Máquinas e Equipamentos

Em que áreas a indústria portuguesa está a utilizar inteligência artificial?

O Hipersuper conversou com Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, e Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, para perceber em que áreas da indústria estão a aplicar Inteligência Artificial, quais os resultados preliminares e assim como antecipar o potencial de aplicação da tecnologia

Rita Gonçalves
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Em que áreas a indústria portuguesa está a utilizar inteligência artificial?

O Hipersuper conversou com Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, e Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, para perceber em que áreas da indústria estão a aplicar Inteligência Artificial, quais os resultados preliminares e assim como antecipar o potencial de aplicação da tecnologia

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O Hipersuper conversou com Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, e Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, para perceber em que áreas da indústria estão a aplicar Inteligência Artificial, quais os resultados preliminares e qual o potencial de aplicação da tecnologia nas fábricas

Reduzir o tempo de execução de determinadas tarefas, eliminar tarefas repetitivas, libertando os trabalhadores para outras de maior valor acrescentado, programar, monitorizar e controlar a produção, identificar oportunidades de eficiência na fábrica, detetar anomalias no processo de produção, responder a consultas de fornecedores e clientes de forma personalizada, elaborar relatórios em tempo real para apoiar tomada de decisão. Estas são apenas algumas das potencialidades de aplicação da tecnologia de Inteligência Artificial (IA) na indústria.

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A Bosch está a adotar ferramentas de inteligência artificial generativa no desenvolvimento de produto e na produção, tanto na programação, monitorização e controlo, como na qualidade e redução da pegada ambiental. “A IA generativa (IAgen) permite otimizar processos de produção e sistemas, resultando numa maior eficiência operacional e no aumento da qualidade dos produtos em fábricas inteligentes”, avança Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, em entrevista ao Hipersuper, dando como exemplo a indústria automóvel, onde a multinacional de origem alemã utiliza a IAgen para otimizar o design de componentes, reduzindo o tempo de desenvolvimento e melhorando a eficiência dos produtos.

A empresa prevê continuar a aplicar a tecnologia na previsão e planeamento da produção. “A IA generativa pode analisar dados históricos e em tempo real para prever a procura, otimizando o planeamento da produção, logística e manutenção, resultando numa melhor gestão de recursos e na redução de custos operacionais”.

Inovação, digitalização e marketing

A empresa portuguesa Água Monchique está a incorporar a tecnologia nas áreas de inovação, digitalização e marketing, nomeadamente na utilização de chatbots, business development, análise de dados e design. Vítor Hugo Gonçalves, CEO da companhia, explica ao Hipersuper que, de forma geral, a empresa algarvia utiliza a IA no dia a dia com o objetivo de otimizar o trabalho e reduzir o tempo de execução de determinadas tarefas. “Na área de atendimento ao cliente, estamos a experimentar e a desenvolver diferentes chatbots com IAgen para verificar a sua aplicabilidade e integração com os nossos sistemas e para responder a consultas de fornecedores e clientes de uma forma mais natural e personalizada”, exemplifica.

O produtor da água alcalina utiliza ainda a tecnologia na área comercial e de marketing em previsão de comportamentos de mercado e do consumidor, assim como na análise de trends e de dados, legendagens e dobragens automatizadas com tradução automática preservando as características da voz do locutor original, desenvolvimento de imagens e criações gráficas, entre outras.

Os resultados preliminares são promissores, indica o CEO. “Verificamos sobretudo uma significativa redução do tempo na execução de determinadas tarefas. A introdução de IA permite de forma quase imediata ter alguma estruturação no trabalho que vai ser executado e reorganizá-lo de forma mais rápida para o que pretendemos ser o resultado final. A redução de custos é também uma realidade”.

A Bosch definiu como objetivo que, em 2025, todos os produtos da Bosch contenham IA ou tenham sido desenvolvidos ou fabricados com a sua ajuda. “Isto não implica necessariamente que a tecnologia de IA seja a generativa, mas dado o seu potencial é bastante provável que seja mesmo disruptiva”, explica Tiago Sacchetti.

