Investimento imobiliário comercial cresce 70% no sul da Europa em 2014
O investimento directo em imobiliário comercial a nível global atingiu um novo recorde no último trimestre de 2014, de acordo com a consultora JLL. Ao longo de 2014, um volume total de 700 biliões de dólares (US) foi transaccionado em todo o mundo, mais 18% que em 2013
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Ana Catarina Monteiro
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O investimento directo em imobiliário comercial a nível global atingiu um novo recorde no último trimestre de 2014, de acordo com a consultora JLL. Ao longo de 2014, um volume total de 700 biliões de dólares (US) foi transaccionado em todo o mundo, mais 18% que em 2013.
O volume de investimento em imobiliário comercial a nível global atingiu os 218 biliões de dólares, na moeda norte-americana, no 4º trimestre de 2014, 28% acima do registado no trimestre anterior. Destaca-se a actividade registada nas regiões EMEA e Ásia-Pacífico, com um crescimento de 40% no 4º trimestre, face ao anterior, e o aumento de 15% no Continente Americano.
De acordo com os dados preliminares apurados pela consultora, na Europa, o ritmo de crescimento do volume transaccionado “quase se equiparou” ao do Continente Americano, registando um aumento de 21% para os 267 biliões dólares, no total do ano. Enquanto os mercados do Reino Unido, França e Alemanha registaram um crescimento sólido de 17%, alguns dos mercados de menor dimensão tiveram uma taxa de crescimento consideravelmente superior, nomeadamente, nos Países Nórdicos (41%), Europa Central e de Leste (51%), Benelux (61%) e Europa do Sul (70%).
O Continente Americano “continuou a liderar” em termos globais, com volumes de 298 biliões de dólares, em 2014, num crescimento de 24% em relação a 2013. Este valor foi impulsionado por um último trimestre forte nos EUA, onde os volumes transaccionados atingiram perto de 85 biliões de dólares, 6% acima do registado no último trimestre de 2013. “EUA, Brasil e México mantiveram um bom ritmo transaccional ao longo do ano, ao passo que o desempenho do Canadá ficou ligeiramente abaixo de 2013”, revela a consultora.
Na Ásia-Pacífico, por sua vez, um último trimestre mais forte do que o previsto colocou a região novamente em linha com os níveis de actividade de 2013. O volume de 42 biliões de dólares, registado no 4º trimestre, é o resultado trimestral mais elevado na região e traduz um crescimento de quase 40% em relação ao 3º trimestre, tendo sido impulsionado por um aumento da actividade na China e na Coreia do Sul, os mercados que sustentaram a actividade na região, ao longo de 2014. No acumulado de 2014 os volumes transaccionados foram de 128 biliões de dólares. A Austrália (+ 17%) e o Japão (+ 4%) registaram performances mais fortes que em 2013, ao passo que o desempenho da China ficou abaixo em 20% face ao ano anterior, não obstante um último trimestre forte.