Pedro Pimentel, diretor-geral Centromarca
“O que se está a fazer é transpor formatos de distribuição organizada a todos os níveis do comércio”
O novo director-geral da Centromarca lembra que há uma franja de consumidores que procura alternativas ao formato de distribuição organizada
Rita Gonçalves
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Apesar de representar ainda um “nicho” de mercado para a distribuição organizada, o comércio tradicional alimentar de proximidade está a permitir aos operadores da distribuição aumentar a quota de mercado em Portugal, revela em entrevista exclusiva ao Hipersuper o novo director-geral da Centromarca, associação que representa os fabricantes de produtos de marca.
Os dois maiores operadores da Distribuição em Portugal, Pingo Doce e Continente, por exemplo, atingem juntos um “nível de concentração extremamente elevado”, de tal forma que o comércio de proximidade é a única forma de aumentar a quota de mercado em Portugal, defende Pedro Pimentel. “As autoridades têm de prestar alguma atenção a esta matéria”. Mesmo o alargamento dos horários de funcionamento no comércio “foi uma forma de atribuir quota aos distribuidores e teve um reflexo directo nas quotas de mercado”.
O que se está a fazer é “transpor formatos de distribuição organizada a todos os níveis do comércio. E hoje, muitos supermercados de cadeias de distribuição já são comércio de proximidade”. O comércio de proximidade vai evoluir, sim, mas não necessariamente ligado às grandes cadeias de distribuição. “Abrem-se oportunidades para o comércio tradicional, mais orientado, feito à medida de uma franja de consumidores que procura alternativas ao formato de distribuição organizada. Ao reduzir o sortido nas suas lojas, a distribuição limita a liberdade de escolha dos consumidores”, conclui Pedro Pimentel.