“Economia de custos de seis a sete dígitos por ano e fábrica”

A Bosch utiliza IAgen em algumas fábricas para criar imagens sintéticas que são usadas para treinar modelos de IA de inspeção ótica. “Isto permite, por exemplo, treinar a deteção de modos de falha cuja probabilidade de ocorrência é baixa ou muito baixa, aumentando assim a fiabilidade do sistema com um esforço muito reduzido”, conta Tiago Sacchetti.

A empresa de engenharia e tecnologia lançou a plataforma interna Ask Bosch para perguntas e soluções em contexto profissional. “Funciona basicamente como o ChatGPT, com a diferença que os dados inseridos permanecem protegidos e não vão para as mãos de terceiros para treinar ou melhorar seus próprios modelos”, detalha o gestor. A divisão Bosch Research desenvolveu por sua vez um sistema baseado em IA que identifica anomalias e mau funcionamento no processo de produção e melhora a qualidade do produto. “Este software está agora em uso em cerca de 50 fábricas, com mais de 2.000 linhas de produção conectadas”. Além disso, duas dezenas de fábricas utilizam a Machine Vision AI, solução concebida pela unidade de máquinas para fins especiais que ajuda a detetar características difíceis de identificar, como riscos e lascas em superfícies e defeitos em costuras de soldadura.

Os resultados são animadores. O diretor da
Bosch revela que, dependendo do tamanho da fábrica e do tipo de produção, a IA pode ser usada para obter ganhos de produtividade e economia de custos de entre seis a sete dígitos por ano e fábrica. E dá exemplos. “A fábrica em Bursa, na Turquia, reduziu o consumo de água em 30%, o consumo de energia em 6% e a sucata em 9%, enquanto, também, aumenta a eficiência da planta em quase 10%”. Já na fábrica de Hildesheim, por exemplo, a análise de dados baseada em IA ajudou a reduzir em 15% os tempos de ciclo durante o aumento da produção de novas linhas, enquanto na fábrica em Estugarda-Feuerbach novos algoritmos reduziram os processos de teste de componentes de três minutos e meio para três minutos. “A IA generativa também permitiu a redução do consumo energético e aumento da eficiência energética”, sublinha.

IAPotencial de utilização da tecnologia

O potencial de aplicação da tecnologia na indústria de engarrafamento de água é “enormíssimo”, adjetiva . “Em todas as áreas em que podemos aplicar sistemas de digitalização é possível utilizar IA generativa com análise preditiva”, explica Vítor Hugo Gonçalves, detalhando que, à medida que os fluxos de trabalho do setor se tornam cada vez mais digitais, geram inevitavelmente mais dados, dados esses que são ouro. “Os algoritmos de IA podem analisar esses dados para transformá-los em informações acionáveis, ajudando os players da indústria a prever e a adaptar-se às mudanças que vão surgindo e, desta forma, otimizar as suas operações”.

Explicando que, muitas vezes, é difícil determinar qual a área mais valiosa e prioritária para a melhoria do negócio, o gestor adianta que a IA pode analisar dados dos fluxos de trabalho para revelar pontos fracos e destacar as alterações que teriam o impacto mais significativo, ajudando os líderes a tomar estas decisões. “Com este input, a indústria pode ajustar-se para minimizar as perdas e capitalizar antecipadamente as novas tendências. Em tudo o que sejam tarefas repetitivas, vemos oportunidade de eliminação do erro humano, ao mesmo tempo que libertamos os nossos colaboradores para tarefas de maior valor acrescentado. Elaboração de relatórios e compilação de informação agregada que permita tomar decisões e identificar oportunidades de eficiência ao nível da produção, manutenção, qualidade, entre muitas outras. O cruzamento de informação de dados de forma automática, com alertas predefinidos que hoje são difíceis de identificar em tempo real”.

