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Supermercados com 1.000 metros quadrados podem apenas ter 40 clientes

O Governo determinou no último domingo restrições ao acesso do público a todas as superfícies comerciais e espaços de restauração e bebidas. Numa portaria que entrou no domingo em vigor, […]

Filipe Pacheco
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Supermercados com 1.000 metros quadrados podem apenas ter 40 clientes

O Governo determinou no último domingo restrições ao acesso do público a todas as superfícies comerciais e espaços de restauração e bebidas. Numa portaria que entrou no domingo em vigor, […]

Filipe Pacheco
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retalhoO Governo determinou no último domingo restrições ao acesso do público a todas as superfícies comerciais e espaços de restauração e bebidas.

Numa portaria que entrou no domingo em vigor, os espaços de comércio a retalho e as grandes superfícies estão impedidas de ultrapassar uma ocupação “máxima indicativa de 0,04 pessoas por metro quadrado de área”.

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“Significa esta disposição que, no limite, um centro comercial, conjunto comercial, ou uma loja, comércio a retalho, não deverão ter uma ocupação simultânea superior a 4 pessoas por cada 100 metros quadrados, excluindo os trabalhadores e prestadores de serviços”, refere um comunicado do Ministério de Estado, da Economia e da Transição Digital.

A título de exemplo, uma loja do Lidl com 1.400 metros quadrados só poderá ser ocupada por 56 pessoas. Um supermercado da Mercadona com 1.900 metros quadrados poderá ter apenas, no seu interior, 76 clientes.

O centro comercial Colombo, em Lisboa, com 114.131 metros quadrados, só permitirá 4.565 pessoas.  “A situação excecional que se vive no momento atual e a proliferação de casos registados de contágio de COVID-19 exige a aplicação de medidas extraordinárias e de caráter urgente, entre as quais medidas que aumentem as possibilidades de distanciamento social e isolamento profilático”, explica o Governo.

A portaria que entrou no domingo em vigor realça ainda que “o rácio fixado permite uma circulação nestes estabelecimentos que salvaguarda as recomendações de distanciamento social vigentes, sem prejuízo de os operadores económicos estabelecerem valores mais restritivos”.

Ainda no domingo, alguns  comerciantes manifestaram-se em vários centros comerciais para defender o encerramento das grandes superfícies, como ocorreu no Colombo, no Vasco da Gama e no Almada Fórum, na zona de Lisboa.

No último sábado, a Ingka Centres anunciou que os lojistas do MAR Shopping Matosinhos e do MAR Shopping Algarve poderão reduzir os horários de funcionamento para o período entre 12h e as 20h. Também a Sonae Sierra avançou com a mesma medida.

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Mango reforça negócio online

A Mango, pioneira na Europa com o lançamento do e-commerce em 2000, está a expandir o seu canal online com a entrada em 12 novos países.

Hipersuper

A Mango reforçou o negócio online com a entrada em 12 novos mercados, principalmente em África. A empresa começou a operar de forma online em Angola, Belize, Brunei, Guiné Equatorial, Gabão, Gâmbia, Honduras, Laos, Mongólia, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e Togo e tem agora uma presença internacional em mais de 120 mercados em todo o mundo.

“A entrada da Mango em 12 novos países reforça a sua presença internacional e leva a nossa proposta de valor e a nossa paixão pela moda a novos mercados. Desde a criação do nosso canal online, o objetivo foi sempre o de chegar a todo o mundo para estarmos mais próximos dos nossos clientes. Hoje, quase 25 anos após o lançamento do nosso e-commerce, estamos presentes em mais de 120 mercados em todo o mundo, com um canal de vendas online disponível em 25 línguas.”, sublinha Elena Carasso, online and customer director da Mango, em comunicado.

A Mango é uma das empresas de moda da Europa com maior inserção do canal online na sua atividade e em  2023 consolidou o seu crescimento, ultrapassando pela primeira vez os 1.000 milhões de euros em faturação, o que representa 33% do total de receitas. A empresa criou o seu site em 1996 para dar a conhecer a marca a nível mundial e, mais tarde, em 2000, lançou o seu e-commerce, dez anos antes dos seus concorrentes, tornando-se uma das primeiras empresas de moda a iniciar o comércio online na Europa.

