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FMCG

Vinhos portugueses com futuro risonho nos EUA

Os EUA são actualmente líderes no consumo e importação de vinho

Rita Gonçalves
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Vinhos portugueses com futuro risonho nos EUA

Os EUA são actualmente líderes no consumo e importação de vinho

Rita Gonçalves
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Os Estados Unidos da América são actualmente líderes no consumo e importação de vinho, tendo destronado a França como maior país consumidor.

No que diz respeito às importações, são o segundo maior mercado do mundo, em valor (o primeiro é o Reino Unido) importando 31% do seu consumo interno, já que, através da sua produção própria, os EUA cobrem 69% da procura.

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Ou seja, 10% de todo o vinho produzido no mundo tem como destino o mercado de importação norte-americano.

Segundo dados da OIV, o consumo interno americano tem crescido continuamente desde 2002 (apenas decresceu em 2008, no pico da crise) e, só em 2012, a importação de vinhos cresceu 13% em valor, representando 4,8 mil milhões de USD (3,5 mil milhões de euros).

Segundo a mesma fonte, citada pela investigadora Mafalda Rodrigues (ISA 2012), “os dez países responsáveis por 97% do volume de vinho importado pelos EUA foram, por ordem decrescente de quota de mercado, Itália (29%), Austrália (19%), Argentina (13%), Chile (12%), França (10%), Espanha (8%), Nova Zelândia (3%), Alemanha (3%), Canadá (2%) e Portugal (1%)”.

“Ou seja, partindo de um ‘market share’ de cerca de 1%, Portugal tem ainda muito por onde crescer, apesar de o mercado americano se constituir já como o quarto maior destino das exportações de vinho portuguesas”, revela um comunicado conjunto da C.V.R. do Dão, CH BUSINESS CONSULTING e MarqEnergie Consulting (USA), que organizam a 30 de Maio, no Solar do Vinhos do Dão, em Viseu,  o 1º Seminário Internacional, dedicado aos “Vinhos Portugueses: Estratégia e Mercados EUA e Canadá”.

Apesar da dimensão impressionante do Mercado dos Estados Unidos da América, os vinhos portugueses alcançam ainda cifras modestas, próximas de 50 milhões de euros anuais, se se incluir o Vinho do Porto, ou 25 milhões, se excluirmos este”, comenta Carlos Lacerda, especialista em Internacionalização do Grupo CH.

O Presidente da Viniportugal, Jorge Monteiro, disse à Rádio Renascença, em Janeiro passado, que, “para o período de 2012-2014, o objectivo é crescer 40% no mercado norte-americano”.

Sobre o autorRita Gonçalves

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Foto: Facebook Electrão
ESG

Recolha de eletrodomésticos porta a porta do Eletrão chega a Sintra

O município de Sintra criou uma parceria com o Electrão que permite aos munícipes usufruírem da recolha porta a porta de grandes equipamentos elétricos usados.

O serviço gratuito de recolha porta a porta e encaminhamento de grandes equipamentos elétricos usados para reciclagem, chega a Sintra, no âmbito de uma parceria entre o município, através dos SMAS de Sintra, e o Electrão.

O serviço abrange as 11 freguesias e uniões de freguesia do município – Agualva e Mira Sintra, Algueirão-Mem Martins, Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, Cacém e São Marcos, Casal de Cambra, Colares, Massamá e Monte Abraão, Queluz e Belas, Rio de Mouro, São João das Lampas e Terrugem e Sintra – chegando, assim, a 385 mil habitantes.

Para usufruir deste serviço, o cidadão deverá fazer o pedido diretamente à Junta de Freguesia/União de Freguesias ou SMAS de Sintra na respetiva área de território, conforme pode ser consultado em https://www.smas-sintra.pt/residuos/rede-derecolha-de-residuos-urbanos/eletrodomesticos-volumosos/
Para solicitar esta recolha ao domicílio é necessário ter um eletrodoméstico volumoso para entrega, como um frigorífico, uma arca congeladora ou uma máquina de lavar ou secar. Adicionalmente, no momento da recolha a equipa poderá levar pilhas, baterias usadas e pequenos equipamentos elétricos avariados ou fora de uso, normalmente esquecidos nas gavetas, como telemóveis ou lâmpadas.

“Agora também disponível em Sintra, este serviço gratuito permite ao cidadão, de forma simples e cómoda, solicitar a recolha de grandes eletrodomésticos em fim de vida. Todos os equipamentos elétricos recolhidos são encaminhados para unidades especializadas em reciclagem, garantindo a sua descontaminação e contribuindo para a proteção da saúde pública e do ambiente”, destaca o Diretor-Geral de Elétricos e Pilhas do Electrão, Ricardo Furtado.

Desde que o Electrão iniciou o projeto de recolha de eletrodomésticos porta a porta, em 2021, já foram reencaminhadas para reciclagem, no total, mais de 780 toneladas de equipamentos elétricos avariados ou fora de uso na Grande Lisboa, informa a associação de gestão de resíduos.

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Juan Roig, CEO da Mercadona
Retalho

Mercadona rentável em Portugal: lucro de 7 milhões de euros

“Portugal foi rentável pela primeira vez”, sublinhou Juan Roig, CEO da Mercadona, na apresentação dos resultados referentes ao exercício de 2024. No total terminou o ano com 38.835 milhões, sendo que 1.778 milhões de euros correspondem à faturação da empresa de Portugal.

