Famílias aumentam número de viagens internacionais na próxima década
Com um aumento das rotas de viagens internacionais disponíveis e dos rendimentos das famílias, até 2025 uma nova ‘classe viajante’ vai ascender a nível mundial
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Ana Catarina Monteiro
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Com um aumento das rotas de viagens internacionais disponíveis e dos rendimentos das famílias, até 2025 uma nova ‘classe viajante’ vai ascender a nível mundial.
Um novo estudo da empresa global de tecnologia de pagamentos Visa estima que aproximadamente 282 milhões de agregados familiares planeiem realizar pelo menos uma vigem ao estrangeiro por ano até 2025, quase 35% mais face a 2015. As despesas dos agregados que apresentam maior probabilidade de viajar vão chegar a uma média de 4 783 euros por família, por ano, até ao mesmo ano.
O estudo, que analisou os atuais padrões de viagens dos titulares de cartões da empresa em todo o mundo, juntamente com as previsões de viagem da própria indústria, diz que são as famílias chinesas que mais vão aumentar o valor investido em viagens realizadas entre 2015 e 2025 (86%), seguidas das norte-americanas (33%) e alemãs (31%).
“Durante a próxima década serão construídos 340 novos aeroportos, aumentando as rotas disponíveis”. Com uma maior acessibilidade ao turismo e crescimento do rendimento disponível, dá-se uma ascensão de uma nova ‘classe viajante’. “Globalmente, os agregados familiares que fazem, pelo menos, 18 000 euros por ano representam mais de 90% das despesas em viagens internacionais, atualmente. Até 2025, estima-se que cerca de metade de todos os agregados familiares globais (945 milhões) estarão dentro desta faixa, estimulando mais viagens internacionais e mais gastos, particularmente os agregados de mercados emergentes como a China, Rússia e o Brasil”, lê-se na análise conduzida pela Oxford Economics.
Além disso, os viajantes com mais de 65 anos vão mais que duplicar as suas viagens internacionais para umas estimadas 180 milhões de viagens, representando uma em oito viagens internacionais globalmente. Os viajantes mais velhos serão capazes de suportar viagens mais longas, com maior conforto e preços mais elevados. Tendências como o “turismo médico”, para onde a população mais velha faz mais viagens internacionais para fins médicos, terá igualmente espaço no futuro.