Marlies Hersbach é a nova E-commerce Executive Director da Mango

Marlies Hersbach é a nova E-commerce Executive Director da Mango, uma nomeação que faz parte do Plano Estratégico 2024-2026 da empresa, que tem como objetivo atingir mais de 4.000 milhões de euros em faturação até 2026. Com uma relevante experiência no sector, Hersbach será responsável pelo desenvolvimento, liderança e execução da estratégia de negócio online da empresa, reportando diretamente a Elena Carasso, Online and Customer Director da Mango e membro do Comité de Direção.

Anteriormente, Hersbach ocupava o cargo de Internacional Retail Director da Mango em França, supervisionando a estratégia de lojas para o mercado francês. Yann Bayon, atual Regional Retail Manager da região de Paris, passará a ocupar o cargo até agora da responsabilidade de Marlies Hersbach.

Antes de ingressar na Mango em 2022, Hersbach ocupou vários cargos relacionados com e-commerce em empresas do setor da moda, incluindo a Kiabi e a Pimkie. Hersbach é licenciada em Língua e Cultura Francesa e tem uma especialização em Comunicação Intercultural pela Universidade de Utrecht.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Ana Montenegro, Diretora de Marketing e Comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV
Bebidas

Sabe bem neste verão: a sugestão de Ana Montenegro, diretora de marketing e comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV

Gatão, é o vinho que sabe bem no Verão!, garante Ana Montenegro, diretora de marketing e comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV.

Hipersuper

“Falar de Gatão em lata é falar de quem gosta de experiências novas, é falar de liberdade de escolha e busca pela funcionalidade! É aproximar o vinho ao quotidiano, com a autenticidade e irreverência de sempre! É falar de carácter, atitude, sustentabilidade, criatividade e mente aberta, livre de fronteiras e barreiras. É ser Gatão, seguindo sempre o seu instinto! É ter lata perante a vida! É perfeito o ano inteiro, mas se me perguntam o que sabe bem no verão, a resposta é fácil: Gatão pois então, o vinho mais cool e trendy da estação! ”, refere Ana Montenegro, diretora de Marketing da Sociedade dos Vinhos Borges e Grupo JMV.

A histórica marca portuguesa de 1905 continua a dar que falar. E se já tinha uma grande lata, hoje lata não lhe falta para conquistar ainda mais consumidores. Depois do lançamento do Gatão Lata Branco em 2021, o Gatão Rosé e Tinto em Lata completam a família e chegaram este mês ao mercado para um Verão ainda com mais emoção.

Assim como o Gatão Vinho Branco em lata, estas duas novidades, Gatão Vinho Rosé e Gatão Vinho Tinto em lata, trazem consigo um conceito inovador e trendy aliado a um design criativo e contemporâneo, já premiado, assim como uma imagem jovem e fresca, tal e qual o perfil destes vinhos.

Com o objetivo de conquistar um público mais jovem, Ana Montenegro garante que é a companhia ideal para momentos de convívio entre amigos, ideal para um consumo na praia, piscina, campo ou mesmo para um picnic.

À sua abertura fácil e rápida, juntam-se a facilidade de transporte e a maior rapidez na refrigeração. O novo formato de 250 ml proporciona um consumo responsável e sustentável, sendo ainda mais amigo do ambiente, reduzindo a pegada de carbono.

Estima-se que a taxa global de reciclagem da lata de alumínio é cerca de três vezes superior ao vidro. À menor energia necessária para refrigeração, junta-se também a menor energia requerida para o transporte da lata: menos espaço e menos peso, lembra a diretora de marketing e comunicação dos Vinhos Borges e Grupo JMV.

O Gatão Branco revela-se jovem, fresco, com baixo teor de álcool, notas citrinas vibrantes, com um perfil refrescante e sedutor. Em prova o Gatão Rosé apresenta-se com um aroma jovem, fresco e rico em notas de fruta vermelha, como morango e framboesa, completando-se com uma boca viva e gulosa. O Gatão Tinto destaca-se pela frescura das notas de frutos silvestres, numa boca macia, elegante e atraente.

