Os cinco perfis de empreendedores da geração “millenials”
O estudo “Walk With Me” da Sage resultou numa compilação de cinco perfis que os millenials assumem no local de trabalho. Os perfiis mais recorrentes entre os jovens empresários portugueses são “os realistas” e “os planificadores”

Ana Catarina Monteiro
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A empresa de gestão financeira Sage analisou os comportamentos dos empreendedores da geração millenials em todo o mundo. O estudo “Walk With Me” resultou numa compilação de cinco perfis que os millenials assumem no local de trabalho. Os perfiis mais recorrentes entre os jovens empresários portugueses são “os realistas” e “os planificadores”.
“Os empresários millennials desempenham um papel importante na economia startup e estão a moldar os locais de trabalho atuais a um grande ritmo,” explica Stephen Kelly, CEO da Sage.
1- Os planificadores
Segundo o estudo da Sage, 66% dos empreendedores homens da geração millenials e 33% das mulheres são “metódicos na abordagem ao trabalho”, planificando com cautela o caminho para o seucesso. Contam com a tecnologia paga para assegurar que se mantém á frente da concorrência e para chegar aos consumidores, embora valorizem mais as pessoas que a tecnologia. Nigéria, África do Sul e Canadá são as regiões do globo abrangidas pelo estudo onde mais se destaca este tipo de comportamento, embora este é um perfil “comum entre os jovens empresários portugueses”.
2- Os tecnológicos
Estes empresários acreditam “fortemente” nas suas capacidades para rastrear os seus atuais e futuros clientes e na qualidade da tecnologia gratuita. Não conseguem ficar de braços cruzados e valorizam mais a tecnologia que as pessoas para o funcionamento do negócio. Para estes, as redes sociais são fundamentais para alcançar o sucesso. “Anseiam por partilhar as suas ideias com o mundo”.
O estudo verificou que 53% dos empresários homens e 47% das mulheres da geração millenials se encaixa neste tipo de personalidade, que são mais comuns na “África do Sul, EUA e Canadá”.
3- Os exploradores
Para estes, ter uma imagem moderna é de “extrema importância porque deixa um legado que todos irão recordar”, indica o estudo. Apesar de adorarem tecnologia e confiarem na mesma para networking, não a consideram crucial para o sucesso do negócio. “Acreditam ser criativos o suficiente para não ter que depender da tecnologia para o sucesso”. Para este perfil de empresário, mais comum no Brasil, Austrália e Singapura, o mais importante são os lucros, acima dos valores sociais e pessoais. “Acima de tudo, querem ser famosos”. 67% dos millenials com este perfil são homens e 33% são empresárias.
4- Os realistas
“Extremamente criativos. Confiam na tecnologia de preferência a gratuita”. Alternam entre o instinto e as abordagens mais metódicas no trabalho e preferem fazer negócios no mundo real do que no mundo virtual. “Escolhem a vida sobre o trabalho, mas orgulham-se de trabalhar muito bem e acreditam fortemente no poder das pessoas”. Pretendem fazer crescer o negócio, desde que continuem a trabalhar para si próprios.
Este perfil é mais comum entre os jovens empresários em Portugal, Alemanha e Espanha. 65% de homens millenials demonstram este perfil contra 34% das mulheres.
5- Os aventureiros
Sempre em busca do próximo desafio, estes jovens empresários não se preocupam com as aparências. Procuram formas mais sociais de trabalhar e trabalham melhor quando estão rodeados de pessoas. Acreditam que o impacto social é sobrevalorizado e trabalham para manter os colaboradores felizes. Não se preocupam com a evolução da tecnologia e dizem que seriam capazes de gerir a sua empresa com a tecnologia existente há 20 anos atrás.
Este universo divide-se entre 72% de homens e 28% de mulheres. A personalidade aventureira é mais comum nos empresários na Suíça, Bélgica e Polónia. As suas ambições passam por “ser rico rapidamente e reformar-se cedo”.