Atividade de portos comerciais portugueses continua a crescer à boleia de Sines
Entre janeiro e julho deste ano, os portos comerciais de Portugal Continental movimentaram 53,2 milhões de toneladas, mais 0,8% face ao mesmo período de 2015, segundo dados revelados pela Autoridade […]

Ana Catarina Monteiro
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Nos primeiros sete meses do ano, a carga movimentada nos portos comerciais de Portugal Continental (Lisboa, Leixões, Sines, Setúbal, Aveiro, Viana do Castelo, Figueira da Foz e Faro) verifica um ligeiro crescimento devido exclusivamente ao comportamento do porto de Sines, que movimentou 28,6 milhões de toneladas (subida de 9,6% face ao mesmo período de 2015), representando 53,8% do total de toneladas movimentadas neste período. Os restantes portos apresentam variações negativas face ao período homólogo anterior.
Sines é o único porto que mostra crescimentos este ano. Na primeira metade do ano, o mercado portuário nacional registou “o melhor primeiro semestre de sempre”, segundo a autoridade, devido exclusivamente à atividade verificada neste porto.
Até julho deste ano, a carga embarcada, a qual segue em grande parte para exportação, regista uma diminuição de 0,6% face aos primeiros sete meses de 2015 para um volume de cerca de 22,7 milhões de toneladas movimentadas. O porto de Sines contraria as variações negativas no volume de carga embarcada, ao registar um acréscimo de 17,3% face ao igual período de 2015. Todos os restantes portos embarcaram um volume de carga inferior.
Quanto ao volume de carga desembarcada, na qual as “importações” representam em regra mais de 90%, regista um aumento de cerca de 1,9%, face ao valor observado no mesmo período de 2015, atingindo 30,5 milhões de toneladas. “O valor mais elevado de sempre, muito influenciado pelo aumento de 10,6% no movimento de carga Contentorizada, 3,4% de Produtos Agrícolas e de 7% do Petróleo Bruto”, explica em comunicado a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes. Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro são os portos que registam um volume de embarques superior ao dos desembarques.
No total de carga movimentada, Lisboa assumiu uma quebra de cerca de 1,25 milhões de toneladas, correspondente a um decréscimo de 18,5% face aos primeiros sete mesmo do ano anterior, representando 10,3% da carga movimentada entre janeiro e julho. Leixões foi o porto que conseguiu o segundo melhor resultado, a seguir ao de Sines, com 19,6% do total da carga movimentada nos portos nacionais.
Por outro lado, nos primeiros sete meses de 2016 registaram-se 6280 escalas de navios das diversas tipologias, incluindo os navios de cruzeiro, uma queda de 1,1% face ao mesmo período de 2015. Esta variação global do número de escalas resultou nomeadamente da conjugação dos acréscimos de 6,8% em Viana do Castelo, 0,4% em Leixões, 12,1% em Setúbal e 16,4% em Sines (o número mais elevado de sempre nos períodos homólogos), com as quebras registadas em Lisboa, de 20,2%, Aveiro, 6,5%, e Figueira da Foz, 1%.