Cinco anos após a sua chegada a Portugal, a Mercadona assinala pela primeira vez um resultado positivo, registando 7 milhões de euros de lucro. Em 2024, consolidou a sua posição no mercado português, alcançando um volume de negócios de 1.778 milhões de euros, um crescimento de 27% face ao ano anterior, anunciou Juan Roig na apresentação de resultados, esta terça-feira.

“Este ano, ganhámos 7 milhões em Portugal” sublinhou na conferência de imprensa realizada em Valência, avançando que apesar do valor ter sido menor do que o esperado, “estamos contentes” com a operação em Portugal. E garantiu querer continuar a desenvolver este mercado. Sobre Portugal referiu ainda que a Mercadona prevê que os lucros da operação “dupliquem” para 14 milhões de euros este ano. Para isso, acredita que irá fazer a diferença melhorar o sortido e a relação com os fornecedores nacionais.

A Mercadona encerrou o ano com 60 lojas em território nacional, de um do total de 1.674, após um investimento acumulado de mais de 1.000 milhões de euros desde 2019. Só em 2024, a empresa investiu 219 milhões de euros. Para o abastecimento da sua rede, a Mercadona trabalhou em proximidade com fornecedores nacionais, registando compras no valor de 1.400 milhões de euros, foi ainda avançado.

A estratégia de crescimento incluiu ainda a redução de preços de 1.500 produtos, garantindo um sortido eficaz e competitivo, que permitiu atrair mais clientes e fortalecer a sua posição no setor da grande distribuição em Portugal.

No que diz respeito à contribuição fiscal, a Mercadona pagou 237 milhões de euros em impostos em Portugal, através da sua filial Irmãdona Supermercados, sediada em Vila Nova de Gaia.

Para 2025, a Mercadona prevê continuar a sua expansão, com um investimento de 157 milhões de euros e a abertura de 10 novas lojas. Um dos marcos mais esperados será a chegada à cidade de Lisboa, onde a empresa abrirá dois supermercados.

A nível global, a empresa antecipa um crescimento de 3,5% nas vendas, atingindo os 40.100 milhões de euros, e a criação de mais de 1.000 novos postos de trabalho.

 

 

 

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

EcoPack Solidário Acreditar disponível no mercado

O EcoPack Solidário Acreditar da Água Monchique, a mais recente edição da campanha “Água por uma Causa”, já está disponível no mercado. Com esta iniciativa, cada unidade vendida contribui diretamente para a Acreditar, associação que apoia crianças e jovens com cancro e as suas famílias.

A edição especial EcoPack Solidário Acreditar, da Água Monchique, já se encontra disponível no mercado, dando continuidade à campanha “Água por uma Causa”. Esta iniciativa solidária tem como objetivo apoiar instituições com impacto social, destinando €0,25 por cada unidade vendida à associação Acreditar, que presta suporte a crianças e jovens com cancro, bem como às suas famílias.

Depois das edições anteriores dedicadas à Kastelo e aos Palhaços d’Opital, os consumidores podem agora encontrar nos pontos de venda esta nova versão do EcoPack Solidário, contribuindo ativamente para a missão da Acreditar.

“A Acreditar é a terceira instituição que apoiamos no âmbito desta iniciativa solidária. Tem sido um caminho incrível aquele que temos trilhado ao longo dos últimos meses com o apoio e o contributo fundamental de todas as famílias portuguesas. Estas associações desempenham um papel crucial na nossa sociedade e no apoio aos mais necessitados”, sublinha Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

A campanha “Água por uma Causa” foi lançada em outubro e, ao longo dos últimos meses, tem disponibilizado sequencialmente no mercado edições especiais dos EcoPacks Solidários, personalizadas com a imagem de cada instituição beneficiária.

Os EcoPacks Solidários Monchique estão disponíveis em vários pontos de venda, incentivando os consumidores a participar nesta iniciativa que apoia três instituições: Kastelo (Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos Pediátricos, que acolhe crianças e jovens até aos 18 anos),  Palhaços d’Opital (Primeira associação europeia dedicada a levar humor e alívio emocional aos mais velhos em ambiente hospitalar) e Acreditar (Associação que apoia crianças e jovens com cancro e as suas famílias, ajudando-as a enfrentar os desafios da doença).

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

'Trinca-Espinhas' foi o projeto vencedor dos Prémios Inovação Expo Fish Portugal, em 2024
I&D

Prémio Inovação Expo Fish Portugal da Docapesca abriu candidaturas

Destina-se a premiar os melhores projetos e ideias no âmbito da inovação e investigação ligadas ao setor das pescas e da aquicultura.

A 4ª Edição do Prémio Inovação Expo Fish Portugal destina-se a pessoas individuais, como estudantes, professores ou investigadores do ensino superior, bem como pessoas coletivas, incluindo start-ups ou centros de investigação, informa a Docapesca.
O prémio tem o patrocínio institucional do Ministério da Agricultura e Pescas e tem como objetivo galardoar os melhores projetos e ideias no âmbito da inovação e investigação ligadas ao setor das pescas e da aquicultura.

