Tendências para o marketing de conteúdos em 2015: Distribuição
Para atender às exigências do mercado moderno, a aposta está na criação e distribuição de conteúdo relevante e valioso, que é precisamente o que faz o marketing de conteúdos. As empresas vão investir mais em promoção, em 2015, e dedicar mais tempo na optimização das prestações nas plataformas móveis
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Ana Catarina Monteiro
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2014 chegou ao fim e interessa agora perceber quais as mudanças esperadas para o comércio no novo ano. A arte de comunicar com os futuros clientes, sem demonstrar ansiedade em vender, vai estar em destaque em 2015.
Para atender às exigências do mercado moderno, a aposta está na criação e distribuição de conteúdo relevante e valioso, que é precisamente o que faz o marketing de conteúdos. As operações atraem e envolvem um determinado público-alvo, do qual se conhece a forma de pensar e agir, além dos gostos, interesses e estilo de vida.
O Fórum Marketing de Conteúdos previu a actividade de mercado que se vai desenrolar ao longo do ano, com o objectivo de levar o consumidor à acção e fazer com que as empresas adquiram um cliente rentável. Muitas são as tendências, catalogadas por seis grandes pontos de interesse: medição, tecnologia, distribuição, personalização, cadeia de abastecimento e estrutura organizacional.
O HIPERSUPER desenvolveu cada um destes temas. Diariamente terá acesso a cada uma das abordagens. Depois da tecnologia, a distribuição de conteúdos é o terceiro ponto de interesse apresentado a seguir.
Os conteúdos específicos nos canais que lhes garantirem mais potencial
As empresas vão investir mais em promoção, em 2015, e dedicar mais tempo na optimização das prestações nas plataformas móveis.
“Muitas marcas não chegaram ainda ao ponto em que tudo o que fazem passa pelas plataformas móveis. O digital é visto como apenas mais um canal. 2015 é seguramente o ano do mobile”, considera Jen Gray, VP, Marketing & Creative, da HelloWorld. O responsável é da opinião de que este ano as empresas devem trabalhar as suas plataformas móveis e deixar que os outros canais se desenvolvam a partir destas.
O consumidor já não distingue a experiência digital, encarada tão naturalmente quanto uma experiência física. A informação deve estar distribuída nas diferentes plataformas, e para isso é necessário aproveitar a “passagem da palavra” que as redes móveis garantem, o que faz com que alcancem, de forma quase instantânea, outros canais e, consequentemente, outros públicos.
Hoje em dia, vemos frequentemente, publicitários e utilizadores comuns a partilharem vídeos do Youtube no Facebbok. “Em 2015, o Facebook corre o risco de produzir efeitos negativos, com o excesso de notícias e informação partilhada, levando os utilizadores a recorrerem mais facilmente a outras plataformas, como o Google”, disse Karyn Gavzer, consultora da empresa KG Marketing & Training.
Os dispositivos móveis fazem a informação circular e produzem por si só mais informação, acerca do cliente. As empresas vão dar prioridade a sistemas de análise a partir destes aparelhos, garantindo mais autonomia nas tecnologias, para oferecer experiências aos consumidores, com base na relevância, personalização e localização. Informações que estão disponíveis facilmente, a partir do momento em que o consumidor utiliza as plataformas digitais no smartphone, tablet ou outros equipamentos.
“A introdução do Apple Pay ou de outras soluções de pagamento a partir da tecnologia NFC (Near Field Communication), combinados com os sistemas de geolocalização, fazem com que as acções de marketing “one to one”, em tempo real, se tornem possíveis. Os especialistas já podem utilizar as variáveis de tempo , proximidade e personalidade para criar ofertas mais competitivas que incrementem as vendas”, declarou Eric Lent, Chief Marketing & Consumer Technology Officer, da Herschend Family Entertainment.
No final de contas, os técnicos de marketing têm que pensar em “multi-plataforma, multi-canal, multi-dispositivos e multi-pontos de contacto”, como concluiu Tom Shapiro, CEO da StrataBeat.