Diogo Teixeira de Abreu, director-geral da Multi Vácuo
Multivac factura num mês volume anual de vendas
O ano está ganho, mas Diogo Teixeira de Abreu, director-geral, promete não baixar os braços e revela como ambiciona dinamizar o negócio em Portugal
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Rita Gonçalves
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A fornecedora de máquinas para embalagens Multi Vácuo começou 2013 com o pé direito.
Os efeitos da crise, que, no ano passado, causaram mossa na facturação da filial portuguesa da multinacional Multivac (menos 30% para 2,7 milhões de euros), esfumaçaram-se nos dois primeiros meses do ano. Até Fevereiro, a empresa já facturou mais do que no ano passado.
O ano está ganho, mas Diogo Teixeira de Abreu, director-geral, promete não baixar os braços e revela ao Hipersuper alguns projectos em carteira para dinamizar o negócio em Portugal.
A aposta em produtos complementares às máquinas de produção de embalagens, como os consumíveis, detectores de metais e controladores de peso, entre outros, criando linhas de oferta completas, é uma das estratégias da Multi Vácuo para crescer.
Mas, a pujante actividade exportadora das empresas portuguesas também está a ter impacto no negócio. “Muitos fabricantes estão a comprar máquinas adaptadas aos clientes internacionais”, revela o director-geral da empresa.
A empresa vai ainda marcar presença na IFFA 2013 e levar ao certame cerca de 20 empresas portuguesas. Considerada uma das maiores feiras do Mundo dedicada ao sector da embalagem, vai ter lugar em Frankfurt, entre 4 e 9 de Maio.
A marca Multivac é representada no mercado nacional há 40 anos, mas, só em 2002, passa a ter presença física e directa no País. Fundada por três famílias alemãs, adoptou em 2012 uma gestão profissionalizada. O resultado está patente nos números: a empresa passou de um volume de negócios de 200 milhões de euros em 2012 para 700 milhões de euros em 2012.
Os alemães estão satisfeitos com o desempenho da filial portuguesa, garante Diogo Teixeira de Abreu, que se chama Multi Vácuo porque o nome da casa mãe já estava registado em Portugal.
“As máquinas são feitas na Alemanha e vendidas para todo o mundo a partir da sede da empresa, na Suíça, accionista de todas as subsidiárias no Mundo. Se a filial portuguesa atingir o “break even” já é um bom resultado porque parte da margem já ficou naqueles dois países”.