Centromarca defende “código de boas práticas” no comércio online
A Centromarca defende a formação de um “código de boas práticas para autorregulação do comércio eletrónico em Portugal, que envolva todos intervenientes da cadeia de valor, de forma a acelerar a adaptação dos negócios ao online
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Ana Catarina Monteiro
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A Centromarca defende a formação de um “código de boas práticas para autorregulação do comércio eletrónico em Portugal, que envolva todos intervenientes da cadeia de valor, de forma a acelerar a adaptação dos negócios ao online.
Por ocasião do Dia Mundial da Internet, assinalado esta terça feira (17 de maio), João Paulo Girbal, presidente da Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca, defendeu a importância da adaptação ao comércio eletrónico por parte dos retalhistas em Portugal.
Em declarações à Lusa, o responsável diz que os portugueses estão cada vez mais presentes no digital, dando como exemplo a “entrega de impostos ou as transferências bancárias”. O que se traduz em, mais do que uma oportunidade, uma “necessidade incontornável” de os retalhistas se converterem ao ecommerce, num momento em que a gigante Amazon “já está presente em Espanha, com o serviço Amazon Fresh”.
“As compras online de retalho alimentar pesam 0,6% em Portugal. Nos Estados Unidos o valor está ligeiramente acima, nos 0,8%”. Apesar de o volume de compras online ainda não ser significativo, tem tendência a “crescer a um ritmo cada vez mais acelerado à medida que as gerações se vão renovando”.
O que falta aos portugueses? “Confiança”. Uma maior adesão ao consumo online conquista-se com a aposta nas marcas reconhecidas pelo público “sejam de produtos ou retalhistas”. “Um indivíduo que quer comprar um produto escolhe um ‘site’ conhecido em vez de um outro de que nunca ouviu falar”. Além disso, o índice de repetição de compra é “duas a três vezes superior no online”, explica o presidente da associação que representa mais de 1 000 marcas.
João Paulo Girbal, que também já assumiu o cargo de diretor-geral da Microsoft, diz que os portugueses “adotam facilmente as novas tecnologias” e que o mercado nacional precisa de um “código de conduta”, definido em conjunto por todos os intervenientes no comércio online, desde as marcas à distribuição, para que o processo de digitalização das compras se desenvolva mais rapidamente e com maior credibilidade para os consumidores.
Ainda assim, em setores como os de “livros, filmes ou música” a venda digital “já é banal” no mercado nacional.