Na vindima mais precoce da sua história, Adega de Vidigueira estima menos produção mas de melhor qualidade
A vindima de 2023 é a mais precoce da história da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito. Quem o diz é Vasco Moura Fernandes, diretor de enologia e produção […]
Rita Gonçalves
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A vindima de 2023 é a mais precoce da história da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito. Quem o diz é Vasco Moura Fernandes, diretor de enologia e produção da adega fundada em 1960. “Iniciámos a vindima a 7 de agosto, a data mais precoce da nossa história. Há uns anos, por esta altura, estávamos em início de vindima. Agora, estamos a finalizar. Deveremos terminar a vindima já no final da próxima semana”, disse o enólogo ao jornal Hipersuper.
A antecipação das vindimas é uma das consequências das alterações climáticas. “Falta de água no solo” e “temperaturas elevadas desde o início do ciclo vegetativo” são exemplos do impacto das mudanças no clima na produção de uva que, nesta campanha, contribuíram para uma quebra na produção. “No ano passado, a vindima bateu valores recorde com 10 milhões e 600 toneladas de uva. Neste momento, estamos com nove milhões e iremos ficar muito próximos dos dez milhões”, adianta o enólogo.
Apesar de esperar uma quebra de produção na ordem de 5%, em relação ao ano passado, Vasco Moura Fernandes está “muito otimista” em relação ao resultado global desta campanha.
“As maturações estão muito equilibradas. Em termos de qualidade, esperamos um ano melhor do que o do ano passado, que foi muito difícil quer em termos técnicos de viticultura como de enologia. Este é um ano de maturações muito mais equilibradas, apesar de ter acontecido tudo muito mais cedo”, disse o enólogo.
A Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito é o maior produtor da região Baixo Alentejo, com uma produção média de sete milhões de litros de vinho por ano, resultado da exploração de 1370 hectares de vinha dos seus 267 cooperadores.