As candidaturas estão abertas até ao dia 31 de outubro de 2025 e podem ser submetidas através do site oficial: www.expofishportugal.com. Segundo a Docapesca, serão atribuídos prémios monetários de cinco mil euros a três projetos, um por cada uma das três categorias: Novos produtos alimentares do mar, Pesca e aquicultura mais sustentável e Novos equipamentos, soluções e serviços digitais..

Na edição de 2024, o Prémio Inovação Expo Fish Portugal recebeu 44 candidaturas que abrangeram projetos ligados ao desenvolvimento de novos produtos, á pesca e aquicultura sustentáveis, à criação de processos e equipamentos inovadores, a novas soluções digitais e ao desenvolvimento de artes de pesca biodegradáveis.

O projeto ‘Trinca-Espinhas’, da Universidade Católica Portuguesa que desenvolveu crackers de farinha de espinha de peixe e alecrim foi o vencedor da última edição, com o segundo lugar a caber ao projeto ‘Conserva Azul’, uma parceria entre a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) e a Universidade Católica, visando promover a sardinha portuguesa certificada no Japão. O terceiro lugar foi entregue a um projeto de investigação conjunto entre o Centro de Ciências Marinhas da Universidade do Algarve (CCMAR) e a Necton, que procura reduzir as deformações ósseas em peixes de aquacultura através de alimentos funcionais contendo microalgas.

A Docapesca é uma empresa do setor empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério da Agricultura e Pescas e pelo Ministério das Finanças, que tem a seu cargo, em Portugal continental, a gestão dos portos de pesca e a organização do serviço público de primeira venda de pescado, assim como atribuições de autoridade portuária nas áreas sob sua jurisdição, onde se incluem infraestruturas de apoio à náutica de recreio, estaleiros navais e outras atividades conexas ao setor da pesca profissional e da aquicultura.

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Hipersuper

Logística

Dachser apresenta serviços integrados para vinhos e bebidas espirituosas na ProWein

Multinacional aposta em soluções logísticas especializadas para a indústria do vinho e bebidas espirituosas.

A Dachser vai estar presente na ProWein 2025, de 16 a 18 de março, em Düsseldorf. No pavilhão 4, stand D18, a empresa apresentará as suas soluções logísticas globais para este setor, incluindo transporte de aprovisionamento e distribuição, serviços de logística contratual e gestão aduaneira.

“A nossa gama de serviços é tão sofisticada como os vinhos e bebidas espirituosas do mundo”, afirma Stefan Käufer, key account manager da Dachser Food Logistics.

“Na ProWein, queremos falar com os vários produtores e retalhistas de vinho e bebidas espirituosas e apresentar-nos como um parceiro logístico integrado, internacional e fiável. Com a nossa capacidade inovadora e experiência em logística, combinadas com qualidade superior, flexibilidade e uma rede conectada, estamos muito bem posicionados”, acrescenta.

Sob o lema “Descubra o sabor de amanhã”, a Dachser contará com a presença de Martin Göbl, professor de Administração de Empresas e sommelier certificado, que conduzirá provas comparativas de vinhos do Velho e Novo Mundo. Durante a manhã, serão apresentados vinhos brancos, enquanto a tarde será dedicada aos vinhos tintos.

Os vinhos do Velho Mundo terão origem na Europa, enquanto os do Novo Mundo representarão regiões como América do Sul, Oceânia e África do Sul.

“Ao interligar estreitamente os serviços dos nossos segmentos de negócio de Road Logistics e Air & Sea Logistics, conseguimos oferecer aos nossos clientes soluções integradas eficientes e sem interrupções”, afirma Stefan Behrendt, Managing Director da Dachser Food Logistics, resumindo a estratégia de crescimento internacional. Refira-se, igualmente, que, este ano e pela primeira vez, dois colaboradores da Dachser da Argentina estarão presentes no stand da multinacional.

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Retalho

Pedro Alves é o Head of Permanent Recruitment South da Adecco Portugal

Com mais de uma década de experiência na área de recrutamento especializado e transformação organizacional, junta-se à Adecco para fortalecer a operação em Lisboa.

A Adecco Portugal anunciou a integração de Pedro Alves como Head of Permanent Recruitment South, um reforço estratégico que visa consolidar a posição da empresa no setor de recrutamento especializado. “Com esta nomeação, a Adecco reforça a sua aposta na inovação e na excelência operacional, garantindo um serviço ainda mais personalizado para clientes e candidatos”, refere a empresa.

Com mais de uma década de experiência na área de consultoria e recrutamento especializado, nos últimos oito anos Pedro Alves destacou-se na Michael Page e acumula experiência na liderança de equipas, desenvolvimento de talento e recrutamento especializado.
“A chegada do Pedro Alves é um verdadeiro marco para a nossa equipa. A sua experiência, aliada à capacidade de antecipar tendências e transformar desafios em oportunidades, será crucial para reforçar a nossa posição como parceiros estratégicos dos nossos clientes,” afirma Bernardo Samuel, Country Head of Permanent Recruitment da Adecco Portugal.

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Hipersuper

Alimentar

Lavazza apresenta nova coleção de blends

‘Tales of Italy’ é a nova coleção da Lavazza e foi apresentada no mercado ibérico na feira HIP de Madrid

Hipersuper

A ‘Tales of Italy’ é uma linha de blends premium “que combinam o corpo cheio caraterístico do café italiano tradicional com um bouquet aromático excecional, dando vida a um sabor contemporâneo, redondo e distinto”, define a Lavazza. Galleria, Canal Grande, Trastevere e Riviera di Chiaia são os quatro blends da coleção.

