CoRe investe na Bolseira para fazer crescer a empresa em Portugal e na Europa
A Bolseira – Embalagens, que exporta mais de 70% para França vai duplicar a produção e, com a entrada em novos mercados europeus, triplicar as vendas.
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A CoRe Capital passou a representar 51% do capital da Bolseira – Embalagens, a empresa de sacos de papel de baixa gramagem instalada na Zona Industrial de Mamodeiro, em Aveiro. No dia 27 de dezembro, a sociedade gestora acionou o seu fundo de capital de risco CoRe Consolida para investir na Bolseira através de um aumento de capital. “O objetivo é consolidar um setor atomizado feito de pequenas PME nacionais e transformá-lo numa indústria alinhada com as tendências europeias de redução do plástico. A família Tribuna, que detinha a totalidade da empresa, mantem-se na gestão”, informa a CoRe Capital num comunicado.
O investimento confere a liderança da empresa à CoRe Capital, mas mantém a família Tribuna na gestão. “Será um privilégio trabalhar com os três irmãos, empresários com visão e vontade de crescer que viram neste investimento as virtudes do ‘smart money’”, afirma Martim Avillez Figueiredo, sócio da CoRe Capital e que assumiu a presidência do conselho de administração da Bolseira.
A CoRe Capital identificou um grande potencial de crescimento nesta empresa de Aveiro que exporta 78% da sua produção, já que a indústria das embalagens de papel representa mil milhões de euros de vendas em Portugal, 18 biliões de euros no mundo e, de acordo com a Statista, vai crescer a um ritmo de 11% ao ano até 2030, acompanhando a tendência internacional de desplastificação.
Com as novas aquisições e o investimento em novas máquinas, a CoRe e a família Tribuna contam aumentar em breve a dimensão da Bolseira saltando para faturações acima dos 30 milhões de euros e EBITDAs superiores a seis milhões de euros. “Atualmente é França o principal mercado da Bolseira: o nosso objetivo é colaborar com os irmãos Helena, Fernando e José Tribuna para darmos corpo à sua visão de crescimento em Portugal e na Europa, nomeadamente em Espanha e alcançar em breve a escala que coloque a empresa no top 20 da rentabilidade das empresas ibéricas”, antecipa Martim Avillez Figueiredo.