Soluções anti-furto que ajudam a vender
Além de protegerem os produtos, as novas soluções de segurança para o ponto de venda ajudam a impressionar o consumidor e a oferecer uma experiência de compra mais agradável
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Rita Gonçalves
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Mais do que meras ferramentas de protecção para as lojas, os sistemas de segurança evoluíram para soluções que integram as próprias estratégias dos retalhistas para incrementarem o desempenho do ponto de venda.
“As lojas estão a reinventar os seus conceitos de retalho, de forma a se destacarem e vingarem” neste mercado tão competitivo, sublinha Cátia Rodrigues, a nova directora de marketing da Gateway Portugal, acrescentado que o objectivo das soluções de segurança passa, “não apenas por proteger os artigos, como também por atrair os clientes às lojas através da oferta de uma experiência de compra mais agradável”. Os sistemas de protecção “evoluíram para ajudar os retalhistas a oferecerem uma experiência de compra mais positiva e sensorial ao ‘novo’ consumidor, que desempenha com elevado rigor e precisão tarefas de pesquisa e comparação dos artigos”, sobretudo nas plataformas online, e quando chega à loja quer ‘sentir’ o produto.
A diferenciação é um dos principais desafios do retalho, ressalva, também, João Fanha, managing partner da recém-nascida 2Protect. “Passamos por uma fase de necessidade de diferenciação no retalho. Se não se diferenciam das demais, as lojas não vão atrair clientes. E os sistemas de segurança podem ajudar com soluções de merchandising seguro que facilitam o livre acesso aos produtos para experimentação antes da compra, fomentando uma experiência de compra mais enriquecedora”.
Para Mariano Tudelo, Vice-Presidente de Vendas para o Sul da Europa e França da Checkpoint, o futuro da segurança no retalho passa pelas soluções que combinam as tecnologias já existentes nas lojas com as principais novidades do mercado. “A tendência é para que as soluções implementadas tenham uma capacidade de ajuste constante e de segurança melhorada ao longo do tempo”. O investimento deve ser pensado a longo prazo, aconselha.
Por sua vez, Paulo Pina, Director de Tecnologia Empresarial da Prosegur, está convicto de que a integração de serviços é o maior desafio do sector da segurança no retalho. “As soluções integradas são cada vez mais procuradas em detrimento da venda isolada de equipamentos ou horas de vigilância”.
O responsável da 2Protect corrobora. “Os grandes retalhistas estão a apostar na integração de diferentes soluções utilizadas na loja, como o cruzamento de dados e a integração de alarmes com câmaras de vídeo, por exemplo”.