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Aldi abre no Pombal

Localizada junto à Estrada Nacional 1 / IC2, esta nova unidade é a nona no distrito de Leiria e a 148ª em território nacional, consolidando a expansão da retalhista em Portugal.

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A Aldi Portugal inaugura a sua primeira loja em Pombal esta quarta-feira. Localizada na Rua do Aduguete, junto à Estrada Nacional 1 / IC2, esta nova unidade é a nona no distrito de Leiria e a 148ª em território nacional, consolidando a expansão da retalhista em Portugal.

Com uma área de vendas de 1.040,40 m² e estacionamento exterior com 100 lugares, a nova loja pretende proporcionar aos pombalenses uma experiência de compra moderna, simples e conveniente. O estacionamento inclui postos de carregamento para veículos elétricos, lugares para pessoas com mobilidade reduzida, dogs parking e suporte para estacionamento de bicicletas. Para melhorar o acesso à loja, foi construído um novo arruamento, denominado “Rua do Aduguete”, bem como uma rotunda no IC2, que irá também permitir um fluxo automóvel mais eficiente nesta via. O espaço está equipado com iluminação LED e um sistema inteligente de regulação de intensidade luminosa, além de contar com a pré-instalação de painéis fotovoltaicos, alinhando-se com a política de sustentabilidade da Aldi.

A abertura desta nova loja vai criar 14 postos de trabalho, com a maioria dos novos colaboradores a residir no concelho, uma vez que foi priorizado o recrutamento local, avança a Aldi. Irá permitir igualmente a reintegração no mercado de trabalho a onze destes colaboradores, que se encontravam em situação de desemprego. A nova loja em Pombal também trará benefícios para a comunidade local, através da parceria com o Centro Social Paroquial de Almagreira, uma IPSS que apoia idosos e que passará a receber os excedentes alimentares da loja, ajudando a apoiar mais de 90 pessoas.

Esta nova loja faz parte de um ambicioso plano de expansão que prevê a abertura de 200 lojas em Portugal num futuro próximo, com foco em novas zonas do país e no reforço da cobertura no Norte, Centro e Sul, incluindo o interior. Em 2023, a ALDI abriu 19 novas lojas, e a inauguração em Pombal é já a sétima de 2024, preparando-se para abrir em breve uma nova loja em São Marcos.

 

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Alimentar

“Portugal está no top seis dos países produtores de pera da Europa”

“A DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor”, sublinha ao Hipersuper, Filipe Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), associação que representa cerca de 90% da produção de pera em Portugal.

Portugal é um dos principais produtores de pera da Europa. Quanto representa a produção nacional em percentagem do global europeu? E o que faz de Portugal um grande produtor?
Portugal está no top seis dos países produtores de pera da Europa, a par da Bélgica, Holanda, França, Espanha e Itália, oscilando a posição entre o quarto e o quinto lugar conforme os anos. Em 2023 produzimos 8% do total das peras europeias, que acaba por ser um valor relevante, tendo em conta a quebra da colheita e o facto de em área sermos comparativamente mais pequenos que os outros países produtores e a produção praticamente se restringirem à Região Oeste.
Portugal é um grande produtor porque a variedade Rocha constitui uma das mais importantes em termos de produção a seguir à Conference e Williams. Além disso temos a capacidade de fornecer uma parte importante do mercado nacional e também uma grande capacidade de exportação, sendo um importante fornecedor quer do mercado europeu, estando presente em importantes cadeias de supermercados, mas também de mercados fora da Europa. No que toca à Pera Rocha, a preferência dos consumidores internacionais extravasa o denominado ‘mercado da saudade’ e é um dos produtos agrícolas referência de Portugal.
No mercado nacional a DOP Pera Rocha do Oeste tem sido determinante para o setor, porque a marca coletiva Rocha do Oeste tem uma importante aceitação no mercado e tem unido os produtores em torno de estratégias comuns em termos daquilo que o consumidor encontra no supermercado, quer ao nível da imagem, mas também ao nível da qualidade. No mercado externo tem sido importante em mercados específicos como é o caso do alemão, que é muito exigente. Noutros mercados o facto de ser Rocha e das suas características únicas em termos de sabor, qualidade, resistência ao transporte e longa-vida de prateleira tem sido por si só uma mais-valia.

