Iguarias portuguesas suscitam interesse nos Emirados Árabes Unidos
“O interesse em produtos dirigidos à saúde e bem-estar, mas que conservam a sua autenticidade, é muito vincado e evidente”, esclarece Ondina Afonso, directora executiva da Portugal Foods
Rita Gonçalves
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A PortugalFoods promoveu, em Junho, a primeira edição do PortugalFoods@ME, uma iniciativa de promoção de Portugal, nas vertentes empresarial e de investigação científica e tecnológica agro-alimentares, que teve lugar em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
“O interesse deste mercado em produtos dirigidos à saúde e bem-estar, mas que conservam a sua autenticidade, é muito vincado e evidente”, esclarece Ondina Afonso, directora executiva da associação responsável pela inovação e internacionalização das empresas do sector agro-alimentar português.
“Os visitantes mostraram-se muito surpreendidos e agradados com a oferta de Portugal e também com o potencial tecnológico do país. No final, Portugal foi percecionado como um país produtor de excelência, nos produtos e no conhecimento”, acrescenta.
Cerealis, Chocolame, Conserveira do Sul, Derovo, Heldani Foods, Imperial, Maxiprimus, Pure/Primor, Senras Diary e Sunlover, foram as empresas portuguesas participantes.
O que dizem os participantes
Paula Martins, responsável de exportação da Chocolame, empresa de sobremesas e produtos de confeitaria, sublinha que “o contacto in loco com diversos agentes de mercado e a visita a algumas lojas das cadeias de retalho da região permitiu confirmar o posicionamento do produto”. O mercado do Médio Oriente, designadamente a região dos Emirados Árabes Unidos, “procura produtos importados de excelente qualidade”.
Também Jorge Leitão, director-geral da Maxiprimus, refere, por sua vez, que estima num futuro a curto e médio prazo, o Médio Oriente possa representar 10% das vendas anuais, quando actualmente as vendas são pouco significativas. “Confirmámos que as sobremesas ultracongeladas e de 5.ª gama têm o seu espaço nesta zona do globo”, assegura o director-geral da Maxiprimus. “Os preços competitivos, a apetência do sector para um tipo de oferta de qualidade superior e prazos de validade alargados são, segundo o responsável, alguns dos factores que poderão ajudar a explicar o sucesso da marca no Médio Oriente”.