Cartões de fidelização de retalhistas continuam a apresentar altas taxas de juro
Segundo a análise, a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) da maioria dos cartões de fidelização é igual ou está muito próxima ao valor máximo permitido
Ana Catarina Monteiro
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Os cartões de crédito de fidelização disponibilizados por retalhistas em Portugal continuam a apresentar taxas de juro muito altas face a outras soluções disponíveis no mercado. A conclusão é de uma análise do ComparaJá, publicada no Diário de Notícias e Dinheiro Vivo, e que envolveu vários setores retalhistas, entre eles hipermercados.
Segundo a análise, a TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) da maioria dos cartões de fidelização é igual ou está muito próxima ao valor máximo permitido pelo Banco de Portugal, atualmente nos 15,7%.
Auchan (cartão Oney), Sonae (Universo) e El Corte Inglés foram as cadeias alimentares envolvidas neste estudo. Apesar de não cobrarem anuidade e de oferecerem vantagens como descontos em compras e em parceiros, os cartões de fidelização destas cadeias apresentam TAEG de 15,7% e 15,6% – no caso da Auchan.
Em 2017, numa análise semelhante feita para o Hipersuper, o ComparaJá mostrava que as TAEG destes cartões se situavam nos 16,10% e 16% – no caso do cartão Jumbo, agora Auchan.
Atualmente, também a Fnac, Media Markt, cujos cartões apresentavam em 2017 uma TAEG de 16,10%, cobram também as taxas de juro mais elevadas (de 15,7%). As soluções das insígnias AKI, Leroy Merlin, Ikea e Conforama apresentam variações semelhantes.