Que desafios estão a trazer, e irão trazer, as alterações climáticas à produção de Pera Rocha? E de que forma os produtores estão a preparar-se?
As alterações climáticas têm trazido desafios sobretudo a três níveis: instabilidade na quantidade da produção, devido a condições climáticas anormais nas várias fases do ciclo produtivo – por exemplo falta de horas de frio no inverno, calor anormal na fase da floração ou seca devido à falta de precipitação; impacto das doenças, em consequência de condições climáticas propicias à sua proliferação; a ocorrência de fenómenos extremos.
A estes acrescem as restrições ao nível da utilização de substâncias ativas determinantes para o setor, que reduzem as ferramentas disponíveis no combate a pragas e doenças e que podem trazer consequências muito negativas ao nível da capacidade da União Europeia de produzir os seus próprios alimentos, obrigando a importar produtos de geografias com regras e controlo menos apertado.
No que toca à instabilidade da produção decorrente de condições climáticas anormais a atuação é limitada, porque são circunstâncias impossíveis de controlar ou de prever. Relativamente às doenças, para além da investigação em torno de novos instrumentos de luta, há ainda o projeto de ‘Melhoramento da Pera Rocha’, que o INIAV vai desenvolver em parceria com a ANP. Procuramos também, em conjunto com outros parceiros, criar condições para que os nossos técnicos possam comunicar entre si sobre as melhores práticas culturais.
No caso dos fenómenos extremos, do qual o escaldão do ano passado foi a situação mais recente e complexa, a solução poderá passar pela colocação de redes de proteção -complexa num momento em que a rentabilidade do setor está abalada pela redução da produção – e pela inclusão do escaldão nos riscos cobertos pelos seguros de colheita bonificados do IFAP para a fruticultura, situação que não se verifica atualmente e cuja alteração já solicitamos ao Ministério da Agricultura.

Nesse sentido, o que vai ser desenvolvido ao abrigo do Memorando de Entendimento que a ANP assinou com o INIAV?
O Memorando de Entendimento que a ANP assinou com o INIAV assume o compromisso conjunto de executar o Programa de Melhoramento Genético da Pera Rocha. Trata-se de uma iniciativa determinante para o setor e cuja concretização, com bons resultados, esperamos, será o grande desafio da década para o setor.
O Programa tem o objetivo de encontrar uma ou mais soluções de pereira, Rocha, de preferência) com maior resistência ao fogo bacteriano e estenfiliose, e que em simultâneo tenham produção adequada em termos de qualidade e quantidade.

Que outros desafios se apresentam ao setor? E que oportunidades?
O maior desafio neste momento é conseguir produzir Pera Rocha de qualidade e em quantidade. Mas existem outros, nomeadamente assegurar a rentabilidade dos produtores e da atividade, o rejuvenescimento do setor, a gestão da água, a comunicação e a promoção no mercado interno e externo, só para citar alguns.
Se conseguirmos ultrapassar os desafios elencados teremos um mundo de oportunidades: reforçar a presença em alguns mercados europeus, chegar a novos mercados…

Para a colheita de 2024, a ANP antecipou que a produção nacional de Pera Rocha deverá recuperar face a 2023 (á semelhança de Itália e França), mas que continuará longe do seu potencial médio de produção. Confirma que ficará 35% abaixo de um ano normal? E quanto deverá aumentar, em relação a 2023?
Aquilo que podemos apresentar neste momento é uma previsão, com base na situação atual e no seu desenvolvimento expectável. Isto é, se a produção continuar a evoluir normalmente pensamos atingir as 123 mil toneladas, considerando o universo dos associados da ANP, que representam cerca de 90% da produção de pera em Portugal.
Estamos a mais de um mês da colheita e até lá muito pode acontecer. Exemplo disso foi a colheita de 2023, em que a produção real ficou aquém do que era expectável resultado principalmente do escaldão ocorrido em agosto e da evolução negativa de questões fitossanitárias.

