Drones versus robots. Quem ganha a batalha das entregas?
Um pequeno robot de entregas, ensinado a circular pelo passeio, faz as entregas de empresas locais diretamente para os consumidores, em Londres, a capital inglesa. Foi construído pela Starship Technologies para ajudar a resolver uma das principais dores de cabeça dos retalhistas: a entrega das mercadorias

Rita Gonçalves
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Um pequeno robot de entregas, ensinado a circular pelo passeio, faz as entregas de empresas locais diretamente para os consumidores, em Londres, a capital inglesa. Foi construído pela Starship Technologies para ajudar a resolver uma das principais dores de cabeça dos retalhistas : a entrega das mercadorias.
“Entre 30 a 40% do custo de entrega surge na reta final deste processo”, disse à Bloomberg Allan Martinson, diretor operacional da Starship Technologies. O projeto é financiado por Janus Friis, um dos fundadores da rede social Skype, e saiu da cabeça de Ahti Heinla, que tembém esteve envolvido na criação do sistema de chamadas na internet.
Este androide pesa menos de 16 quilos, a sua mobilidade é lenta e, por ter rodas, dispensa o hélice que nos drones representam alguns perigos. Estes robots percorreram já 3.057 quilómetros entre o Reino Unido, a Alemanha, a Bélgica, a Estónia e os EUA.
Criados quer pela Starship quer pela ‘startup’ concorrente norte-americana, os robots chamam-se BB-8s e Wall-Es. A ideia é fazerem concorrência aos drones voadores criados também para fazer as entregas, usados já pela Amazon, Google e Wal-Mart.
Segundo a mesma fonte, a Google patenteou ainda um camião sem motorista que transporta um conjunto de armários que abrem com uma mensagem de texto. E, por outro lado, o Uber está a fazer a entrega alimentos através dos seus motoristas, “um conceito que poderá expandir para outros produtos”.
O robot Starship deverá chegar primeiro ao mercado, sublinha a Bloomberg, no entanto estas máquinas têm ainda limitações e a sua “viabilidade económica” está confinada às zonas urbanas. Por outro lado, os drones têm um custo inicial mais elevado, estão sujeitos ao crivo de maior regulamentação (segurança, responsabilidade, direitos do espaço aéreo e privacidade) mas podem representar menos custos por quilómetro.