Telepizza: “A customização faz parte do nosso ADN”
Por ocasião do lançamento das novas pizzas sem glúten, João André, director de marketing da Telepizza, revela ao Hipersuper as estratégias da marca para contornar a crise

Rita Gonçalves
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Entrevista a João André, director de marketing da Telepizza
Por ocasião do lançamento das novas pizzas sem glúten, João André, director de marketing da Telepizza, revela ao Hipersuper as estratégias da marca para contornar a crise
Lançaram duas novas pizzas sem glúten no formato individual. Como surgiu a oportunidade de lançar este formato mais pequeno?
O tamanho individual surge, uma vez mais, da procura de adequarmos a nossa oferta ao consumidor, seja em termos de dose, mas também ao nível da acessibilidade em preço, numa conjuntura particularmente sensível para as pessoas em geral e, por maioria de razão, para os portadores de doença celíaca, que se deparam, por um lado com restrições em termos de dieta alimentar e, por outro, com um custo elevado para a manter dentro dos padrões recomendáveis.
Nestas duas variedades que agora lançámos, em substituição das anteriores, tivemos o cuidado de que fossem ao gosto da maioria dos Celíacos e, como não poderia deixar de ser, cumprissem com todos os preceitos exigidos na manipulação, confecção e embalagem de um produto que não pode estar exposto a quaisquer tipo de potenciais contaminações cruzadas. De resto, a sua homologação está, inclusivamente, sujeita a análises laboratoriais. Estão disponíveis nas seguintes composições: uma, com Bacon e Fiambre e a outra com pepperoni.
Já tinham no portefólio pizzas sem glúten. A criação de produtos costumizados é uma das vossas apostas?
As pizzas sem glúten foram lançadas em 2011, em colaboração com a APC – Associação Portuguesa de Celíacos -, na altura em tamanho médio, habitualmente indicado para duas pessoas, muito embora tenhamos percebido que não seria o tamanho mais adequado para famílias onde existe uma pessoa Celíaca. A constante preocupação em irmos de encontro às expectativas das pessoas associada à flexibilidade que é nosso apanágio, levou-nos a ajustar a oferta, o mais breve possível.
Podendo ser consumidas por quaisquer pessoas, as telepizzas sem glúten foram desenvolvidas em parceria com a Associação Portuguesa de Celíacos, para poderem ser consumidas por pessoas com intolerância ao glúten. Quando falamos neste produto, não nos faz sentido pensar numa perspectiva de negócio, até porque se assim fosse, dificilmente conseguiríamos garantir a sua rentabilidade e sustentabilidade, mas sim numa perspectiva inclusiva. Uma família ou um grupo de amigos que decide comer pizza, no seio dos quais existe um Celíaco, devem poder disfrutar em conjunto de um “Momento Redondo” Telepizza.
A customização dos nossos produtos é algo que sempre fez e fará parte da experiência que queremos proporcionar aos nossos clientes. O exemplo mais visível é sem dúvida a possibilidade que as pessoas têm de compor a sua própria pizza tradicional, de a pedirem com diferentes ingredientes em cada metade ou mesmo substituir ou adicionar algum ingrediente numa das nossas variadíssimas especialidades.
Como está a correr o actual exercício à filial portuguesa da Telepizza? Qual tem sido a vossa estratégia para contornar a recessão que o consumo vive em Portugal?
O facto de existir uma tendência crescente para as pessoas viverem e conviverem mais em suas casas, constitui para o nosso “core business” uma oportunidade. O que procuramos fazer todos os dias é merecer a confiança dessas pessoas, tentando proporcionar-lhes um serviço à altura das suas expectativas, de forma acessível em preço e trazendo-lhes novos sabores, seja através dos meios tradicionais (telefone ou take-away), seja via encomendas na loja online (recentemente renovada) ou através da TV, de que o recente lançamento na plataforma MEO é exemplo – Sempre com entregas gratuitas ao domicílio.