A Monchique irá continuar a testar a aplicação da tecnologia na área industrial, comercial, de qualidade e marketing.Todas as áreas são suscetíveis de verem a introdução da IA como uma ferramenta que potenciará a eficiência operacional, redução de custos e identificação de oportunidades de melhoria contínua. Esperamos ter resultados ao nível de eficiência da gestão e auxílio na tomada de decisões baseada em informação gerada em tempo real. Esta compilação de informação e tratamento por parte da IA generativa vai permitir ligar todas as áreas de uma forma mais integrada e rápida”.

Código de ética

A Bosch criou um código de ética para a IA. “Tal como todas as tecnologias disruptivas, é importante conhecer o seu potencial, refletir na sua aplicabilidade, definir uma estratégia e aplicá-la. O nosso código de ética para a IA é um documento que justamente resulta desta reflexão estratégica”, começa por dizer Tiago Sacchetti. A convicção da empresa é que a tecnologia terá um impacto muito abrangente: pode provavelmente colocar pressão competitiva no operador de máquinas e no engenheiro, mas não vai substituir o operador de máquinas e o engenheiro que usam IA.”

Devemos explorar a tecnologia sempre guiados pelo nosso código de ética. Na prática isto significa começar por formar as pessoas em IA (adequando o nível de formação às competências das pessoas), promover o seu uso (através de projetos exploratórios) e modificar processos para assegurar um benefício duradouro”, acrescenta o responsável.

A Bosch disponibiliza atualmente mais de 40 cursos dedicados à IA cobrindo áreas tão abrangentes como logística das cadeias de fornecimento, programação de máquinas, valorização de dados industriais, liderança de equipas e resolução de problemas. A empresa criou uma plataforma de colaboração com IA, denominada Skill Hub, que “permite aos colaboradores potencializar o seu desenvolvimento pessoal e profissional, gerir a carreira e, acima de tudo, participar em projetos e atividades com base nas suas capacidades, interesses e necessidades dos negócios”.

Na Monchique a IA é abordada
sob uma perspetiva inovadora, encarando-a não como uma ameaça à substituição de postos de trabalho, mas como uma ferramenta que auxilia na adaptação a novas responsabilidades. “Estamos empenhados em investir em programas de formação para capacitar os nossos colaboradores na compreensão e utilização destas novas tecnologias. Não negligenciamos o esforço futuro de requalificação para aqueles cujas funções possam vir a ser mais automatizadas”, salienta o CEO da empresa.

Nos projetos em curso “priorizamos a inclusão de todas as partes interessadas para compreender de maneira abrangente as necessidades específicas de cada função, por forma a desenhar soluções mais eficazes. Estamos particularmente atentos ao surgimento de novas funções centradas no desenvolvimento, supervisão e otimização de sistemas de IA”, conclui.

*Artigo originalmente publicado na edição 419

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Grupo Paulo Duarte e Politécnico de Santarém unem-se para potenciar talento e inovação

O Grupo Paulo Duarte e o Instituto Politécnico de Santarém formalizaram um protocolo de cooperação com o objetivo de promover a partilha de conhecimento, recursos científicos, técnicos e humanos.

A parceria visa aproximar o meio académico do tecido empresarial, criando pontes entre a formação e a prática profissional.

“No Grupo Paulo Duarte encaramos as parcerias com as universidades como oportunidades de cooperação, com benefícios para ambas as partes. Queremos continuar a ser, para muitos jovens, a porta de entrada para o mercado de trabalho, assim como a possibilidade de criação de ações para partilha e aplicação de conhecimentos em casos práticos, nas nossas operações, e a criação de oportunidades de carreiras profissionais”, afirma Carlos Barroso, diretor de Gestão de Pessoas e Organização do Grupo Paulo Duarte.

O protocolo inclui a realização de estágios curriculares, extracurriculares, científicos e técnicos, reforçando o compromisso com o desenvolvimento de competências aplicadas e a empregabilidade dos estudantes.

