Bruxelas quer camiões aerodinâmicos em 2018
O objectivo é promover a segurança e a poupança de combustível

Rita Gonçalves
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A Comissão Europeia propôs a construção de camiões mais aerodinâmicos, para melhorar a segurança de “utentes vulneráveis”, como peões e ciclistas, e reduzir o consumo de combustível.
O principal elemento da proposta visa a construção de cabinas com forma arredondada e a utilização de deflectores aerodinâmicos na retaguarda do reboque, pondo fim ao que classifica como a actual “forma de tijolo” da parte dianteira dos camiões, que, segundo Bruxelas, pode aumentar a gravidade dos ferimentos sofridos pelos utentes da estrada em caso de colisão, além de reduzir igualmente o campo de visão lateral do condutor, o que é especialmente perigoso para os ciclistas e os peões nos cruzamentos.
Segundo o executivo comunitário, ao melhorar o campo de visão do condutor, tal poderá contribuir para salvar, todos os anos, a vida de 300 a 500 utentes vulneráveis, como os peões ou os ciclistas.
“Como um tijolo tem a forma menos aerodinâmica que se possa imaginar, é necessário melhorar a configuração dos camiões que circulam nas nossas estradas. Estas modificações tornarão o transporte rodoviário menos poluente e mais seguro. Permitirão também reduzir os custos de combustível dos transportadores e dar aos construtores europeus uma vantagem substancial na concepção do camião do futuro, um camião mais ecológico, para o mercado mundial”, sustentou o comissário europeu dos Transportes, Siim Kallas.
A Comissão Europeia estima que as novas disposições permitam uma redução do consumo de combustível entre 7 e 10% – apontando que um camião típico de longo curso que percorra 100 000 quilómetros anualmente poderá economizar cerca de 5000 – além de uma diminuição das emissões de gases com efeito de estufa.
Bruxelas acredita que os novos camiões poderão surgir nas estradas europeias por volta de 2018-2020.
Com Lusa