Que balanço faz do Interpera 2024 (Congresso Internacional da Pera)?
O balanço é mesmo muito positivo. Para além do número de participantes – tivemos a maior afluência de sempre, desde que começou o Interpera, o que atesta um setor atento e informado em Portugal – foram apresentadas as primeiras perspetivas relativamente à campanha de 2024 que são um foco importante de debate deste evento e foram abordados assuntos determinantes para o setor e os seus envolvidos. Saliento ainda o quão este evento contribuiu para o networking e o estreitar de relações com os nossos parceiros das várias áreas e o sentimento de que a Pera Rocha do Oeste é um produto nacional fundamental, que importa defender e valorizar.
Não posso deixar de mencionar a presença do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, que deixou uma mensagem de apelo à entreajuda entre todos os profissionais para enfrentar os desafios do setor e realçou a necessidade de valorizar e defender o produto Pera Rocha que é, em si, parte de Portugal e uma mais-valia ligada ao nosso território. O Interpera foi também uma oportunidade para mostrarmos o contexto da nossa Pera Rocha para o mercado externo, em termos de produção, conservação e investigação.

Quais são as tendências atuais para o consumo de pera que o congresso trouxe a palco?
Esse foi precisamente um dos temas abordados no Interpera. Dados da consultora alemã AMI dão conta da tendência de redução do consumo de pera, por oposição ao crescimento das ‘frutas da moda’. O caminho para inverter, ou pelo menos, atenuar, esta tendência pode passar pela promoção e comunicação nacional e internacional, que é uma necessidade que a ANP tem bem identificada em relação à Pera Rocha.

Há expectativa de aumento de volume e valor na exportação em 2024? Qual foi o volume e receitas geradas em 2023?
O volume de exportação está dependente da quantidade que conseguirmos produzir. Em anos de baixa produção, como foram os casos de 2022 e 2023, o setor mantém o compromisso de fornecimento do mercado nacional, mesmo que em termos de rentabilidade isso se traduza em resultados menos positivos, pelo que a exportação nos últimos três anos rondou os 60%. Ainda não temos fechados os números da campanha de 2023/2024, mas o volume de receita rondará os 85 milhões de euros.

Para quantos países é exportada a Pera Rocha e quais são os principais mercados? Há novos mercados em potencial, de entrada e/ou de crescimento?
Nos últimos anos a Pera Rocha foi exportada para 20 países com três destinos a assumirem uma posição de destaque (90%) no ranking: 50% Europa, nomeadamente Reino Unido, Espanha, França e Alemanha, 20% para o Brasil e 20% para Marrocos.
Enquanto a produção se mantiver abaixo do potencial produtivo não faz sentido procurar novos mercados, uma vez que a capacidade de fornecer os mercados tradicionais é limitada.

Entrevista publicada na edição 425.

 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Não Alimentar

Sabe bem neste verão: a sugestão de Carola Schumacher, senior product developer da Ringana

Porque a proteção da pele dos bebés e crianças é primordial, Carola Schumacher sugere o Fresh baby sunscreen SPF 50 da Ringana para que bebés e crianças possam desfrutar do verão em segurança e com muita diversão.

Hipersuper

A senior product developer da Ringana sublinha que “a proteção da pele de bebé contra a radiação UV é fundamental devido ao facto da sua vulnerabilidade ser maior. A pele do bebé é mais fina, mais sensível e tem a função de barreira subdesenvolvida, o que a torna mais suscetível a queimaduras solares agudas, causando desidratação e até insolação” e lembra que “a exposição precoce aos raios UV está fortemente associada a um risco acrescido de cancro da pele na vida adulta”.

É por isso que recomenda que as crianças “evitem expor-se diretamente ao sol, que usem sombra e vestuário de proteção e, simultaneamente, o nosso protetor solar para bebés e crianças: o Fresh baby sunscreen SPF 50”, um produto especialmente concebido para as necessidades dos mais novos para ajudar a prevenir os riscos já enunciados e para proteger a sua pele delicada. “Estes feitos são possíveis pela nossa fórmula inovadora que recorre a filtros minerais que proporcionam uma proteção eficaz contra os raios UV nocivos”, acrescenta.

 

Sobre o autorHipersuper

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ESG

Portugal assume presidência da EUWMA através da FENAREG

A gestão e armazenamento da água é o tema eleito pela FENAREG para a presidência portuguesa da União Europeia de Associações de Gestão da Água, que se inicia a 9 de setembro e prolonga-se por 2025.