Do lado do Politécnico de Santarém, a iniciativa integra a estratégia de criação de um sistema de apoio à cocriação de inovação, criatividade e empreendedorismo, com foco na capacitação dos estudantes e empreendedores. O objetivo passa por promover o espírito empresarial, elevar a qualidade do emprego e estimular a criação de empresas inovadoras.

Em 2024, mais de 20 estudantes realizaram estágios no Grupo Paulo Duarte, com uma parte significativa a integrar posteriormente os quadros da empresa, num sinal claro da aposta na valorização e retenção de talento qualificado.

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Rubies in the Rubble estreia-se em Portugal com exclusividade no El Corte Inglés

A Rubies in the Rubble faz a sua estreia no mercado nacional com exclusividade nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Gaia, através de uma parceria com a Casa Mendes Gonçalves.

Já chegou a Portugal aquele que foi distinguido pelo The Sunday Times como “o melhor ketchup do Reino Unido”. A Rubies in the Rubble faz a sua estreia no mercado nacional com exclusividade nas lojas El Corte Inglés de Lisboa e Gaia, através de uma parceria com a Casa Mendes Gonçalves, responsável pela produção local do produto com tomate 100% português.

“Depois da aquisição de parte da marca em 2024, tínhamos como objetivo trazer o ketchup Rubies in the Rubble para Portugal — produzido com tomate 100% português, com sabor e consciência. É um passo importante na nossa estratégia de internacionalização, com foco na Europa, e estamos muito satisfeitos por o fazer com exclusividade no El Corte Inglés. Ao longo de maio, vamos estar nas lojas de Lisboa e Gaia com ações de degustação para dar a conhecer este produto tão diferenciador ao público português”, afirma Ricardo Ferreira, diretor-geral da MG Foods & Care, área comercial da Casa Mendes Gonçalves.

Produzido na Golegã, o ketchup Rubies in the Rubble distingue-se pela sua abordagem sustentável e nutricionalmente equilibrada. A receita recorre a puré de maçã e pêra, provenientes de excedentes alimentares, em substituição do tradicional açúcar refinado, resultando num produto com menos açúcar, mas sem comprometer o sabor.

A marca britânica, reconhecida pela sua missão de combater o desperdício alimentar, já evitou a inutilização de mais de 951 toneladas de alimentos e a emissão de cerca de 800 toneladas de CO₂. Este posicionamento coloca a Rubies in the Rubble entre as referências emergentes na nova geração de produtos alimentares com propósito.

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Retalho

Wells abre a primeira loja com o conceito beauty em Setúbal

Localizada na Estrada de Algeruz, Quinta da Caiada, na galeria do Continente, a loja apresenta nova imagem e novas marcas.

A Wells inaugura esta quinta-feira, 22 de maio, a primeira loja com o conceito beauty na cidade de Setúbal, com um espaço totalmente renovado e uma forte aposta nas áreas de beleza, perfumaria e produtos de grande consumo.

Com uma área de 290m², a loja, que já existia, foi completamente renovada. Localizada na Estrada de Algeruz, Quinta da Caiada, na galeria do Continente, a loja apresenta nova imagem, novas marcas, um espaço dedicado à experimentação e aconselhamento personalizado, assim como um Wow! Market com uma seleção de produtos de maquilhagem com preços a partir de um euro.

Conta com um Makeup Bar, dedicado ao aconselhamento personalizado e experimentação de produtos, onde é possível experimentar e receber conselhos sobre os produtos das diversas marcas de maquilhagem. Adicionalmente, a marca Elizabeth Arden estará presente com uma ativação de marca, com promotoras a oferecerem aconselhamento personalizado sobre cuidados com a pele e perfumes, entre os dias 22 e 25 de maio.

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Bebidas

Sagres lança campanha “Somos o que nos vai na Alma” para celebrar a identidade portuguesa

A Cerveja Sagres estreou esta semana a sua nova campanha “Somos o que nos vai na Alma”, um manifesto emocional que pretende refletir e celebrar a riqueza e a complexidade da identidade portuguesa.