São quatro sabores que integram como inovação o café Robusta Fermentado e o Arábica Cereja Apasita. “Estes blends oferecem uma sensação menos amarga e mais equilibrada, especificamente formulada para satisfazer os gostos das novas gerações de consumidores”, revela a marca. “Esta nova coleção substituirá parte da gama atual, que representa uma parte substancial dos volumes atuais no nosso país, numa transição destinada a adaptar-se à evolução das preferências dos consumidores modernos”, explica Victor Santos, diretor regional Ibérico da Lavazza.

O sabor Canal Grande apresenta notas de chocolate e amêndoa, enquanto o Trastevere engloba notas de chocolate preto e canela. No Galleria sobressaem notas de mel e passas e Riviera di Chiaia apresenta-se como um blend com notas de cacau e caramelo.

Para celebrar a coleção, a Lavazza recorreu ao chef pasteleiro Fabrizio Fiorani para criar um conceito experimental denominado ‘Unconventional Breakfast’, uma série de criações artesanais concebidas para complementar os blends ‘Tales of Italy’.

A Lavazza, fundada em Turim em 1895, pertence à família Lavazza há quatro gerações. Atualmente, o Grupo é um dos principais protagonistas do panorama cafeeiro mundial, com um volume de negócios superior a três mil milhões de euros. Está presente em todos os setores de atividade e opera em 140 mercados, com oito fábricas em cinco países e cerca de 5.500 colaboradores em todo o mundo.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Portuguesa Homycasa instala-se no Panattoni Park Porto Valongo

Com um total de 76.209 m² distribuídos por dois armazéns, o hub logístico está localizado a 25 minutos do centro do Porto.

A Panattoni, promotora imobiliária líder do setor logístico-industrial, arrendou a última fração de 7.500 m² no parque multi-inquilino Panattoni Park Porto Valongo à Homycasa, empresa portuguesa especializada em mobiliário e decoração. Com um total de 76.209 m² distribuídos por dois armazéns, este parque logístico apresenta-se como o maior projeto logístico construído a risco (sem cliente para ocupar) no norte de Portugal.

“É um prazer contar com a Homycasa no Panattoni Park Porto Valongo. A sua escolha reflete a capacidade da Panattoni Iberia em oferecer soluções logísticas adaptadas a empresas em crescimento, contribuindo para a sua eficiência e expansão”, afirma Gustavo Cardozo, diretor geral da Panattoni Iberia. O acordo com a Homycasa reforça a presença da empresa no país, uma vez que representa o último arrendamento disponível no armazém norte, que tem uma área total de 26.400 m². O armazém sul conta com uma extensão de 49.734 m², dos quais 37.000 m² estão disponíveis, a partir de 14.000 m².

Implantado a 25 minutos do centro do Porto e com acesso direto às autoestradas A41 e A4, o Panattoni Park Porto Valongo apresenta um design sustentável, apoiado pela certificação Breem Very Good, iluminação Led de baixo consumo e estações de carregamento para veículos elétricos.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis

Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos, e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, partilham a sua visão sobre a evolução do mercado, as tendências que vão marcar 2025 e as estratégias das suas empresas para continuar a crescer num cenário cada vez mais competitivo.

O setor da panificação e pastelaria industriais registou um crescimento significativo em 2023, com a faturação a atingir os 1060 milhões de euros, um aumento de 12,8% face ao ano anterior, de acordo com os últimos dados divulgados pela Informa D&B sobre este setor.

As exportações do setor totalizaram 358 milhões de euros, refletindo um crescimento de 14% em comparação com 2022, quando se situaram nos 314 milhões. Espanha manteve-se como o principal mercado externo, absorvendo 40% das vendas ao exterior. Em contrapartida, as importações ascenderam a 647 milhões de euros, um crescimento de 25,9% face ao ano anterior. Espanha destacou-se também como o principal fornecedor, representando cerca de 67% do total importado.

O setor contava com cerca de seis mil empresas no final de 2022, responsáveis por mais de 22 mil postos de trabalho. Apesar do predomínio de empresas privadas de capital nacional, existem concorrentes de maior dimensão integrados em grupos estrangeiros.

A estrutura do setor continua marcada pela presença de pequenas empresas: mais de 85% dos operadores empregam menos de dez pessoas, e apenas oito empresas têm mais de 250 trabalhadores. Nos últimos anos, tem-se assistido a um aumento da quota de mercado das maiores empresas, refletindo um contexto cada vez mais competitivo para os operadores de menor dimensão.

Os dados da Informa D&B evidenciam ainda que a produção do setor cresceu 4,2% em 2023, totalizando 771 milhões de euros. O peso das exportações sobre a produção situou-se nos 46,4%, enquanto as importações representaram 61% do mercado nacional.

“Formatos e embalagens têm um foco estratégico dentro da empresa”

A conveniência e a inovação continuam a ser eixos estratégicos para o Grupo Bimbo Portugal, que tem ajustado o seu portefólio às novas dinâmicas de consumo. Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, destaca ao Hipersuper que a proximidade com os consumidores tem sido fundamental para entender as suas necessidades e momentos de procura.

Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal

“No Grupo Bimbo temos plena convicção da relevância de acompanhar os nossos consumidores no dia a dia. Com isto em mente, precisamos de ficar muito perto dos mesmos e conhecer a sua jornada. Constantemente temos contacto com os nossos consumidores, entendemos as suas necessidades e temos um foco especial em definir os momentos de procura”, afirma o responsável.

Nos últimos anos, a empresa reforçou a sua oferta com produtos e embalagens pensados para diferentes momentos de consumo, dentro e fora de casa. “Os produtos Wraps e Bagels Bimbo são claramente produtos que propõem novas formas de consumo, saborosas e focadas na satisfação das necessidades de conveniência e praticidade”, refere Alejandro Lacorte.

A inovação em formatos e embalagens tem sido uma das grandes apostas do Grupo Bimbo, permitindo ajustar os produtos às diferentes necessidades dos lares portugueses. “Definitivamente os formatos e embalagens têm um foco estratégico dentro da empresa”, afirma. E explica: “temos um portefólio completo para os nossos pães Bimbo, diversos tamanhos baseados no número de integrantes dos lares portugueses e nas formas de consumo”.

No segmento da pastelaria, a empresa tem apostado em formatos on the go para facilitar o consumo fora de casa. “No segmento de Bolos, as nossas marcas icónicas, Donuts, Bollycao e Mañhazitos, têm apresentações On the Go pensadas para estar presentes com consumidores que fazem refeições fora de casa. Adicionalmente, essas marcas têm produtos familiares e individuais para que os diversos tipos de consumidores possam desfrutar dos nossos produtos”, sublinha.

Novidades a caminho em 2025

A inovação continuará a ser uma prioridade para o Grupo Bimbo no próximo ano. Alejandro Lacorte revela que a empresa já está a preparar novos lançamentos para 2025, reforçando a sua aposta na diversificação do portefólio.

“A nossa missão no Grupo Bimbo é levar alimentos nutritivos, saborosos e de alta qualidade para as mãos dos consumidores portugueses. É por isso que o nosso portfólio está em constante evolução e 2025 não vai ser diferente, vamos ter novidades para os nossos consumidores”, afirma o diretor geral.

A empresa pretende introduzir novidades em praticamente todas as categorias, incluindo produtos desenvolvidos especificamente para o mercado português e outros que já provaram sucesso noutros países onde o Grupo Bimbo opera. “No Grupo Bimbo acreditamos na importância da inovação, teremos novidades praticamente em todas as categorias, tanto produtos desenvolvidos aqui em Portugal quanto produtos que temos em outros países onde o Grupo Bimbo tem presença e que chamam a atenção do nosso consumidor local”, conclui Alejandro Lacorte.

Inovação em formatos e embalagens tem sido um foco estratégico do Grupo Celeste

Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, fala de um crescimento moderado em 2024, com uma adaptação às novas tendências de consumo, e sublinha que, apesar das mudanças no comportamento dos consumidores, os produtos clássicos continuam a liderar as vendas.

Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste

“O mercado de panificação e pastelaria em Portugal em 2024 apresentou um cenário de crescimento moderado e adaptação às novas tendências de consumo. As vendas registaram um ligeiro aumento. Os produtos clássicos, como o pão tradicional e os pastéis de nata, continuaram a liderar as vendas, mas houve uma crescente procura por opções inovadoras e saudáveis, incluindo a procura por grãos ancestrais e processos de fermentação lenta como a massa mãe”, afirma Sofia Miguel ao nosso jornal.

Na pastelaria, a evolução do mercado reflete duas realidades distintas: “verifica-se, por um lado, a procura de produtos mais saudáveis e que têm impacto na nossa saúde física e mental, mas por outro, continua a existir um grande interesse por momentos de indulgência e experiências únicas.”.

De grãos ancestrais a alternativas vegetais

O Grupo Celeste tem acompanhado a evolução do setor e identifica algumas das principais tendências para 2025. Sofia Miguel destaca que os consumidores continuam a valorizar produtos que conciliam sabor, qualidade e benefícios para a saúde.

“As principais tendências de consumo para 2025 no mercado de panificação e pastelaria incluem: pães integrais (feitos com grãos integrais e fibras), base de plantas (produtos que utilizem ingredientes de origem vegetal, indo de encontro aos consumidores que procuraram alternativas mais saudáveis ou opções vegetarianas e veganas), massa fermentada (massa mãe, de fermentação lenta), ingredientes locais e tradicionais (procura por produtos com ingredientes naturais, orgânicos, onde são valorizados os sabores e as tradições locais) e grãos e sementes (incorporação nos produtos de panificação devido à procura por opções mais nutritivas e funcionais).”.

A responsável reforça que estas tendências refletem uma mudança de mentalidade por parte dos consumidores, que procuram “não só produtos com sabor e qualidade, mas também que ofereçam benefícios para a saúde e o bem-estar, além de atenderem a preocupações relacionadas com a sustentabilidade.”

A inovação em formatos e embalagens tem sido um foco estratégico do Grupo Celeste, com impacto tanto na pastelaria como na padaria. “Ao nível de formatos, verificamos novidades ao nível da pastelaria (croissants de diferentes tamanhos e formatos, fusões entre croissants e cookies, diferentes snacks que combinam os sabores doces e salgados, etc.). Em padaria existe, por exemplo, uma maior procura por pães diferentes nos formatos de forma retangular (pães proteicos, de fibra, com cereais ou centeio)”, explica Sofia Miguel.