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A Federação Nacional de Regantes de Portugal vai assumir a presidência da União Europeia de Associações de Gestão da Água (EUWMA, no original em inglês) para o período de 2024/2025. A passagem da presidência europeia para Portugal terá lugar durante a reunião anual da EUWMA , que decorre de 8 a 10 de setembro em Évora, e ocorre “num momento em que a modernização e o consumo racional e eficiente da água se está a tornar um imperativo à escala global, em particular no contexto dos terrenos agrícolas regados”, sublinha a FENAREG.

“Vivemos um momento muito desafiante, mas também de muitas oportunidades de modernização e inovação. O regadio tem um efeito estruturante particularmente significativo na agricultura dos países europeus, afirmando-se como um fator de competitividade e resiliência das explorações agrícolas e dos territórios rurais”, refere o presidente da FENAREG.

José Núncio defende ainda uma “profunda mudança” na forma como a água é captada, transportada, armazenada e gerida, “de forma a permitir que o regadio se torne mais sustentável e capaz de responder às necessidades criadas pelas alterações climáticas, irá transformar completamente a forma como fazemos agricultura e como tratamos a água”.

Questões que levaram a FENAREG a escolher como tema da presidência portuguesa da EUWMA. a ‘Gestão e o Armazenamento da Água’

“O desafio da água, será provavelmente o maior do nosso século e passa por uma transformação profunda que já está em curso, que exige inovação contínua, conhecimento, tecnologia, mas também vontade política. Para sermos bem-sucedidos, é imperativo mobilizar regiões, instituições supranacionais, países, governos, associações setoriais, agricultores e regantes num esforço conjunto de mudança que terá de ser transversal, até porque dele dependerá largamente a sobrevivência da própria humanidade”, destaca o presidente da FENAREG.

Évora recebe reunião da EUWMA

A FENAREG será a anfitriã, de 8 a 10 de setembro, em Évora, da reunião da União Europeia de Associações de Gestão de da Água, organização de topo da União Europeia, que representa as instituições gestoras de água de 10 estados-membros (Bélgica, Itália, Hungria, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Reino Unido, Roménia e Holanda).

A agenda do evento, subordinado ao tema ‘Gestão e Armazenamento da Água’, contará com a apresentação da ‘Água que Une’, “um compromisso com a gestão sustentável da água, através de uma abordagem holística, multissetorial e colaborativa e que resulta de uma estratégia interministerial”, informa a FENAREG.

A iniciativa, que será apresentada por Carmona Rodrigues, inclui um novo Plano Nacional da Água (PNA 2035) e será financiada através de diversos instrumentos, entre os quais o PT2030, o PRR, o Fundo Ambiental, o InvestEU e o BEI.

Além dos assuntos de gestão corrente anual da EUWMA, os responsáveis das várias associações europeias de gestão da água irão nesta ocasião debruçar-se sobre a gestão e o armazenamento da água no espaço europeu e em cada um dos países membros, debater, analisar e aprofundar os temas relacionados com a Lei do Restauro da Natureza e Gestão do Risco de Inundações, entre outros temas, bem como dar a conhecer os desenvolvimentos institucionais e de gestão da água nos vários países membros.

A FENAREG é uma associação sem fins lucrativos e de utilidade pública com âmbito nacional, fundada em 2005, com a missão de defender e promover o desenvolvimento sustentado e a competitividade do regadio. Reune 33 associados que representam mais de 28 mil agricultores regantes e significam mais de 98% do regadio organizado nacional.

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Alimentar

Abertas as candidaturas para a 6ª edição do programa Unleashed by Purina

A Purina já acelerou 33 startups e pretende acelerar até 10 novos negócios de PetCare em 2025.

Hipersuper

Estão abertas as candidaturas para a 6ª edição do programa Unleashed by Purina. Este programa inovador, impulsionado pelo Purina Accelerator Lab, é direcionado a startups de todo o mundo que estão a desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a vida dos animais de companhia e das pessoas que os amam.

As candidaturas estão abertas até 30 de setembro de 2024 e os vencedores serão revelados em fevereiro de 2025.