Com criatividade da McCann, consultoria da Proud e produção da Playground, a iniciativa surge com presença em televisão, digital e outdoor, tendo como banda sonora o tema ‘Desfado’, de Ana Moura.

Sob a voz de Carlão, o manifesto “Alma Portuguesa” dá o mote à campanha, assumindo-se como um convite à reflexão sobre o que nos define como povo. “O que nos vai na alma?” é a pergunta que impulsiona a narrativa, espalhada em modo teaser pelas ruas e plataformas digitais, desafiando os portugueses a pensarem sobre a sua essência.

Com esta campanha, a marca propõe-se mostrar que a alma portuguesa é feita de contrastes e contradições, uma mistura de orgulho e humildade, de força e ternura, de tradição e modernidade. “Somos de pimba e de fado”, resume a campanha, numa tentativa de traduzir em imagens e sons aquilo que, afinal, “não se explica, sente-se”.

Segundo Catarina Ferraz, responsável de marketing, “a Cerveja Sagres é feita de orgulho, de memórias, de um património que une os portugueses. Mais do que uma cerveja, a Sagres faz parte da nossa cultura, tem Alma Portuguesa e sabor a casa. Com esta nova campanha, queremos mostrar e celebrar tudo o que nos torna únicos, como as tradições e contradições na forma como vivemos, sentimos e partilhamos todos os momentos. Porque esta Alma Portuguesa, Somos Nós!”.

A “Alma Portuguesa” será também ativada ao longo do ano em diferentes áreas, da música ao desporto e à cultura, reforçando a ligação emocional da Sagres aos portugueses e a todos os que escolhem Portugal como casa.

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Nacional estreia-se no segmento de granolas com duas novas referências

Esta estreia assinala a entrada da empresa num novo segmento, apostando numa combinação de tradição artesanal e inovação contemporânea.

A Nacional acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento de duas granolas: Frutos Secos e Sementes, e Chocolate Salgado.

As novas granolas são cuidadosamente tostadas no forno, um processo que intensifica a textura crocante e realça os sabores naturais dos ingredientes. A Granola de Frutos Secos e Sementes combina noz pecan, caju, pistáchio, sementes de abóbora verdes e linhaça dourada, enquanto a Granola de Chocolate Salgado une chocolate negro e sal marinho, oferecendo um sabor sofisticado. Ambas as variedades têm como base a aveia integral.

Joana Carvalho, gestora da categoria de cereais da Nacional, destaca: “Cada detalhe foi pensado para surpreender, desde a seleção criteriosa dos ingredientes até o processo no forno, que garantem um sabor único a estes produtos. O resultado são granolas que elevam a experiência de consumo a um novo patamar, combinando sabor, textura e autenticidade em cada colherada. Queremos continuar a surpreender os consumidores através de produtos que mais do que alimentos são verdadeiras experiências”.

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Retalho

Mercadona chega a Lisboa em novembro com duas novas lojas na Alta de Lisboa e na Quinta do Lambert

A entrada da empresa na capital contempla a abertura de um supermercado na Alta de Lisboa e outro na Quinta do Lambert, Lumiar. A Mercadona terminará o ano com um total de 10 lojas no distrito de Lisboa.

A Mercadona, que conta com mais de 60 lojas em Portugal, vai abrir em novembro deste ano os seus primeiros supermercados na cidade de Lisboa. Nestas duas novas lojas, localizadas na Alta de Lisboa e na Quinta do Lambert (Lumiar), a empresa prevê gerar 180 postos de trabalho.

As vagas em aberto para trabalhar nas lojas do Lumiar destinam-se a operador de supermercado e auxiliar de manutenção. Todas as ofertas de emprego têm um período de formação, com contrato efetivo, e são remuneradas desde o primeiro dia, refere a Mercadona.

Além das lojas da Alta de Lisboa e Quinta do Lambert, a empresa abrirá uma nova loja em Frielas (Loures) terminando o ano com um total de 10 lojas no distrito de Lisboa.

