneiro do formato de 1 litro, a famosa “litrosa”, e uma edição limitada com sabor a pêssego, a Bandida do Pomar lança outra novidade para celebrar a chegada do verão: vai abrir mais de 180 cofres pelo país, cheios de prémios, que podem ser sacados com “caricas”.

Os interessados no “Cofre da Bandida” têm que juntar pontos, registando as caricas (através de um código único que poderão encontrar no interior e que vale 1 ponto) na plataforma do passatempo.

Os prémios que vão desde copos da marca, chapéus de sol a merchandising suficiente para vestir os consumidores da cabeça aos pés, refere a marca. Todos estes artigos serão disponibilizados através de um modelo já ‘familiar’ para os consumidores, habituados às compras online, como os cacifos, colocados estrategicamente em diferentes regiões do país, em parceria com a Locky.

E as novidades não ficam por aqui: a Bandida do Pomar quer voltar a tomar os espaços mais emblemáticos de D’Assalto, fazer festas-relâmpago.

Em Lisboa, a Bandida do Pomar vai tomar D’Assalto o Banana’s Café (29 junho), o Monsanto’s Open Air (6 e 27 julho; 30 agosto e 27 setembro), a Oficina das Artes (6 julho) e o IDB Lisbon (datas a anunciar em breve). No Porto, a raposa irá estar presente no Ar de Mar (29 junho), Maria Pistolas (15 junho) e na Esplanada Jardim do Morro (27 junho). Já no Algarve, a Bandida do Pomar toma conta do Shack (28 junho), Clube Praia Verde (1 agosto) e do Echo (10 agosto).

As primeiras 200 pessoas a chegarem a cada um destes espaços, irão receber um copo reutilizável da marca como oferta.

 

 

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Vieira

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Alimentar

Vieira lança nova gama de bolacha moída

A nova gama inclui três das opções mais usadas para sobremesas: Bolacha Milenium, a Bolacha Maria Vieira e a Bolacha Digestive e posiciona-se como uma nova linha de conveniência.

A Vieira acaba de lançar uma nova gama de produtos Vieira Chef, um produto único no segmento business-to-consumer, com vários tipos de bolacha já moída e pronta a ser utilizada na confeção de sobremesas.
Vieira Chef apresenta-se como uma linha de conveniência, que vem facilitar a preparação das sobremesas, eliminando a etapa de moer a bolacha, poupando tempo e trabalho ao consumidor e reduzindo o desperdício, uma vez que é apresentada em 200 gramas, a dose certa para realizar grande parte das sobremesas.

“A Vieira não entrega apenas um produto, entrega valor ao consumidor”, refere Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, explicando que “esta é também uma forma de reduzirmos o desperdício, com a dose certa para cada receita!”.

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Bebidas

Nesquik lança dois novos sabores: morango e chocolate com avelãs

Nesquik lança dois novos sabores de preparados em pó para adicionar ao leite: sabor a morango e sabor a chocolate com avelãs.

Duas novidades da Nesquik com novos sabores: morango e chocolate com avelãs.

O novo Nesquik Morango é um preparado em pó sem glúten, de elaboraçãp rápida e que transforma o leite num batido com sabor a morango.

Por sua vez, o Nesquik Choconutty, produzido com cacau obtido de forma sustentável e certificado pela Rainforest Alliance, não contém glúten, nem corantes artificiais, adoçantes ou conservantes.

“Estamos muito entusiasmados em apresentar estes novos sabores aos nossos consumidores. O Nesquik Morango e o Nesquik Choconutty foram desenvolvidos para oferecer uma experiência ainda mais rica e variada, mantendo o nosso compromisso com a qualidade e com a sustentabilidade. Estes lançamentos prometem mudar o dia-a-dia dos nossos consumidores, tornado o consumo de leite, uma experiência deliciosa e divertida para todas as idades.”, afirmou Beatriz Mendonça, brand manager da Nesquik, marca pertencente à Nestlé Portugal.

 

 

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Retalho

Science Based Targets initiative valida compromissos do Grupo Jerónimo Martins

Grupo Jerónimo Martins é o primeiro retalhista em Portugal com plano para emissões líquidas zero validado pela Science Based Targets initiative.

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Grupo Jerónimo Martins é o primeiro retalhista em Portugal com plano para emissões líquidas zero validado pela Science Based Targets initiative, que reúne o CDP, o United Nations Global Compact, a We Mean Business Coalition, o World Resources Institute (WRI) e o the World Wide Fund for Nature (WWF).

