ANIL apela às cadeias de distribuição: É preciso subir o preço do leite para evitar falências e dificuldades de abastecimento de lacticínios nacionais
A associação apela às cadeias de distribuição, nomeadamente ao Lidl: “Não podem continuar a assistir passivamente ao previsto desaparecimento da produção nacional, não acompanhando o esforço já suportado pela indústria do aumento dos custos de produção”
Rita Gonçalves
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A Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) veio a terreiro fazer um apelo às grandes cadeias de distribuição: a indústria de lacticínios vive “um grande desespero pela impossibilidade de conseguir repercutir nos seus preços de venda os importantes aumentos de custos, de diversa natureza, seja de matéria prima, embalagens e energia, entre outras”.
Em comunicado enviado às redações, a ANIL declara que esta situação conduzirá, já no curto prazo, à falência de muitas empresas, “com as evidentes consequências sociais para os seus trabalhadores e com real impacto no abastecimento de lacticínios nacionais ao mercado”.
“Esta circunstância continuada no tempo, denota uma total falta de respeito pelos esforços que a indústria está a fazer para manter a produção e a atividade da fileira do leite em Portugal. De modo geral, no continente e desde outubro de 2021, foram feitos aumentos de preço de aquisição de leite aos produtores, que totalizam já 9,5 cêntimos por litro, o que representa um aumento superior a 30%”, continua a ANIL.
No documento, a associação fala diretamente para as cadeias de distribuição, nomeadamente para a rede de supermercados Lidl: “Não podem continuar a assistir passivamente ao previsto desaparecimento da produção nacional, não acompanhando o esforço já suportado pela indústria do aumento dos custos de produção. Assumindo as suas responsabilidades enquanto atores últimos da fileira, terão que considerar a absoluta necessidade de subida de preços, particularmente ao nível das marcas de distribuição, traduzindo-o em valor aceitável pelo consumidor”, termina a associação.