78% dos trabalhadores não tem plano de evolução definido com o chefe
78% dos trabalhadores não tem um plano de evolução profissional definido com o seu chefe, segundo dados do 5º inquérito de Emprego do Universia

Rita Gonçalves
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Montiqueijo procura mini mestres queijeiros em novo passatempo
Brother lança duas impressoras de etiquetas Linerless TD23D
IKEA aposta em Guimarães com novo Estúdio de Planificação e Encomenda
Lidl Portugal promove fan zone na Volta ao Algarve
Vendas das marcas nos centros VIA Outlets crescem 7% em 2024
Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar
Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas
78% dos trabalhadores não tem um plano de evolução profissional definido com o seu chefe, segundo dados do 5º inquérito de Emprego de 2013, uma iniciativa do Universia e da comunidade Trabalhando.com.
48,1% dos inquiridos neste estudo, feito em 10 países, entre os quais Portugal, afirma estar a trabalhar actualmente e, destes, 87,4% trabalha sob dependência hierárquica.
O estudo realizado com o objectivo de conhecer as impressões dos universitários em relação à formação e trabalho revela ainda que, quanto ao grau de satisfação relativo à formação dada pela empresa, o cenário divide-se. Por um lado, 84% considera que aprende profissionalmente com o ritmo de actividade da empresa onde trabalha. Por essa razão, 30% desse grupo mostra-se satisfeito com a formação recebida. No entanto, 16,3% indica o contrário, razão pela qual 28% dos inquiridos se revela insatisfeito.
Outra das questões recorrentes nas empresas, sobretudo em matéria de recursos humanos, prende-se com a responsabilidade da formação, ou seja, se compete ao empregado ou ao empregador. A maioria dos empregados (55%) considera que se a empresa oferecer, melhor, embora considerem que a a iniciativa deve ser do próprio empregado. Seguem-se os que consideram que a formação deve ocorrer no exercício da função (27%) e não necessariamente mediante formação complementar. Por seu lado, 18% dos inquiridos considera que deve ser o empregado quem deve propor a formação, assim como financiá-la. A percentagem reduzida coincide com aqueles que indicaram ter elaborado um plano de carreira com o seu chefe (22%), em contraste com que não o fez.
Bernardo Sá Nogueira, director-geral do Universia Portugal e do portal trabalhando.pt, salienta a importância deste estudo. “É importante que as empresas compreendam as expectativas dos colaboradores, de forma a criarem medidas de envolvimento e de satisfação laboral, o que terá repercussões imediatas na prosperidade das empresas e na economia do País”.