O Grupo Jerónimo Martins é o primeiro retalhista em Portugal, e um dos primeiros retalhistas alimentares a nível mundial, a ver reconhecidas e validadas pela comunidade científica as suas metas de curto e de longo prazos para atingir a neutralidade carbónica em 2050. Esta validação abrange as operações do Grupo e a cadeia de valor, incluindo as emissões provenientes de florestas, solos e agricultura associadas aos produtos que produz e comercializa.

Fernando Ventura, diretor de ambiente do Grupo, considera que “esta validação científica é o reconhecimento da ambição, da solidez e da exigência dos compromissos a que o Grupo voluntariamente se obrigou e reforça a nossa estratégia de descarbonização, que se traduz no plano de transição climática que temos em execução.”

O Grupo Jerónimo Martins  sublinha em comunicado que todas as metas de redução – de curto e de longo prazo – foram estabelecidas tomando as emissões totais no ano de 2021 como base de comparação.

E enumera as outras metas incluídas nos compromissos de redução, em termos absolutos (considerando a quantidade total de emissões geradas), no curto-prazo, assumidos para o período entre 2025 e 2033: a não desflorestação em todas as commodities primárias associadas à desflorestação (por exemplo, soja, óleo de palma, carne bovina e madeira/papel), a redução em 55% das emissões de gases com efeito de estufa geradas pelas operações (âmbitos 1 e 2), a redução em 33% das emissões de gases com efeito de estufa com origem na cadeia de valor (âmbito 3) e a redução em 39% das emissões de âmbitos 1 e 3 decorrentes das atividades de gestão de florestas, solos e agricultura (FLAG).

Também em termos absolutos, os compromissos de redução no longo-prazo – definidos para o período compreendido entre 2045 e 2050 – incluem, entre outras metas: a redução em 90% das emissões de âmbitos 1 e 2 das operações próprias, a redução em 90% das emissões de âmbito 3 e a redução em 72% das emissões de âmbito 1 e 3 provenientes de atividades FLAG, acrescenta.

No âmbito da sua estratégia para a descarbonização, o Grupo está focado na redução das emissões diretas e indiretas e neutralizará, até 2050, todas as emissões que, de acordo com os critérios da SBTi, organização que mobiliza empresas e instituições financeiras de todo o mundo a desempenharem o seu papel no combate às alterações climáticas, forem residuais.

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Exportação

Exportações do Lidl Portugal geraram 289 milhões de euros de impacto na economia em 2023

O valor gerado pelas exportações ‘via’ Lidl representaram 2% do total de exportações portuguesas de bens alimentares para a UE em 2023.

As exportações de produtos portugueses facilitadas pelo Lidl Portugal em 2023 ascenderam a 156 milhões de euros (mais 19% face a 2022), um valor que gerou um impacto de 289 milhões de euros (um aumento de 18% em relação a 2022) na economia portuguesa, revelou a multinacional de retalho de origem alemã na apresentação do seu relatório anual de impacto na economia nacional.

O valor gerado pelas exportações ‘via’ Lidl representaram 2% do total de exportações portuguesas de bens alimentares para a UE em 2023.

“Realmente é um ano extraordinário”, afirmou Bruno Pereira, administrador de compras do Lidl Portugal na apresentação do estudo ‘O Impacto das Exportações do Lidl na Economia Nacional’, que decorreu esta quarta-feira em Lisboa.

Segundo a empresa, em 2023, por cada euro em exportações facilitadas pelo Lidl em produtos destinados à exportação, foram gerados cerca de 1,85 euros na economia portuguesa. “Seja em riqueza económica, seja a geração de emprego pela necessidade de criar postos de trabalho para assegurar este fornecimento, seja com a contribuição para os diferentes setores da sociedade que são necessários para determinado produto ou bem ser produzido”, explicou Pedro Silva, head of consulting da Forvis Mazars, empresa global de auditoria e consultoria empresarial, responsável pelo estudo.

No total, o Lidl impulsionou as vendas de mais de 100 fornecedores nacionais para 29 dos 32 países onde está presente – para além de Portugal, apenas os mercados de Malta e EUA ficaram de fora.

“Nada disto seria possível sem a parceria com os nossos produtores nacionais, eles é que fazem tudo acontecer, conseguem levar, uma vez mais, tudo o que fazemos de bom à Europa”, sublinhou Bruno Pereira.

Espanha, França e Alemanha: os principais mercados

De entre os países onde o Lidl atua como facilitador para a exportação de produtos portugueses do setor agroalimentar e bebidas, Espanha, França e Alemanha são os principais mercados, representado 60% dos 156 milhões de euros em exportações gerados no ano passado.