A responsável destaca ainda uma tendência para redução do peso e da gramagem dos produtos, aliada a uma crescente preocupação com a sustentabilidade das embalagens. “Surgem embalagens mais pequenas, mais sustentáveis (materiais recicláveis, biodegradáveis e até comestíveis)”, afirma.

Além do fator ambiental, a experiência do consumidor tem sido um ponto-chave na inovação. “Do ponto de vista visual, verificamos cada vez mais a procura por embalagens onde se consegue visualizar o interior, onde o consumidor consegue ver o produto que está dentro da embalagem (embalagens transparentes). A informação contida nas embalagens está também mais simplificada e o design é mais atrativo, mais moderno (instagramável)”, refere Sofia Miguel.

Para a responsável do Grupo Celeste, esta evolução é essencial para que as marcas se diferenciem num mercado altamente competitivo. “Estas inovações melhoram não só a experiência do consumidor, como garantem a diferenciação das marcas num mercado tão competitivo, respondendo à procura dos clientes por produtos únicos e sustentáveis.”

Produtos autênticos e ingredientes nacionais impulsionam inovação

O setor da panificação industrial tem enfrentado desafios, mas também oportunidades de crescimento. Para a Panificadora Costa e Ferreira, 2024 foi um ano de superação e adaptação, marcado por momentos desafiantes e pela aposta contínua na inovação e na valorização da tradição.

Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira

“O mercado de panificação teve um ligeiro crescimento em 2024, tendo sido impulsionado pela crescente procura por produtos de conveniência e pela inovação contínua no setor, incluindo a introdução de novos produtos e a adaptação às preferências dos consumidores por alimentos mais saudáveis e sustentáveis”, afirmou Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira.

A Panificadora Costa e Ferreira tem apostado em produtos que aliam tradição e inovação, valorizando ingredientes nacionais e métodos artesanais. Um exemplo desta estratégia foi o lançamento do Pão de Forma com Massa Mãe e Queijo da Ilha, que reflete as tendências de consumo atuais.

“O lançamento do Pão de Forma com Massa Mãe e Queijo da Ilha está alinhado com as tendências de consumo atuais no mercado de panificação”, destaca Deborah Barbosa. A CEO da empresa que produz o conhecido “Pão de Rio Maior” explica que os consumidores valorizam cada vez mais “produtos artesanais e autênticos, confecionados com ingredientes locais e técnicas tradicionais.”

Além disso, há uma crescente procura por produtos mais nutritivos, o que tem levado a Panificadora Costa e Ferreira a desenvolver novas opções adaptadas a esta tendência. “Verifica-se igualmente o aumento da procura por produtos mais nutritivos, evidenciando, assim, a preferência por opções mais saudáveis e por ingredientes naturais”, acrescenta Deborah Barbosa.

Apesar de manter um forte compromisso com a tradição, a Panificadora Costa e Ferreira acompanha as evoluções tecnológicas no setor. Deborah Barbosa acredita que a inovação será um fator determinante para o futuro da panificação: “a integração de tecnologias como impressão 3D e Inteligência Artificial para a personalização de receitas e para a criação de novos formatos de pães são tendências que marcarão também o setor da panificação em 2025”.

A responsável sublinha que a adaptação às novas exigências do consumidor implica uma abordagem equilibrada entre a inovação tecnológica e a preservação dos métodos tradicionais de fabrico.

A aposta na inovação em formatos e embalagens tem sido uma prioridade da empresa, refletindo a necessidade de responder às novas exigências do mercado. “Tem sido um foco estratégico importante para nós” refere.

A empresa tem explorado novas formas de apresentação dos produtos, sempre com o objetivo de melhorar a experiência do consumidor e garantir mais conveniência. “Estamos, constantemente, a explorar novas formas de apresentar os nossos produtos com vista a atender às necessidades dos consumidores modernos, abrangendo, precisamente, a criação de formatos inovadores que tenham em vista melhorar a experiência do consumidor e a conveniência”, explica.

Ano desafiante e a recuperação da empresa

2024 foi particularmente desafiante para a Panificadora Costa e Ferreira, devido ao incêndio numa das fábricas que afetou as operações da empresa. Deborah Barbosa destaca ao Hipersuper que, apesar das dificuldades, a empresa continua a recuperar e a consolidar o seu crescimento.

“2024 ficou marcado pelo incêndio que afetou o nosso rendimento e, como tal, o volume de faturação e os objetivos pensados foram afetados”, revela a CEO da empresa. No entanto, a aposta na exportação tem sido um fator de crescimento, permitindo que a empresa continue a expandir-se no mercado internacional.

“Ainda estamos em fase de recuperação, mas podemos adiantar que temos sentido um aumento nas exportações, impulsionado pela procura internacional por produtos de alta qualidade e autênticos”, conclui Deborah Barbosa.

A frequência de compra aumentou

Ivan Mellado, General Manager da Puratos, destaca que, em 2024, o setor manteve uma tendência de crescimento sustentado, impulsionado pelo comportamento dos consumidores e pela inovação das empresas.

