Dollo Ado, Refugees
Lojas Ikea portuguesas angariam 141 mil euros para apoiar refugiados
A Ikea Foundation, em conjunto com a empresa de mobiliário e decoração, angariaram 30,88 milhões de euros através da iniciativa ‘Uma Vida Melhor para os Refugiados’, para ajudar o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) a criar iluminação e fontes de energias renováveis em campos de refugiados na Ásia, África e Médio Oriente
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Ana Catarina Monteiro
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A Ikea Foundation, em conjunto com a empresa de mobiliário e decoração, angariaram 30,88 milhões de euros através da iniciativa ‘Uma Vida Melhor para os Refugiados’, para ajudar o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) a criar iluminação e fontes de energias renováveis em campos de refugiados na Ásia, África e Médio Oriente.
A angariação de fundos resultou da venda de lâmpadas e candeeiros LED, entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015, em mais de 300 lojas em 40 países. Em Portugal, nas três lojas da marca sueca, foram angariados 141 mil euros.
Também a Fundação da empresa doou um euro por cada produto LED vendido online e nas lojas físicas. Além de equipar os campos, o valor angariado vai permitir que milhares de crianças que se encontram lá a viver frequentem a escola.
O ACNUR está a adaptar soluções às condições locais. Exemplo disso é a unidade de produção solar no campo de refugiados Azraq, na Jordânia. Construída com fundos da campanha ‘Uma Vida Melhor para os Refugiados’, a unidade vai cobrir as necessidades energéticas de 60.000 refugiados. Irá reduzir as emissões de CO² em 3.500 toneladas por ano que de outra forma seriam geradas a partir do consumo de combustíveis fósseis.
Esta campanha já deu origem a:
– Mais de 280.000 refugiados e membros das comunidades de acolhimento na Etiópia e Jordânia vivem agora com maior segurança à noite graças à distribuição de 56.000 lanternas solares e instalação de 720 lâmpadas de rua solares.
– Para melhorar a eliminação de resíduos, 22 unidades de biogás foram construídas no Bangladesh, que permitem que os dejetos humanos sejam processados e gerem “combustível verde” para cozinhar, situação que beneficia mais de 200 famílias de refugiados.
– Mais de 37.000 crianças refugiadas puderam matricular-se no ensino primário e 740 novos professores receberam formação no Bangladesh, Chade e Etiópia.