O Unleashed by Purina tem-se destacado como um catalisador para startups disruptivas, oferecendo uma plataforma única para o crescimento e desenvolvimento de novas ideias. Nesta edição, a Purina está particularmente interessada em projetos que utilizem Inteligência Artificial para impulsionar a inovação no setor dos cuidados para animais de companhia.

“A indústria dos animais de companhia sempre foi impulsionada pela inovação e continua orientada para o crescimento. As startups estão a liderar o caminho quando se trata de alavancar a tecnologia na indústria dos animais de companhia. À medida que a inteligência artificial se torna mais presente, estamos entusiasmados para ver como as startups podem adaptar esta tecnologia para melhorar a vida dos animais de companhia. Trabalhar com startups de todo o mundo dá-nos a vantagem de abordar os desafios de forma diversificada. Testámos e aprendemos com as nossas startups e todas as partes beneficiaram da jornada, que melhora a cada ano, e estou realmente entusiasmada com a nossa 6ª edição e com o crescimento contínuo da nossa rede Unleashed!”, sublinha Kim Bill, diretora do Purina Accelerator Lab.

Segundo a Purina, desde a sua criação, o Unleashed já atraiu mais de 1.400 inscrições de 50 países e apoiou com sucesso 33 startups, disponibilizando soluções significativas para tutores de animais de companhia em todo o mundo. Em alguns casos, a colaboração da Purina com as startups vencedoras passou de uma aceleradora para um acordo comercial ou incubação. Um exemplo disso é a Dogamí, uma startup da edição de 2023, que a Purina tem apoiado no desenvolvimento de uma comunidade de pessoas que gostam de animais, que podem demonstrar esse afeto através da tecnologia. Outro exemplo é a Feragen, vencedora em 2022, que oferece testes genéticos aos criadores para melhorar a saúde dos cães de raça pura, com o objetivo de ajudar a resolver o problema das más práticas de criação.

Em 2025, o Unleashed pretende acelerar até 10 startups disruptivas com os vencedores a terem a oportunidade de trabalhar diretamente com especialistas, recebendo orientação e apoio contínuo e acesso à rede de contatos da Purina e do Unleashed.

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Retalho

Setembro é mês da feira do vinho e queijo nos supermercados Apolónia

O evento acontecerá entre 05 e 22 de setembro na rede de supermercados Apolónia, com a colaboração de chefs e sommeliers.

Hipersuper

A feira do vinho e do queijo vai fazer a harmonização destes dois produtos gastronómicos nacionais, numa seleção de mais de 450 vinhos e cerca de 200 queijos, com promoções até 50%, avançam os responsáveis.

Este ano, a marca portuguesa decidiu inovar e em vez de realizar a 14ª edição da Feira do Vinho, optou por avançar com um novo conceito que visa potenciar a qualidade e variedade da sua Garrafeira e Charcutaria, que são das maiores e mais prestigiadas do país.

Para além das três lojas físicas da rede Apolónia – Almancil, Galé (Albufeira) e Lagoa – a feira acontece também na loja online desta insígnia de retalho, que criou um catálogo com promoções até 50%, e sugestões para um pairing de vinho e queijo por cada região vinícola nacional. A seleção foi feita por 19 chefs e sommeliers provenientes de alguns dos melhores restaurantes do Algarve, informa a empresa.

Alda Gonçalves, responsável de Charcutaria

Alda Gonçalves, responsável de Charcutaria

Já os vinhos internacionais contam com 11 secções/regiões: Espanha, França, Itália, EUA & Canadá, África do Sul, Chile, Argentina, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha (novidade este ano) e Champagne. “Por curiosidade, o prestigiado Petrus, um dos vinhos mais caro do mundo, estará em destaque nas ofertas”, informa.

Os queijos estarão organizados por países: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suíça, Itália, Grécia, Reino Unido e EUA.

“Este ano quisemos inovar e ao vinho juntámos queijos de qualidade superior, criando oportunidades únicas de descoberta e degustação. Com o apoio de chefs e sommeliers reconhecidos, apresentamos harmonizações exclusivas que realçam o melhor de cada produto. Além dos 19 convidados, contamos também com harmonizações selecionadas pelos nossos especialistas, Arlindo Ribeiro, responsável pela Garrafeira de Almancil e pela variedade de vinhos das nossas lojas, e Alda Gonçalves, com exatamente as mesmas funções, mas na Charcutaria. Para nós é um orgulho tê-los neste projeto. Convidamos todos a descobrir esta seleção cuidadosamente curada e a apreciar o melhor que Portugal e o mundo têm para oferecer”, sublinha Ângela Sarmento, diretora de Marketing e Comunicação.

