Livraria Lello admite cobrar entrada
Os turistas organizados em grupos contribuem já com dois euros, recebendo, em troca, um marcador de livros
Rita Gonçalves
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O proprietário da Livraria Lello admitiu a possibilidade de vir a cobrar entrada aos milhares de visitantes para “pagar o desgaste” do espaço.
Os turistas organizados em grupos contribuem já com dois euros, recebendo, em troca, um marcador de livros.
O jornalista Filipe Santos Costa conta que tentou ir à Livraria Lello e que lhe quiseram cobrar um bilhete à entrada de dois euros, denunciando que a cobrança lhe parece “manifestamente ilegal” já que “o estabelecimento não tem à entrada a reserva do direito de admissão e não exibe qualquer licença para cobrar bilhetes”.
Em declarações à agência Lusa, à porta da Livraria Lello, Antero Braga garantiu que pessoas sozinhas não pagam para entrar, sendo o pagamento de dois euros apenas para grupos de turistas organizados, que “recebem um marcador como recordação da empresa, ao preço de custo destes”.
O proprietário disse ser “muito provável” que “um dia” passe a estender o pagamento ao público em geral porque “a cultura não pode ser sinónimo de pobreza”.
Antes uma casa que cobra à entrada que uma casa fechada, o que não é o caso. “É um estudo que tem que se pensar porque alguém tem que pagar o desgaste desta casa”, explicou.
Contactado pela agência Lusa, Filipe Santos Costa garante não ser “verdade que só cobra a grupos organizados” porque lhe tentaram cobrar quando estava apenas acompanhado pela mulher e pelo filho.
Lusa