Sair da cidade é uma opção para os portugueses
Um total de 58% dos portugueses que vivem nos centros urbanos gostavam de viver no campo, segundo um estudo da Bloom Consulting

Ana Catarina Monteiro
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Um total de 58% dos portugueses de vivem nos centros urbanos gostavam de viver no campo, segundo um estudo da Bloom Consulting. O estilo de vida fora cidade torna-se cada vez mais apelativo pelo custo de vida mais barato. Entre as razões apontadas pelos inquiridos estão a proximidade com a natureza, a vontade de viver junto dos familiares e a habitação desejada.
O estilo de vida da cidade que envolve stress, trânsito e poluição levou à saturação dos citadinos que enfrentam um elevado custo de vida e a insatisfação no emprego. A região do interior fica a ganhar com estes dados, que alertam os investidores para estratégias futuras.
“Os resultados do relatório são bastante claros relativamente à importância que o interior pode voltar a ter”, explica Filipe Roquette, director-geral da Blooom Consulting em Portugal. “As respostas recolhidas mostram uma inversão da tendência da antiga e pesada migração rural para uma onda de migração urbana. Embora com escalas diferentes, será, sem dúvida, um fenómeno a ter em conta nas decisões estratégicas, não só a nível local, mas global”.
As estatísticas enunciam que 18% dos insatisfeitos com a cidade apontam o custo de vida elevado, a poluição e o estilo de vida citadino, todos com o mesmo valor percentual, como os principais motivos para um dia poderem-se mudar para o campo. 13% das respostas apontaram a chegada da reforma como a motivação para sair da cidade. Seguem-se o congestionamento automóvel (11%), a insatisfação com o emprego (9%) e a alteração do número de elementos no agregado (6%), entre outros.
A proximidade com a natureza é o principal motivo para uma mudança para o meio rural, com 19% das respostas. Seguem-se o estilo de vida fora da cidade e o menor custo de vida, ambos com 15% das escolhas.
Este relatório foi elaborado via online a 165 indivíduos, com o objectivo de analisar as tendências migratórias nos principais centros urbanos portugueses. As respostas foram obtidas entre os meses de Junho e Julho de 2014 aos residentes das principais cidades.