Como evoluíram as aquisições de empresas em Portugal?
O Barómetro Empresarial da Informa D&B Portugal retrata a evolução da aquisição de empresas em Portugal
Rita Gonçalves
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As aquisições de empresas têm sido comuns em diversos sectores da economia.
Um dos principais factores é a procura de racionalização da produção com o objectivo de produzir mais e melhor a um custo menor, eliminando a duplicidade de actividades e redundâncias operacionais, explica o Barómetro Empresarial da Informa D&B Portugal referente aos anos de 2006-2012.
Além disso, as empresas procuram o acesso a novos mercados consumidores e/ou o reforço da posição competitiva no sector de actuação, procurando em muitos casos assumir uma posição dominante ou procurando inovação.
Em Portugal, 2.811 empresas foram adquiridas nos últimos 6 anos, fenómeno que cresceu 63% entre 2006 e 2011, registando-se já em 2012 mais 293 aquisições. Na análise do período, 2009 e 2011, atingem os valores mais elevados com 435 e 499 empresas adquiridas, respectivamente.
Jovens empresas compram
É interessante verificar a importância das jovens empresas neste fenómeno: 21% das aquisições do período ocorrem sobre empresas com idade inferior ou igual a 5 anos. A distribuição sectorial das aquisições é semelhante à do tecido empresarial. Os serviços (23%), retalho (16%) e das indústrias transformadoras (12%) concentram mais de metade das aquisições do período. Apesar de apresentarem valores mais baixos, observa-se que as actividades financeiras (11%) e os grossistas (12%), concentram mais aquisições do que o tecido nacional. A região de Lisboa e do Norte concentram a quase totalidade das empresas adquiridas (73%). Em Novembro constituíram-se 2.199 empresas, valor abaixo ao verificado no mês homólogo de 2011 (-5%).
Menos constituições
O número de constituições em 2012 continua a apresentar valores inferiores face ao mesmo período de 2011 (-14%). Esta descida é em parte justificada pelo elevado número de empresas constituídas em 2011, no início do ano, reflexo das medidas fiscais implementadas no final de 2010, medidas estas que favorecem o início de negócios nesta forma jurídica (em detrimento do ENI – empresário em nome individual) e após Abril derivado da nova lei do capital social que permitiu constituir uma empresa com €1 euro de capital por sócio. Também se observa que as constituições de 2012, com uma média mensal de 2.545 empresas, ligeiramente abaixo dos valores de 2010.