Investimento estrangeiro anima imobiliário europeu
“A procura e a actividade no mercado imobiliário comercial europeu mantiveram-se elevadas durante o segundo trimestre do ano”, segundo a Cushman & Wakefield
Rita Gonçalves
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Apesar da agitação sentida nos mercados financeiros e bolsistas, a procura e a ~no mercado imobiliário comercial europeu mantiveram-se elevadas durante o segundo trimestre do ano.
“As transacções atingiram os 32 mil milhões nos últimos 3 meses, fazendo deste período o segundo trimestre mais activo desde 2007”, de acordo com os mais recentes dados da Cushman & Wakefield.
Registou-se um decréscimo de 4% na actividade no início do trimestre mas os volumes de investimento cresceram 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. “O investimento estrangeiro desempenhou um papel fundamental na maior parte dos sectores, com um crescimento de 15% versus 5% de investimento nacional”.
Os sectores de retalho e industrial têm tido um papel mais predominante no crescimento da actividade imobiliária ao longo do ano, crescendo respectivamente 14% e 13%, situação que tem vindo a mudar, tendo o sector de escritórios atingido o melhor desempenho do último trimestre, crescendo cerca de 4% para um total de 15,1 mil milhões de euros, representando 47% do mercado.
A procura dos grandes fundos de pensões e fundos de estados soberanos está mais focada em grandes volumes de investimento, continuando os três principais países – França, Alemanha e Reino Unido – a liderar o mercado, representando 62% do capital investido no trimestre, revela o relatório da consultora imobiliária.
Contudo, a quota de mercado destes países decresceu pelo aumento da importância de várias outras localizações, com a Europa do Sul, a crescer 94%, o Benelux 70% e a Escandinávia 30%.
Segundo Luís Rocha Antunes, partner e director de investimento da C&W em Portugal, “muitos investidores estão ainda bastante focados nos mercados core mas estão cada vez mais a procurar oportunidades como, por exemplo, o forte desempenho da Europa Central e de Leste no primeiro trimestre, mas também o regresso de alguns mercados da Europa do Sul que ganharam terreno no último trimestre, com particular destaque para alguns grandes negócios no sector de escritórios”.