A cadeia de supermercados espanhola está também a reforçar a sua equipa de norte a sul do país com a integração de médicos, de forma a assegurar a saúde e o bem-estar dos colaboradores nos seus espaços laborais.

Presente em 12 distritos em Portugal, a empresa conta já com sete mil colaboradores, dos quais 1.700  incorporaram-se na empresa em 2024. “No início do ano, a empresa anunciou um aumento de 8,5 % a todos os colaboradores, aplicado desde janeiro de 2025, fixando o seu salário de entrada em 14.963,90 euros brutos anuais, com progressão salarial até 20.465,10 euros alcançados num máximo de quatro anos”, refere num comunicado.

Em 2024, a Mercadona realizou um investimento total de 219 milhões de euros em Portugal, atingiu um volume de vendas de 1.778 milhões de euros, e contribuiu com 237 milhões de euros em impostos através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia. Para 2025, a empresa tem previsto um investimento de mais 157 milhões de euros.

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Retalho

‘Aqui é Fresco’ escolhe Aveiro para a maior Convenção do setor do comércio de retalho

A rede de lojas de proximidade ‘Aqui é Fresco’, que agrega cerca de 700 pontos de venda independentes em todo o país, vai realizar a sua 14.ª Convenção nos dias 8 e 9 de junho, escolhendo, pela primeira vez, a cidade de Aveiro como palco do maior encontro anual do setor do comércio de retalho em Portugal.

A edição de 2025 representa um marco estratégico para a insígnia, ao reforçar a descentralização geográfica do evento e a ligação às regiões fora dos grandes centros urbanos. Em 2024, a convenção gerou mais de 15 milhões de euros em transações comerciais, sendo reconhecida como um dos principais momentos de negócio direto entre retalhistas, marcas e grossistas.

Com um recorde de 100 stands e a expectativa de acolher cerca de 1.500 participantes, a convenção contará com a presença de empresas e marcas de referência nacionais e internacionais. O jantar de gala integrará um espetáculo com o cantor José Cid e a entrega do Prémio Carreira, cujo vencedor será revelado durante o evento. Estão também confirmadas as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro e representantes da ASAE, AIMA e Centromarca.

Carla Esteves, diretora executiva da rede, sublinha: “Esta edição da nossa convenção irá, mais uma vez, destacar a força e a resiliência do pequeno e médio comércio de retalho, bem como a sua impressionante capacidade de adaptação e inovação. É um momento aguardado por todos os intervenientes do setor para realizar negócios, partilhar novidades e criar novas oportunidades e parcerias.”.


“As lojas de proximidade, os grossistas e as marcas encaram este evento como uma oportunidade única para negociações que lhes permitem chegar ao consumidor final com os melhores preços. A apresentação de novos produtos também é um dos
pontos altos da convenção. É este o papel da ‘Aqui é Fresco’ — usar a força da rede para garantir as melhores condições de compra”, acrescenta Carla Esteves.

Com a marca própria UP em expansão,  já com mais de 600 referências nas áreas alimentar e não alimentar, a rede prevê continuar a diversificar a oferta em 2025, com foco adicional no canal Horeca.

Sob o mote “Juntos pela Economia Circular”, a convenção de 2025 aposta fortemente na sustentabilidade. Todos os excedentes alimentares serão doados à Fundação dos Armazenistas de Mercearia (FAM), e a rede mobilizou os seus fornecedores parceiros para apoiar a Fundação do Gil com doações de produtos. A ‘Aqui é Fresco’ integra ainda a plataforma Too Good To Go e o movimento ‘Unidos Contra o Desperdício’.

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Retalho

Utilização de IA nas compras cresce 47% em Portugal

A inteligência artificial (IA) está a transformar os hábitos de consumo em Portugal. Segundo o Adyen Index: Retail Report 2025, 32% dos consumidores portugueses já utiliza IA para fazer compras, o que representa um aumento de 47% face ao ano anterior.

