Portugueses sem folga para poupanças
As intenções de poupança dos portugueses baixaram significativamente nos últimos meses
Rita Gonçalves
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As intenções de poupança dos portugueses baixaram significativamente nos últimos meses.
Segundo um inquérito recente do Observador Cetelem, apenas 2% dos inquiridos afirma que tem intenções de aumentar as poupanças e 6% refere que talvez o possa fazer. Estes dados foram recolhidos no início do mês de Outubro. Quando o Observador Cetelem colocou essa questão aos consumidores portugueses em Julho, 9% afirmava que pretendia poupar mais e 21% respondeu talvez o fizesse.
Os portugueses também esperam reduzir as despesas nos próximos meses. Enquanto, em Julho, 75% afirmava que não pretendia aumentar os gastos, em Outubro esta percentagem sobe para os 85%. São os inquiridos do sul do País que menos manifestam intenções de aumentar as despesas (90%). Tendência que também se verifica na faixa etária dos 35 aos 44 anos (86%).
Lisboa surge neste estudo como a região do país onde os indivíduos menos esperam poupar: 95% afirma-o, contra uma média nacional de 89%. O norte acompanha a tendência de Lisboa: 91% dos consumidores não conta aumentar as suas economias num futuro próximo.
“Ao compararmos os dados que obtivemos neste estudo, com os que obtivemos no ano passado na mesma altura, percebemos que as medidas de austeridade implementadas pelo Governo e o consequente decréscimo do nível de vida têm uma forte influência nos resultados. Em 2011, tínhamos 63% dos inquiridos a afirmar que não pretendiam aumentar as poupanças, este ano o valor chega aos 92%. No campo das despesas, a discrepância não é muito significativa: actualmente 15% pensa que irá aumentar as suas despesas e no ano transacto, por esta data, ficávamos pelos 12%”, sublinha Diogo Lopes Pereira, director de Marketing do Cetelem.
Ficha técnica
Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 1 a 3 de Outubro de 2012. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.