Ivan Mellado, General Manager da Puratos

“2024 continuou a ser marcado por alguma instabilidade em matérias-primas essenciais como os cereais, ovos, açúcar e, sobretudo, chocolate. Apesar disso, e de acordo com os dados da Kantar, ao contrário do FMCG, em Padaria e Pastelaria o comprador está ainda mais regular e mais investidor, apesar das cestas serem menores”, afirma Ivan Mellado.

O responsável da Puratos destaca que o consumidor mantém um comportamento de compra positivo, mesmo após um período de restrição devido à inflação. “O consumidor continua a permitir-se comprar mais vezes um miminho diferente e mais indulgente depois de alguma restrição devido à inflação. A frequência de compra aumentou 3,9% versus 2023”, refere.

A nível de canais, Ivan Mellado aponta que “os hipers e supers, QSR e restaurantes crescem no consumo fora de casa e as Padarias e Pastelarias ganham em frequência.”.

A procura por produtos mais equilibrados nutricionalmente e com benefícios para a saúde tem sido uma das grandes tendências do setor. Ivan Mellado destaca que a aposta na massa mãe e nos alimentos funcionais continuará a ser um dos motores de inovação.

“A saúde e bem-estar foi em 2024 e continua a ser em 2025 uma das grandes tendências de lançamentos. Em panificação, a massa mãe continua a ser um dos ingredientes cada vez mais importante e cada vez mais reconhecido pelo consumidor, não só porque melhora as características do pão, assim como vários estudos apontam para a melhoria da digestibilidade do pão sempre que tem massa mãe”, explica o responsável da Puratos.

Além da massa mãe, a empresa tem apostado no desenvolvimento de pães funcionais, criando produtos adaptados às necessidades específicas dos consumidores. “Os alimentos funcionais são também uma tendência. Este ano lançámos um Puravita Proteico e Brioche Proteico, que é uma categoria em crescimento. Para além disso, lançámos também no início do ano um Puravita que ajuda ao intestino feliz”, revela Ivan Mellado.

A preocupação com o bem-estar intestinal tem sido um fator de inovação. “O equilíbrio do nosso intestino é fundamental para o nosso bem-estar, não só físico como também mental, e a Puratos está muito focada em lançar pães inovadores e que permitam novas alegações de saúde”, acrescenta o responsável.

No segmento da pastelaria, apesar da crescente preocupação com a saudabilidade, a indulgência continua a ser um fator essencial para o consumidor. “Na pastelaria, apesar de saúde e bem-estar ser também uma tendência, a indulgência não deixa de ser essencial para o consumidor. Por isso, muitas vezes, o caminho passa pela oferta de especialidades com porções mais pequenas. Temos por isso em atenção no desenvolvimento dos nossos receituários”, explica Ivan Mellado.

A preocupação ambiental tem sido outro fator estratégico para a Puratos. Segundo Ivan Mellado, os consumidores estão cada vez mais atentos à sustentabilidade das embalagens, o que levou a empresa a investir em soluções mais ecológicas.

“Segundo o nosso estudo Taste Tomorrow, 34% dos consumidores portugueses procuram embalagens recicláveis. Como estamos em fase de mudança de imagem corporativa, procurámos também que os materiais que as compõem sejam cada vez mais sustentáveis”, afirma o responsável.

Além da sustentabilidade, a empresa tem ajustado os formatos das suas embalagens para responder às diferentes necessidades dos clientes. “Para além da sustentabilidade, o formato que oferecemos aos nossos clientes é também fundamental. Como trabalhamos para várias tipologias de clientes, com necessidades diferentes, o formato tem de estar também ele adaptado”, explica Ivan Mellado.

A Puratos trabalha com clientes industriais de grande dimensão e clientes mais tradicionais, o que exige uma abordagem diferenciada. “Temos desde clientes de maiores dimensões, como são os clientes industriais, que valorizam formatos maiores, até clientes mais tradicionais que valorizam embalagens mais pequenas. O formato adaptado é fundamental para facilitar o dia a dia dos nossos clientes, assim como reduzir desperdícios alimentares”, refere

Crescimento em produtos estratégicos e perspetivas futuras

A inovação tem sido uma das grandes responsáveis pelo crescimento da empresa, que registou um aumento significativo nas vendas de produtos estratégicos. “Temos vindo a crescer em produtos estratégicos que efetivamente trazem inovação para o mercado. Em 2024, esses produtos cresceram 24% versus 2023”, revela Ivan Mellado.

O responsável da Puratos reforça que a empresa pretende continuar a investir na inovação e na saudabilidade, assegurando que os consumidores tenham acesso a produtos equilibrados, sem comprometer o sabor e a textura. “Como referimos numa questão acima, este objetivo está relacionado com o compromisso da Puratos na saúde e bem-estar, sem afetar as características fundamentais dos produtos, como o sabor, frescura e textura. Estamos focados para que a área de panificação, pastelaria e chocolate continue a evoluir de forma a podermos oferecer produtos mais equilibrados nutricionalmente”, conclui Ivan Mellado.

