OMS aplaude Portugal pelos resultados do imposto sobre bebidas açucaradas
Portugal foi destacado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo “sucesso” do imposto sobre bebidas açucaradas, no que diz respeito ao combate da obesidade infantil, que é “um dos principais […]
Ana Catarina Monteiro
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Portugal foi destacado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo “sucesso” do imposto sobre bebidas açucaradas, no que diz respeito ao combate da obesidade infantil, que é “um dos principais desafios de saúde na região europeia”. O destaque foi feito na página da OMS por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, celebrado a 4 de março.
“Entre 2008 e 2016, podemos observar uma queda nas crianças com excesso de peso [em Portugal] dos 37,9% para os 30,7% e nas crianças obesas de 15,3% para 11,7%. No entanto, continua sendo uma das taxas mais altas da Europa”, explica Ana Rito, investigadora principal da Iniciativa Europeia de Vigilância da Obesidade Infantil da OMS (COSI), em Portugal, citada no artigo.
A COSI acompanha a evolução da obesidade infantil há 12 anos, pesquisando o peso das crianças em idade escolar, com intervalos de dois a três anos, em mais de 40 países da região europeia. Através desta iniciativa, a OMS tem observado que a tendência para a obesidade infantil em Portugal “têm-se revertido, ainda que lentamente”.
Em Portugal, a iniciativa identificou que uma das principais causas para a obesidade infantil está no consumo de regular de refrigerantes, que tem vindo a aumentar tendo atingido em 2016 mais de 80,1% das crianças com entre seis a oito anos.
“Esses dados forneceram evidências científicas essenciais para apoiar a implementação do imposto sobre bebidas açucaradas”, enfatiza Ana Rito.
O imposto está em vigor desde o início de 2017. O consumo de refrigerantes com maior índice de açúcar caiu 72% nos três meses após a entrada em vigor do imposto sobre bebidas açucaradas, revelou no mesmo ano o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, durante a feira Alimentaria & Horexpo.