Entrevista

Centro de Inovação da GS1 abre portas no primeiro semestre de 2016

A GS1 vai lançar, no final do ano, o Centro de Inovação e Competitividade, em Lisboa. No mês em que analisa o sector, o HIPERSUPER entrevistou o Director Executivo da organização, João de Castro Guimarães

Ana Catarina Monteiro
Entrevista

Centro de Inovação da GS1 abre portas no primeiro semestre de 2016

A GS1 vai lançar, no final do ano, o Centro de Inovação e Competitividade, em Lisboa. No mês em que analisa o sector, o HIPERSUPER entrevistou o Director Executivo da organização, João de Castro Guimarães

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Ana Catarina Monteiro
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A GS1 vai lançar, no final do ano, o Centro de Inovação e Competitividade, em Lisboa. No mês em que analisa o sector, o HIPERSUPER entrevistou o Director Executivo da organização, João de Castro Guimarães.

A GS1 Portugal introduziu os códigos de barras em Portugal há mais de 25 anos. Fundada em 1985, a associação reúne mais de 7 350 empresas, das quais 80% estão ligadas ao retalho e bens de consumo.

Qual o investimento estimado para o projecto?

O investimento para o Centro de Inovação e Competitividade, que deverá abrir portas no primeiro semestre de 2016, ainda está a ser estimado. Sendo uma infra-estrutura inteiramente dedicada aos standards globais e ao Sistema de Normas GS1, será um espaço ímpar no País, que permitirá aos nossos associados (e não só) apreender “ao vivo” como conferir visibilidade e eficiência aos negócios, através da identificação, captura e partilha de dados empresariais. Em simultâneo, terá uma componente formativa muito relevante, aberta aos associados, mas também à comunidade empresarial. Com a assinatura do arquitecto Pedro Appleton e do atelier Promontório, corresponde a uma intervenção de reconstrução e remodelação profunda em estrutura pré-existente.

Segundo o Director da GS1, “as novas soluções de codificação desmaterializadas podem ajudar a replicar em outros sectores a experiência de 40 anos de eficiência e rastreabilidade do retalho”. Que soluções são essas?

É de destacar uma solução concreta, lançada em 2014, com a recomendação (endorsement) de produtores, retalhistas e respectivas associações. A Plataforma Sync PT é uma solução de sincronização global de dados comerciais, nutricionais, de marketing e logísticos, assente no Sistema de Normas GS1, que visa responder aos preceitos do regulamento 1169/2011/UE, a 13 de Dezembro, evitando a saída das marcas e das insígnias do alimentar dos canais de venda digitais.

Sendo um repositório de dados de produto, fiáveis e de qualidade, com um ponto único de entrada para dados-mestre e acessível aos diversos agentes ao longo de toda a cadeia de valor, a Plataforma vai permitir que esses dados, uma espécie de rótulos digitais até certo ponto, possam ser sincronizados entre produtores e retalhistas e disponibilizados aos consumidores em tempo real, através de plataformas online e mobile (aplicações móveis).

A eficácia desta ferramenta é assegurada pela abrangência e fiabilidade das fichas de produto, com os seus cerca de 80 atributos/campos, entre os quais os 12 obrigatórios identificados pelo regulamento (incluindo dados nutricionais, lista de ingredientes, ingredientes/auxiliares tecnológicos que provoquem alergias/ intolerâncias, data limite de consumo ou condições de conservação e/ou utilização), na medida em que são inseridos na plataforma “apenas” pelos proprietários das marcas, mas ficam disponíveis a todos os agentes na cadeia de valor.

Neste momento, destaco, desde já, a adesão das principais insígnias da produção e do retalho, como Auchan, Sonae, Intermarché, ECI, a Nestlé, Pescanova, Delta, Danone, num total de mais de 750 empresas aderentes.

Que tipo de informação poderá vir a prazo ser integrada nos sistemas?

Toda a informação que o fabricante considerar relevante sobre o produto ou serviço (origem, validade, características nutricionais, entre outros).

No Sistema de Normas GS1, existem, à partida, duas soluções de marcação por códigos de barras, que se dividem em duas grandes aplicações, e onde cabe todo o tipo de informações, o GS1 DataBar, o novo código de barras para o sector dos bens de grande consumo, nomeadamente para os produtos frescos, mais sofisticado que o tradicional código de barras, e o GS1 DataMatrix, um código de barras muito adaptado às necessidades e especificidades de sectores como a saúde. No primeiro caso, a nova simbologia GS1 DataBar assegura melhorias de forma automática nas condições de gestão e serviço, limitando, por exemplo, a venda de produtos com validade expirada ou pertencentes a lotes que foram alvo de restrição à comercialização, ajudando ainda na gestão de promoções, descontos e outros serviços ao cliente. Está muito presente no retalho e na distribuição moderna, mas pode ser utilizada em muitos outros sectores de actividade. No caso do DataMatrix, que exige um novo tipo de scanners (leitores), estamos a falar de um código de barras bidimensional que permite armazenar muitos dados de produto e capaz de permitir, por exemplo, a identificação, captura e partilha de toda a informação relevante, sobre determinado medicamento ou dispositivo médico e sobre o paciente.