Aumento na procura por produtos que unem conveniência e benefícios nutricionais

2024 foi de consolidação para a Rialto, com um forte foco na adaptação às novas dinâmicas de consumo. A empresa identificou um aumento da procura por produtos que unem conveniência e benefícios nutricionais, alinhando-se com as tendências do mercado. Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, destaca esta evolução: “o último ano foi de consolidação para a Rialto, com um forte foco na adaptação às novas dinâmicas de consumo. Identificámos um aumento na procura por produtos que unem conveniência e benefícios nutricionais, como por exemplo produtos à base de farinha de espelta, algo que está alinhado com a nossa estratégia. Além disso, reforçámos a nossa presença no mercado, consolidando parcerias estratégicas dentro e fora de Portugal e explorando novas oportunidades de crescimento.”.

Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto

A preocupação com a composição dos produtos e a escolha dos ingredientes tem sido uma prioridade para os consumidores, levando a Rialto a reforçar a sua aposta em produtos diferenciadores e inovadores. “Os consumidores estão cada vez mais atentos à composição dos produtos, procurando opções mais equilibradas e diferenciadoras”, afirma Tiago Lameiro. O responsável destaca que “no mercado de panificação, notamos um aumento de procura na composição primária dos produtos, como a farinha de espelta, por exemplo. É precisamente nesta vertente que desenvolvemos o nosso novo produto, o Forno D’oro Mini Grissinos 100% Espelta, que tem sido um sucesso com um dos nossos principais parceiros – Continente.”.

Além da crescente valorização dos ingredientes, a Rialto está também a acompanhar novas tendências de sabor que têm ganho expressão no mercado. “Observamos uma procura por sabores mais diferenciados. A trufa é um forte exemplo dessa tendência. Posso adiantar que, para atender às necessidades do nosso público, já estamos a desenvolver um produto com este perfil de sabor”, revela.

Inovação em formatos e embalagens como fator estratégico

A inovação em formatos e embalagens tem sido um dos pilares da estratégia da Rialto, permitindo à empresa responder melhor às exigências dos consumidores e diferenciar-se no mercado.

“Sim, a inovação é um pilar fundamental da Rialto. Temos apostado em novos formatos e texturas, respeitando sempre a tradição e qualidade dos nossos produtos. Os nossos Mini Grissinos 100% Espelta e Mini Grissinos Azeitona e Orégãos são bons exemplos dessa estratégia”, afirma Tiago Lameiro.

Além da inovação em produtos, a empresa tem investido fortemente na sustentabilidade das embalagens, um fator cada vez mais relevante para os consumidores. “No que toca às embalagens, temos vindo a trabalhar em soluções mais sustentáveis, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental”, refere o responsável da empresa de Aveiro.

A Rialto está envolvida num projeto inovador que visa reduzir o uso de plásticos fósseis na indústria alimentar. “Estamos envolvidos no projeto ‘From Fossil to Forest’, liderado pela The Navigator Company, que visa o desenvolvimento de embalagens e produtos à base de celulose para substituir os plásticos fósseis. Os resultados têm sido muito promissores”, revela Tiago Lameiro ao nosso jornal.

Apesar do aumento dos custos de produção, a Rialto conseguiu manter a sua competitividade no mercado, consolidando as suas vendas e garantindo a estabilidade dos preços para os consumidores.

“A faturação em 2024 foi em volta de 10M€. Um dos maiores sucessos e motivo de satisfação foi o facto de não termos aumentado preços na transição de 2024 para 2025, ainda que grande parte dos custos tenham aumentado. Conseguimos, assim, manter-nos competitivos no mercado e consistentes com o nosso consumidor”, conclui Tiago Lameiro.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

Super Bock assinala os 98 anos com uma caixa que celebra a amizade

A Super Bock celebra 98 anos e, para assinalar a data, lançou uma nova caixa comemorativa que se destaca pela funcionalidade.

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A Super Bock comemora 98 anos e, para assinalar a data, tem disponível uma nova caixa comemorativa que se destaca pela funcionalidade. Este ano, é diferente do habitual e conta com uma novidade exclusiva. Para celebrar, a marca “mantém-se fiel ao seu espírito de partilha e convida os amigos a juntarem-se à volta da mesa – literalmente”, revela.

A caixa comemorativa chega com 98 cervejas de dez estilos distintos e proporciona uma experiência de partilha através do Party Service, um sistema de extração de cerveja. Inclui, ainda, oito copos Super Bock e uma tote bag feita de materiais reciclados. Das 98 cervejas disponíveis nesta edição, existem cervejas de 33 cl de diferentes estilos, nomeadamente Super Bock Original, Super Bock Sky, Super Bock 0.0%, Super Bock Stout, Super Bock Abadia, Super Bock Coruja IPA, Super Bock Selecção 1927 Munich Dunkel, Bavaria Weiss e Japanese Rice Lager. Existem, ainda, garrafas de 75cl de Super Bock Selecção 1927 Barrel Aged e um lote experimental.

Além do seu conteúdo, esta edição distingue-se pela sua funcionalidade, já que foi desenhada para se transformar numa mesa de jogos, seja para um jogo de cartas ou de tabuleiro. Esta é uma edição especial e limitada e será possível adquiri-la na Super Bock Store, a partir de 10 de março. No Instagram da Super Bock está a decorrer, até 14 de março, um passatempo para a oferta de seis caixas comemorativas.

O pedido de registo de marca da Super Bock, que motiva anualmente o lançamento da caixa comemorativa, aconteceu a 3 de março de 1927, tendo sido concedido a 9 de novembro desse mesmo ano.

Sobre o autorHipersuper

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