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Bebidas

Port Wine day regressa a 10 de setembro para celebrar o vinho do Porto

A edição de 2024 do Port Wine day, realizada pelo IVDP, decorre a 10 de setembro e assinala os dez anos do um evento que celebra o vinho do Porto.

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O vinho do Porto volta a ser celebrado no próximo dia 10 de setembro e com ações que perduram até ao final do mês. O Port Wine day’ é promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), para celebrar o dia 10 de setembro de 1756, data na qual o Marquês de Pombal instituiu a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, ficando, assim, regulamentada a mais antiga região demarcada vinícola do mundo, o Douro Vinhateiro.

A edição de 2024, que celebra também os dez anos do evento, conta com um programa vasto. Haverá uma masterclasse que vai apurar a evolução do Porto Vintage 1994. O alerta para a importância da sustentabilidade e das questões climáticas na produção e comércio do vinho do Porto mantém-se nas prioridades do IVDP e, por isso, continua a fazer parte do programa a entrega das distinções ‘Douro + Sustentável’. A encerrar as comemorações, pela primeira vez, o Mercado do Bolhão será palco da Sunset Party do Port Wine day, com a promoção de cocktails com vinho do Porto, junto do público consumidor.

As distinções ‘Douro + Sustentável’ vão ser entregues nas áreas da viticultura, da enologia, do enoturismo e revelação, logo no dia 10 de setembro, na Casa da Música.

A masterclasse ‘Os 30 anos do Porto Vintage 1994’, vai ter lugar a 19 de setembro no Salão Nobre do IVDP e vai mostrar a evolução deste vinho, produzido num ano de excecional qualidade do século passado. A prova será conduzida por especialistas do IVDP e contará, ainda, com a participação de enólogos das empresas representadas.

No dia seguinte, a festa em homenagem ao vinho do Porto acontece no Mercado do Bolhão, com a presença de 30 produtores. No mesmo dia, na cozinha do mercado do Bolhão, realiza-se uma masterclasse de cocktails com vinho do Porto intitulada ‘Porto Colours’, dirigida pelo bartender Paulo Ramos, da Cocktail Academy.

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Sabe bem neste verão: as sugestões de Cláudia Santos, brand manager da AdegaMãe

Cláudia Santos sugere vinhos frescos, elegantes e descomplexados. O verão é uma época por excelência de brancos e rosés mas a brand manager da AdegaMãe não esquece os tintos.

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Cláudia Santos, brand manager da AdegaMãe, sublinha que o verão é uma época por excelência de brancos e rosés, um tempo em que os momentos de celebração e a gastronomia convidam a vinhos frescos, elegantes, descomplexados.

Mas não esquece os tintos: “convém não esquecer, também pode ser um tempo de tintos, sobretudo se forem de perfil mais leve, vinhos com menor extração e concentração, que funcionam muito bem – como o nosso Dory Tinto, ou o nosso AdegaMãe Tinto Atlântico (um Pinot Noir muito sedutor, elegante e fresco)”.

Cláudia Santos sugere uma visita para aproveitar da melhor maneira estes dias. “A nossa estratégia é muito alavancada pela dinâmica do Enoturismo” refere, recordando que a AdegaMãe foi distinguida com o prémio de Melhor Restaurante de Enoturismo do país (prémio da APENO) e Melhor Enoturismo de Lisboa (Prémio CVR Lisboa). “Temos muitas visitas e procuramos que o nosso espaço seja precisamente um palco de experiência da prova, de acordo com a época, os produtos e a Gastronomia. Acreditamos que é esta experiência que constrói e fideliza relações com a nossa marca”, acrescenta. “Neste momento de verão, por exemplo, é muito comum desafiarmos os nossos visitantes para este perfil de vinhos, e o resultado não podia ser melhor”, diz ainda.

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