Quais as últimas inovações que a tecnologia permitiu?

Todas as nossas soluções dispõem de uma componente tecnológica essencial à sua própria eficácia. Para desenvolvê-las, temos colaborado com uma série de prestadores de serviços tecnológicos muito competentes, com créditos firmados e ao nível dos seus pares internacionais. Além da Plataforma Sync PT, gostaria de destacar o 560 e-Invoice, um serviço de Web EDI, adaptado a Micro e PME, que permite a troca electrónica desmaterializada de qualquer documento comercial (notas de encomenda, guias de transporte, facturas, entre outros), casos paradigmáticos de inovações que a tecnologia permitiu.

Acima de tudo, num momento em que assistimos a novos paradigmas de consumo e extraordinárias tecnologias online e mobile, por exemplo, o RFID (rádio frequência) ou as aplicações contactless (smartcards), é preciso compreender que há uma questão cada vez mais importante para os consumidores: a prevalência nas diversas cadeias de valor de dados e sistemas de dados seguros e fiáveis.

A que novas áreas se prevê que estenda a descodificação nos próximos anos?

Os nossos sectores tradicionais ou ‘core’ incluem os Bens de Consumo, Transportes & Logística, ‘Do ItYourself (DIY)’ e Materiais de Construção ou Químico e Têxtil. Porém, há uma diversidade de novos sectores onde a adopção dos nossos standards pode ter um impacto significativo, na visibilidade e eficiência das respectivas cadeias de valor, nomeadamente, na Saúde, onde começámos a dar passos significativos em 2014, mas também o Financeiro, o Automóvel ou a Administração Pública.

O que têm feito nos últimos tempos para aumentar a visibilidade dos standards e a luta contra a contrafacção?

A missão da GS1 no mundo dos negócios resume-se em cinco mil milhões de ‘bips’ diários, em todo o mundo. Assente no Sistema de Normas GS1 e baseado em identificações e meios automáticos de captura, desenvolve-se uma rastreabilidade de trás-para-frente em todas as cadeias de valor onde o Sistema está implantado.

Esta é a primeira peça de um puzzle. A segunda é o GDSN, Global Data Syncronization Network, uma rede global de sincronização de dados onde os donos das marcas colocam as informações sobre os produtos e os restantes intervenientes (quer sejam distribuidores, retalhistas, reguladores, fiscalizadores ou utilizadores finais) efectuam a consulta de informação, que é segura e fidedigna. Esta rede funciona com base nos elementos de identificação, permite o acesso a um conjunto complementar de informações sobre os produtos e possibilita que todos os intervenientes tenham sempre acesso às versões mais actualizadas dessa informação. Em Portugal, o nosso papel mais recente tem sido o de colocar esta segunda peça do puzzle em funcionamento.

Quais os principais desafios para os próximos anos na descodificação para os standards globais?

O grande desafio que se impõe às marcas e aos vários agentes na cadeia de valor (do fabricante ao consumidor final, do prado ao prato), em todas as cadeias de valor, passa pela aposta crescente e inequívoca na inclusão e na colaboração. O enfoque no preço e no serviço continuam a ser essenciais para os consumidores e para os diversos públicos das marcas. Contudo, há uma série de outras variáveis comuns a todo o tipo de experiências de consumo, que recuperaram o seu protagonismo (agora) no mundo digital. Estamos a falar questões-chave como rigor, qualidade, transparência, autenticidade, fiabilidade, simplicidade, personalização ou sustentabilidade, que, mais cedo ou mais tarde, terão que ser incorporadas de uma forma transversal e intersectorial nas estratégias comerciais e comunicacionais das marcas.

“Descodificar para os standards globais é imperativo para criar emprego, mais informação fiável e atempada, aproveitar melhor a abertura aos mercados, controlar de forma mais eficiente a qualidade”, disse o professor Marcelo por ocasião do Congresso da GS1.

Não podia estar mais de acordo. Afinal, ao contribuírem para a maior eficiência (qualidade, celeridade e segurança) de processos e ajudarem a reduzir significativamente os custos ao longo de toda a cadeia de valor, os standards globais acabam por ter um papel decisivo no que respeita à criação de empregos e à dinamização da própria economia. O raciocínio é simples, mas muito virtuoso. Por um lado, ao eliminarmos o desperdício e reduzirmos uma série de custos desnecessários, estamos a contribuir para a diminuição do preço final, pago pelo consumidor. No entanto, estamos a apetrechar as empresas e, idealmente, o próprio Estado, com ferramentas que lhes permitem combater as ineficiências e fenómenos como a contrafacção e a evasão fiscal, geradoras, elas próprias, de externalidades positivas ao nível de segurança no consumo. Pensemos, por exemplo, na saúde e nas consequências para pacientes e Erário Público de diagnósticos errados ou do uso de medicamentos ou dispositivos médicos fora do prazo de validade, não conformes ou inadequados.

 

 

 

 

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

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Retalho

Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Hipersuper

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

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Ana Grácio Pinto

Alimentar

Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

Hipersuper
A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
Bebidas

Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

Hipersuper

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Alimentar

Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

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A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

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Retalho

Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

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Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

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Bebidas

Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

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Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

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Retalho

Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

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O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

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Retalho

Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

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A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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