Samsung quer triplicar espaços próprios nas lojas
A Samsung detém actualmente 30 lojas no interior dos pontos de venda do retalho especializado e planeia triplicar a cifra em 2013, explica em entrevista ao Hipersuper Frederico Paiva, Corporate Strategy Marketing Director da Samsung Electrónica Portuguesa
Rita Gonçalves
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Entrevista a Frederico Paiva, Corporate Strategy Marketing Director da Samsung Electrónica Portuguesa
A Samsung detém 30 lojas no interior dos pontos de venda de retalho especializado e planeia triplicar a cifra em 2013, explica em entrevista ao Hipersuper Frederico Paiva, Corporate Strategy Marketing Director da Samsung Electrónica Portuguesa
Como nasceu esta aposta de criar espaços próprios nas lojas das insígnias de retalho e quais os objectivos?
O conceito de shop-in-shop, ou de ter uma loja dentro de uma loja, é uma forma de atingir dois objectivos essenciais. A Samsung passa a ter uma visibilidade maior e mais adequada às necessidades actuais dos consumidores na área da Electrónica de Consumo, num espaço que nos permite um serviço e um acompanhamento mais próximo. Por outro lado, ao desenvolver estes espaços da marca, estamos a contribuir para reforçar a ligação com os nossos parceiros de negócio.
O que pode o consumidor fazer nestes espaços? Pode, por exemplo, efectuar uma compra?
Acima de tudo, cada consumidor pode ter uma experiência adaptada aos seus gostos e exigências. No espaços de loja com maiores dimensões, é mesmo possível testar um conceito essencial para a marca, que é a convergência. Por exemplo, com um tablet ou um smartphone é possível controlar um aparelho de ar condicionado ou mudar os canais de um televisor. Ou seja, os nossos equipamentos, se somados, dão origem a um terceiro produto, que junta o melhor de cada um. Por isso, gostamos de dizer que, na Samsung, 1+1 é igual a 3. Em alguns desses espaços, consoante os casos, é mesmo possível adquirir os produtos sem ter de passar pela caixa de saída da loja, uma vez que têm uma caixa própria para pagamentos.
O que caracteriza estes espaços, são, por exemplo, temporários?
Estes espaços têm características que os tornam mais permanentes do que temporários. Trata-se de um investimento a médio/longo prazo, que passa não só pela abertura de espaços novos, mas também pela renovação periódica dos já existentes, que acompanha a permanente evolução dos produtos desenvolvidos.
Quantos espaços deste tipo detêm no mercado nacional?
Neste momento, são mais de 30. Temos aberto pelo menos um espaço novo em loja. O objectivo é triplicar a presença da marca no retalho especializado, em relação a 2012, mas sempre seguindo critérios rigorosos de avaliação e beneficio.
Que tipo de lojas de retalho preferem para instalar os vossos espaços?
Temos vindo a instalar estes espaços em lojas de parceiros com os quais já temos uma longa relação, não só de especialistas, como acontece com as lojas exclusivamente orientadas para as comunicações móveis, mas também de lojas generalistas, onde é possível encontrar praticamente todos os produtos das gamas Samsung, desde o smartphone ao frigorífico side-by-side.
Qual a cobertura dos novos espaços?
Estamos presentes em lojas de Guimarães a Faro, um pouco por todo o território continental, e o plano de novas aberturas tem vindo a obedecer à especificidade e desafios do mercado português.
Quais as grandes vantagens destes espaços no que diz respeito ao aumento de vendas, da notoriedade e fidelidade dos consumidores à marca?
Como já tinha referido, queremos reforçar a ligação que temos com os nossos parceiros de negócio e é com eles que vamos continuar a desenvolver este projecto, que nos tem aproximado ainda mais dos consumidores. Temos observado os bons resultados que este conceito tem trazido e para os nossos parceiros no retalho, que confiam na força da marca para atrair mais consumidores às lojas. E isso é o que, de facto, tem acontecido. Nos nossos espaços, mais do que apenas ver os produtos nos lineares e colocar dúvidas aos promotores, as pessoas, de todas as idades, podem experimentar, testar, tocar e sentir. E a prova é que a experimentação tem um efeito muito positivo nas vendas e na forma como cada consumidor faz a sua apropriação da tecnologia Samsung, contribuindo de forma muito relevante para o crescimento da preferência dos utilizadores pela nossa marca.
Qual o investimento que a marca tem de fazer para abrir um espaço deste tipo? Como se mede o retorno do investimento?
Pelas razões que acabo de referir, e ainda que não possa adiantar valores de investimento, posso garantir que o retorno justifica inteiramente a abertura destes espaços privilegiando estes investimentos em detrimento de outros. É, por essa razão, que vamos continuar a implantá-los onde forem mais necessários e sempre que identifiquemos oportunidades para reforçar a fidelização à marca, quer de parceiros quer de consumidores.