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A Geração Z lidera esta tendência, com 45% dos inquiridos a recorrer à tecnologia, mas o maior crescimento registou-se entre os Baby Boomers (60-78 anos), com uma subida de 85% na utilização. A maioria dos utilizadores afirma que a IA é uma ferramenta útil para se inspirar na escolha de produtos como vestuário ou refeições.

Apesar da forte adesão por parte dos consumidores, apenas 32% dos retalhistas nacionais planeia investir em IA nos próximos 12 meses para reforçar as áreas de vendas e marketing, e 31% para apoiar a inovação de produto.

O estudo revela ainda que 39% dos portugueses gostaria de comprar a partir de múltiplos canais, que inclui loja, redes sociais e e-commerce, mas apenas 39% dos retalhistas oferece atualmente uma experiência de compra unificada.

O relatório foi conduzido pela Censuswide com base numa amostra de 41.089 consumidores maiores de 16 anos em 28 países, incluindo Portugal. Os dados foram recolhidos entre 26 de fevereiro e 12 de março de 2025.

A análise com retalhistas incluiu 14.003 profissionais em 29 países, com dados recolhidos entre 10 de fevereiro e 12 de março de 2025. A Censuswide é membro da Market Research Society e do British Polling Council, cumprindo os respetivos códigos de conduta e os princípios da ESOMAR.

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O Lisboeta lança nova edição limitada com café Delta

A marca O Lisboeta acaba de apresentar uma nova edição especial que celebra dois ícones da tradição portuguesa: o salame de chocolate e o café Delta. 

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Resultado da parceria com a Delta Cafés, esta edição limitada integra o Lote Portugal, conhecido pelo seu perfil aromático e pelo papel central no quotidiano dos portugueses. À base de salame de chocolate gelado, junta-se agora o sabor marcante do café, numa criação que homenageia dois clássicos reinventados.

“As edições especiais são sempre uma oportunidade para surpreender. Desta vez quisemos fazer algo que ficasse. E sabíamos que só fazia sentido com o Lote Portugal da Delta Cafés”, afirmam os fundadores d’O Lisboeta.

Disponível em todas as lojas da marca, no site oficial e nas Delta Coffee House Experience em Lisboa, o novo sabor pode ser adquirido à unidade, em caixa de seis unidades ou de dez. Mantendo-se fiel ao seu conceito, O Lisboeta serve-se sempre gelado.

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Bebidas

Super Bock celebra os Santos Populares em mais de 200 locais de Lisboa

A Super Bock volta a marcar presença nas Festas de Lisboa com a nova campanha “É um milagre dos Santos”, reforçando a ligação da marca à tradição dos Santos Populares.

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Este ano, a marca estará presente em mais de 200 locais da capital, entre arraiais, pontos de venda, ativações e experiências.

Patrocinadora oficial das Festas de Lisboa, que integram os Arraiais e as Marchas Populares, a Super Bock aposta numa campanha que celebra os reencontros, os momentos partilhados e a alegria dos amigos, elementos centrais desta época festiva. “É um milagre dos Santos” sublinha o espírito único destas celebrações, onde até “o amigo poupado paga rodadas” e “o amigo caseiro passa a noite fora”.

A presença da marca será visível em vários arraiais emblemáticos, como o Grande Arraial de Benfica, os Santos à Campolide, e nas festas de bairros como Caselas, Mouraria, Bica, Carnide, Santa Catarina e Navegantes, entre outros.

Bruno Albuquerque, diretor de marketing cervejas e patrocínios do Super Bock Group, sublinha: “a Super Bock é a marca da Amizade e dos momentos partilhados. Estar nas Festas de Lisboa enquanto Patrocinador Oficial é estar onde a amizade acontece – sem filtros e de forma genuína -, com tudo o que faz dos Santos Populares uma celebração tão nossa e única. Queremos continuar a ser a cerveja que acompanha os reencontros, os abraços, os brindes e a alegria dos amigos”.

A campanha estará também presente em social media, mupis, outdoors nas estações de metro e táxis, contribuindo para consolidar a Super Bock como um símbolo das celebrações populares lisboetas.

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