Por setores de atividade associados à produção destacam-se os produtos da agricultura, da produção animal e da caça e dos serviços relacionados (44%), produtos alimentares (31%), bebidas (18%) – com destaque para o Vinho do Porto – e produtos da pesca e da aquacultura (7%).

Já por categorias, a de frutas e legumes, à semelhança de 2022, foi a que mais valor exportado gerou: 57,5 milhões de euros. Seguiram-se vinho e licores (24,3M€), peixe e conservas de peixe (13,1M€), alimentos básicos como massas e arroz (12,2M€) e legumes e leguminosas enlatados (11,4M€).

Para além destas, o Lidl Portugal destaca categorias que “mais do que duplicaram” o seu volume de exportação, quando comparadas com o ano anterior, como a de lacticínios frescos e secos (+227%), de café/chá/cacau/instantâneo (+148%) e a de alimentos básicos (+50%).

80% são PME

O estudo da Forvis Mazars indica que as exportações facilitadas pelo Lidl, no trabalho conjunto dos mais de 100 fornecedores, significaram em 2023, 6.520 postos de trabalho em Portugal. Foram mais 1.588 empregos criados face a 2022, de forma direta, indireta e induzida (um aumento de 32%). Empregos que tiveram maior impacto nos produtos da agricultura, da produção animal e da caça e dos serviços relacionados (61%), nos produtos alimentares (19%), nos produtos da pesca e da aquacultura (11%) e nas bebidas (9%).

Segundo o estudo, 80% dos fornecedores que exportam através do Lidl são Pequenas e Médias Empresas (PME), com 82% do volume de negócio a resultar dessas mesmas PME.

Sobre o crescimento das exportações de produtos portugueses ‘via’ Lidl para a Europa, apurou que está a acontecer fundamentalmente no Norte e no Leste do continente. Mercados onde há potencial para a entrada de novos fornecedores nacionais.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

Colibri abre primeira loja autónoma na A1

A nova loja, em parceria com a Sensei, estreia o conceito Colibri Express que pretende proporcionar ao consumidor uma experiência 100% autónoma, seamless, sem caixas de pagamento, nem filas.

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A primeira loja autónoma da Colibri surge numa parceria com a Sensei e está situada na A1, na área de conforto de Pombal,  sentido Lisboa-Porto.

A nova loja marca a estreia do conceito Colibri Express, que pretende proporcionar ao consumidor uma experiência 100% autónoma, seamless, sem caixas de pagamento, nem filas. O cliente valida o seu cartão bancário, seja físico ou através da wallet, no terminal de compra no início da transação e, com recurso a tecnologia de visão computacional, sensores e inteligência artificial, o sistema regista os produtos que o cliente retira das prateleiras, sempre preservando o seu anonimato. Desta forma, é criado um carrinho virtual que elimina a necessidade de scanning no final, permitindo a cobrança da compra de forma automática.

Na Colibri Express, vão estar disponíveis produtos preparados no local, como sanduíches, saladas e salgados, bebidas (águas, sumos ou refrigerantes), café, e uma variedade de opções de pastelaria e outros snacks e produtos regionais.

José Maria Almeida Lima, diretor-geral da Brisa Áreas de Serviço, sublinha que “esta solução foi pensada para quem procura uma pausa mais curta nas nossas áreas de conforto. A Colibri Express proporciona aos nossos clientes uma forma rápida, eficiente, simples e fácil de aceder a uma grande variedade de produtos para uma refeição ligeira, sem que faltem produtos como o café, essencial para muitos clientes nestas paragens, ou um sumo de laranja espremido no momento. E bastam apenas três passos para realizar a compra: o cliente abre a porta com o seu cartão multibanco, escolhe os produtos que deseja e sai, com a possibilidade de receber a fatura em formato digital.”

“Esta parceria é a prova de que o match perfeito existe. A Sensei e a Colibri têm a inovação ao serviço de uma melhor experiência de cliente. Uma experiência descomplicada e sem fricção, sem filas ou tempos de espera, oferecendo uma maior conveniência à experiência de compra nas suas áreas de conforto. Na Sensei, não podíamos estar mais orgulhosos do caminho que estamos a fazer em conjunto”, acrescenta Vasco Portugal, CEO e co-founder da Sensei.

Também em parceria com a Sensei, a Colibri já tinha instalado autonomous cabinets – espécie de vending machines autónomas em que o cliente só tem de passar o cartão, abrir a porta e retirar os produtos – nas áreas de conforto de Aveiras, Antuã e Alcácer do Sal.

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